Olá amigos visitantes do Gagá Games! Aqui é o André Breder trazendo para vocês mais uma recordação “gamística”. A bola da vez é um grande clássico dos fliperamas: Samurai Shodown, um game de luta que fez um estrondoso sucesso quando saiu, o que acabou gerando mais uma grande franquia da produtora SNK. Tenham uma boa leitura e até a próxima!

O primeiro game de luta a utilizar armas durante os combates!

Samurai Shodown foi lançado em 1993, e foi no ano seguinte que pude ter contato com este game de luta, quando na época morava na cidade de Itaperuna no Rio de Janeiro, e tinha por lá um daqueles pontos de fliperamas que estavam sempre cheio de jogadores viciados.

De cara o game me chamou atenção pelo seu diferencial em relação aos outros jogos do gênero que existiam na época: Samurai Shodown foi o primeiro a trazer lutas onde os adversários usam armas brancas. Já tínhamos Street Fighter, Mortal Kombat, entre outros, mas foi somente neste jogo que os lutadores pela primeira vez não iriam cair na porrada com as mãos limpas.

A história do game é a seguinte: Amakusa, que havia sido vencido pelo samurai Tokugawa Shogunate, é trazido de volta a vida pelo demônio chamado Ambrosia no século 18. Ambos fizeram um pacto, onde ficou firmado que Amakusa, após estar novamente em sua forma humana, deveria procurar meios para trazer Ambrosia para o mundo dos mortais, o que significaria a detruição completa de tudo! Para sorte da humanidade, bravos guerreiros de vários regiões do planeta se mostrariam fortes o suficiente para se opor ao poder diabólico de Amakusa, garantindo assim que o mal fosse mais uma vez derrotado.

12 guerreiros e um destino!

Ao todo Samurai Shodown traz 12 personagens jogáveis e mais um que é o chefe final. Abaixo confira mais detalhes a respeito de cada um deles:

Amakusa

Amakusa Shiro Tokisada – Último chefe e vilão do jogo. Apesar de sua aparência lembrar o de uma “bruxa” e até mesmo sua voz ser bem “afeminada”, ele é realmente um personagem do sexo masculino. Amakusa usa como arma principal uma espécie de bola de cristal, ou algo semelhante. Curiosamente Amakusa Shiro Tokisada realmente existiu no Japão, tendo vivido dentre o período de 1622 a 1638, mesmo que o Amakusa original pouco tenha a ver com o fictício presente no jogo.

Haohmaru

Haohmaru – É o principal personagem do jogo. Sendo um exímio samurai, ele parte em uma viagem ao redor do mundo onde pretende lutar contra os mais fortes guerreiros existentes, para com isso poder aperfeiçoar a sua técnica. Sua arma principal não poderia ser outra senão uma bela e afiada espada samurai! É também o personagem preferido entre os fãs do jogo, e com certeza um dos que possuem os melhores atributos. O personagem Haohmaru foi baseado no lendário samurai Miyamoto Musashi, que viveu no Japão durante o período de 1584 a 1645.

Ukyo

Tachibana Ukyo – Um poderoso e ágil espadachim. É curioso notar a forma que este personagem se comparta em batalha, estando sempre em uma posição de costas para o seu oponente e contra-atacando sempre de maneira rápida e mortal. Tachibana Ukyo realmente existiu no Japão, tendo vivido durante o período de 1572 a 1612, sendo que segundo a história ele foi um grande rival para o samurai Miyamoto Musashi.

Jubei

Jubei Yagyu – Samurai de grande destreza e força, cujo destino é o de livrar este mundo de seres demoníacos. Sua aparência lembra um pouco a de um vilão, graças ao tampa olho que usa, mas na verdade não é um guerreiro maligno, apesar de estar também sempre com seu semblante fechado. Usa duas espadas durante o combate, o que é seu grande diferencial em relação aos outros espadachins do jogo. Jubei Yagyu foi baseado no samurai Yagyu Jubei Mitsuyoshi (1606-1644), que é mais um personagem histórico de grande importância para o povo japonês.

