Olá amigos do Gagá Games! Mais um final de semana chegando e também um feriadão na área, mas mesmo assim eu, o incansável retrogamer André Breder venho trazer até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vou lembrar de um game que joguei muito na época em que eu ainda não usava dentadura: Teenage Mutant Ninja Turtles III, do NES. Após o sucesso estrondoso do segundo jogo das Tartarugas no console de 8 Bits da Nintendo, a Konami que não é boba, tratou de fazer uma sequência para saciar a “fome” dos fãs! Confira mais sobre este clássico nas linhas abaixo:
Introdução:
Teenage Mutant Ninja Turtles III – The Manhattan Project seguiu os mesmos moldes do jogo anterior das Tartarugas Ninja no NES, mas trouxe, claro, algumas melhorias.
Após a última vitória em cima do Destruidor, os heróis cascudos estão tirando suas merecidas férias numa boa praia. Mas a vida de herói não é fácil, e durante a transmissão de uma reportagem de April na TV, o velho arquiinimigo das tartarugas surge novamente! Destruidor está afim de estragar as férias das jovens tartarugas, e para isso além de sequestrar (mais uma vez) a reporter April, o vilão também “sequestra” a ilha de Manhattan, e desafia os heróis a recuperar ambas! E assim começa mais uma grande aventura das Tartarugas Ninja no NES!
Sobre o game:
Os gráficos sofreram melhorias, se formos fazer uma comparação com o jogo anterior das tartarugas. Eles estão mais coloridos, os personagens melhores desenhados e os cenários são mais detalhados e melhores construídos. E falando em cenários, neste jogo eles estão mais variados do que nunca! A aventura rola na praia, em alto mar, em um submarino, e por aí vai! Todos sendo muito bem representados na tela.
Os efeitos sonoros estão bem diversificados, e mantendo o padrão de qualidade já vistos no jogo anterior, sendo que até alguns sons são idênticos. Os efeitos das explosões, golpes, tiros, tudo foi muito bem feito e são bem gostosos de ouvir! Há até vozes sintetizadas neste jogo! Cowabunga!!!
A trilha sonora de Teenage Mutant Ninja Turtles III segue o padrão de qualidade normalmente encontrados nos jogos assinados pela Konami, ou seja, é excelente! As músicas seguem o clima do desenho animado, sendo em sua maioria, bem animadas e com um clima “pra cima”. Há também músicas mais “sombrias” capazes de causar uma certa tensão no jogador. A música que rola quando está se enfrentando um chefe, por exemplo, é tensão pura!
A jogabilidade está muito boa, com todos os comandos sendo executados com precisão. Assim como em Teenage Mutant Ninja Turtles II, os heróis podem atacar tanto com golpes de suas armas, quanto com as devastadoras voadoras.
As tartarugas podem executar um golpe que pega os inimigos e os jogam para cima, sendo este um golpe fatal para os inimigos normais. Há ainda um golpe especial que é executado apertando ao mesmo tempo os botões de pulo e ataque, que serve para aqueles momentos de desespero quando você está cercado pelos inimigos. Cada tartaruga tem seu golpe especial característico, e estes devem ser usados com cautela, já que você perde um ponto de energia para cada golpe especial executado.
Teenage Mutant Ninja Turtles II era bem difícil e com muitos inimigos variados, e fases cheias de armadilhas. Em Teenage Mutant Ninja Turtles III, tudo isso está ainda pior!
Os inimigos normais de fase estão ainda mais diversificados, cada tipo com uma forma específica de atacar. As fases além das clássicas armadilhas, agora também possuem abismos, e estão bem mais extensas do que as do jogo anterior. Os chefes no começo serão fáceis, mas os que esperam pelo jogador nas últimas fases do jogo serão osso duro de roer! Destaque para o alienígena Krang e claro, para o maldito Destruidor, tanto em sua forma normal quanto na sua forma “Super”.
Conclusão:
Teenage Mutant Ninja Turtles III conseguiu ser ainda melhor e mais divertido do que o clássico Teenage Mutant Ninja Turtles II. É um dos melhores e mais desafiantes jogos de ação lançados para o NES com toda certeza!
Rapaz, esse jogo me traumatizou não por ser difícil ou por não gostar. Havia comprado um cartucho genérico (OK, eufemismo para pirata, mas naquela época era difícil encontrar os originais) que travava sempre quando passava para a segunda fase. Aí trocava na loja (loja de shopping!), jogava a primeira fase, travava de novo. Trocava, travava. Acho que foram uns cinco cartuchos com o mesmo problema. Até que chegou um sábado que estava fazendo muito frio, e milagrosamente consegui avançar no jogo, não o suficiente para terminar. Sei lá se quando esquentava dava algum problema, nunca sei ao certo.
