Diário de bordo espacial: Starflight, 20091118W

Voltando à base, decidi fazer amizade com os elowans. Eles não queriam papo comigo por causa do meu oficial de comunicações, o Senil, que é de uma raça inimiga deles. Deixei o Senil na base tomando café e fui conversar com os elowans.

Vou resumir bem a coisa para não ficar maçante: os thrynn viviam no mesmo sistema que os elowans, só que em planetas diferentes. Eles escurraçaram os elowans de seu planeta natal, levando os vegetais a se fixarem em um outro planeta. Os elowans têm uma estranha fase em que dão umas sementinhas, e os Thrynn usam essas sementinhas para ficar mais inteligentes e aumentar seu tempo de vida. Taí o motivo para os elowans estarem sempre fugindo deles.

O verdão dá uma dica importante: só vou tirar o que quero dos spemins “na marra”, descendo o laser neles. Tá anotado. Ele conta que os Antigos são a raça mais antiga (dã), e que não há muita informação sobre eles, mas que a julgar pela canção do menestrel, eles são de uma galáxia muito distante. Quem mais sabia sobre eles era o Instituto, mas o Instituto dançou junto com o Império, e hoje ninguém sabe onde estão os Antigos. Ninguém sabe se os antigos ainda vivem, só sobrou o legado deles… legado?

Sim… o planeta de cristal, com a tarefa demoníaca de destruir tudo o que vive, e ninguém sabe o motivo! Pelo visto, eu achei a causa da instabilidade no universo: o tal planetinha de cristal está tocando um rebú danado! E peraí, será que é aquele planeta estranho que eu vi anteontem? Segundo o elowan, é preciso ter um certo dispositivo para evitar os danos que a aproximação do planeta de cristal causa. É, deve ser ele mesmo!

O planeta de cristal tem um único ponto vulnerável ao ataque. É preciso encontrar esse ponto primeiro, usando o cone de cristal dos antigos… será que já tenho esse artefato?

Uau, a coisa esquentou agora! Amanhã tem mais!