Super Castlevania IV do Super NES é um clássico da era 16 bits, isto ninguém discute! Agora alguns gamers não tem ideia de que a versão americana do jogo sofreu várias censuras, se fizermos uma comparação com a versão original do game lançada no Japão (onde tinha o título de Akumajo Dracula). Abaixo estarei listando as principais mudanças que o jogo sofreu para ser lançado no conservador território americano:

Tela de abertura censurada!

Logo na tela de abertura do jogo, a versão americana sofreu uma mudança! Enquanto que na versão japonesa sangue goteja do título do game, na versão americana isto foi sumariamente cortado! Confira nas imagens abaixo:

Na abertura japonesa, sangue pinga do título do jogo...
Na abertura japonesa, há sangue pingando do título do jogo...
... já na abertura americana, nada de sangue!
... já na abertura americana, nada de sangue!

Algumas gotas de sangue e uma pequena poça do precioso líquido vermelho assustariam as crianças americanas? Quanta frescura…

Cemitério censurado!

Talvez por causa da cruz ser um símbolo considerado como sagrado por religiões cristãs, o cemitério da abertura do game também sofreu mudanças entre a versão japonesa e a versão americana:

Na versão japa, várias cruzes sobre as lápides e tumbas...
Na versão japa, várias cruzes sobre as lápides e tumbas...
... já na versão americana só sobraram lápides!
... já na versão americana só sobraram lápides!

Referência a Dracula nas lápides…

É curioso também notar que na versão japonesa existe o nome de Dracula na sua lápide (na verdade está escrito “Dracura”, com “r” mesmo), enquanto que na versão americana a referência ao vampiro foi apagada.

Estátuas femininas censuradas!

Em algumas partes do jogo, estátuas de mulheres seminuas podem ser vistas na versão japonesa… enquanto que na versão americana as estatátura foram devidamente vestidas! Confira na imagem animada abaixo como isso foi feito:

Pobrezinha da estátua na versão americana… ela não pode nem fazer um topless em paz…

Poças de sangue censuradas!

Na versão japonesa, o oitavo estágio do game traz várias poças de sangue por todos os lados, e até mesmo gotas do líquido vermeho pingam do teto...
Na versão japonesa, o oitavo estágio do game traz várias poças de sangue por todos os lados, e até mesmo gotas do líquido vermeho pingam do teto...
... enquanto que na versão americana o sangue se trasnformou em um líquido verde, que mais parece ser uma espécie de lodo!
... enquanto que na versão americana o sangue se trasnformou em um líquido verde, que mais parece ser uma espécie de lodo!

Concluindo…

Apesar dos cortes da versão americana não influenciarem praticamente em nada no jogo (ainda bem), é interessante notar o conservadorismo americano. Sangue, nudez e religião em um game para crianças americanas? NÃO PODE! 🙂

Censura nos Retrogames: Super Castlevania IV

52 ideias sobre “Censura nos Retrogames: Super Castlevania IV

  • 05/01/2010 em 6:53 am
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    Parece até aquela coisa de Sega X Nintendo na época do primeiro Mortal Kombat, onde rolou toda aquela censura: A Nintendo cortava sangue e modificava os fatalities enquanto a Sega ocultava, mas dava chance do jogador habilitar por meio de um macete.

    Aliás me lembra também o Aladdin, que se não me engano, no do Megadrive ele dava espadadas nos inimigos, enquanto o da Nintendo ele jogava maçãs! hehhauahua

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  • 05/01/2010 em 8:01 am
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    Ainda bem que nesse game a censura não prejudica o jogo, não foi algo como MK onde a violência é justamente o diferencial do game.

    @Cledson
    Pode crer as versões de Aladdin eram diferentes, mas acho que tem mais a ver pelo fato das produtoras serem diferentes. A versão do SNES foi feita pela Capcom, que optou por um design diferente. Mas nem duvidaria se, caso a Nintendo optasse por um port da versão de Mega, eles pedissem algo como “ao invés de espadas, façam Aladdin bater nos inimigos com uma vassoura, é menos violento” rsrsrs

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  • 05/01/2010 em 8:19 am
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    Cara ja passei muita raiva com a censura america em animes e em card games, eles simplismente acabam com tudo, mas em jogos e primeira vez que vejo no meu ponto de vista censura é coisa redicula se acho forte não jogue

