Olá amigos que visitam o Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder trazendo até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje irei relembrar o game Castlevania Bloodlines, que foi lançado para o Mega Drive. Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!

O primeiro Castlevania lançado para um console da SEGA!

Castlevania Bloodlines saiu em 1994 e é o único jogo da série lançado para o Mega Drive. Depois de anos de espera, os donos de um console de 16 bits da SEGA finalmente poderiam ter um Castlevania totalmente exclusivo! Neste jogo pode-se escolher entre dois personagens: John Morris, filho de Quincey Morris (personagem do livro Dracula de Bram Stoker) e Eric Lecarde, amigo de infância de John. Os personagens possuem armas distintas: enquanto John usa o chicote sagrado, Eric usa uma lança.

A história de Castlevania Bloodlines passa-se no ano de 1917. A maldita vampira Elizabeth Bartley, sobrinha de Drácula, tem planos para trazer o impiedoso Conde a este mundo novamente. John Morris, cuja linhagem de sua família tem relação com o clã Belmont, é quem atualmente tem em seu poder o lendário chicote “Vampire Killer”, a arma mais eficaz na destruição dos seres das trevas! Ele sabe muito bem que é o único capaz de livrar o mundo da ameaça de Dracula em seu tempo, e por isso parte para as ruínas do Castelo do Conde na Transylvânia, local onde forças malignas começaram a ressurgir. Seu amigo Eric Lecard decide seguí-lo em sua batalha, tornando-se uma peça fundamental para a vitória de ambos sobre as forças do mal!

Upgrades: a fonte do poder!

Os upgrades estão bem mais poderosos que em outros jogos anteriores da série. O chicote de John por exemplo, no terceiro upgrade se torna um raio de energia e a lança de Eric começa a emitir um fogo verde de sua ponta. Neste estado as armas de ambos os heróis são bem mais contundentes aos inimigos. Mas se os personagens forem atingidos perdem instantaneamente esse upgrade. É possível usar também o Item Crash, que é um super ataque com as armas secundárias visto primeiramente no jogo Dracula X Rondo Of Blood, só que a versão deste ataque em Bloodlines não está tão poderoso como no jogo lançado para o PC Engine.

Gráficos e sonoridade

Castlevania Bloodlines possui gráficos muito bons mas que para muitos dos fãs, ficaram coloridos demais, fugindo do estilo gótico que marca a série. Mas o jogo não deixa de ser “assustador” graficamente por ser colorido em demasia, já que durante as fases é visível que os produtores resolveram fazer juz ao sub-título do jogo, usando e abusando do “efeito” sangue.

Há fases em que gotas do precioso líquido vermelho literalmente pinguam sem parar do teto e em outro estágio do jogo há até uma fonte que originalmente jorrava água, mas que passa a jorrar sangue de uma hora para outra. Realmente ficou bem bacana estes detalhes “medonhos” do jogo! Os personagens e inimigos estão bem desenhados e os cenários de fundo muito bonitos e bem detalhados, mantendo a tradição da série de sempre trazer jogos com excelentes gráficos!

Os efeitos sonoros estão legais. Existem efeitos bem bacanas de relâmpagos rasgandos os céus, vidros se quebrando, explosões etc, tudo muito bem feito. As músicas do jogo estão ótimas! Novas composições já nasceram clássicas como o tema da primeira fase do jogo, batizado de “Reincarnated Soul”. Como de costume a Konami não deixa nada devendo nas músicas! Castlevania Bloodlines marca também a estréia da talentosa compositora Michiru Yamane, que 3 anos mais tarde alcançaria fama e respeito entre os fãs da série com a criação da fantástica trilha sonora do jogo Castlevania – Symphony of The Night.

Jogabilidade e Dificuldade

Os controles do jogo funcionam bem e os personagens são ágeis, possuindo uma fácil movimentação na tela. A jogabilidade é clássica, com o adicional que Morris pode se pendurar no teto com o uso do chicote e que Lecard pode também dar enormes saltos. Realmente não há nenhum ponto negativo nos controles de Castlevania Bloodlines, e podemos dizer que a Konami voltou a acertar neste quesito!

A dificuldade em Castlevania Bloodlines pode ser definida pelo jogador na seção “options”, podendo variar entre dois níveis (easy e normal), ficando a críterio de cada um escolher aquele que é mais condizente com suas habilidades ou falta dela. Há ainda a possibilidade de aumentar ou diminuir o número de vidas com as quais se começa o jogo, que varia entre começar com apenas uma, ou então começar com até 5 vidas logo de cara. Mas seja qual o nível escolhido de dificuldade, o jogo não é moleza!

Alguns chefes são bastante enjoados para serem vencidos, e podem dar boas dores de cabeça aos jogadores. E falando em cabeças, as malditas cabeças de medusa como sempre aparecem para tornar qualquer Castlevania mais complicado, esbarrando em você nas fases mais difíceis do jogo. Um outro ponto que pode dificultar um pouco mais o jogo são os continues limitados (apenas 2). Mas para amenizar um pouco o número pequeno de continues possíveis, o jogo possui a opção de “passwords”. Castlevania Bloodlines não é o jogo mais difícil da série, mas também está longe de ser o mais fácil!

Conclusão

Castlevania Bloodlines é um bom jogo, mesmo ficando atrás dos games da série que foram lançados para o rival da SEGA no universo dos 16 bits, o Super NES, na minha opinião. Mesmo assim é um game que deve ser jogado, e que garante boas horas de diversão.

Recordar é envelhecer: Castlevania Bloodlines (Mega Drive)

12 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Castlevania Bloodlines (Mega Drive)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *