Olá amigos que visitam o Gagá Games! Aqui é seu velho camarada André Breder trazendo mais uma edição do Recordar é envelhecer! Desta vez vou falar sobre um game que ficou por muito tempo como exclusivo do público japonês: Dracula X – Rondo of Blood, um jogo da mítica série Castlevania que é considerado por muitos como um dos melhores episódios da franquia! Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!

Em 1993 é lançado o “lendário” Dracula X – Rondo of Blood!

A série Castlevania nunca foi exclusividade de nenhuma fabricante de consoles, isto é fato. Mas para alegria dos fãs da série, os seus jogos pelo menos sempre tinham lançamento mundial, o que garantia que todos os fissurados por Castlevania (ou pelo menos a grande maioria), pudessem ter acesso aos jogos da série, independente do local do planeta onde eles morassem.

Contudo em 1993 a Konami resolveu mudar isso, para infelicidade de grande parte dos maníacos por Castlevania: ocorreu o lançamento de dois jogos que por muito tempo ficaram como exclusivos para o público japonês! Nesta análise estarei falando sobre uma dessas exclusividades: Dracula X – Rondo of Blood.

O primeiro jogo exclusivo para o Japão saiu para o PC Engine…

O primeiro jogo da série que foi lançado em 1993, e que até bem pouco tempo ainda era exclusivo para o gamemaníacos japoneses, é considerado como um dos melhores episódios da saga dos Belmonts! Trata-se de Dracula X – Rondo of Blood, um jogo que trazia ao mesmo tempo a tradição dos jogos clássicos da série Castlevania, mas também inovava como nenhum outro até então! Este jogo foi lançado para o console PC Engine CD-Rom sendo o primeiro jogo da série a figurar na mídia CD, e por causa disso trazia uma qualidade sonora mais que impécavel!

A história de Dracula X- Rondo of Blood…

Estamos no ano de 1792. Mais uma vez, Conde Dracula volta ao plano dos mortais, e pretende levar em frente seus planos de destruição da raça humana! Durante um ano, Dracula observou a vida do jovem Richter Belmont, descobrindo então que o mesmo possuía uma noiva chamada Annette Renard, e alguns amigos em sua vila. O vampiro então mandou que seus servos atacassem a vila de Richter em um momento em que o mesmo estava fora, podendo assim sequestrar Annette e sua irmã Maria, além de outros moradores do vilarejo. Richter ainda conseguiu chegar a tempo de impedir que sua vila fosse completamente destruída pelas forças do mal, mas as pessoas que ele mais ama no mundo agora eram prisioneiras de seu lendário inimigo. O Belmont então partiu para o Castelo de Dracula, afim de salvar sua amada e sua cunhada.

Durante sua jornada ele salva Maria, a irmã de Annette, que mesmo sendo uma criança mostra ser dotada de poderes especiais. A menina acaba se unindo a Richter em sua difícil missão, revelando ser uma promissora caçadora de vampiros. Juntos eles decidem lutar contra as forças do mal para assim poderem salvar Annette do cativeiro.

Salve Maria e escolha entre continuar com Richter ou então… jogar com ela!

Inicialmente joga-se somente com Richter Belmont, mas posteriormente pode-se habilitar a personagem Maria Renard ao salvá-la. Os dois personagens são bem distintos. Enquanto Richter usa o chicote e as tradicionais armas sagradas, Maria ataca jogando pássaros nos inimigos e ao invés das armas sagradas ela usa vários monstros e animais como armas secundárias. Todos os personagens possuem a habilidade chamada de “Item Crash”, que é um super ataque com as armas secundárias que, apesar de gastar muitos corações, causa muitos danos nos inimigos.

Dracula X Rondo Of Blood possui muitos caminhos alternativos, o que faz com que o jogador jogue novamente mesmo depois de terminar o game pela primeira vez. Jogando com Maria pode-se ir em lugares onde Richter não pode, por ela possuir o pulo duplo. Dessa forma o jogador terá muitas fases diferentes para atravessar.

Gráficos, efeitos sonoros e músicas excepcionais!!!

Os gráficos de Dracula X Rondo Of Blood são excelentes! Os cenários do jogo são muito bem detalhados, os personagens, inimigos e chefões muito bem desenhados e contam com uma animação impecável! Há ainda uma novidade: Dracula X- Rondo of Blood foi o primeiro jogo da série a trazer cenas em em anime! Elas realmente ficaram bem legais, e ajudam a contar melhor a história do jogo.

Os efeitos sonoros do jogo cumprem bem o seu papel, e todos estão muito bem feitos. As vozes dos personagens estão bem dubladas e se encaixam muito bem em cada personagem.

As músicas deste jogo são simplesmente excelentes! Todas estão super-orquestradas e para alegria dos fãs de longa data, há novas versões de temas clássicos como Vampire Killer, Bloody Tears e The Beginning! Há ainda, claro, temas inéditos que também são de ótima qualidade e bom gosto! Dracula X é um jogo para se jogar no volume máximo!