Wan-fu

Wan-fu -É um general da dinastia Qing. Seus objetivos são de recrutar poderosos guerreiros para ajudá-lo no seu sonho de unificação da China. Usa como arma uma espada de grande porte, sendo que durante as batalhas ele costuma jogá-la diretamente em seus inimigos, mesmo correndo o risco de acabar ficando desarmado. O nome Wan-Fu parecer ser a combinação de dois famosos guerreiros chineses: o espadachim Wang Ts-bin Wu (que foi um rebelde durante a dinastia Ch’ing) e o lendário fundador da dinastia Chou, Rei Wu Wang.

Charlotte

Charlotte Christine Colde – Uma jovem oriunda da França e de origem nobre. Ela decide lutar para desta forma poder proteger seu país do domínio de Amakusa. Ostenta uma armadura e tem como principal arma uma espada de cavaleiro. Em combate mantém sempre um olhar sério e ameaçador, mas Charlotte adorar rir diante dos seus advesários, quando os mesmos são derrotados por ela. É claramente orgulhosa de seu sangue nobre e sempre se considera como uma pessoa superior em relação aos seus inimigos. Charlotte foi baseada em um personagem do mangá ‘The Rose of Versailles’ do autor Riyoko Ikeda (1972).

Tam Tam

Tam Tam – Renomado herói da fictícia cidade de “Greenhell”, ele luta para obter de volta um sagrado artefato, a pedra Palenke, que foi roubada de seu povo. Usa uma espada curva como arma principal e está sempre com seu rosto ocultado por uma grande e feia máscara de cor predominante vermelha. Sua aparência é de um ser primitivo, mas ele não deve ser substimado jamais pelos seus oponentes, pois sua habilidade com a espada e a sua força física são impressionantes.

Kyoshiro

Senryo Kyoshiro – Famoso kabuki, ele usa de técnicas milenares em seus combates. Sua arma principal é uma espécie de lança com uma lâmina curva e afiada na ponta, mais conhecida pelo nome de naginata. Sua face possui uma horrenda pintura em branco e vermelho. Utiliza também o elemento fogo durante os combates, o que o torna um oponente ainda mais perigoso. Kyoshiro Senryo foi baseado em Nemuri Kyoshiro, um personagem fictício criado por Shibata Tosaburo.

Earthquake

Earthquake – É um americano que aprendeu técnicas ninja mas acabou se tornando um bandido, no sentido literal da palavra. Extremamente ganancioso, seu desejo é o de roubar todos os maiores tesouros existentes no mundo. Earthquake é um personagem extramente grande, gordo, careca e possuidor de uma estranha tatuagem no rosto. É uma pessoa que adora lutar sujo, chegando a soltar gases diretamente na cara de seus adversários. Usa como arma uma grande corrente com uma lâmina curva e afiada na ponta. Apesar de sua movimentação lenta, possui uma força devastadora!

Galford

Galford D. Weiler – Assim como Earthquake, Galford é americano e também aprendeu técnicas ninja, mas ao contrário de seu compatriota ele usa seus conhecimentos de luta pela justiça. Sua principal arma é uma espada ninja, mas ele também utiliza seu fiel cachorro como arma durante os combates, que sempre é recompensado após cada vitória conquistada pela dupla. Possui grandes similaridades com outro personagem do jogo, neste caso, o ninja Hanzo, sendo que até mesmo alguns movimentos de ambos são praticamente iguais.

Hanzo

Hattori Hanzo – Poderoso ninja japonês que dedica sua vida para servir Ieyasu Tokugawa. Na história do jogo ele está lutando para poder salvar seu filho, chamado Shinzo. Usa como arma principal uma afiada espada, mas ele pode também atirar shurikens e fazer o uso de uma espécie de magia baseada no elemento fogo. Hattori Hanzo Masashige realmente existiu no Japão (1541-1596), e foi o mais famoso membro do Clã Iga. Diz a lenda que ele era um gênio em ataques noturnos em fortes e castelos, se tornando um temido assassino.

Gen-an

Genan Shiranui – É um estrano membro do clã Shiranui, que parte a procura de combates para assim se tornar uma criatura ainda mais maléfica. Sua pele esverdeada e sua “pouca telha”, o deixam parecido com um goblin vindo diretamente dos contos de Tolkien. Usa como arma uma espécie de mão de ferro com afiadas garras nas pontas de cada um dos dedos. Ele pode também soltar um estranho gás roxo sobre seus oponentes, deixando-os paralisados por um certo período de tempo. Genan é com certeza o personagem mais feio de todo o jogo!

