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Cruzada NES no pedaço! Hoje, seu amigo Ninja Gagaiden vai fechar o ano de 1985 com alguns jogos de excelente qualidade! Se na semana passada só falamos de jogos legais, porém meio exóticos, hoje vamos falar de clássicos!

Vocês devem estar lembrados de quando falamos aqui na cruzada NES sobre o finzinho de 1983… o primeiro natal do NES tinha dois “petardos” para arrancar milhões dos consumidores: Donkey Kong Jr. Math e Baseball 🙂 Assim, são bons jogos, mas tipo, NATAL! Hoje em dia estamos acostumados a grandes lançamentos, certo?

Pois bem, o natal de 1985 foi MUITO mais interessante. Abrindo o mês, no dia cinco, tivemos dois lançamentos. Um deles era o antológico Karateka! Um amigo tinha o jogo no PC, naqueles tempos de monitor monocromático verde. É um clássico de Jordan “Prince of Persia” Mechner, sua primeira tentativa de criar uma experiência cinematográfica em um game (antes do já mencionado Prince). E meu amigo, Karateka era mesmo muito diferente dos outros jogos.

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Eu nem curtia muito o jogo em si, aquele lance de ir andando e trocando socos e chutes com os inimigos era “cerebral” demais e não tão divertido quanto num beat ‘em up tradicional. Mas a alma de karateka é o clima: primeiro, você bota o herói para andar. Segundos depois, o jogo corta para o vilão, que manda um lacaio em nosso encalço. Volta para o herói, a gente vai correndo para a direita. Corta para o lacaio, correndo para a esquerda. A câmera vai alternando entre os dois, dando aquele clima de que logo eles vão se encontrar e o pau vai comer. Até agora, foi o mais próximo que vi de uma cutscene no console, na qual você para de jogar e assiste aos acontecimentos. Essa estética cinematográfica era style, the top, bigtimemotherfuckingawesome, e tempos depois inspiraria o francês Eric Chahi a criar o também cinematográfico Out of this World.

O outro lançamento do dia cinco foi Lunar Pool, um jogo de sinuca disputado em paisagens lunares com emocionantes tacadasZZZZZZZZ…

No dia seguinte saiu uma pequena pérola, um joguinho notável que eu nunca tinha visto na vida até o início desta semana, quando o danado entrou em ação no meu Dingoo: Star Luster. Imagine um Wing Commander no NES — sem o blábláblá, só com as sequências de ação espacial mesmo.

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Uau, que pérola perdida no meio da coleção do NES…

O jogo flui de maneira incrivelmente suave. A visão é de dentro do cockpit da nave. No mapa no painel, você escolhe para onde deseja viajar: zonas de batalha, bases ou campos de asteroides. O lance é destruir todo mundo nas zonas de batalha, se acoplar às bases para repor combustível e, caso as bases ou planetas nos arredores sejam atacados, você tem que ir lá rapidinho — o contador de tempo do jogo não para, e as viagens entre setores gastam várias unidades de tempo. Demorou? Tchau planeta, adeus base. Impressionante o jogo. Saiu para o Virtual Console japonês, inclusive. Só pela complexa explicação dada aqui para localizar uma base no radar vocês já vão sentir o nível do bichinho.

Outro jogo que sempre me fascinou, e no qual eu nunca fui longe por ser pereba, é Spelunker. Você entra numa mina e usa uma… sei lá, broca furadora de fantasmas… nunca entendi esse negócio. Você vai coletando chaves, entrando em carrinhos da mina e outras coisas. A mina parece ser bem grande, mas como eu pude descobrir na semana que passou, continuo sendo pregaço em Spelunker.

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Há anos eu não jogava Spelunker, mas eu ainda lembrava da música, é ótima

Só vou comentar sobre Chubby Cherub porque tem um querubim pelado voando, e a ideia é tão absurda que eu simplesmente tinha que compartilhar isso com vocês. Se voar pelado para fugir de cachorros com dentes afiados for a sua praia, caia dentro. Já o Binary Land é um jogo totalmente cuti-cuti, onde você controla simultaneamente dois pinguins apaixonados. É preciso coordernar os movimentos para evitar que um deles seja atingido por um inimigo, caia numa teia ou coisa do gênero. Não se deixe enganar pelo visual “fófi”: você vai quebrar a cabeça para passar de algumas fases.