O retorno da jogabilidade clássica…

Os controles voltam ao antigo esquema dos Castlevanias lançados para o NES e Game Boy, ao invés de continuar com a boa evolução que ocorreu em Super Castlevania IV, do Super NES. Para muitos fãs isto foi um retrocesso, e um dos únicos pontos falhos em Dracula X – Rondo of Blood. Já para outros foi mais uma questão de manter a tradição da série. Para usar as armas sagradas não há um botão exclusivo para esta função como ocorreu em Super Castlevania IV, voltando o antigo comando “segurar o botão direcional para cima e apertar o botão de ataque”.

Uma função que ganhou um botão exclusivo foi o “Item Crash”, algo que pode ser considerado um ponto positivo para os controles, já que este comando tem mesmo que ser usado de forma rápida e precisa, já que o jogador irá utilizá-lo quando estiver passando momentos de “aperto” no jogo.

Mas nem tudo são flores… segurando o botão direcional para cima e apertando o botão de pulo, Richter dá um salto para trás, o comando mais inútil que já vi em um jogo da saga Castlevania! Esse pulo para trás do Richter foi criado para permitir que o jogador recua-se de forma rápida em certos pontos do jogo, mas na minha opinião ele é muito exagerado, pois dependendo de quando e onde você utiliza este movimento você corre o risco de “bater” em um inimigo que esteja atrás de você ou mesmo cair em um abismo. Ainda bem que a Konami “aperfeiçoou” este comando de recuo nos lançamentos posteriores da série, como é o caso dos jogos Symphony of The Night (PlayStation) ou Harmony of Dissonance (Game Boy Advance), cujos personagens principais possuem um recuo (dash) menos exagerado e bem mais prático ao meu ver.

A personagem Maria possui um golpe especial que é executado da mesma forma que as “magias” dos personagens Ken e Ryu da série Street Fighter, e mesmo sendo um pouco complicado de executar, é um golpe ótimo para detonar alguns chefes, pois ele tira bastante energia.

Para manter a tradição de vez… um jogo bem difícil!

Dracula X – Rondo of Blood é bem difícil, com fases bem grandes e com muitos abismos e inimigos resistentes. Alguns chefes do jogo estão dificílimos! O maldito padre negro Shaft por exemplo, invoca os 4 primeiros chefes do Castlevania I do Nes (Morcego Gigante, Medusa, Múmia e Frankstein) antes dele encarar o jogador no mano a mano. Drácula é um dos chefes mais fáceis do jogo no entanto, tanto na sua 1ª quanto na sua 2ª forma.

Para alegria geral da nação fanática por Castlevania, finalmente no ano de 2007 Dracula X – Rondo of Blood teve seu lançamento mundial, sendo parte da compilação Castlevania – The Dracula X Chronicles, lançada para o PlayStation Portable. Graças a isso, muitos dos fãs ocidentais que não haviam tido oportunidade de curtir este “jogaço”, finalmente puderam fazê-lo!

Recordar é envelhecer: Dracula X – Rondo of Blood (PC Engine)
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12 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Dracula X – Rondo of Blood (PC Engine)

  • 15/08/2009 em 12:53 am
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    Lindo game!!!

    Deu até vontade de jogar kk

    teve um game que foi lançado para PC, não sei se é esse, mas foi um trabalho muito bem feito e a trilha sonora era simplesmente MUITO Á FRENTE DA ÉPOCA. Vou averiguar e se for o mesmo, pegarei para jogar!!

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  • 15/08/2009 em 11:32 am
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    Sabat :

    Ele mesmo!!
    Link para download aqui:

    Já faz um tempo que existe esta versão executável de menos de 30 megas do Rondo of Blood na net, mas como eu tenho o game em versão CD, até hoje não testei esta versão. Mas já estou baixando-a aqui, para ver como o game vai rodar no meu pc, já que jogando via CD com um emulador de PC Engine o game roda perfeito.

    Agora este donwload é uma “mão na roda” pra quem ainda não conhece este clássico da série Castlevania! Valeu Sabat por compartilhar!

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  • 15/08/2009 em 11:29 pm
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    Este jogo é ótimo! Dificil pra cacete, mas muito bom!

    A trilha sonora dele é uma das melhores da série! E mesmo a jogabilidade não atrapalha o brilho do jogo.

    Só uma coisa me intriga. Em Castlevania – Symphony of the Night, o prólogo é jogado com Richter Belmont enfrentando Drácula, só que a foto dele nos diálogos é MUITO diferente da versão que vemos em Rondo of Blood, onde ele lembra o Ryu de Street Fighter. Em Symphony ele possui cabelos compridos, uma roupa de mangas compridas e uma tremenda cara de bichona!

