Este texto foi escrito para publicação na revista Game Nostalgia, que acabou não saindo. Foi publicado no blog Game Nostalgia, e agora estou trazendo para cá. Agradeço ao Adriano pelas imagens montadas usadas no post!

Olá criançada! Lá vamos nós com a primeira edição da coluna do Gagá aqui na revista digital Game Nostalgia. Espero que gostem, porque o tempo que estou “perdendo” para escrever esta coluna poderia estar sendo empregado no desbravamento de centenas de roms e isos de dezenas de consoles diferentes disponíveis na internet.

É. Mas nem sempre foi assim…

Antes do exército de jogos piratas de Playstation chegar ao camelô da esquina e você poder ter centenas de CDs de jogos comprados a “10 merrél” cada, os jogos vinham em invólucros plásticos geralmente cinza ou pretos com uma placa de circuitos dentro. Chamávamos essas coisas de “cartuchos”. Até tinha quem pirateasse, mas era difícil garantir a qualidade com tantos componentes envolvidos, e o preço acabava sendo meio alto. Fora que havia riscos reais de um cartucho de qualidade ruim arruinar o seu videogame. Como nem todo mundo era filho de político, a turma muitas vezes só tinha um jeito de experimentar o batalhão de clássicos dos velhos consoles: indo à locadora.

Para quem caiu de paraquedas no mundo dos videogames só na era Playstation, e já nasceu baixando desenhos japoneses pornográficos no eMule, eu explico: as locadoras eram estabelecimentos com estantes cheias de caixas de jogos e/ou filmes. Você escolhia uma caixa, levava ao balcão e “alugava” o jogo/filme pagando mais ou menos quatro reais por dia. Se você nunca entrou numa locadora, deve ter uma Blockbuster aí perto da sua casa, dê um pulo lá e veja que sistema pré-histórico a gente tinha que usar para ver filmes e jogar jogos antes de inventarem o Rapidshare e o Bittorrent.

Como naqueles tempos não se podia comprar jogo a dez pratas, mas sim a cento e tantas, as locadoras eram um ótimo negócio para o gamer. Dava para jogar um montão de jogos pagando pouca grana por dia. Na maioria das vezes, o cara alugava o jogo, jogava sem parar o dia inteiro, levava bronca da mãe porque não saía da frente da TV, levava outro esporro do pai, dormia tarde pra caramba mas conseguia zerar o jogo a tempo de devolver no dia seguinte. Na pior das hipóteses, o gamer aceitava pagar mais quatro pratas de “multa” para ficar mais um dia com o jogo e conseguir zerar. Claro que isso não funcionava com jogos pseudomasoquistas como Battletoads, onde o jogador torrava uma baita grana no aluguel e não zerava o jogo nem por decreto.

Terrível mesmo era quando chegava um grande lançamento na locadora, tipo o primeiro Mortal Kombat para Super Nintendo. Mesmo com as revistas avisando que o jogo não tinha sangue (que cá para nós, era 90% da graça do jogo) a turma ALOPROU quando o jogo saiu. A locadora mequetrefe aqui do pedaço, que dividia as instalações com uma academia de musculação, recebeu UM cartucho do jogo. Alugar o danado era quase impossível. O jogo não esquentava a prateleira, quando era devolvido já tinha alguém lá de plantão para levar. Um dia eu e um colega nos revezamos na locadora. Chegamos quando o cara ainda estava levantando a porta de metal: “Mortal Kombat tá aí?”, nós perguntamos. “Não, molecada, tá alugado”. Paciência, vamos esperar.

Eu e meu amigo ficamos lá batendo papo. Deu meio-dia, nada do jogo. Eu fui almoçar, ele ficou na locadora. Eu voltei para rendê-lo, ele foi almoçar. Voltou. Nada do jogo. E tome papo-furado. Ficamos lá rindo dos moleques perebas que pagavam duas pratas para jogar meia horinha de F-Zero no SNES que ficava na locadora e estoporavam o carro já na segunda volta na Mute City I. Deu cinco da tarde e bateu aquele frio na espinha: quem alugou o jogo não vai devolver hoje. Dito e feito. Foram mais dois dias de plantão até alugarmos o maldito do Mortal Kombat. Rachamos uns cinco dias de aluguel, e nos divertimos um bocado com o jogo, ainda mais quando imaginávamos os pobres-coitados que estavam passando fome com as pernas doendo na locadora, na vã esperança de que nós, os poderosos inquilinos de Mortal Kombat, liberássemos o imóvel.

As locadoras também proporcionavam outras situações dramáticas. RPGs, por exemplo, eram um problema. Memory cards nesses tempos eram um sonho distante, o jogo era gravado no cartucho mesmo. Se você jogasse uns dois dias, gravasse o jogo e devolvesse à locadora para continuar outro dia estava lascado. Via de regra, em um cartucho com espaço para dez saves diferentes, o primeiro Zé Mané que alugasse o dito cujo depois de você certamente ia apagar justamente o seu save. Você alugava de novo na semana seguinte, na esperança de encontrar seu save lá, poupado pela compaixão dos desconhecidos que alugaram o jogo depois de você. Isso obviamente era um delírio, algo como emprestar sua namorada para os amigos do bar por uma semana e acreditar que ninguém sequer passaria a mão na bunda dela.