Nakoruru

Nakoruru – Se Genan é o mais feio do jogo, a jovem Nakoruru é facilmente o personagem de maior beleza em Samurai Shodown, a menos que alguém prefira o jeitão mais “sargentão” da loira Charlotte. Nakoruru é uma japonesa que possui grande agilidade em combate, e que luta para proteger a mãe natureza. Tem grande afinidade com animais, principalmente com sua ave de rapina de extimação, que provavelmente se trata de um falcão. Ela e seu amigo alado podem agir em conjunto durante as batalhas, dificultando ainda mais a vida de quem ousar encarar esta bela mocinha. Reza a lenda que Nakoruru foi baseada nas personagens femininas do anime Sailor Moon.

Sangue e violência!

Por causa do uso de espadas e afins, o jogo é bem sangrento. Não tanto quanto o Mortal Kombat, cheio de seus “fatalites”, mas o precioso líquido vermelho chega jorrar na tela durante cada combate.

Há também algumas finalizações legais para os que gostam de realmente trucidar seus inimigos: de acordo com o golpe final que for desferido no oponente, o mesmo chega a morrer jorrando sangue e até pode ser cortado no meio, redendo muitos pontos para o lutador vencedor.

Um detalhe curioso é poder ver seu oponente derrotado ser levado em um caixão de madeira pelos juízes do jogo, caso ele tenha sido morto em batalha. O mesmo acontece com o jogador caso ele perca uma luta e receba um ferimento mortal. Mas basta colocar mais um crédito para poder escolher, sem problemas, continuar jogando com o mesmo personagem, caso o jogador assim queira. E falando nos juízes do jogo, é interessante notar que eles apontam com grande exatidão qual dos lutadores recebeu ou aplicou um golpe, usando duas bandeiras de cores diferentes para indicar isto.

Durante os combates poderá aparecer um sujeito que pode influenciar a luta de forma positiva ou negativa. Ele passará correndo no fundo da tela e jogará no campo de batalha bombas (que explodem, lógico, podendo assim ferir tanto o jogador quanto seu oponente), moedas (que valem pontos) e “frangos” (que restauram a energia perdida). O jogador deverá ficar atento pois caso esteja com pouca energia e der o azar de estar próximo de uma das bombas lançadas por este misterioso sujeito, é morte na certa!

O jogador deverá ficar atento pois caso esteja com pouca energia e der o azar de estar próximo de uma das bombas lançadas por este misterioso sujeito, é morte na certa!

Outro detalhe a ser observado no jogo é a presença de um medidor no canto inferior de cada lutador, que vai enchendo de acordo com os golpes que são recebidos. Ao ficar completo, a palavra “Pow” ficará brilhando no medidor, e neste estágio o lutador poderá aplicar golpes mais contundentes em seu oponente. O jogador deve aproveitar este recurso presente no jogo de maneira rápida, pois ele só dura alguns segundos.

Efeitos interessantes, Desafios, Lutas sem armas e Estágios Bonus

Um efeito bacana de ser notado, é que em Samurai Shodown rola um pequeno “slowdown” quando um dos lutadores acerta um forte golpe ou mesmo uma sequência de ataques poderosos em um adversário. Esse simples efeito consegue passar para o jogador a impressão que o golpe foi realmente contudente… e pode ter certeza de que quando isso ocorre, ele foi mesmo!

Outros efeitos interessantes são a existência de um zoom durante as lutas, onde o cenário pode ser quase que totalmente visualizado na tela quando os lutadores ficam muitos distantes um do outro. Este efeito foi visto primeiramente em outro jogo da SNK, neste caso, o Art of Fighting, mas ele foi aperfeiçoado quando adicionado em Samurai Shodown.

Durante os combates pode ocorrer um tipo de “desafio”, onde os guerreiros partem um para cima do outro e mostram qual deles possui mais força em conseguir manter sua arma empunhada. O lutador mais forte acabará fazendo com que a arma de seu adversário seja literalmente arrancada de suas mãos, que terá então o trabalho de recuperá-la antes que tome uma verdadeira surra.

