Olá leitores do blog Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder trazendo para vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Desta feita o game da vez é um dos maiores clássicos dentro do gênero “Shooters”: Gradius, versão “crássica” 8 bits que foi lançada para o NES! Tenham todos uma boa leitura e até mais ver!

Dos Arcades para o NES… o clássico Gradius!

Gradius foi mais uma série criada pela Konami que obteve muito sucesso entre os game maníacos do mundo todo. O primeiro jogo foi lançado originalmente para o Arcade, mas em 1986, o NES recebeu uma versão bastante fiel deste desafiante jogo!

Claro que a versão do NES perdeu alguns inimigos em relação a versão para o Arcade, mas nada que tire o brilho ou que diminua a diversão que este jogo proporciona. Você está no comando da nave Vic Viper, e deve atravessar 7 fases no espaço que irão testar sua destreza! Inimigos variados prometem, e darão muito trabalho!

Power Meter!

Uma das principais características de Gradius, e de todos os outros jogos da série lançados posteriormente, é o uso do “Power Meter” (Medidor de Poder). O power meter funciona a base dos itens “power-ups” que são coletados ao destruir uma série de inimigos. Ao coletar esses tipos de itens o jogador poderá ativar poderes especiais para a sua nave, facilitando em muito sua dura e difícil missão. Ao todo são 6 “power-ups”, que vão desde super velocidade até um campo de força frontal temporário!

Gráficos

Os gráficos de Gradius são simples, mas são bem coloridos e bonitos. E apesar da tela de fundo ser sempre o espaço infinito, ainda haverá cenários interessantes para se explorar, como cavernas e até a parte interna de um alien gigante!

Efeitos e Trilha Sonora

Os efeitos sonoros são simples também, mas bem feitos. Os tiros da nave, assim como dos inimigos, estão bem legais e são até gostosos de se ouvir. Apesar de mínimos, não há do que reclamar dos efeitos sonoros deste jogo.

As músicas são “legaizinhas”. Gradius está longe de figurar entre as melhoras trilhas sonoras de videogame já criadas pela Konami, mas ainda assim as músicas não deixam de cumprir bem o seu papel, dando um clima contagiante de aventura ao jogo.

Jogabilidade

A jogabilidade é simples e prática. O botão direcional movimenta a nave com rapidez na tela, enquanto que o botão A é acionado para atirar e o B para ativar os “power-ups”. Precisa mais? Em se tratando de Grardius, acho que não.

Dificuldade

958.pngGradius apresenta uma dificuldade elevada, com fases cheias de inimigos e cenários complicados que só irão atrapalhar sua vida. Basta um tiro do inimigo para sua nave explodir em “trocentos” pedaços, pois não há pontos de energia. Seja rápido para destruir os inimigos, ou então verá uma porção deles se “amontoando” na sua frente e “mandando bala” em você sem dó!

O uso inteligente das “power-ups” será primordial para ter sucesso no jogo, já que com as armas certas ficará muito mais fácil de vencer os inimigos. Os chefes do jogo são bem repetitivos. Uma nave gigante que fica subindo e descendo a tela, e claro, atirando em sua direção, você terá que encarar no final de três estágios, e será praticamente o mesmo inimigo, com uma pequena diferença que ele estará um pouco mais rápido cada vez que tiver que ser enfrentado novamente, e só. O último “chefe” será moleza, se é que podemos chamá-lo assim, pois ele não fará nada contra você. Eu repito, ele não fará NADA! O último “grande” inimigo de Gradius é um cérebro gigante que ficará lá “paradão”, esperando que você o destrua com seus tiros. Não custava nada terem feito um último inimigo que permitisse aos jogadores um pouco mais de diversão, afinal chutar cachorro morto não tem graça nenhuma.

Conclusão

Gradius foi o primeiro jogo de uma série que é idolatrada pelos fanáticos por jogos de nave. Um jogo simples, divertido e bem desafiante, que com certeza será sempre considerado um título obrigatório na lista de clássicos eternos e jamais esquecidos do NES. Afinal, quem nunca jogou Gradius simplesmente não pode ser desse planeta ou então não viveu uma das melhores épocas da história dos games!

Recordar é envelhecer: Gradius (NES)
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3 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Gradius (NES)

  • 13/05/2009 em 3:07 pm
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    Joguei muito…

    Se terminei, obviamente que não…

    Gradius, justamente com R-Type, fazia a felicidade da molecada que adorava o estilo, eu até gostava, mas jogava muito mais 1942 que Gradius, até porque, Gradius é muito mais difícil.

    Gradius e R-Type, eu os encaixo naquela categoria “jogo pra macho”, mesmo com o famoso código da konami, era foda demais…

    Quem leu, viu a explicação dos power-ups, acho que nunca soube usar o power-up certo para cada situação, pois realmente nunca terminei, é sóda.

    Boa análise de um exelente jogo, obrigatório pra quem deseja ostentar o título de Old-Gamer, caso contrário, você poderá ficar comendo “bronha” em uma conversa sobre este saudoso e clássico shooter.

    Falow.

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