Olá velharada do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder em mais uma edição semanal do Recordar é envelhecer! Hoje vou relembrar um dos shoot’ em ups mais legais do NES: 1943 – The Battle of Midway, um clássico da Capcom! Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!
Introdução
Ah, a guerra! Apesar de concordar com os pacifistas que ela é algo que não deveria existir, por outro lado confesso que sempre fui muito fã tanto de filmes, quanto de games que abordam o tema. Em ambas as situações você está numa posição segura, bem no conforto do seu lar, mas pode sentir, mesmo que apenas uma fração, do que é estar em uma zona de conflito, cheio de tiros e explosões.
Apesar de (na minha opinião) só mais recentemente com a existência de games como os da série Call of Duty ou Medal of Honor, a guerra passou a ser retratada nos games com uma veracidade incrível (mesmo que nos games haja também muita “viagem” e fantasia, típica dos filmes), já na época dos consoles de 8 bits existiam títulos que matavam a vontade de poder participar de uma guerra, sem correr o risco de voltar dentro de um caixão depois. Games como os da série Contra, por exemplo, passam a adrenalina que é estar em um zona de conflito, mesmo que os inimigos sejam soldados alienígenas. No campo dos shooters aéreos, a guerra era retratada em outro campo interessante de visão que eu não poderia deixar de experimentar, mesmo sendo um “pato” em games do tipo.
1943 – The Battle of Midway (que eu conheci inicialmente por meio de uma versão pirata que colocou o título do jogo simplesmente como 1944), é um bom exemplo de um game do gênero shooter que tive o prazer de jogar no meu velho clone de NES. E é nele que vou focar o meu texto a partir de agora…
Sobre o game
1943 – The Battle of Midway fez parte da famosa série de jogos de tiro com aviões da Capcom, que iniciou sua vida nos arcades mas que teve boas conversões para o NES.
Lançado em 1988, é um jogo simples, difícil e muito viciante! A história do jogo se passa bem no meio da 2ª Guerra Mundial. Após seu porta-aviões ser massacrado pelos inimigos, você parte para uma missão de vida ou morte, travando batalhas no céu contra aviões e embarcações diversas. Você só tem uma única vida, mas para compensar há pontos de energia, que vão acabam aos poucos e que diminuem mais rápido ainda na medida que você recebe tiros dos inimigos na fuselagem do seu avião.
Durante as missões, o jogador poderá recolher itens especiais se destruir todo o grupo de aviões “cor-de-rosa”. Esses itens podem melhorar seu poder de fogo e até restaurar sua energia. O jogador poderá atirar várias vezes no item especial que fica na tela para fazê-lo mudar, até que o item desejado, ou necessário no momento, apareça. Existem também itens escondidos em pontos específicos da tela, que podem ser revelados pelos tiros do jogador. E durante o jogo você poderá ainda distribuir alguns pontos para melhorar seu avião antes do início de certas missões.
Os gráficos são simples, bem simples mesmo. Os cenários de fundo são praticamente água o tempo todo e algumas nuvens e ilhas. Os aviões e embarcações são bem feitas pelo menos. Realmente o gráfico não é o ponto forte do jogo.
Os efeitos sonoros estão legais, apesar de serem, assim como os gráficos, bem simples. Cumprem bem o seu papel no jogo, mas bem que 1943 poderia ter efeitos de som mais diversificados. Parece que a Capcom tava com preguiça de investir mais nessa área do jogo.
As músicas, pelo menos elas, são boas! Sim, a trilha sonora de 1943 é bem legal, com temas bem empolgantes até! Um detalhe curioso é quando sua energia está baixa ou no zero, a música do jogo mudará para outra que fará os jogadores suarem frio, tamanha é a tensão que ela passa!
Os controles são simples e funcionais. Com um dos botões você atira, com o outro faz o uso de uma ataque especial que é uma espécie de relâmpago que atinge e paralisa os chefes. Apertando ambos, o avião dará um giro de 360º e soltará o ataque especial em seguida.
A dificuldade de 1943 é extrema! Logo no início o jogo já começa bem difícil, com um número grande de inimigos na tela. No decorrer das missões a coisa só vai piorando, com o aumento da quantidade e da diversidade de inimigos. Os chefes são fáceis, se você conseguir chegar até eles com bastante energia e ter deixado para usar seus ataques especiais contra eles. E fique atento para não deixar os chefes fugirem, ou então você irá falhar na missão, tendo que enfrentá-lo novamente.
Conclusão
1943 é parte de mais uma série da Capcom que fez bastante sucesso. Os amantes do gênero shoot’ em up com certeza passaram horas jogando 1943 no NES. Era a chance de ter um arcade em casa sem a necessidade de gastar rios de dinheiro com fichas…
Não gosto do 1943. Prefiro o 1944… Basicamente é o mesmo jogo, mas o tiro especial é bem mais fácil de se soltar.
O 1944 sim, é um belo shmup. 1943 tem dificuldade exagerada por demais. Provavelmente foi por isso mesmo que a Capcom lançou o 1944 logo em seguida…
Man On The Edge[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Man On The Edge,
O interessante é que o 1944 do NES se trata de um hack. Não foi um game lançado oficialmente pela Capcom, e sim uma versão alterada do 1943.
André Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Eu joguei muito 1943 no meu antigo Turbo Game da CCE. Meu amigo tinha o jogo (um cartucho da CCE também), e como ele não gostava ficava direto comigo. Era difícil demais, nunca terminei. Belo post Breder
Piga “the ancient alien”[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
vou dar uma conferida nesse game, assim que a maldita da minha net voltar. embora prefira Ace Shooters futuristas, esse parece bom para experimentar.
Hee-Hoo
leandro(leonbelmont) alves[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Piga “the ancient alien”,
Eu também nunca consegui terminar este jogo, mesmo tendo jogado-o muitas e muitas vezes. E quem disse que é necessário ser capaz de terminar um game para se divertir com ele, não é mesmo?
leandro(leonbelmont) alves,
Nunca jogou nenhum game dessa série da Capcom? Se for jogar pela primeira vez pegue as versões que saíram para os Arcades, pois são as melhores.
André Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
eu só tinha jogado e zerado esse game pq vi uma imagem no devianart com a cammy e o nome do game ^^
tonshinden[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Eis um título que me causa nostalgia. Mesmo tendo jogado a versão pirata 1944, ao lado de Tiger Heli e Star Force, foi um shooter que me fez passar horas com meu Turbo Game. Ótimo review, Breder.
Mateus Spark[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
O primeiro que joguei foi 1942 em um daqueles cartuchos com “1000 In 1” hehehe…
Provavelmente essa série da Capcom foi a inspiração para Strikers 1945 da Psikyo.
Ótima matéria, André.
Leo Souza[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
clássico!!!!!
helisonbsb[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
André Breder,
Sério? Não sabia desse detalhe. Imaginava que o 1944 era uma sequência ou uma versão melhorada do 1943, tal qual as versões do arcade que existem no Capcom Classics Collection do PS2.
Tem duas versões do 1943 nessa compilação…
Man On The Edge[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
tonshinden,
Bacana ter terminado o game… ele é difícil pra diabo!
Mateus Spark,
Sempre é bom relembrar um clássico!
Leo Souza,
Certa vez até achei que esse Strikers 1945 da Psikyo era um game da Capcom…
Man On The Edge,
Descobri isso algum tempo atrás, quando baixei do site oficial da Nintendo um arquivo em PDF que listava todos os games lançados em território americano. Vi que na lista não tinha o 1944, então fui pesquisar mais pela net e acabei descobrindo que se trata mesmo de uma versão pirata. Nem no oriente ela foi lançada.
André Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
A primeira vez que joguei esta versão do NES, o cartucho que peguei, estava escrito 1992 na tela título. Só sabia do que se tratava, porque já jogava o 1943 no fliperama. Os Piratas… sempre eles! Heheheh!
O legal do NES é que, o fato dele ter sido o principal console de sua época, recebeu toda uma gama de ports dos arcades para ele. Capcom, Konami e Data East “lavaram a égua” neste quesito.
Eu tinha o Master System, adorava (e ainda sou fã) dele mas, comparado aos jogos que o Nintendinha recebia, rolava uma certa inveja, resolvida quando descolei um Top-Game VG 9000 (o com duas pinagens).
Douglas Deiró[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Jogo muito até hoje esse game, simplismente um clássico!! Ótimo review mais uma vez!!
FuturePrimitive[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
tambpem tive master system e ficava imaginando se ele tivesse recebido essas conversões que saiam sempre para o NES…
Rodrigo[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Resolvi jogar 1943 no M.A.M.E e me deparei com 2 títulos dessa série que eu nem lembrava ter baixado, 1941 – Counter Attack de 1990 e 1944 – The Loop Master de 2000. Ambos muito divertidos também.
Leo Souza[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Eita joguinho bom! Gastei belas tardes e muito couro dos dedos com este clássico. (Saudades do meu Turbo Game)
Rebelk “OldGamer”[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Nossa que nostalgia boa. E olha que nem era da minha época isso. Mesmo assim quando cresci fui conhecendo sobre games antigos e me apaixonando muito mais por eles do que os que temos hoje em dia. A vantagem é que encontramos muitos sites de jogos online que possuem esses jogos abertos para quem quiser matar a saudades né?
Sayuri Matsuo[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Infelizmente nunca me dei bem em qualquer jogo de “aviaozinho” ou “navinha”, mas confesso que este é um dos mais legais que já tentei jogar.
†Yciero†[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Debutei um Top-Game by CCE com esse Tiger heli e já o achava muito casquinha, imagino o 1943.
Kleber Snake wings[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Graças a Deus não importaram a trilha sonora do 1942.
Jefferson Luiz Emmerich de Borba (Beren)[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
É um dos jogos que mais joguei nos arcades. No NES eu achava um port razoavel, jogava porque era a melhor versão da época (TODOS os ports feitos para computadores, até o Commodore Amiga era horríveis). Muito tempo depois conheci a maravilhosa versão do PC Engine, o 1943Kai. Pena que esta só saiu no Japão.
Dr_Venom[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Um jogão! Um dos melhores do gênero para o NES.
Fábio[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Joguei demais o 1943 num fliperama. Era viciado. Fiquei tão bom que gastava quase 2 horas jogando com apenas uma ficha, e até hoje admiro ter conseguido zerar o jogo 2 vezes, porque era difícil pra caramba. O ultimo navio é o bicho, quase invencível.
Sidenil J. Santos[Citar este comentário] [Responder a este comentário]