Pena também que não existiu uma versão arcade como o TMNT II e o TMNT IV: Turtles in Time.
Alexei Barros[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Alexei Barros
Esse lance de ter que trocar um game (pirata) porque o mesmo está com defeito também já aconteceu comigo algumas vezes, mas nessa aí você tava numa maré de azar mesmo… trocou 5 vezes o cartucho e ainda continuou com problemas…
Mas Alexei, já conseguiu jogar o TMNT III via emulador? Desse forma é praticamente impossível que o game trave.
André “Caduco” Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Lembro desse aí em uma matéria da revista ação games que eu tinha. Aliás, uma vez minha mãe foi comprar peixe na feira e o feirante embrulhou ele com a capa desta edição.
Leandro Moraes[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Leandro Moraes
Eu também tinha essa edição da Ação Games, só que depois de ficar muito velha, foi pro lixo… mãe adora “arrumar” as nossas gavetas, sem a gente saber antes…
André “Caduco” Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@André “Caduco” Breder
Estranhamente, nunca joguei no emulador, André, e só me toquei disso agora. :s
Apesar de ter terminado o TMNT II no NES e gostar bastante, me marcou muito mais a versão arcade, talvez um dos melhores jogos que já joguei. Por isso, dou uma desanimada de jogar o TMNT III como não existe um equivalente à altura do fliperama. Quem sabe um dia não supere o preconceito dessa versão e tente jogar no emulador. =P
Alexei Barros[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Alexei Barros
Com certeza as versões Arcade das tartarugas são as melhores. Mas como um fã eterno do NES, te aconselho a dar uma chance para o TMNT III um dia.
André “Caduco” Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@André “Caduco” Breder
A sugestão com certeza está anotada, mas um remake à la Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles in Time Re-Shelled do TMNT III seria um incentivo e tanto. =P
Alexei Barros[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Alexei Barros
Alexei, “gráficos não são nada, diversão é tudo”…. uhuahauhaua… =P
E em relação a diversão, muitos games do NES dão uma banho em muitos games atuais. Tudo bem que eu também gostaria de ver alguns clássicos da era 8 bits sendo refeitos com gráficos melhores, mas confesso também que adoro pixels… sou um cara bem nostálgico, fazer o que… e jogar os velhos games da maneira que eles foram concebidos originalmente, para mim, não tem preço… 🙂
André “Caduco” Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@André “Caduco” Breder
Ah, sim, concordo plenamente, André, ainda tem muitos títulos 8-bits na minha lista de pendências e outros tantos da época que jogo ainda hoje. Nesse caso do TMNT III talvez não seja tanto pelos gráficos, é mais pela referência da mecânica de jogo que evoluiu nas sequências. É uma analogia meio tosca, mas eu acho que é o que acontece com Metroid. Eu não conseguiria jogar o Metroid original depois de passar pelo Super Metroid, sem o mapa e outras artimanhas. Por isso que o Metroid Zero Mission veio a calhar.
Alexei Barros[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Alexei Barros
Sim, Alexei, compreendo. O mesmo acontece comigo em relação a alguns games clássicos, principalmente dentro do gênero RPG. Dificilmente um dia irei pegar algum Final Fantasy do NES para jogar, por exemplo.
André “Caduco” Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Nossa, tô cheio de posts do Gagá Games marcados para “ler depois”. Olha só, levei um mês para ler este!
Ainda lembro de quando esse jogo saiu, e da cobertura das revistas. Era tão legal a loucura que tomava conta dos gamers quando saía um jogo desses… eu joguei várias revistas minhas fora, mas guardei uma Ação Games: aquela que vem falando do Street Fighter II Turbo, com o Bison na capa. Motivo? Quando eu olho, lembro da euforia em que fiquei por aquele jogo, das quinhentas vezes que li e reli a matéria, da primeira vez em que consegui jogar, do dia em que comprei e dos MUITOS meses de alegria jogando.
Orakio Rob, “O Gagá”[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Antes tarde do que nunca… hehehehehehehe…:)
André “Caduco” Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Pingback:Gagá Games » De Volta para o passado… dos Video Games – Parte 21
Eu mesmo com emulador as 3 Roms
Q eu baixei também trava na segunda fase
Como alguém copia o jogo de um cartucho
Bichado? Ainda to procurando uma rom funcional rsrsrs
Seebass[Citar este comentário] [Responder a este comentário]