O “desafio” pode resultar também em um empate, quando ambos os lutadores conseguem manter suas armas ou então quando ambos as perdem. Um lutador que tenha perdido sua arma poderá apenas dar socos e chutes em seu adversário.

Durante as partidas em Samurai Shadown, ocorrerão também algumas fases bonus que consistem em um cenário onde “bonecos de palha” aparecem de forma aleatória, e tem que ser cortados pelos jogadores. Existe um tempo determinado para que o jogador consiga cortar um certo número de “bonecos”, caso contrário ele não conseguirá atingir a pontuação máxima possível.

Gráficos

Os gráficos de Samurai Shodown são extremante bonitos, e até hoje, mesmo o jogo tendo mais de 15 anos de existência, ainda impressionam! Os cenários são bem diversificados, sendo que em muitos deles haverá até mesmo condições climáticas variadas, como neve e chuva por exemplo. É impressionante também a quantidade de objetos se mexendo durante cada combate, onde o exemplo mais relevante é o cenário do personagem Galford, que contém uma quantidade enorme de personagens assistindo a luta e que se movem a todo momento! Há ainda objetos nos cenários que podem ser destruídos pelos lutadores, tornando os mesmos bem interativos, de certo modo. É um detalhe bobo? Mas para a época em que foi lançado não, e era mais um ponto positivo que fazia com que Samurai Shodown saísse na frente de seus concorrentes no quesito inovação.

Grande destaque para o design dos personagens, onde tirando as similaridades entre os personagens Galford e Hanzo, todos são bem originais e diversificados. O time da SNK buscou inspirações em vários segmentos para a criação dos personagens de Samurai Shodown, e o trabalho foi recompensado, já que grande parte deles se manteve presente nos jogos posteriores da série.

Efeitos e Trilha Sonora

Os efeitos sonoros de Samurai Shodown são todos muito bem feitos, mostrando que a equipe da SNK responsável por este game procurou caprichar também nesta parte. O som das armas está muito próximo da realidade… eu pelo menos não havia visto até então um jogo onde o som de espadas se colidindo soasse de forma tão verdadeira! Os sons dos golpes sem armas (como chutes e socos), bem como das explosões encontradas no jogo, também beiram a perfeição!

O grande destaque em relação aos efeitos sonoros presentes no jogo para mim, são os sons que foram baseados naqueles que são encontrados na natureza. Há cenários onde podemos escutar o som forte de uma ventania, ou o som das ondas do mar, tudo soando de maneira perfeita! Esses detalhes ajudam a passar o sentimento de “realidade” para o jogador, deixando o jogo muito mais “vivo”! Simplesmente sensacional!

Outro destaque em relação aos efeitos sonoros encontrados no jogo sãos as vozes dos personagens e do narrador das lutas, sendo todas muito bem feitas. É interessante notar que mesmo na versão americana do jogo as vozes em japonês foram preservadas, e como em Samurai Shodown a grande maioria dos personagens são japoneses, isto acabou ficando bem mais condizente com a realidade, já que seria até “tosco” ver um samurai como Haohmaru falando em inglês.

As músicas da trilha sonora do jogo são excelentes, e cada qual ficou bem condizente com o tipo de cenário (leia-se, país) onde a mesma é empregada. Nos cenários ambientados no Japão, por exemplo, temos temas musicais que seguem de forma minimalista a sonoridade milenar deste país. Tudo isso foi possível graças ao capricho que o time da SNK teve, mais uma vez, na produção de Samurai Shodown, pois chegou-se a utilizar nas músicas sons de instrumentais bem tradicionais, para que os temas ficassem realmente com uma sonoridade do século 18.

Entre os temas músicais encontrados no jogo eu particularmente destaco a música do cenário da personagem Charlotte. Com suas belas orquestrações e melodias, este tema se tornou memorável para mim, tanto que até hoje ele não sai da minha cabeça! Na época em que tive meu primeiro contato com Samurai Shodown achei este tema sensacional, e até hoje ainda acho, já que não estava acostumado a ver ( ou melhor, ouvir) em um jogo uma música tão grandiosa! Na hora me lembrei de temas da série Castlevania da Konami, da qual sou fã desde quando joguei o primeiro jogo lançado para o NES.