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  • 05/01/2010 em 9:05 am
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    Por isso que eu sou a favor da classificação etária ao invés desse tipo de censura… Isso pode influênciar na sensação ao jogar o game, em alguns casos, e faz o pessoal que coleciona gastar mais grana pra ter as versões “diferentes” do mesmo game… =S

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  • 05/01/2010 em 12:35 pm
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    Julio :“Dracura” é demais.
    Lembra um controle de PS3 onde se lê Serect ao invés de Select.
    Viva o “Engrish”, abaixo a censura!
    Credo…

    Não se espante com o “Dracura”. Se você passar a palavra ドラキュラ para o alfabeto latino, o resultado é Do-ra-ki-u-ra, já que no alfabeto japonês não tem dígrafo nem a letra “l”.

    Mas como na lápide está escrito com letra latinas, acho que houve uma confusão do artista e acabou saindo “como se lê” em japonês.

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  • 05/01/2010 em 2:08 pm
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    @José Augusto F°.

    Não acho q a solução seja ( ou fosse) tão simples. Nos anos 90, a moda eram as locadoras de games. Alugar qualquer tipo de jogo, independentemente do nível de violência, era a maior baba de boi. Eu alugava direto MK 2. Então, para os pais era impossível de controlar. Quem nunca foi escondido nos fliperamas?
    Minha opinião é polêmica, mas acho q a censura na época foi positiva, pois nos tornamos pessoas de bem, e não depravados e perturbados ( pelo menos eu, e meu amigo imaginário pensamos assim kkk). Sem controle, acontece o q vemos hj: jogos com simulação de sexo e mulejes q vagunçam na escola…

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  • 05/01/2010 em 2:33 pm
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    Eu concordo com o Elielson em algumas partes, mas acho que o americanos as vezes exageram, eu tava falando disso nesse exato momento (antes de entrar no blog) com meu irmão, o mais ridiculo é que eles fazem com os desenhos pra poder transmitir em horário “do dia”, um anime de 40 minutos, vira um de 20, eiste muito exagero, e se formos ver na real
    os japoneses são mais depravados/assassinos/malignos que os americanos?
    Os japoneses que jogam jogos sangretos vai ao oriente médio matar por petróleo?
    e de se pensar!

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  • 05/01/2010 em 2:42 pm
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    Elielson :

    Minha opinião é polêmica, mas acho q a censura na época foi positiva, pois nos tornamos pessoas de bem, e não depravados e perturbados ( pelo menos eu, e meu amigo imaginário pensamos assim kkk). Sem controle, acontece o q vemos hj: jogos com simulação de sexo e mulekes q bagunçam na escola…

    Eleilson, respeito sua opinão e ponto de vista, mas discordo totalmente de você. Eu, por exemplo, sempre fui fã de games violentos, comos os beat n´ups e jogos de luta como Street Fighter, mas nem por isso fui um moleque brigão. Jogava Doom e adora ver os adversários sendo estraçalhados na tela, mas nem por isso repeti o mesmo feito no mundo real. Tenho muitos amigos que conheço desde a infânica, e que tinham os mesmos gostos do que eu em relação a games, mas nenhum deles se tornou um maníaco homicida ou um ser humano “depravado ou perturbado”.

    Agora o lance de “bagunçar” na escola, não sei qual o nível da bagunça que você está se referindo, pois eu pelo menos me orgulho muito de ter sido um bagunceiro nato na época do colégio! 🙂

    Minha “bagunça” no entanto nunca atingiu níveis fora do normal de qualquer criança ou adolescente da minha época: era bagunças, digamos leves, nada que envolvesse atos violentos contra outra pessoa ou mesmo covardia, que é algo que eu repudio com todas as forças.

    Então realmente não concordo quando alguém diz que games violentos ou que sejam mais direcionados para o público adulto, possa mesmo ser o grande responsável pela formação do caráter de alguém. Mas claro, como disse antes, respeito sua opinião, e não estou dizendo que você está errado ou algo do tipo, só que no meio em que eu vivo a sua afirmação não reflete a minha realidade e nem a de outras pessoas que conheço há anos.