Uma vez desencavei um cartucho de Phantasy Star III numa locadora bem longe da minha casa. Era muito complicado chegar na locadora, tinha que ficar uma hora no ônibus… eu nunca tinha jogado PSIII, estava doido para conhecer o jogo, e meu amigo (outro amigo, esse tinha o cartucho de Phantasy Star I que eu jogava quando era moleque) também. Não tinha guia, não tinha mapa, não tinha nada. A gente sabia que para zerar o jogo tinha que ser de tacada, que se devolvêssemos o jogo o nosso save ia sambar. No segundo dia, o meu amigo pegou a escova de dentes e o único pijama de macho sem ursinhos e carrinhos estampados que tinha no armário e foi dormir lá em casa para a gente jogar sem parar.

Ao fim do terceiro dia rolou uma certa angústia. A grana era curta, a gente já tava gastando um dindin legal no aluguel, e ainda tinha jogo para pelo menos dois dias. Claro, isso era uma estimativa, não tínhamos lá muita ideia de quanto jogo ainda tinha pela frente. Já, pensou, pagar mais dois dias de aluguel, não conseguir zerar o jogo e ter que devolver por não ter mais grana? Era aquele dilema do “babaca metido a nadador”: você aposta com um colega que consegue nadar até aquela ilha que você vê da praia, e depois de uns dez minutos está morto de cansaço e começa a pensar se é melhor voltar enquanto é tempo ou se vale tentar mais um pouco, sabendo que desistir depois vai ser pior, porque você vai ter que nadar muito mais coisa para voltar.

Para dar um gás, começamos a nos revezar durante a noite. Meia-noite eu dormia e ele jogava. Uma e meia da madruga trocávamos os turnos. Lá pelas quatro da manhã ele me acordou: “Olha, achei o Siren”. E assim nós conseguimos, finalmente, zerar o PSIII no quinto dia pela manhã, sem guia, sem mapas e, agora, sem grana. Deu tempo de encarar a viagem de ônibus até a locadora e devolver o jogo no mesmo dia.

Pode parecer que esses tempos de locadora eram um martírio para nós, gamers. Mas a verdade é que a coisa tinha um certo charme. Você se dedicava tanto para conseguir alugar os jogos, e tinha tantas boas histórias de dias de desespero tentando zerar o danado, que passava a valorizar a experiência toda. A verdade é que parte dessa nostalgia que nós temos hoje com relação aos jogos antigos tem muito a ver com essas histórias engraçadas (às vezes terríveis) associadas às jogatinas, histórias que nos fazem lembrar dos nossos amigos e das nossa traquinagens (eu, por exemplo, matei aula uns três dias para zerar o Final Fantasy III de Super Nintendo que aluguei).

E você, tem boas lembranças das locadoras?

Bit Memories: os bons tempos das locadoras

82 ideias sobre “Bit Memories: os bons tempos das locadoras

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  • 06/12/2010 em 11:08 am
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    Eu lembro quando eu era garoto, que na minha cidade tinha 10 locadoras, e só uma tinha jogos pra alugar. Conheci muitos classicos la, e muitos jogos meio que obscuros. PEna que a locadora fechou, e quando fechou o dono da locadora deu todos os jogos pro sobrinho dele, que eu detestava.

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  • 06/12/2010 em 11:09 am
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    Rapaz… tenho kilometros de histórias de locadoras e jogatinas em tempo recorde!

    Em primeiro, cidade do interior, bem interior mesmo, hoje somos 31 mil habitantes, imaginem a vinte anos atras, em 1991…

    Não tinha locadora aqui, só na cidade vizinha e adivinha… a gente ia de biclecleta, eu tinha uma monareta, procurem no google por imagens da bichinha, heheee…

    Pois então, uma das boas histórias, foi de uma época, em que ia um amigo meu e eu de bicicleta, ele de caloi Cecizinha (da irmã dele) e eu de monareta azul daquelas dobráveis, levávamos em torno de uma hora e meia para ir e o mesmo tempo pra voltar, pedalando e ritimo moderado, nada de correria, porém, nós já eramos espertalhões, e alugávamos em torno de 15 jogos no final de semana, pois a gente alugava pra toda a molecada da rua que fazia sua lista de títulos, claro cobrando uma mórbida quantia, o suficiente para pagar nossas locações e uma Tubaína (a verdadeira) com uma coxinhinha pra cada um na padaria do seu Zé…

    Pessoal, que tempo delicioso, cada viagem até a locadora era uma aventura, pois iámos por estradas de terra, cruzando as proriedades do dos matutos, as chacáras da redondeza, abrindo as cercas das propriedades, tinha um pessoal que já estava acostumado com a gente passando ali todos os sábados, sempre por volta das 6 da manhã, pra chegar à locadora por volta das 8:00, as vezes correndo dos cachorros, ahuahaaa, e os pneus quando furavam então, que ódio, infelizmente, são aventuras que meus filhos não terão, o máximo trabalho que eles terão será pedir o cartão do pai pra comprar um jogo pela net e esperar pelo download…

    Tenho muita história, mas muita mesmo…

    Bons velhos tempos!