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À esquerda: essa mordida deve ter doído um bocado… à direita, Binary Land, um jogaço!

Aí vem ele… sim, ele… Bomberman. Holy shit, gotta love Bomberman. O jogo é bom demais, eu perdia horas com ele. Você começa só com uma mísera bombinha, mas vai ganhando outras bombas, aumentando o poder de detonação delas, e quando vê a tela está uma zona e você está morrendo com suas próprias explosões. Who cares? É divertido demais esse negócio. Adoro quando encontro o detonador, porque aí você posiciona as bombas de maneira estratégica, espera os inimigos chegarem no lugar certo e POW! Nota dez.

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Para fechar o ano, Thexder era um vício meu no MSX. O jogo da navinha que virava robô em um labirinto infestado de inimigos era irresistível para mim. Não sei se é a nostalgia que me faz pensar que a versão de MSX era melhor, mas não gostei do jogo no NES, achei os controles pavorosos. E por que mencionei o jogo? Porque foi o primeiro lançamento para o Famicom de uma tal de Squaresoft, conhecem?

Semana que vem: a chegada do Famicom Disk System! E um famoso rapaz de orelhas pontudas e roupa verde dá as caras…

Cruzada NES: comer pipoca ou segurar o controle?
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26 ideias sobre “Cruzada NES: comer pipoca ou segurar o controle?

  • 14/05/2010 em 8:46 am
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    Star Luster dá show em muita coisa até mesmo da geração 16 bits. Jogaço!

    Quanto ao Bomberman nem tenho o que falar. Jogava isso por horas a fio, principalmente o Super Bomberman 5, que é o melhor da série! Essa versão do NES peca pela falta do multiplayer, mas dá pra perdoar por seu pioneirismo. É até legal saber que as versões do SNES colocaram várias novidades mas mantiveram a mesma essência dessa primeira versão.

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  • 14/05/2010 em 9:25 am
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    1985? Fiquei assustado agora com a idade do NES. Credo!

    Bomberman é perfeito. Jogo desde criancinha. Adoro a versão NES porque possui fases gigantescas. Muito interessante esse tipo de fase que só retornou no excelente Saturn Bomberman. Sou viciadíssimo em BBM. Jogo demais. E para mim os melhores são:
    o 4 no modo battle game,
    o 5 em exploração,
    o Mega em criatividade e
    o Saturn em todos os outros quesitos.

    Lembro-me de Thexder, mas com um memória de criança, portanto sem discernimento para julgar aspectos técnicos.

    Ótimo Ano! Arrasou!

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  • 14/05/2010 em 10:31 am
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    GLStoque :
    Bomberman é perfeito. Jogo desde criancinha. Adoro a versão NES porque possui fases gigantescas. Muito interessante esse tipo de fase que só retornou no excelente Saturn Bomberman. Sou viciadíssimo em BBM. Jogo demais. E para mim os melhores são:
    o 4 no modo battle game,
    o 5 em exploração,
    o Mega em criatividade e
    o Saturn em todos os outros quesitos.

    O Battle Game do BBM4 é interessante, mas eu acho muito apelão, principalmente com aquele sujeito que tem um lança chamas no braço.

    Teve também o excelente Bomberman Party Edition pra PS1, que retomava também o modo de exploração do Bomberman 1, com fases gigantescas e tudo mais, inclusive com a opção de se jogar com os gráficos do BBM1.

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  • 14/05/2010 em 3:41 pm
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    Cara, Karateca e Thexder joguei demais! Ótimos jogos, Karateca demorou um tempo pra mim aprender a jogar, mas aprendi e rapidamente chegava na 4°, 5° fases, Thexder eu era fera, melhor que meu pai – e ele é fera na maioria dos jogos -.