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  • 05/01/2010 em 3:04 pm
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    Nos EUA há classificação etária sobre os jogos/filmes/etc, de acordo com o que apareça em termos de violência, sangue, drogas, nudez. A aparição das cenas como no original japonês poderiam fazer com que o jogo recebesse classificação R, o que poderia inviabilizá-lo comercialmente. Muitas vezes vemos no cinema filmes que poderiam ser extremamente sanguinários, mas que o sangue acaba substituído por líquidos de outra cor (por exemplo nos filmes da Múmia, no Men in Black e outros).

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  • 05/01/2010 em 3:25 pm
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    Caduco, eu entendi o q vc quis dizer. Eu também jogava games violentos, fazia o famoso código abacabb do Mk do mega, fazia os fatalities do eternal champions, e também nunca briguei na vida, sou da paz. Mas a mente humana é muito complexa, talvez eu esteja errado mesmo, mas sei lá, ainda acho q pessoas mais ” frágeis” possam ser influenciadas, e outras como nós, não. O meu único temor é ver o mundo dos games sem controle, e foi isso que quis dizer sobre um jogo recente que mulekes brigam na escola, chamado Bully, saiu pra (me perdoem a heresia) xbox. Nunca joguei, só vi um video na cybernet, no canal multishow. Era disso que eu falava kkkk e sem a censura, sem o controle, uma empresa tentará sempre superar a outra em esquisitice…
    Coincidência ou não, já vi nos telejornais jovens gravando brigas de escola nos celulares e pondo no youtube… Enfim, também respeito sua opinião, e pra ser sincero até preferiria que fosse mesmo a verdade, porque assim reduziríamos os focos de violência drasticamente, ou seja, iríamos admitir q os jogos não influenciam as pessoas. Um problema a menos. Mas… Eita assunto complicado!

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  • 05/01/2010 em 4:24 pm
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    @José Augusto F°

    Aí cara, concordo com vc quando disse q os pais têm um papel fundamental. Mas o trabalho dos pais fica mais fácil quando há a classificação etária (boa Marcelo).
    Sobre a influência dos jogos, tenho certeza de que todos irão dizer que não foram influenciados, até eu disse isso antes, não desconfio de ninguém, que fique bem claro kkkk. O problema é que não podemos restringir este fato a “eu” mesmo e ignorarmos o que acontece no mundo. Na minha opinião, claro.
    O único jeito de descobrir a verdade é criando uma máquina que permita invadir uma realidade alternativa, e vermos a consequências ao extinguir ou não a censura.
    Obs.: ótimo post, Caduco!

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  • 05/01/2010 em 4:51 pm
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    O mais interessante é que a Nintendo censurou MK totalmente, já a SEGA não. Ae a Big-N tomou uma sova tão grande na guerra dos 16-bits que depois disso os MKs seguintes vieram sem censura nenhuma. Creio que a censura era somente para que mais jogadores pudessem usufruir dos jogos e para evitar protestos de conservadores, ou seja fins lucrativos. Quando um jogo censurado causa preju, ae até a Nintendo deixa de ser politicamente correta.

    Vale lembrar que a censura nos retrogames ocorreram também para adaptar os jogos à cultura ocidental. Havia uma preocupação muito forte no ocidente quanto a invasão da cultura oriental, por isso muitos jogos bons ficaram só no japão ou foram modificados para ficarem mais ocidentais (tem um jogo de NES que por aqui o personagem é um índio americano, mas no japão ele era um chinês parecido com Son Goku do conto “Jornada ao oeste”). A remoção de cruzes, que não representavam nada no jp, é um exemplo disso. Felizmente hj em dia temos a Atlus e outras empresas que trazem os jogos na íntegra, inclusive com dublagem japonesa.

    Agora, quanto aos jogos influenciarem pessoas, até mesmo quadrinhos e filmes podem fazer isso, depende muito da mentalidade do consumidor e, no caso de crianças, da supervisão dos pais.

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  • 05/01/2010 em 5:18 pm
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    Acredito que a censura nos games deva ser medida, mas não eliminada.

    Na época do Super NES os jogos eram para crianças mesmo, a classificação de hoje não existia na época. Você levaria seu filho de 6 anos para ver um filme de sexo explícito? Ou um filme de terror com tripas voando para todo lado? Pois é, antigamente os jogos eram considerados “de criança” e por isso nos EUA eram censurados.

    Hoje em dia a classificação dá um pouco de liberade (só um pouco). Jogos como God of War e Dante’s Inferno, que tem nudez explícita e sexo implícito, podem ser lançados sem problemas, basta uma classificação MATURE na capa.