    O mais estranho ainda é que os pixels dele no jogo em si são os mesmos para ambas as versões, o que deixa sem sentido a roupa de mangas compridas, os cabelos compridos e a ausência da faixa branca na cabeça…

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  • 16/08/2009 em 10:45 am
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    Oráculo :

    Só uma coisa me intriga. Em Castlevania – Symphony of the Night, o prólogo é jogado com Richter Belmont enfrentando Drácula, só que a foto dele nos diálogos é MUITO diferente da versão que vemos em Rondo of Blood, onde ele lembra o Ryu de Street Fighter. Em Symphony ele possui cabelos compridos, uma roupa de mangas compridas e uma tremenda cara de bichona!

    É porque simplesmente houve uma troca de desenhistas entre os games, algo comum na série. A equipe que produziu o Symphony of the Night queria tirar aquele ar de “machão sem cérebro” dos Belmonts, por isso contratou a desenhista japonesa Ayami Kojima, que fez um Richter Belmont mais ao gosto (duvidoso) dos orientais. Se você pegar o Alucard do SOTN e compará-lo com o que aparece no game Castlevania III (NES) vai notar que ambos são também bem diferentes.

    Oráculo :

    O mais estranho ainda é que os pixels dele no jogo em si são os mesmos para ambas as versões, o que deixa sem sentido a roupa de mangas compridas, os cabelos compridos e a ausência da faixa branca na cabeça…

    Neste ponto aí os Japas ficaram com preguiça de fazer as coisas da forma correta… uahuahuahuaha… 🙂

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  • 02/04/2010 em 8:46 pm
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    Ai galera eu nunk joguei esse castlevania mais tenho qualquer informação do castlevania do Ps1 Symphony Of The Night ou SOTN para os intimos so qria saber onde eu acho a versao do sega saturn pq eu to loco de vontade sabe como é jogar no secret garden Xp valeu galera e espero respostas Xp

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  • Pingback:Gagá Games » Recordar é envelhecer: Castlevania – Symphony of The Night (PSX)

  • 18/04/2011 em 8:27 pm
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    eu como fã doente de castlevania posso dizer q esse é uns dos mais fodástico jogos da série, e popuralizou Richter Belmont como o mais forte da familia.(na opinião da maioria) os gráficos são muito evoluidos e já dava uma palhinha do q seria Symphony of the night no futuro, tem cenas de anime(mesmo eu achando toscas,comparada as artes aos desenhistas dos tempos de hoje) as musicas fazem vc entrar no clima, a do primeiro nivel é a minha favorita,posso ouvir ela o dia inteiro sem sequer enjoar. eu não achei muito dificil passar dos niveis(comparado a super castlevania IV, chega a ser baba) e sobre jogar com Maria: eu não fui com ela,apesar dela ter pulo duplo,morrer com ela é facil,facil. devido q ela não tem uma resistência q Richter possui. eu achei o Dracúla facim de matar( a da versão do SNES é osso devido a arena cheia de buracos) e respondendo ao comentário do Oraculo, a arte dos personagens principais nos jogos antigos era tosca demais, com herois musculosos e feios. Ayami kojima é uma das melhores desenhistas q eu já vi. eu achei legal ela ter dado uma tapa no visual do Richter e do Alucard(na versão do nes,ele é mais feio q o Pedro de Lara caido da mudança) e ajudou a tornar os personagens famosos com a sua arte gótica.até Dracula do SOTN ficou parecido com o ator Jeremy Irons(na minha opnião) e para mim se tornou a personificação perfeita: alto,de longos cabelos brancos e barba e cara de arrogante.e sobre a dificuldade, comparada ao castlevania mais dificil q eu já joguei(Order of Ecclesia) não é tão dificil, vcs que já jogaram o castlevania I,II,III,e IV,podem tirar o jogo de letra. os niveis q podem dar trabalho é o nivel “hidden docks” e a “clock tower” que são ossu de passar se vc não tiver pego a manha. resumindo: BAIXEM ESSE GAME!!! se vc é fã de castlevania,vai ver pq esse jogo é considerado uma lenda entre os caçadores de vampiros, que os os colecionadores aficcionados em castlevania vendem até o carro esporte para ter o exemplar original do pc e se vc não é fã da série,baixe tb para vc se apaixonar pela serie.é realmente eu puxo o saco desse game, he,he,he.

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  • 24/07/2011 em 5:44 pm
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    Oráculo :
    Este jogo é ótimo! Dificil pra cacete, mas muito bom!
    A trilha sonora dele é uma das melhores da série! E mesmo a jogabilidade não atrapalha o brilho do jogo.
    Só uma coisa me intriga. Em Castlevania – Symphony of the Night, o prólogo é jogado com Richter Belmont enfrentando Drácula, só que a foto dele nos diálogos é MUITO diferente da versão que vemos em Rondo of Blood, onde ele lembra o Ryu de Street Fighter. Em Symphony ele possui cabelos compridos, uma roupa de mangas compridas e uma tremenda cara de bichona!
    O mais estranho ainda é que os pixels dele no jogo em si são os mesmos para ambas as versões, o que deixa sem sentido a roupa de mangas compridas, os cabelos compridos e a ausência da faixa branca na cabeça…

    Na versão de saturn dá pra jogar com uma roupa alternativa que é a mesma das artworks

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