Olá amigos leitores do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder voltando de férias para iniciar mais uma “temporada” do Recordar é envelhecer! Para começar o ano letivo da minha coluna com pé direito, vou relembrar o grande clássico Adventure do Atari 2600, que foi na minha opinião, um dos mais importantes títulos lançados para este sistema. Bem, tenham todos uma boa leitura e até o próximo Sábado!

Introdução:

Bem antes de eu conhecer, e ficar maravilhado, como o universo mágico e as diversas possibilidades de jogo do clássico Phantasy Star do Master System, existiu na minha vida gamer o título Adventure, do velho Atari 2600. Numa época onde a grandiosa maioria dos games não tinham outro objetivo a não ser fazer o maior número de pontos possível, Adventure foi uma grata surpresa, trazendo elementos que os outros títulos do Atari não tinham. Pra começar não há um marcador de pontos. Ao invés disso há vários objetivos para serem cumpridos para desta forma se chegar no final do game. Sim, Adventure possui um final.

Se hoje a franquia The Legend of Zelda rende milhões para a Nintendo cada vez que um novo jogo da série é lançado, saiba que talvez as aventuras de Link não fossem tão interessantes se antes um “cara” chamado Warren Robinett tivesse insistido em colocar em prática a ambição de fazer um game diferente de tudo o que existia até então. Mesmo sendo “incentivado” pelo seu chefe durante a produção de Adventure, que sempre dizia que um game daquele tipo nunca poderia ser feito, Warren seguiu em frente, e conseguir criar seu game, que tempos depois se tornaria um dos mais vendidos do Atari 2600. Algo que com certeza fez o chefão da Atari rever seus conceitos. Nascia então em 1979 Adventure, aquele que é considerado como o primeiro “action-adventure game”.

Sobre o game:

Mesmo com toda sua criatividade e genialidade, Warren Robinett logicamente tinha algumas fontes de inspiração para conceber seu game revolucionário, onde a mais importante delas foi o título Colossal Cave Adventure de 1976, criado por Will Crowther. Trata-se de um “computer text game”, um tipo de jogo que mais parece um livro, só que permite que você tome certas decisões durante o desenrolar da história. Warren baseou Adventure em sua experiência com este game de Will, só que sem colocar em seu projeto nenhum texto para explicar sua narrativa: tudo era mostrado em tempo real, exigindo não apenas a inteligência do jogador para tomar decisões, mas também sua habilidade para guiar seu personagem no mundo perigoso do jogo.

Em Adventure o jogador assume o papel de um guerreiro/cavaleiro (que é representado na tela meramente por um quadrado) de uma terra distante que está passando por um período bastante complicado, tudo graças a um feiticeiro maligno que roubou o Cálice Sagrado, e o escondeu em algum lugar do reino. O objetivo principal do jogador é conseguir encontrar o cálice e trazê-lo de volta para o Castelo Amarelo, de onde o objeto sagrado nunca deveria ter saído, tendo então que passar por labirintos e encontrar certas chaves que desbloqueiam novos castelos e consequentemente novos caminhos. Só que, claro, não será uma missão fácil, pois o feiticeiro tratou de criar três dragões para proteger o cálice mágico: Yorgle, o Dragão Amarelo; Grundle, o Dragão Verde; e Rhindle, o Dragão Vermelho. Cada dragão possui suas particularidades, sendo que Rhindle é o mais feroz e o mais rápido entre os três, portanto sendo o mais difícil de ser vencido. A única forma de vencer de maneira definitiva um dragão, é o matando com a espada, arma que em Adventure é representada pela imagem de uma seta. Como no game só é possível carregar um item por vez, caso o jogador esteja de posse de um item importante que o obrigou a deixar a espada largada em algum canto, e dê o azar de encontrar um dragão no meio de seu caminho, fugir será a única opção de sobreviver.

Além dos temíveis dragões, Adventure reserva ainda um inimigo que, por incrível que pareça, consegue ser ainda mais terrível: um morcego, que fica voando pelos cenários do game. Este ser maldito é tão sacana, que muitas vezes ele rouba itens do jogador, trocando por outros que não tem nenhuma utilidade no momento. Em outras ocasiões ele mostra ser mais cruel que o capeta: carrega como se fossem itens dragões que estavam tranquilamente em outras partes do cenário do game, e faz uma troca nada agradável para o jogador, tirando o item que ele estava carregando e colocando o terrível réptil no lugar. Eu diria até que este morcego de Adventure é um dos piores inimigos já inventados em um game! Nem mesmo Dracula é tão filho da mãe! Entre os itens encontrados em Adventure, além dos que eu já citei (chaves, espada e cálice) existe também o imã, útil para atrair itens metálicos; e a ponte, que pode criar passagens antes inexistentes nos labirintos do game, algo que muitas vezes é obrigatório para continuar jogando ou ser capaz de pegar aquele item importante.