    Vocês precisam se lembrar que uma criança pequena está em fase de formação e é preciso ter controle sobre o que ela tem acesso. Eu não me incomodaria se meu filho (se eu tivesse um) jogasse GTA contanto que eu pudesse estar acompanhando, assim caso eu percebesse que ele entendeu alguma coisa errada (legal bater em mulher assim né papai?) eu poderia intervir e explicar para ele que aquilo é de mentirinha, não deve ser levado a sério.

    Agora eu sou contra a hipocrisia, então tenho raiva quando um jogo como GTA San Andreas, mesmo com a classificação M, é barrado devido aquela história do Hot Coffee. Que isso? Fazer filme de sacanagem com classificação 18+ pode mas jogo de sacanagem não pode?

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  • 05/01/2010 em 7:01 pm
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    Elielson :

    Mas a mente humana é muito complexa, talvez eu esteja errado mesmo, mas sei lá, ainda acho q pessoas mais ” frágeis” possam ser influenciadas, e outras como nós, não.

    Até acho que dependendo da idade e da capacidade mental de certos indíviduos, alguns games podem até influenciar de alguma maneira negativa. Mas acho que isso ocorre com uma minoria, e logo não podemos botar a culpa nos games por causa da violência e demais problemas que existem no mundo.

    Elielson :

    O meu único temor é ver o mundo dos games sem controle, e foi isso que quis dizer sobre um jogo recente que mulekes brigam na escola, chamado Bully, saiu pra (me perdoem a heresia) xbox. Nunca joguei, só vi um video na cybernet, no canal multishow. Era disso que eu falava kkkk e sem a censura, sem o controle…

    O Bully também saiu para o PS2 e eu particulamente adoro este jogo, já o tendo terminado duas vezes. Ele funciona da mesma maneira dos GTAs: se você irá cometer coisas erradas, depende de você. Seguindo o roteiro normal do jogo, você verá que o personagem não é um debilóide que adora brigar com os nerds da escola, e sim alguém que quer ter “moral” com todas as várias “tribos” existentes na sua escola. E o Bully não foi um game sem controle: ele recebeu a indicação “Teen”, ou seja não é um game indicado para todas as idades. Um jovem/adulto que jogar este game, saberá muito bem separar “realidade” da “fantasia”. Só mesmo um débilmental para jogar Bully e querer repetir o que se pode fazer no game na vida real (se bem que este game é até bem leve, perto dos GTAs, sendo que em Bully não se pode matar ninguém).

    Elielson :

    Coincidência ou não, já vi nos telejornais jovens gravando brigas de escola nos celulares e pondo no youtube… Enfim, também respeito sua opinião, e pra ser sincero até preferiria que fosse mesmo a verdade, porque assim reduziríamos os focos de violência drasticamente, ou seja, iríamos admitir q os jogos não influenciam as pessoas. Um problema a menos. Mas… Eita assunto complicado!

    E ficou provado que estes jovens retardados foram influenciados por games para fazer uma idiotice dessas? Querer colocar a culpa nos games é fácil. Eu colocaria a culpa nos pais que não souberam educar da maneira correta esses jovens que gravam brigas de escola.

    José Augusto F° :

    @Elielson
    Entendo seu ponto de vista, mas jamais fui influenciado por jogo algum. Aí que eu coloco o papel fundamental dos pais.

    Essa é a chave: ter uma educação correta, aprendendo desde novo o que é certo ou errado, é o que molda (ou pelo menos ajuda a moldar) o caráter de alguém. Uma pessoa que tenha pais presentes em todos os momentos de sua vida, indicando o caminho a ser seguido, dificilmente se deixará influenciar por um game violento ou coisa parecida.

    Elielson :

    O único jeito de descobrir a verdade é criando uma máquina que permita invadir uma realidade alternativa, e vermos a consequências ao extinguir ou não a censura.

    Uuhauhauah… ninguém aqui está querendo abolir a censura nos games. Só fiz este post para mostrar as difenças culturais de dois países. Enquanto no Japão os games desde o início eram mais “livres”, nos EUA isso só foi ocorrer com a utilização das classificações etárias.

    Adinan :

    Agora, quanto aos jogos influenciarem pessoas, até mesmo quadrinhos e filmes podem fazer isso, depende muito da mentalidade do consumidor e, no caso de crianças, da supervisão dos pais.