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  • 06/12/2010 em 11:19 am
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    Bons tempos esse, boa parte da minha grana na infância ficou na locadora.
    A dos saves no cartucho que complicado mesmo, quantas vezes aluguei Breath of Fire 2 e meu save tinha sido apagado, ai tinha que passar tudo denovo e depressa pra dar tempo de prosseguir no jogo.

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  • 06/12/2010 em 11:20 am
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    Muito bom o post Gagá! Locadoras eram muito legais mesmo!
    Também já fiquei de plantão em locadoras várias vezes. Geralmente pra alugar Street Fighter II C.E. de Mega Drive.
    Mas o campeão de locação para mim foi Contra – Hard Corps. Eu amava Super Contra do NES que tinha vindo junto com o meu Turbo Game, um belo dia meu pai foi alugar uns filmes pra ele e como um bom pai resolveu pegar um jogo pra seu querido filho e lá estava Contra HC, quando o coroa chegou com a ‘fita’ lá em casa quase chorei de emoção. xD Depois disso todo fim de semana o cartucho estava na minha casa!

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  • 06/12/2010 em 11:35 am
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    Putz Gagá, que nostalgia bateu agora. Bons tempos, eu torrava meu rico dinheirinho alguando os cartuchos. Ah, e Phantasy Star I eu até dava sorte de vez em nunca de achar um jogo salvo meu, de uma semana pra outra. Tinha que fazer reserva dos jogos mais disputados. Eu ia a pé até a locadora que ficava um pouco longe e voltava ansioso, louco pra começar a jogar. Era uma épca fantástica. Levava muita bronca dos meus pais tb, por que não saia da frente da tv jogando por horas.
    Vou parar de escrever se não vai cair uma lagriminha no canto do rosto… saudades da infância, rsrs

    Abração e parabéns, belo post, de emocionar qualquer velhor gamer.

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  • 06/12/2010 em 11:50 am
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    Sabiam que o único console cujos cartuchos piratas estragavam ele foi o N64? Eu mesmo não sabia até pouco tempo atrás. Acontece que os cartuchos piratas não tinham um negosso de metal dentro deles como os originais que fazia tipo um aterramento, e no caso isso acabava indo para o console. E os jogos novos dessa época custavam relativamente mais barato, uns R$59,00/69,00 em média para os do mega/snes, lembrando que o salário mínimo também era mais ou menos R$110,00 em meados de 95.

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  • 06/12/2010 em 11:51 am
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    Acabei de me lembrar, falei acima sobre SFII, e esse mesmo jogo mas em sua versão “Super” me fez ficar semanas sem encostar em meu querido Mega.
    Foi na quinta série, escondi dos meus pais que teria prova e aluguei o jogo, não estudei, ganhei belas notas vermelhas, um belo esporro e saudades do meu video game! auuhahuahua
    Na época foi triste, mas hoje não tem como não rir! husdhuahuda

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  • 06/12/2010 em 12:30 pm
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    Ótimo post, boas histórias Gagá e só quem viveu esse tempo sabe como era jogar video-game.

    Cara, aqui em Guarulhos tinha uma locadora dessas aí, ProGames. Antes de ser vendida para um japa muquirana, era a melhor locadora daqui.

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  • 06/12/2010 em 12:32 pm
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    Eu não camperava os jogos novos. Os grandes lançamentos eram motivos pro povo lagar o osso daqueles outros jogos bons, aí a gente se dedicava mais tranquilo aos jogos já “antigos”.

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  • 06/12/2010 em 12:53 pm
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    Qual gamer com 30 anos ou mais que não têm saudade dessa época? =D

    Naquela época as locadoras eram a salvação de todo gamer, era graças a ela que tínhamos acesso a boa parte dos grandes jogos da época, além de inúmeros jogos desconhecidos que estavam por lá só para ocupar espaço e que no fim se revelavam ótimos jogos underrated (ou então era a falta de opção na época que fazíamos pensar dessa forma =D).

    Eu também tenho várias histórias envolvendo essa época, desde pedir dinheiro de passagem para os meus pais (além do dinheiro dos aluguéis dos cartuchos) para ir a locadora só para poder alugar mais jogos (e caminhar quase 10 Km no processo), até de ter chegado até o final de Marvel Super Heroes (SNES) através da locadora antes mesmo de sair o detonado na Ação Games.

    Enfim, eram bons tempos aqueles, e infelizmente essa geração gamer atual não vai viver essas aventuras…

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  • 06/12/2010 em 1:21 pm
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    Pô Gagá, depois dessa história o MK1 de SNES merece uma resenha aqui. Um jogo q eu não conseguia alugar era o MK2 do Mega. Outro que sempre estava alugado era o Animaniacs, já no fim do Mega. Os FIFAs então, nem se fala, de tanto esperar eu comprei todos os FIFA até o 96, sendo que tive de importar o 95 pelo Direct Shopping.

    Devido a eu não ter sorte de alugar esses jogos, sempre alugava títulos menores como o Fighting Masters e o Sega Soccer (World Championship Soccer) nem precisa dizer que fiquei muito bom nesses jogos na época, no World Championship Soccer sou bom até hoje.