Agora vamos falar um pouco da parte técnica do jogo: Adventure como era um game dos primórdios do Atari 2600, não tem uma concepção gráfica das melhores. Como já disse, o bravo cavalheiro é apenas um simples quadrado, a espada uma seta, os dragões parecem qualquer coisa (muitos acham que eles se parecem mais com patos) menos com dragões. Os cenários ainda são vazios, mesmo que haja uma constante troca de cores entre uma parte e outra do jogo. Uma boa sacada foi a concepção das catacumbas do game, que mostram apenas o que está ao redor do jogador, e não a área inteira como nos labirintos comuns. É como se o herói estivesse em uma caverna onde reina a escuridão, e portando uma tocha que é capaz de iluminar apenas uma parte limitada do lugar. A animação dos dragões é risível, e como eles não tem pernas, parece que voam ao invés de andarem (só que eles também não possuem asas). Mas nem mesmo os gráficos simplórios conseguem estragar a diversão proporcionada por Adventure. Quantos games hoje em dia possuem todas as qualidades técnicas possíveis, mas são ao mesmo tempo chatos e desinteressantes? Adventure é a prova cabal de que o que menos importa em um bom game são seus gráficos.

A sonoridade do game não traz muitas opções, contando com efeitos sonoros que são bem limitados. Você só escuta alguns sons quando pega ou joga fora algum item, quando um dragão tenta devorá-lo ou quando consegue transpassar um dragão com sua espada. Só há uma música, que dura meros 10 segundos, e que ocorre quando o jogador consegue cumprir o objetivo final do game. Fora os momentos citados, o silêncio reina em Adventure. Em relação aos controles, tudo é bem simples e preciso. A movimentação do herói na tela é praticamente perfeita, onde ele pode andar com grande rapidez e parar no mesmo instante em que o jogador deixar de movimentar o manche direcional. Para pegar um objeto basta encostar nele, e para jogar algum item fora, para assim pegar outro, basta apertar o botão de ação. Nada mais simples e prático.

Adventure traz três níveis de dificuldade, onde no primeiro nível o game é bem menor (com menos localidades para se explorar) e não conta nem com a presença do morcego e nem do dragão vermelho. Já o segundo nível de dificuldade do game pode ser considerado como o modo normal do jogo, tendo todas as localidades, itens e inimigos; sendo que os itens sempre estarão em um mesmo local, cada vez que uma nova partida é iniciada. Já o terceiro nível, tudo é igual ao modo normal, exceto que a localidade dos itens nunca será a mesma. Algo interessante em Adventure está no fato do jogador ao ser engolido por um dragão, poder simplesmente usar o “Game Reset” do console, para ressuscitar na entrada do castelo amarelo. Ao fazer isso, caso exista dragões que tenham sido derrotados, eles também voltam a vida, mas os itens do jogo irão permanecer no local aonde eles estavam, quando o jogador foi “morto”. É como se fosse uma espécie de “continue”, onde o jogador pode continuar jogando de onde parou, de um certo modo.

Conclusão:

Mesmo não apresentando nada de inovador em termos técnicos, se comparado com outros games de sua época, Adventure acabou revolucionando o modo de encarar os jogos eletrônicos por sua concepção criativa e toda as possibilidades que ele permitia ao jogador. Explorar castelos, labirintos e cavernas; ao mesmo tempo em que se deve lutar contra terríveis dragões, foi uma experiência inovadora na época para os donos de um Atari 2600, que estavam acostumados com games do estilo “Arcade”, onde o que contava era a capacidade de se fazer a maior pontuação. Adventure trouxe uma aventura com começo, meio e fim, e mostrou que a insistência de Warren Robinett em criar um game do tipo, foi algo totalmente recompensador, tanto para a indústria quanto para a Atari, que ganhou bastante dinheiro com as milhares de cópias que o título vendeu. Warren ainda foi além, ao criar aquele que é considerado como o primeiro “Easter egg” da história dos games, colocando no jogo uma passagem secreta que leva até a uma sala que deixa claro que ele é o criador do game. Tudo isto porque a Atari não dava os devidos créditos para seus programadores na época. Graças a sua genialidade, Warren Robinett chegou a trabalhar na NASA. Nada mal para um “nerd” que um dia criou o primeiro game do gênero Action-adventure…

Recordar é envelhecer: Adventure (Atari 2600)
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31 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Adventure (Atari 2600)

  • 04/02/2012 em 9:06 am
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    Muito bom, Adventure é o grande jogo do Atari junto à H.E.R.O., — sem Adventure, talvez não conhecerpiamos Hyrule…

    Propaganda rápida: fiz um Cosmic Cast inteiramente dedicado a este jogo, que inclui uma “emocionante” partida no nível 2 toda filmada e com trilha sonora épica (como?), recomendo fortemente ao André e aos leitores deste post que, após a leitura, dêem uma espiadinha:

    http://cosmiceffect.com.br/2011/04/22/cosmic-fast-6-adventure/

    Se não gostarem, devolvo o dinheiro do ingresso no final 😀

    Abração!

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  • 04/02/2012 em 11:01 am
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    Na época, eu não “captei” muito bem a proposta de Adventure.
    Sabia que tinha que explorar, pegar e usar os ítens em determinados locais e situações mas o achava “paradão” demais. Eu prefiria os jogos de rítmo alucinante como Megamania, Frostbite (o meu preferido do Atari 2600 e que até hoje jogo), H.E.R.O., Missile Command, Asteroids…
    Curioso é que, depois de Phantasy Star do Master System, “minha vida mudou”! Hehehe!
    Até mais.

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  • 04/02/2012 em 12:39 pm
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    Só fui conhecer esse jogo um tempinho atrás. Já tinha ouvido falar, mas nunca tinha jogado. Joguei no site da Atari mesmo, e olha… Achei bem climático. Não tem som, não tem nada, é você em vários labirintos tentando passar por eles pra achar o tal cálice (nem sabia que era pra acha-lo lol), além de encontrar coisas derrepente e descobrir o melhor jeito de usá-los.
    Bem interessante, mas não é muito meu estilo…

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  • 04/02/2012 em 2:43 pm
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    Só uma correção: foi dito que o imã é “útil para atrair o morcego fujão caso ele esteja carregando um item metálico”. Isso está incorreto. O imã servia para atrair os objetos metálicos largados no cenário (já que o morcego às vezes os deixava em locais inacessíveis), mas não servia para atrair “o morcego”. O que acontecia (e isso é que pode ter levado ao engano) é que às vezes o morcego, ao avistar o jogador de posse do imã, quisesse pegá-lo, e por isso passava a perseguir o jogador.
    No mais, gostei muito do artigo. Adventure foi (é!) o meu título favorito do Atari 2600.

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  • 04/02/2012 em 5:05 pm
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    muito legal esse jogo, jogava na casa do meu primo, veio junto com o atari dele, o meu veio o freeway, e jogavamos muito o adventure, o mais engraçado era como ficavam os dragoes patos quando eles morriam, ai sim mareciam patos ou frangos.
    uma coisa nada a ver, mas existia na epoca do atari um padrao dos jogos que vinham com ele ou era meio aleatoria a coisa?

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  • 04/02/2012 em 5:45 pm
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    @Cleber Casali

    Adventure é foda mesmo!

    @Rita Chiatta (@ritalinando)

    Valeu Rita pelo prestígio, e tenham um bom final de semana também!

    @marcio moreira

    Cara, nem imaginei que você curtia Adventure. Sempre achei que você fosse mais fã de games de ação. E olha que te conheço há mais de 20 anos.

    @Cosmonal

    Depois quando tiver mais tempo irei ver o vídeo com calma, já que o mesmo possui quase meia hora de duração.

    @Old School Gamer © ✔ (@oldschool_gamer)

    Valeu pela força!

    @Douglas Deiró

    Depois de Phantasy Star virou um viciado em RPGs né? Isso é normal, até hoje jogo muito RPG só por conta da saga de Alis e cia também. Mas hoje confesso que estou gostando mais dos RPGs ocidentais.

    @Dark Classic

    Entendo o seu lado. Pra você ter uma noção, apesar de gostar de Adventure, não sou fã de games do seu gênero… só do Adventure mesmo. Games como Zelda, por exemplo, já tentei jogar várias vezes, mas nunca me empolguei em jogar nenhum até o final. Sou mais fã de RPGs mesmo.

    @Chris

    Valeu pela correção! Fui testar aqui e vi que realmente fiz confusão em relação ao imã no game. Texto corrigido.

    @edu

    Sobre a questão dos jogos que vinham no Atari, eu não sei te dizer se existia um padrão ou não, pois nunca tive um Atari. Mas lembro que o Atari do meu tio veio com o Enduro, então deve ser aleatório a coisa. Eu tinha era um clone do Atari 2600, o Dactar.

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  • 04/02/2012 em 6:23 pm
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    Esse morcego era do mal mesmo. Já estragou diversas partidas minhas, inclusive a uma que eu não esqueço, quando ele “rapou” o cálice quando eu estava quase chegando na saída do castelo e não consegui mais achar. 🙁
    Fiquei procurando por horas até que eu desistí. No mínimo ele largou o cálice na sala onde tem o crédito do Warren Robinett, pois nunca achei esta sala. Ô partida maldita. 🙂

    De resto, o jogo é legal pacas!

    Falow!

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  • 04/02/2012 em 6:40 pm
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    Rapaz, lembro jogando isso quando criança. Lembro até do desespero, do palpitar acelerado do coração quando aparecia um dragão na “escuridão” da dungeon.