    Com certeza!

    Dancovich :

    Vocês precisam se lembrar que uma criança pequena está em fase de formação e é preciso ter controle sobre o que ela tem acesso. Eu não me incomodaria se meu filho (se eu tivesse um) jogasse GTA contanto que eu pudesse estar acompanhando, assim caso eu percebesse que ele entendeu alguma coisa errada (legal bater em mulher assim né papai?) eu poderia intervir e explicar para ele que aquilo é de mentirinha, não deve ser levado a sério.

    Esse é o ponto! Se uma criança for educada de tal forma que possa distinguir o que é fantasia (games, filmes, etc) e o que é real, dificilmente ele receberá uma influência negativa de algum game ou filme, ou seja lá o que for.

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  • 05/01/2010 em 8:00 pm
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    Olha gente… eu acho que esse negócio de censura no geral é pura balela e frescura de um punhada de negos que querem mostrar serviço de alguma forma, coisa que eu não pensari dessa forma se fosse coerente e bem feitra. Por que? pq ao mesmo tempo que a criança está jogando videogame censurado, ele pode ligar a TV e se deparar com coisas REALMENTE piores.

    Bem, mas em se tratando apenas de GAMES pois senão o assunto ganha asas, a censura de antigamente era extremante preocupada e rigorosa, em se tratando de referencias religiosas e citações á violência, com o que vinha do Japão devido à DIFERENÇA CULTURAL que existia e ainda existe.

    No Japão faz parte da cultura do país jogar videogame e assistir animes. Videogames não são brinquedos por lá, são centros de etreterimento que sempre foram utilizados por todas as faixas hetárias, e animes por lá são como as nossa novelas e séries americanas, o tratamento que eles dão a essas coisas era totalmente diferente do que elas receberam ao chegar no ocidente, pois aqui foram (e ainda são) tratadas como COISAS EXCLUSIVAMENTE FEITAS PARA CRIANÇAS!

    Ae dá-lhe mudança aqui e acolá.

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  • 05/01/2010 em 9:23 pm
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    Mais um sintoma do preconceito com os games.

    Quantos filmes você já viu por aí terem que tirar estátuas nuas ou pintar o sangue de verde?

    Parece que as pessoas ainda acham que videogames merecem atenção especial por serem “feitos para crianças”. Não, senhores, videogames não são pra crianças.

    As crianças TAMBÉM jogam. Mas é mais fácil para os pais, que na sua maioria são ignorantes em relação a tecnologia (graças ao papel tosco da mídia nessa área), culparem os videogames em vez de educarem decentemente os filhos.

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  • 05/01/2010 em 9:38 pm
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    Caduco, confesso que eu peguei pesado com o Bully, e com o resto do mundo também rsrsrs
    Sobre a atitude dos pais, foi justamente isso que eu quis dizer em meu primeiro comentário: “Então, para os pais era impossível de controlar”. Controle, essa é a questão, e todos nós concordamos com isso, até porque parece que tivemos a mesma educação rsrsrs Em nenhum momento excluí a influência dos pais, só não destaquei mais no primeiro comentário. Ah, e não pus a culpa nos games sobre o caso dos delinquentes escolares. Só plantei a dúvida ao dizer “coincidência ou não”, ou seja, pode ter sido coincidência… ou não rsrsrs até mesmo porque é difícil afirmar categoricamente sobre a educação de famílias que nem conhecemos, mas concordo que as evidências como falta de educação dos pais é evidente neste caso. Ah, rsrsrs e sobre a realidade alternativa, eu quis ser sarcástico, eu entendi a proposta do post, eu só comentei sobre um comentario anterior rsrsrs

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  • 05/01/2010 em 9:46 pm
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    lemurius :
    Mais um sintoma do preconceito com os games.
    Quantos filmes você já viu por aí terem que tirar estátuas nuas ou pintar o sangue de verde?
    Parece que as pessoas ainda acham que videogames merecem atenção especial por serem “feitos para crianças”. Não, senhores, videogames não são pra crianças.
    As crianças TAMBÉM jogam. Mas é mais fácil para os pais, que na sua maioria são ignorantes em relação a tecnologia (graças ao papel tosco da mídia nessa área), culparem os videogames em vez de educarem decentemente os filhos.

    Você quer dizer filme censurado quando convertido de uma cultura para outra? Uma lista gigante de filmes americanos passados na Globo, além de muitos filmes chineses e japoneses que são cortados tanto aqui quanto nos EUA.

    É como já foi dito aqui, quando um jogo é lançado nos EUA, a produtora tem duas opções, não mudar nada e aceitar o rating 17+ ou até mesmo 18+ ou cortar e baixar o rating. Hoje em dia a primeira opção é mais comum, mas a alguns anos quando qualquer jogo de videogame era visto como para crianças, a segunda opção era a única viável.

    Uma curiosidade, alguém conhece algum jogo da era 8/16 bits com rating 17+ ou 18+ ?

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  • 05/01/2010 em 9:56 pm
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    Dancovich :

    Uma curiosidade, alguém conhece algum jogo da era 8/16 bits com rating 17+ ou 18+ ?

    Foi o primeiro Splatterhouse:

    “Splatterhouse foi o primeiro jogo a receber censura, por ter um nível de violência e terror não visto na época, o jogo foi censurado como: “Não recomendável à menores de 18 anos.” Desde então todos os jogos eletrônicos, tanto de Arcade como de consoles caseiros, receberam um tipo de censura ou classificação etária. Splatterhouse iniciou a classificação estária no mundos dos jogos eletrônicos.” – Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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  • 05/01/2010 em 11:15 pm
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    Eu tive um Atari e joguei o game Halloween, baseado no filme. Tinha sangue e cabeças decapitadas, mas na net não encontrei notícias sobre as reações das pessoas sobre esse jogo. Mas eu tinha medo da músiquinha, aliás bem reproduzida no atari!

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  • 05/01/2010 em 11:29 pm
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    Elielson :
    Eu tive um Atari e joguei o game Halloween, baseado no filme. Tinha sangue e cabeças decapitadas, mas na net não encontrei notícias sobre as reações das pessoas sobre esse jogo. Mas eu tinha medo da músiquinha, aliás bem reproduzida no atari!

    O Halloween eu não sei se teve muita repercussão, mas um que foi extremamente criticado é o famigerado Custer`s Revenge, também para o 2600. Esse game consistia em estuprar uma índia amarrada em um totem. Embora a índia em questão parecia estar feliz durante o ato sexual, esboçando um sorriso, muitas mulheres e pais revoltados protestaram contra esse jogo polêmico. Sem contar que o jogo em si é uma desgraça, controle horrível e gráficos podres até mesmo para o Atari.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Custers_Revenge

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  • 06/01/2010 em 4:17 am
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    @Dancovich

    A Globo precisa muitas vezes encaixar seus filmes em certa grade de horário, e por isso precisa fazer cortes (às vezes nem motivados por censura, mas pela duração do filme).

    Se um filme é cortado na Globo eu ainda posso alugar ele em DVD e ver a versão original. Mas no caso do jogo, a versão original sequer foi distribuída.

    Acho que existe a motivação de encaixar o jogo numa classificação mais ampla. Mas existe uma maior ocorrência de censura com os games, que sempre sofreram com as pessoas que acham que eles podem “influenciar mal a juventude”. Tanto que há polêmicas hoje em dia mesmo com jogos 17+ como os GTAs, Manhunt, Modern Warfare 2 e tantos outros.

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  • 06/01/2010 em 8:39 am
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    @lemurius
    De fato, algumas vezes os cortes são por horário, mas eles as vezes acontecem sim por censura mesmo. Mesmo assim de fato posso alugar o DVD, até porque um DVD é mais fácil de manter afastado de crianças que um filme que passa na Globo, bastanto mudar o canal.

    Concordo com você com a maior ocorrencia em games. Os motivos são um certo estigma que ainda existe de videogames serem coisa de criança (embora menor que antes nos EUA, por aqui continua a mesma coisa) e, principalmente, aquilo que eu disse que odeio, hipocrisia.

    Por que jogos como God of War foram menos polêmicos que GTA? Com certeza não foi porque eram menos violentos (God of War tem nudez explícita e MUITO mais sangue que GTA), o motivo real foi porque GTA ficou mais famoso e a “garotada” jogava mais. Agora, os dois tem ratings altos, porque os pais deram uma segurada para o filho não jogar God of War mas deixaram ele jogar GTA a vontade? Não sei ao certo, mas acho que os pais nem ligar para esse rating, deixam os filhos jogarem qualquer coisa e quando vêem a “merda” que fizeram vão para os políticos reclamar que a culpa é do jogo. Ora, tava na capa que era pra maiores, deixou seu filho de 12 jogar porque quis.