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  • 06/12/2010 em 1:24 pm
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    Ahh…saudades das locadoras! Conseguir alugar os lançamentos mais aguardados era um martírio, mas a sensação de vitória ao levar pra casa Mônica no Castelo do Dragão, Sonic the Hedgehog, Megaman X2, International Super Star Soccer, entre outros clássicos, não tinha preço.

    Felizmente a pirataria tá chegando no seu limite. Existem muitas locadoras de PS3, então quem sabe nos próximos consoles as locadoras passam a ser novamente um negócio lucrativo?

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  • 06/12/2010 em 1:38 pm
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    Cara, lembro de minha melho experiência co-op (que na época era chamado jogar “de dois”) foi em Secret of Mana alugado da Ita Games. Levamos várias semanas pra achar o jogo mas quando conseguimos pagamos pra ficar uma semana com o jogo. Pra quem não sabe SoM é de dois então era todo dia uns 5 ou 6 moleques na casa de um revezando os controles pra terminar o jogo. A grana era curta mas rachando o aluguel dava pra pagar. Bons tempos, sniff.

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  • 06/12/2010 em 1:53 pm
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    Aqui em São vicente havia, no começo, apenas a gaivotas vídeos (hoje, um salão de beleza, creio eu) no centro da cidade. Lá, a fita mais difícil de pegar era castle of illusion. Todo sábado de manhã eu e meu irmão íamos a pé por uns 30 minutos pra ver o que restaria pra nós alugarmos.

    Depois abriu uma locadora bem perto de casa. E outra na praia da biquinha (studio 58). Ficava na última loja, na última (e terceira) entrada do shopping, de frente para a praia.

    A studio 58 tinha uma “aura” mágica, pois era o único lugar que eu entrava que havia ar condicionado, então ficava aquele cheiro de locadora. Tudo muito limpo, era como se fosse uma biblioteca. Aquela tv passando alguns filmes atrás do balcão ou algum jogo de vôlei nas manhãs.

    Nas demais locadoras, o espaço era apertado e quando você entrava, havia belas mulheres seminuas lá em cima olhando para você. Parecia um templo. Quando ninguém estava olhando, dava pra admirar um pouco (rapidamente) aqueles pôsteres de filmes adultos. Lembro até hoje de uma morena peituda com argolas nos mamilos e que fazia parte de um filme pornô no estilo indiana jones.

    Mais antiga que essas, era a Pica-Pau vídeo (creio que ainda exista, fica na rua frei gaspar, bem perto da rotatória), ao lado de um mercado. Antigamente era do outro lado da rua. Você caminhava por um corredor e lá no fundo era a lacodara. O assoalho era de madeira, cada passo um som diferente, incrível. Foi lá que aluguei Valis, kenseiden.

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  • 06/12/2010 em 2:15 pm
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    Eu alugava bastante jogos de mega-drive era uma maravilha! Morava em uma cidade pequena mais tinha 2 locadoras, até que então meus pais mudaram para o Tocantins(um bom lugar) porém ninguém nunca tinha ouvido falar em locadora de video game!

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  • 06/12/2010 em 4:11 pm
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    Orakio Rob, “O Gagá” :

    Boca-Fox :
    Não tinha locadora aqui, só na cidade vizinha e adivinha… a gente ia de biclecleta, eu tinha uma monareta, procurem no google por imagens da bichinha, heheee…

    http://2.bp.blogspot.com/_tV1fF_mYuDk/TCZSzMXpyUI/AAAAAAAAAbQ/mITW91JdyKI/s1600/monareta.jpg
    Tá de sacanagem?

    Qualé mermão.. tá tirado a minha super monareta????

    Mas é essa mesmaaaaaaaa…..

    Porém, a minha era dobrável, note na imagem abaixo, no meio dela, existe um tipo de dobradiça, quando eu aprontava, tiravam o parafuso, escondiam ele, aí eu não tinha como andar de bike, era sóóódaaaa…

    http://2.bp.blogspot.com/_FPFNqorMnqg/TLnwDuJERdI/AAAAAAAAAmM/P8iFFUX2H8I/s400/bicicleta.coisas+antigas+254.jpg

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  • 06/12/2010 em 4:22 pm
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    Rapaz nem me fale tempos bons esses que não voltam mais, a gurizada de hoje em dia não tem nem idéia do que passamos, eu particulamente já gastei muito dindin em locadoras, na época eu tinha um Dynavision III e o super nintendo era como se fosse o play III de hoje, eu não fazia mais nada na vida todo dindin que pegava era pra juntar para poder jogar eu dei tanto dindin para o dono da locadora que meu pai achou melhor comprar um Snes pra mim, cara foi o dia mais feliz da minha vida MESMO, ai comecei a dar um time em locadoras e desbravar o mundo de mario world, mais o tempo foi passando e todos os segredos de mario world revelados, e como ná época cartucho era caro começou de novo o mesmo dilema das locadoras.
    Me lembro que eu ja passei uma situação parecida com a sua em the legend of zelda, eu era fissurado naquele jogo, aluguei uns quatro dias seguidos, não cinco, não consegui zerar e tiver que devolver por “file no found” então eu salvei o meu jogo no ultimo slot na esperança de niguém ver e o devolvi, então um fim de semana depois la estava eu todo me tremendo com o cartucho na mão, quando eu tive a maior decepção amorosa meu save não estava lá, cara nesse dia eu amaldiçoei aquela locadora, o mundo…não vou dizer que não chorei, chorei sim, chorei até mais de que quando eu perdi minha primeira namorada(que até hoje não achei rsrsrs) mais o tempo passou e um belo dia eu aluguei novamenten the legend of zelda ai eu tive uma grande surpreza, pois finalmente o deus dos games tinha sorrido pra mim, tinha uma gravação de um pobre coitado que deve ter gastado mundos e fundos e feito das tripas coração para ter chegado ali na abertura da piramide com todos os equipamentos pronto para enfrentar o ultimo chefe. Então adivinha o que eu fiz? é isso mesmo, brinquei bastante, zerei o jogo(mas quase que eu não desculbro como se mata ele) e na hora de entregar pluft apaguei todos o saves.muawawawawawa…
    E outra tbm ja chegeui a acampar na frente da locadora só que na é poca era pra alugar mario allstars, street fighter II e rock n’roll rancing.
    Cara muito boa a matéria essa nostalgia me fez voltar a ser moleque, a lembra de eventos, situações e pessoas até que nunca mais cheguei a ver, mas ainda apesar de tudo da correria do dia a dia, dos problemas, da família e do trabalho, ainda conservo aquelas amizades da infância e uma ver perdida na vida, a gente ainda se reúne para falar das glorias do passado e jogar ainda alguma tranqueira mesmo que seja só por emulador.

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  • 06/12/2010 em 4:45 pm
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    “Então adivinha o que eu fiz? é isso mesmo, brinquei bastante, zerei o jogo(mas quase que eu não desculbro como se mata ele) e na hora de entregar pluft apaguei todos o saves.muawawawawawa…”

    Cara mau hahahahah

    Velhos e muito bons tempos de locadora! Entre dezenas, duas estórias clássicas minhas:
    Tive a infeliz ideia de alugar Battletoads pra um amigo safado, que eu conhecia pouco… O cara ficou me enchendo o saco pra alugar o cartuchão pra ele na Pro Games de Santana, a única que tinha o bendito jogo em quantidade pra atender a demanda (esse era outro que não esquentava prateleira).
    Aluguei pra ele no meu nome, e ele ficou de devolver lá na locadora na segunda-feira… isso foi na quinta ou sexta, não lembro… Passou o tempo… Quase um mês depois voltei lá pra alugar meus pobres jogos de Master System, e não pude, porque o safado não devolveu o Battletoads!
    Fui na casa do cara muito p da vida, louco pra dar porrada nele (que aliás era bem maior que eu) e ele na maior cara de pau disse que tinha emprestado o jogo pra outro cara e esse tinha ficado de devolver.
    Fiz ele buscar o jogo na casa do outro, corri pra devolver na locadora e o pior: os desgraçados tinham aberto o cartucho, tirado o chip do jogo original e colocado outra porcaria qualquer dentro. O cara da locadora ficou com tanto dó da minha burrice que nem quis me cobrar o tempo de locação nem o valor do cartucho.

    E outra era o desespero dos moleques pra jogar MKI do Snes… tinha uma locadora próxima com aquelas máquinas tipo arcade com Snes dentro… bem toscão por sinal. Quando eu e outro amigo chegávamos na locadora aos sábados pela manhã, sempre estava esse carinha na porta, todo descabelado, cara de quem acabou de acordar, fazendo no ar o movimento do Fatality do Raiden, como se batesse o controle duas vezes pra frente, três pra trás e apertasse um botão. Ele ficava “praticando” pra hora de jogar. Muito engraçado de ver, mas ele nem ligava.

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  • 06/12/2010 em 5:13 pm
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    Se não fosse as locadoras não teria jogado metade dos jogos que joguei na era 16-bits (a outra metade era pegando emprestado com os amigos). Era o que democratizava os vídeo-games, afinal você podia curtir um console sem comprar um único jogo, sem pirataria alguma.

    @Boca-Fox

    Monareta (a mais clássica das tchulangas) e tubaína foi do canto do fundo do baú, anos que não escuto ninguém falar dessas coisas, he he he.

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  • 06/12/2010 em 5:18 pm
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    Paladino222 :
    Então adivinha o que eu fiz? é isso mesmo, brinquei bastante, zerei o jogo(mas quase que eu não desculbro como se mata ele) e na hora de entregar pluft apaguei todos o saves.muawawawawawa…

    Ouviu essa, São Pedro? Tira o Paladino222 da lista! 🙂

    @Iceman
    Se você descobrir o endereço desse seu amigo, avisa que a gente vai lá dar uma coça nela! Depois que nosso retrogrupo espancar o sujeito, a gente diz “essa foi pelo Battletoads que o Iceman alugou pra você”.

    Lucas Vinícius :

    Gagá, vc engordou na primeira foto?

    Esse ângulo não me favorece. Eu estava magrinho e sarado, como de costume.

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  • 06/12/2010 em 5:56 pm
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    Dá para classificar as locadoras dos naos 90 em vários tipos:

    a) A que tem a caixinha do cartucho
    a) A que faz usod e tabuletinhas só com o nome do cartucho

    b) A que dá para jogar nela
    b) A que não dá para jogar nela

    c) A que tem somente gmes (rara)
    c) A que tem games e filmes (VHS na época)
    c) A que tem games e eles estão perto dos filmes pornô (pois é)

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  • 06/12/2010 em 8:21 pm
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    Eh Gagá aqui em minha cidade na época das locadoras elas alugavam os videogames Mega Drive e SNes para um final de semana, só que vc tinha que pegar ele as 18:00hs do sábado e devolver até as 12:00hs da segunda-feira… hehehehe … junto pegava-se um monte de jogos … imagina como era o final de semana de jogatina … na segunda parecia um Zumbi na escola !!!! Fazer o que não era filho de Político !!!
    Bons tempos aqueles das locadoras de games, muitas amizadades e jogos memoráveis, e como vc disse, quem era fã de jogos de RPG como eu gastava a mesada inteira só para zerar isso quando dava tempo !!!
    Parabéns pelo post …

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  • 06/12/2010 em 8:23 pm
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    Putaquipariu….
    …Lembro até hoje, aqui na ZL, iamos varios brothers sabadão de manhã pra porta da locadora do Rato, no Engº Goulart. Essa era do tipo Classe A/B e C. Tinha a caixinha, só rolava games e tinha um Snes esperto lá pra dar uma jogada. Mileduca, Mó saudade. Aquilo sim é que era tempo.
    Lembro que primeiro eu ia pra locar fitas pro meu CCE Turbogame (O nes éra mó game de boy), e depois maior emoção quando meu irmão comprou um Snes….
    Lendo as histórias contadas parece que me vejo naquele tempo….
    Que tempo bão….

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  • 06/12/2010 em 8:48 pm
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    Que bons tempos viu Gagá esse viu que não volta mais cara eu me lembro de ir com meu irmão, na epoca eu acho que era 96 tinhamos um master system e alugavamos os jogos e tinha uma promoção alugue 4 fitas e a 5 fita sai de graça .Quantas vezes eu fazia isso viu ,bons tempos mesmo viu com fitas de snes também quase o mesmo esquema só que com os amigos ,alugavamos em outra locadora que tinha um boa variedade de rpgs .

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  • 06/12/2010 em 9:31 pm
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    Que tempo bom, que não volta nunca mais!

    Aqui em SP, Zona Leste, Parque São Lucas, tinha muitas locadoras nos anos 90. Muitas mesmo! E eu tinha carteirinha em várias, muitas vezes eu pedia pra minha mãe fazercarteirinha numa locadora por causa de 1 jogo apenas, como Double Dragon do Master System.

    Me lembro do nome delas: Opção Games, Carmona Video, Kawai, Supervideo, Primeranus (sim. É sério.), Paula e Gil, Angels Video…

    Eu ainda tenho algumas carteirinhas que guardei de recordação, e um recibo de aluguel do jogo Street Fighter Alpha que aluguei em 02/08/97, e devolvi no dia 04, pagando R$ 3,00. Quando der, vou tirar uma foto dessas raridades pra mostrar pra galera.

    R$ 4,00 por jogo era uma facada hein, Gagá? Eu pagava a metade nos jogos, tinha locadora que cobrava R$ 1,50.

    Pra finalizar: tinha uma locadora de games que ficava na garagem de uma casa, a Vicius Games. Eu cabulei muita aula pra jogar lá com meus amigos. Meu amigo gostava tanto de lá que trabalhava de graça. A dona era super gente boa e tinha 2 filhas lindas. Joguei MK do Mega Drive pela primeira vez lá. Gostava tanto de lá que nem ligava de devolver jogos no fim de tarde dos domingos.

    Putz… dá até uma melancolia lembrar com clareza desses dias incríveis.

    A locadora ficava na Vila Industrial, perto da Av. Morais Costa. Se mais alguém conhecia também essa locadora… então vc deve ter disputado comigo o aluguel de jogos do Mega Drive.

    Um abraço à todos, e viva as locadoras!

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  • 06/12/2010 em 10:06 pm
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    Ótimo texto! Muito nostálgico, também! Nossa, na época das locadoras, com certeza eu jogava mais do que hoje em dia – mas igualmente mal, hahahaha!

    Consegui a proeza de alugar o mesmo RPG na semana seguinte e meu save ainda existir. Mas era uma locadora de filmes onde os games ficavam meio esquecidos, não ia muito “marmanjo”. E era Secret of Mana, claro que com Chrono Trigger e Super Mario RPG eu não tive essa sorte. Esses dois, aliás, saíram do catálogo porque algum engraçadinho alugou, abriu os cartuchos, furtou os chips e trocou por chips piratas de jogos aleatórios. Foi uma tristeza só.

    O jogo mais difícil de alugar onde eu frequentava (depois de Street Fighter 2, claro, que eu não tinha o hábito de alugar), pasmem, era Mario Paint! E pensar que a gente se matava pra alugar um game que vinha com um mouse, porque isso era o máximo do diferente…

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  • 06/12/2010 em 10:14 pm
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    Bem, meu primo deu uma puta de uma sorte…
    Na locadora onde ele alugava os jogos, ficava-se 3 dias com os jogos pagando um aluguel só…E cada jogo custava 2 reais o aluguel ( Master System) .