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  • 14/05/2010 em 3:45 pm
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    Karateca pra mim é o jogo mais sombrio de toda história, não tem músicas, simplismente sair chutando demonios caratecas e aquela musiquinha bizarra de “win”, mas é divertido ver até onde da pra chegar.

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  • 14/05/2010 em 4:33 pm
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    GLStoque :
    @Oráculo
    Os poderes especias é que dão todo o charme para BBM4, nada melhor que enfrentá-los com o BBM Normal. O único que rivaliza com ele nesse quesito para mim é Saturn Bomberman com seus 10 jogadores simultâneos.

    Um bom jogador faz miséria sem usar os poderes especiais (eu preferia sempre joga com o normal, porque não tinha aquele lance de ficar lento, ou ter que ficar parado como o da corrente), mas ainda assim, acho que perde um pouco do equilíbrio do jogo, já que pra conseguir tamanho poder de fogo através das bombas temos que coletar um monte de itens (ou aquele foguinho vermelho que é mais raro).

    Caramba! Dez jogadores? Eu já joguei com quatro pessoas no Super Nintendo, mas 10 deve bem mais disputado. Infelizmente eu não joguei quase nada de Saturn (só Need For Speed e olhe lá).

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  • 14/05/2010 em 7:44 pm
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    Karateka era estranho mesmo, vi em um topico sobre os piores jogos do mundo, vou tentar achar o site falando, chega a ser comico, senao me engano voce pode comecar o jogo colocar o direcional para esquerda e morrer instantaneamente ae o pessoal tava zoando… Joguei bastante o Thexder, morria rapido, jogava de novo, morria rapido, nem sabia muitas vezes porque tava morrendo… Bomberman joguei algumas vezes, depois que descobri que nas duas primeiras fases voce pode ficar super poderoso, pega o item, morre, pega o item, morre, comeca de novo, na terceira fase voce ta com o poder maximo e o maior numero de bombas possivel, ae voce zera e nao tem mais muita graca jogar as 50 fases de novo… Ja joguei muito o Binary Land tambem, realmente e dificil…

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  • 15/05/2010 em 8:17 pm
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    Nah… Ler essa cruzada e a do Master me dá uma dor no coração :(. Eu tive o Atari 2600, e só muito depois fui ter o Mega Drive. Pulei a geração 8-bits (muito embora tenha jogado muito Master System na casa do meu amigo).
    E eu não sabia que tinha Karateca para NES :O
    Quanto ao Bomberman, a versão de NES vale por ser a “primeira vez”, e também pelo seu ótimo sistema de jogo, mas eu acho que o que tornou Bomberman um super clássico foi a versão de SNES, e sua possibilidade de multiplayer… Com certeza, o melhor do SNES para se jogar com mais gente (depois de ISS, claro :P).

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  • 16/05/2010 em 1:30 am
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    Karateka é nostalgico Gagá, pqp!! eu joguei isso um TK2000 movido a fita k7 XD

    E o Bomberman cara, olha, eu achava que esse jogo não tinha final, mas tem!!! Não faz muitos anos, talvês uns 2 só, fui jogar isso no emulador e não parei mais kkkkkkkk chegou uma hora que o bomberman ja passava por dentro das paredes, das bombas, estava imune a explosões e com o detonador manual XD O amigo que estava junto falava PARA DE JOGA ESSA PORRA PO, NÃO VAI ACABAR NUNCA ISSO!! Mas para meu espanto o jogo terminou após 50 etapas XD

    Eu mesmo fiquei surpreso, pensava que era um daqueles games infinitos XD

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  • 17/05/2010 em 9:34 am
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    Karateka eu jogava num Apple 2 de um conhecido. Tanto que associo até hoje Karateka ao Apple 2.

    Era inacreditável: enquanto Pitfall e Hero talvez tivessem os melhores gráficos que eu já tinha visto em casa até então, ver o joguinho de Jordan, mesmo no fósforo branco do monitor do cara, era simplesmente de cair o queixo. Putz, eu tinha 6 anos mas ainda lembro, caracas 🙂

    Longa vida à Jordan Mechner e Eric Chahi 🙂

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