Como bom (ou mal) “roqueiro” que sou, outros dois temas encontrados em Samurai Shodown também me chamaram bastante a atenção na época, que são as músicas dos cenários dos personagens Galford e Earthquake. Ambos os temas são no estilo rock, com guitarras distorcidas e teclados bem no estilo da lendária banda “Deep Purple”.

Jogabilidade e Dificuldade

A jogabilidade de Samurai Shodown é ótima, com todos os comandos respondendo de forma rápida e precisa. Existem quatro botões para as ações, sendo dois para os chutes e dois para os golpes com as armas ou socos, onde os botões alternam entre um golpe fraco ou médio. Para aplicar golpes realmente fortes e contundentes é necessário apertar ao mesmo tempo os dois botões de ações de acordo com a ação desejada pelo jogador, ou seja, se quer dar um chute forte deverá apertar os dois botões de chute (fraco e médio) ao mesmo tempo. O mesmo dever ser feito para se dar golpes literalmente mortais com as armas ou então desferir socos mais fortes, caso o jogador esteja desarmado.

O direcional movimenta os personagens com grande precisão na tela, seguindo o básico dos jogos de luta, ou seja, para se defender deve-se apertar o direcional para o lado oposto do qual está atacando o oponente, para pular é só mandar ver o direcional para cima, e assim por diante. Nada que jogadores viciados em Street Fighter II já não estejam acostumados. Mas algo legal presente em Samurai Shodown relacionado a sua jogabilidade e que pelo menos para mim foi uma novidade, é a possibilidade de fazer os personagens correrem para cima de seus oponentes dando dois toques no direcional. Desta forma você pode pegar oponentes destraídos e atingí-los com extrema rapidez. E dando dois toques na direção contrária a que está o oponente, o jogador faz seu personagem recuar de maneira rápida e precisa. Realmente estes detalhes dão um charme todo especial para este game de luta!

A dificuldade do jogo varia do nível 1 ao 8, mas qual dono de uma casa de fliperamas colocaria Samurai Shodown em baixos níveis de dificuldade? Só se quisesse perder dinheiro! Na época o mais normal era o jogo estar no nível 4, mas não era algo incomum encontrar máquinas em níveis superiores. Mas seja qual o nível escolhido, o jogo apresenta um bom desafio. Jogadores menos experientes poderiam ir pegando as manhas em níveis mais baixos, enquantos os viciados em jogos do gênero teriam no nível 8 um desafio de dar nos nervos! E como não poderia ser diferente, em Samurai Shodown o chefe final é bem, mas bem apelativo mesmo! E o desgraçado ainda ri na sua cara! Realmente algo pra deixar até o mais pacato dos jogadores em total estado de fúria!

Conclusão

Samurai Shodown foi um estrondoso sucesso no mundo todo, graças as suas inovações, gráficos soberbos, sonoridade excelente, jogabilidade perfeita e por trazer um desafio a altura dos maiores e mais viciados jogadores de games de luta. O jogo teve vários conversões para os mais variados consoles e plataformas, mas nunca nenhuma delas conseguiu superar a versão original. Tamanho sucesso não podia dar em outra coisa: Samurai Shodown acabou se tornando mais uma das franquias de sucesso da SNK. Eu particularmente tenho este jogo como um dos meus preferidos do gênero. Um “jogasso” daqueles para se continuar jogando até hoje via Mame!

Recordar é envelhecer: Samurai Shodown (Arcade)

16 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Samurai Shodown (Arcade)

  • 18/06/2009 em 7:50 pm
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    Cara, vou de dizer: joguei POUQUÍSSIMOS jogos da série por não ter paciência pra combear e fazer os ataques especiais, sempre preferi jogos da Capcom por achar mais simples, mas tiro o chapéu pra essa série da SNK.
    Gráficos lindos, personagens carismáticos que construíram história e ganharam fãs eternos, como vc mesmo disse, estava inspiradíssimos ao criar os personagens.
    Acredito que The Last Blade seja a evolução natural de Samurai Shodow.
    Bela análise Caduco.

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  • 18/06/2009 em 8:26 pm
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    Pra mim, Samurai Shodown 4 é o melhor jogo de luta 2D já feito, fiz questão de ter ele aqui original de Saturn. Quando o primeiro saiu, inovou a fórmula implantada por Street e Fatal Fury tanto na jogabilidade como nos gráficos e mostrou que é possível fazer um jogo de luta violento sem que a violência ficasse banalizada como em MK.