    Ele alugou de uma vez só, 8 jogos…
    Aconteceu que 2 dias depois, a locadora foi assaltada e o dono morto…
    A Locadora ficou alguns dias fechadas, e alguns dias depois teve-se a notícia: Ela iria fechar…

    Fim das contas, meu primo ficou com as 8 fitas…Que alguns anos depois acabou me dando por ganhar um Mega-Drive…
    E eu com 4 aninhos feliz da vida… =D
    E eram só clássicos: Geraldinho, Ghouls’n Ghosts, Taz Mania, Castle of Illusion entre outros que não me recordo…

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  • 07/12/2010 em 12:44 am
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    Phantasy Star 3 foi o meu primeiro jogo em inglês (entre RPGs ,é Claro) e na época não sabia nada de inglês (dicionário debaixo do braço sempre) , era cansativo , mas eu gostava demais pra abandonar , pausava o jogo , escrevia no papel e depois ia traduzir , erros a mil KKKK . Mas o engraçado da época era que apesar de “não ser filho de político” , eu comprei a maioria do jogos que joguei , inclusíve os RPGs japoneses do SNes como Star Ocean , Seiken Densetsu 3 , Tales of Phantasia , Romancing Sa.Ga 3 , Final Fantasy 5 , Tengai Makyou Zero , etc … (zerei a maioria , sem entender japonês , sério) . Na locadora só aqueles que tinha pouco interesse mesmo (esportes e lutas, com exceção de SF2 , MK e Streets of Rage , lógico) .

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  • 07/12/2010 em 8:45 am
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    Locadoras… Ah, que saudade!

    Curioso foi quando terminei o Phantasy Star I pela primeira vez. Tinha um só cartucho na locadora e ninguém tinha entendido direito o jogo (manual? que manual? – não havia nenhum). Resolvi alugá-lo (sabe, aluga 3, paga 2… o PS foi o extra).

    Era o primeiro RPG de videogame que eu jogava, e aquilo parecia confuso… Nos combates, eu jurava que se apertasse o botão 2 do controle repetidamente eu causava mais dano e conseguia me defender melhor (falso, mas sem manual e tendo jogado games de ação antes, não imaginava que uma batalha por turnos era só aquilo).

    Primeiro fim de semana e eu só com a Alis, matando Fishman a rodo com todas as armas de cerâmica (vou gastar no Secreto para quê? nem sei para que serve).

    Devolvi o cartucho. Segundo fim de semana o aluguei – o save estava intacto. Consegui o Secreto, fiquei feliz da vida ao encontrar o Myau e comprei a Armadura de Diamantes (sabe o que é conseguir 15000 Mesetas matando Fishman?). Odin veio logo depois.

    Terceiro fim de semana. Save intacto. Odin com Armadura de Diamantes e eu fui até a caverna do Noah sem a Carta. Encontrei a bússula por acaso quando voltei a Palma e pude seguir o jogo, com Iala, Bolo, Governador e Noah.

    Quarto fim de semana. Save intacto. Consegui tudo para o Luveno. Não sabia que tinha que conversar com o carinha no oeste para conseguir viajar.

    Quinto fim de semana. Save intacto. Mas alguém tinha alugado durante a semana: tinha outro save lá, mas o meu estava preservado. Ele tinha chegado a Dezoris, e eu só cheguei lá por acaso quando resolvi conversar com todo mundo de novo.

    Sexto. Save intacto. Tinha passado meu “colega” de cartucho e ele deu load no meu save para salvar em cima do dele (acho que ele só queria ver o final). Fui derrotar a Medusa – só equipei o Escudo de Espelho para enfrentá-la, voltando ao Escudo Laser depois (e eu lá sabia que o Escudo de Espelho servia para qualquer combate?). Armas laconianas ok. Devolvi o cartucho no topo da Baya Malay.

    Sétimo fim de semana. Save intacto. O save do “colega” estava no meio do labirinto do Castelo de Lassic (você acha que eu via o save lá e não batia a curiosidade de saber onde ele estava?). Derrotei Lassic, derrotei Dark Falz (deixei o save com a palavra “FINAL” antes da batalha, mas equipei só coisa xumbrega para que se alguém desse uma de espertinho e tentasse só jogar para ver tivesse uma surpresa – imagina derrotar Dark Falz com uma Espada Pequena?). Momento de glória na carreira gamística.

    Fora “a corrida de The Imortal” do Mega Drive… Ganhava 1 semana de locação grátis o primeiro que terminasse o jogo. A maioria abandonava no meio, mas teve um corajoso que foi até o fim com todo mundo olhando.

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  • 07/12/2010 em 9:42 am
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    Nossa quantos e quantos por passar por isso ai, lembro que alugar Castle of Illusion do Mega Drive na época era foda de achar ela no sabado para jogar o fds pois vc ganhava o domingo e outros como Sonic 2, Streets of Rage 2 e 3 quando era lançamento era foda, mais um que me deu uma canseira foi SunsetRiders lembro que o carinha ficou uma semana com a fita alugada, qunado eu finalmente aluguei ela, tbm fiquei uma semana com ela, e eu me amigo jogamos muito ela, e conseguimos terminar ela!. Quantas historias temos sobre alugar jogos, e hoje pra gente que coleciona é so abrir a porta do guarda roupa e está lá o danado do jogo!!!

