Saudações a todos!

Esse post é um pouco diferente dos dois primeiros. Podem ficar tranquilos, ainda se trata de pérolas dos arcades (ainda que o jogo em questão seja mais conhecido). Entretanto, não vou comentar sobre uma pérola desconhecida dos Arcades, mas sim sobre o retorno de um pequeno “projeto” meu.

Acredito que alguns de vocês já devam conhecer o “Twin Galaxies”. Caso não conheçam, um resumo rápido: o “Twin Galaxies” é simplesmente o órgão oficial de todos os recordes relacionados aos nossos tão amados jogos eletrônicos. Ainda que muitas de suas práticas possam parecer ortodoxas e nebulosas (quem viu o documentário “The King of Kong” sabe do que estou falando), não podemos deixar de reconhecer o pioneirismo de Walter Day, o manda-chuva da instituição desde a sua fundação, em 1981.

Logo do Twin Galaxies

Acessando o site oficial, percebe-se o profissionalismo que é dedicado a ele. O registro dos recordes é gigantesco, abrangendo uma infinidade de sistemas. Além disso, qualquer um de nós pode se registrar no site e explorar todo o conteúdo, além de submeter aquele seu gameplay fantástico que você teve outro dia e que deveria ficar para a posteridade.

Foto lendária da revista “Time”, de 1982, mostrando os grandes campeões da Twin Galaxies.

Pois bem: apesar do que a minha descrição no site possa dar a entender, não sou um jogador excepcional. Entretanto, posso dizer sem falsa modéstia que consigo ser bom em alguns jogos. E um deles, onde simpatizei à primeira vista na época, foi The King of Dragons, lançado em 1991 pela Capcom. Fazendo um resumo rápido do jogo para aqueles que não o conhecem: ele foi o embrião para que, três anos mais tarde, a Capcom lançasse os seus dois clássicos do beat’em up ambientados no universo Dungeons & Dragons: Tower of Doom e Shadow Over Mystara. Eu o considero um jogo fantástico, que consegue fazer o jogador se ambientar nesse universo tão vasto dos RPG’s de mesa através de uma mecânica simples.

Arte bacanuda do jogo!

Curiosamente, eu descobri o jogo não através dos fliperamas, ou mesmo do MAME, mas através de sua versão para o SNES, lançada três anos depois também pela Capcom. A adaptação é fantástica, mantendo muito dos gráficos e jogabilidade originais, considerando as limitações do SNES em relação à CPS-1. Muito pela sua semelhança com o arcade (além do fato de que a adaptação para o SNES no nível “Normal” é mais difícil que a versão do fliperama/MAME), o fato de ter jogado compulsivamente a versão de console em casa na época me habilitou a ser um jogador razoável do jogo na sua versão original.

Um dia desses, visitando o Twin Galaxies assim que efetuei a inscrição nele, resolvi verificar os recordes registrados e homologados pela entidade. Como eu me lembrava que era bom no jogo já mencionado aqui no texto, resolvi ver os recordes para ele:

Scoreboard oficial do Twin Galaxies. Apenas 9 recordes homologados.

O primeiro lugar é uma pontuação fantástica, quase que impossível (pelo menos na minha atual forma) de ser alcançada, e ela foi alcançada por um brasileiro! E digo mais, um carioca! Quem sabe eu já não esbarrei por ele por aí nas minhas andanças? =D Entretanto, as pontuações seguintes são bem mais baixas, o que alimentou esse blogueiro de meia tigela a traçar uma meta: se posicionar entre os cinco melhores jogadores de The King of Dragons do mundo, de acordo com o Twin Galaxies. É essa busca por essa marca que irei registrar aqui no blog.

Para finalizar, deixo com vocês o meu primeiro registro desse projeto,  para que todos vocês comentem, me critiquem, torçam e também me dêem dicas de como melhorar a minha pontuação e o meu gameplay. Fazendo uma autocritica, apesar dos erros cometidos (especialmente nas fases 9 e 10), até que não foi tão ruim.  Peço que assistam e que me ajudem a alcançar essa primeira meta.

 

Até a próxima e viva os Arcades (e o MAME)!!

 

The Twin Galaxies Project #1: The King of Dragons (Top 5)
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