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  • 18/06/2009 em 9:19 pm
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    jackt :

    Acredito que The Last Blade seja a evolução natural de Samurai Shodow.

    Cara, nunca ouvi falar deste The Last Blade… mas como você diz que é como se fosse uma evolução de Samurai Shodow, vou tratar de correr atrás e saber mais sobre este game.

    maxi2099 :

    Quando o primeiro saiu, inovou a fórmula implantada por Street e Fatal Fury tanto na jogabilidade como nos gráficos e mostrou que é possível fazer um jogo de luta violento sem que a violência ficasse banalizada como em MK.

    Muito bem observado! Apesar de ser um game violento, Samurai Shodow não possui o mesmo clima bizarro de Mortal Kombat, onde a violência chega a ser banalizada realmente.

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  • 18/06/2009 em 9:46 pm
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    Parabéns pela análise! Perfect!! Joguei muito SS!! Bons tempos do NeoGeo!! Se você puder contar um pouco da história deles em si !! Exemplo: o Yukio tem uma doença no pulmão e ele luta para buscar a flor que nasce no portão do inferno !! *que me lembre era + ou – assim*

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  • 18/06/2009 em 10:34 pm
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    Ivo :

    Se você puder contar um pouco da história deles em si !! Exemplo: o Yukio tem uma doença no pulmão e ele luta para buscar a flor que nasce no portão do inferno !! *que me lembre era + ou – assim*

    Ivo, procurei não me aprofundar na história de cada personagem para evitar spoilers, pois mesmo o Samurai Shodow sendo um clássico, muitos que visitam o blog podem ainda não tê-lo jogado.

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  • 19/06/2009 em 11:29 am
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    Notas históricas:
    Quem derrotou Amakusa foi o SHOGUN Tokugawa Ieyasu, que instaurou seu shogunato;
    O personagem histórico no qual Tachibana Ukyo foi inspirado chama-se Sasaki Kojiro.

    De qualquer forma, esse é um jogo excelente, na minha opinião um dos melhores de luta de todos os tempos (e provavelmente o primeiro a ter uma barra de POWER)

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  • 19/06/2009 em 1:50 pm
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    Luis :
    Notas históricas:
    Quem derrotou Amakusa foi o SHOGUN Tokugawa Ieyasu, que instaurou seu shogunato;
    O personagem histórico no qual Tachibana Ukyo foi inspirado chama-se Sasaki Kojiro.

    Luis, você é professor de história, com especialização em história japonesa? De qualquer forma valeu pela informações extras! 🙂

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  • 19/06/2009 em 11:45 pm
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    Jogão! Adorava o sistema de combate, como falou. Armas brancas, a chance de perdê-las, de elas quebrarem e tudo mais é um barato. Joguei muito (mas muito mesmo) O segundo da série.

    Aliás, bem legal as referências que apontou com personagens reais e os estilos de cada um deles. Eu sempre escolhia a Charlotte ou o Ukyo; excelentes, na minha opinião. hehe O Hanzo era legalzinho também. O Haohmaru era um saco. hehehe Fica pau a pau com o Genjuro do segundo.

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  • 20/06/2009 em 12:01 pm
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    Quando Samurai S. saiu, havia tantos games de luta no mercado que era difícil um se destacar, mas esse me chamou a atenção. Joguei bastante, mas sempre fui prego 🙂

    O jogo é muito divertido. Eu também gostava de jogar com o Ukyo. Acho que é um dos jogos de luta mais legais que eu já joguei, ao lado de Street II e Soul Calibur.

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  • 25/06/2011 em 2:34 am
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    bela matéria sobre Samurai Shodown. mas pera ae….

    DESDE QUANDO AMAKUSA É HOMI!!!??????

    pode ser que a personagen seja inspirado num homem chamado Amakusa. mas no jogo e no anime,Amakusa é mulher! Hanzo(pelo menos o que aparenta) no jogo parece que os dois tiveram (ou tem) um romance. então eu duvido que uns dos personagens mais FODÁSTICOS do game seja boiola. zerem alguns games com ele e vão entender.

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