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  • 07/12/2010 em 1:06 pm
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    caramba! qto comentário! oO’
    anyway, eu comecei a ler o texto e pensar “ei, eu já li isso!” e li mais um pouco e “pera aí, estou na matrix? oO'”
    aí fui ver que (como sempre) comi um parte do texto, dizendo que já tinha sido postado em um blog… hahahahah sim sim, eu já li esse texto e me lembro que tinha uma locadora que cobrava 2,80 em 97 para alugar fitas de snes, só tinha umas 8 ou 10, já master system tinha cerca de 60 fitas! huehueauhaeuha
    a que eu mais aluguei de março de 97 até setembro de 97 foi Mega Man X…. até eu comprar a fita (que 2 dias depois meu pai me deixou de castigo SEM JOGAR VIDEO GAME EM CASA por 1 mes, solução? levar o vg no vizinho ao lado e ficar jogando lá! huaehaeuha o melhor foi minha cara quando contei pro meu pai, e ele não fez nada, pq eu tava certo…) =D

    anyway, lembro de ter gasto muitos reais em outra locadora, que era 2,00 a diária de jogo, e a locadora não abria aos domingos = 2 reais por 2 dias =D
    sábado de manhã corro na locadora e a tiazinha me avisa que chegou jogos novos… fui ver e estava escrito “gundam” em um e “yuyu hakusho” no outro…. eu gritei, pulei e peguei a fita.. hahahaha agarrei ela e não soltei pq EU ia levar ela! gundam meu amigo tinha me falado, e gostei bastante do jogo, pq era de luta mas yuyu hakusho final… kra esse sim!

    lembro que não tinha passado todos os episódios ainda, pq tinha personagens no jogo que não tinha no desenho….. quando tive que devolver a fita, eu “fiquei doente” na segunda feira e devolvi quase as 6 da tarde, horário que fechava a locadora…. hahahaha
    nunca joguei tanto yuyu hakusho de snes na minha vida….

    alegria assim só depois com yuyu de mega que peguei emprestado e detonei o jogo de tudo quanto era jeito… =D

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  • 07/12/2010 em 1:45 pm
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    Apesar de ser novo aluguei muita fita em locadora, até mais que muito retroplayer aqui, comecei alugar fitas com 4 aninhos e já mandava bem de mais no alex na época deveria chegar no primeiro chefe,tudo no master system 3 da mamãe.
    Meu pai ia na locadora do bairro(penha) pra alugar seus VHS de Hora do Rush, Missão Impossivel e outros filmes estreias e quando me levava acabando alugando algum jogo do master pra mim que devia escolher pela capa mais bonita.

    Mais bom mesmo foi quando eu tive o meu Mega Drive ai sim alugava direto fitas, eu lembro que o preço era 3.50 em 2001.
    A locadora mantinha seus velhos títulos da sua época de ouro.
    Em 2001 já havia o PS1 e acabava eu sendo o unico a alugar jogos de Mega Drive e Master System e havia um outro menino que alugava jogos de SNES e NEOGEO. Resumindo a locadora só tinha 2 pessoas que ainda alugavam jogos com frequência. A minha melhor historia tem haver com o jogo Shinobi o jogo que mais alugava era quase toda semana, tanto que eu acabei comprando ela, adoro esse jogo! Um outro jogo que alugava muito e um jogo de sinuca que nem sei mais o nome, era um jogo do velhino fodão que era o chefão final.

    Bons Tempos de Aluguel de fita que me fazia vira noites pra terminar os jogos.

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  • 07/12/2010 em 4:21 pm
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    Luis Felipe :

    Pô, Gagá!
    Cadê o Diário Visual de Fallout? Hoje é Segunda!

    O diário é sempre às 22:30! É um lance meio underground :p

    @Riviero R. Liar
    Putz, vai ser sortudo assim na China!

    Marcelo Paschoalin :
    Nos combates, eu jurava que se apertasse o botão 2 do controle repetidamente eu causava mais dano e conseguia me defender melhor

    Bem-vindo ao clube! ^_^

    E putz, você também é sortudo pra diabo!

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  • 07/12/2010 em 9:10 pm
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    Bons tempos aqueles…a gente sofria, mas ao mesmo tempo se divertia…mas lendo este post me lembrou de uma história da minha adolescência, quando consegui o Phantom System (Nintendinho),depois de um tempo as locadoras começaram a desfazer para dar lugar ao SuperNES e Mega Drive, ai um dia fui descobrir uma locadora a 1km de casa,eu tinha que pegar onibus pra ir e voltar,mas eu dava um jeito (guardava o $ da passagem) de ir a pé (quase todo o sábado), o pior era quando minha irmã vinha me visitar e na época só tinha uma tv e depois tinha que “rachar” a Tv,porque o “mala sem alça” do meu cunhado adorava assistir futebol,resultado muitas vezes meu sacrifício ia pro espaço, pois só tinha domingo pra aproveitar, mas depois de um tempo consegui outra tv e acabou a encheção…

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