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  • 06/01/2010 em 8:53 am
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    Adinan :

    Elielson :
    Eu tive um Atari e joguei o game Halloween, baseado no filme. Tinha sangue e cabeças decapitadas, mas na net não encontrei notícias sobre as reações das pessoas sobre esse jogo. Mas eu tinha medo da músiquinha, aliás bem reproduzida no atari!

    Caramba! Nunca tinha ouvido falar desse Custer`s Revenge! Na boa, fica difícil explicar pra uma criança que esse jogo é de mentira, tipo: “legal estuprar mulheres né papai?” “não filho, é de mentirinha!” putz… Me sinto mal só em digitar isso. É por coisas desse tipo que deve ter algum tipo de controle, censura é forte demais, dou o braço a torcer, mas pelo menos uma classificação etária deve ser mantida, o que ajudaria muito para o controle dos pais.
    Gta e Bully até entendo, mas esse Custer`s Revenge passou dos limites que eu tanto temia. E o pior é que eu esperava isso num futuro, e não no passado! Que viagem rsrsrs
    O Halloween eu não sei se teve muita repercussão, mas um que foi extremamente criticado é o famigerado Custer`s Revenge, também para o 2600. Esse game consistia em estuprar uma índia amarrada em um totem. Embora a índia em questão parecia estar feliz durante o ato sexual, esboçando um sorriso, muitas mulheres e pais revoltados protestaram contra esse jogo polêmico. Sem contar que o jogo em si é uma desgraça, controle horrível e gráficos podres até mesmo para o Atari.
    http://en.wikipedia.org/wiki/Custers_Revenge

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  • 06/01/2010 em 9:15 am
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    @lemurius

    Bom, qualquer manifestação artística pode influenciar. Como já disseram antes, quadrinhos , filmes, música, literatura, games… aí eu concordo quando dizem que há hipocrisia em culpar apenas os games. Mas é óbvio, como eu disse antes é um assunto complicado, e querer generalizar um problema atribuindo à ele apenas uma causa é um erro. Mas eu não previ que esses outros fatores não estava explícito para todos.

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  • 06/01/2010 em 1:20 pm
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    Criei este tópico apenas para mostrar as diferenças culturais de dois países (neste caso Japão e Estados Unidos) em relação aos games, e acabou virando essa discussão toda… uahuahuahau… 🙂

    Na minha opinião um ser humano normal dificilmente vai ser influenciado de forma negativa por um game, por um filme ou qualquer outra manifestação artística. Isto pode até ocorrer em pessoas que possam ter algum problema mental ou que tenham uma idade muito baixa (como crianças por exemplo), mas alguém normal essa influência “diabólica” não vai ocorrer. É só fazer uma pesquisa entra os adultos de nossa sociedade e ver quantos que por adorarem filmes de ação violentos, se tornaram pessoas piores e saíram cometendo crimes por conta disso. Qualquer ser humano normal consegue separar muito bem o que é fantasia e o que é real. O que é certo e o que é errado.

    Alguém de mente fraca pode pegar a Bíblia, por exemplo, e ler o Salmo 35, onde o autor clama pelo destruição de seus inimigos (“Venha sobre o inimigo a destruição, quando ele menos pensar; e prendam-no os laços que tramou ocultamente; caia neles para a sua própria ruína.” Salmo 35, Versículo 8 ) e acabar sendo influenciado a ele mesmo trazer a “destruição” de algum desafeto. Seria então a Bíblia culpada por isso? No meu entedimento não. Pois eu posso ler o mesmo trecho bíblico e não me sentir com vontade de clamar a Deus pela destruição de alguém que eu não goste ou que não goste de mim, ou mesmo pensar em matar ou “destruir” alguém. Tudo na vida é relativo…

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  • 06/01/2010 em 2:01 pm
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    Mas é legal trocar idéias, discutir, analisar o ponto de vista das outras pessoas, com todos se respeitando, eu acho bacana! Esse blog é bem legal, e quem não conhece irá aprender sobre várias curiosidades sobre games antigos, como eu to aprendendo ( eu achava que só por ler supergamepower eu já saberia de tudo sobre os games rsrsrs)

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  • 06/01/2010 em 2:07 pm
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    Elielson :

    Mas é legal trocar idéias, discutir, analisar o ponto de vista das outras pessoas, com todos se respeitando, eu acho bacana! Esse blog é bem legal, e quem não conhece irá aprender sobre várias curiosidades sobre games antigos, como eu to aprendendo…

    Realmente, havendo respeito, discussões como essa são bem divertidas.