    Outro passatempo era ficar brincando com a ponte, procurando lugares pra atravessar.

    Lembro que veio com meu Atari, meu não, da minha mãe, ganhado numa rifa em uma comemoração na empresa que meu pai trabalhava.

    Bons tempos!

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  • 04/02/2012 em 11:05 pm
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    Joguei Adventure (e nem sabia o nome dele) num antigo Atari que tinha com uns 99999 jogos. Eu ficava perdidão e morria de medo do morcego (e sim ele é um capeta mesmo).

    Não conhecia toda essa história por trás do jogo e é interessante notar que as vezes a visão uma pessoa pode determinar os rumos de toda uma indústria não é mesmo? O que seríamos de nós sem Super Mario? Adventure (levando em conta as limitações gráficas e técnicas) revelou novos caminhos, saiu do trivial e deus os primeiros sinais do que os jogos eletrônicos seriam anos depois.

    Bela resenha Breder!

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  • 05/02/2012 em 7:03 am
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    @edu

    Hoje além de serem caros pra caramba, os consoles vem normalmente sem jogo e com um controle apenas. Os tempos realmente são outros.

    @piga

    Esse maldito morcego do Adventure ganha fácil das cabeças de medusa da franquia Castlevania como o inimigo mais chato dos games! Dracula deu bobeira em não contratá-lo. Imagina ele roubando as armas dos Belmonts… ia ser brutal! 8)

    @Ricardo

    Se deparar com um dragão na escuridão das cavernas é tenso mesmo! Ainda mais se for o maldito dragão vermelho e você estiver sem a espada! Aí é pernas para que te quero!

    @helisonbsb

    Oh, yeaaaaaaaaaaaah!!! 8)

    @MarCel’

    Fico imaginando como seria o Mario Bros se ele usasse uma arma de fogo como foi pensado inicialmente… hoje em dia ele poderia ter virado um FPS muito louco. Ainda bem que isto não ocorreu. 8)

    E valeu pela força!

    @Dr_Venom

    Confesso que nunca tentei ir até o final do Adventure no terceiro nível de dificuldade do game, só tendo jogado um pouco neste modo. Mas uma hora eu encaro este desafio.

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  • 06/02/2012 em 7:00 am
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    nao sentiria, alias nem sinto falto do zelda tambem, apesar de ser nintendista assumido, nunca achei graça nessa franquia.
    falando no remake, este jogo daria um enredo bem legal pros video games atuais, voce tendo que sair por ai entrando em labirintos para chegar em outros castelos atras do calice, que na epoca chamavamos de trofeu, e sair matando dragoes.

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  • 06/02/2012 em 6:42 pm
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    @edu

    Acho difícil sair uma nova versão de Adventure para os consoles da atual geração, mas tem alguns games que tem um clima parecido, com visitas em masmorras e batalhas contra dragões, como o The Elder Scrolls V: Skyrim e os dois games da franquia Dragon Age. Já jogou algum deles?

    @Leo S.

    Sempre é bom revisitar um velho clássico! Adventure é mesmo um jogão!

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  • 07/02/2012 em 9:32 pm
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    “Adventure é a prova cabal de que o que menos importa em um bom game são seus gráficos.”
    André, mais nada a acrescentar, isso tudo já diz muito! É meio triste quando escuto algumas pessoas falando com deboche desse jogo, especialmente coisas do tipo “jogo lixo, vc controla um quadrado e mata patos com uma seta”. Conheço alguns que dizem isso, só posso afirmar que não possuem imaginação.
    Adventure é um grande clássico, se eu tenho a possibilidade, sempre acabo jogando.
    Ótimo post, como sempre!

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  • 08/02/2012 em 10:17 am
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    o problema é que quem nunca jogou o atari na epoca dele , nao sabe o que é a diversao pelos jogos em si, e tambem pela imaginaçao que tinhamos que ter para joga-lo, hoje em dia tem jogos que voce mais assiste ele do que joga, e as pessoas se baseiam mais pelo fator grafico do que diversao em si, por isso gosto da nintendo eles mantem essa essencia ainda de se divertir jogando, os graficos sao apenas detalhes

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  • 08/02/2012 em 4:19 pm
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    @Gamer Caduco e @edu

    Frequento um fórum de games atuais, e morro de rir quando vejo gente dando tanta importância aos gráficos. E isso ocorre até mesmo em relação aos games atuais, não pense que é somente em relação aos clássicos. Já vi gente falando algo como: “Pô, mas esse game aí parece até do PlayStation 2! Que gráficos fracos!” – isso quando algum lançamento da atual geração não tem gráficos tão realistas.

    Gamer que se liga apenas em gráficos, deixa de jogar muitos games bons, como o próprio Adventure do Atari 2600.

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