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  • 07/01/2010 em 8:20 am
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    Não lembro qual foi o jogo, mas lembro que algum desses jogos violentos meio recentes (não lembro se foi GTA ou algo assim) numa entrevista com o produtor, ele disse que tinha um time de desenvolvedores pronto para ajustar o jogo caso a ESRB desse um rating M para o jogo dele. Ele tinha dito algo como “Um rating M mata meu jogo comercialmente, então estamos dispostos a seguir o que a ESRB recomendar”.

    Ou seja, muitas vezes o corte é optado ao invés de um rating alto justamente por questões comerciais. Ainda bem que existem alguns jogos “pra macho” que as produtoras não querem nem saber, tomam rating M e tacam sangue, tripas e temas obscuros a vontade.

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  • 09/01/2010 em 12:47 am
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    Boa matéria, sempre tive muita curiosidade de saber o que exatamente foi censurado no games que já joguei, porém nunca achei matérias falando sobre isso, ponto pra vc.
    Uma game que eu gostaria muito de ver uma matéria, falando exatamente o que foi censurado é Final Fantasy VI, se vc fizer serei eternamente grato.

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  • 09/01/2010 em 9:27 am
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    Bom, não tenho certeza e preciso pesquisar mais, mas acho que o FF6 que jogamos americano e o japonês tem poucas mudanças, a maioria nas falas mesmo. Se você quiser dê uma conferida na versão para GBA, ela teve o dialogo retraduzido então muitas coisas que tinham ficado de fora da versão pra SNES americana estão na de GBA.

    Que eu saiba a versão que foi supercortada foi o FF4, esse sim foi um tapa na cara, algo como “vocês americanos burros né? vocês não sabem jogar RPG, nós precisa deixar jogo fácil né?”

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  • 09/01/2010 em 10:49 am
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    @Dancovich

    Certa vez vasculhando pela net, vi que houve uma censura em um dos jogos da franquia Final Fantasy do Super NES (no momento não consigo me lembrar de qual exatamente), que foi bem parecida com o caso das estátuas do Super Castlevania IV: na versão americana colocaram mais roupa na summon Shiva.

    Agora não sabia que o FFIV sofreu muitos cortes na versão americana… isso ocorreu já na versão do Super NES mesmo, ou só nas mais “recentes”, como as versões para PlayStation One e Nintendo DS?

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  • 09/01/2010 em 6:05 pm
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    Acho que o FF que teve a censura na Shiva foi o 4, tenho quase certeza.

    Os cortes no FF4 foram na versão pra SNES, a de PS1 e NDS foram traduções das originais, então quase não tiveram cortes.

    Os cortes não se limitaram a censura, o jogo era mais fácil mesmo, tinha menos monstros, as batalhas eram mais fáceis, tinha menos itens, etc. Tanto que no meio da emulação ele era chamado de “easy version”. Na época acabaram traduzindo a ROM japonesa, que foi a que joguei no ZSNES.

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  • Pingback:Gagá Games » Censura nos Retrogames: Série Contra

  • 28/01/2010 em 8:06 pm
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    Esse papo de censura rende pano para manga, nem vou entrar nessa discussão – até porque estou atrasado neste comentário, e ninguém vai voltar aqui mesmo 🙂

    O que eu acho é o seguinte: uma coisa é um jogo como GTA, cheio de maus exemplos. Eu entendo quem é contra a censura, e entendo também quem é a favor, não vou discutir um caso desses. Mas aqui… um jogo em que o sujeito vai matar um vampiro… tipo, se a Nintendo se sujeita a fazer um jogo com um ser demoníaco que todo mundo já está careca de saber que se alimenta de sangue, por que cortar o sangue? É hipocrisia pura. Se eles têm problema com a violência representada pelo sangue, então por que lançaram um jogo sobre o Drácula? Eu, hein…

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