Fala pessoal! Aqui é o seu retroamigo Piga se aventurando a escrever um diário de bordo. Para começar essa aventura, escolhi um jogo que foi um marco na história dos jogos eletrônicos e ajudou a popularizar o estilo “point and click”: Maniac Mansion.
Desenvolvido pela Lucasfilm Games, que posteriormente trocaria o nome pelo atual Lucas Arts, Maniac Mansion foi lançado em 1987 para o MS-DOS. Seu estilo inovador, que mesclava com talento o menu de ações dos adventures aos cliques em objetos do cenário, fez muito sucesso, o que garantiu versões para Amiga, Apple II, Atari ST, Commodore 64 e NES. Existem diferenças entre as versões, e a que eu vou jogar aqui é a versão V2 de PC. A diferença em relação à versão V1 de PC está nos gráficos, um pouco melhores, pois a V2 trabalha em EGA e a V1 em CGA. A versão do NES é a mais diferentona, e o Breder já fez um post bacana apontando as diferenças aqui.
A tela inicial de Maniac Mansion.
Como o jogo é de 1987, os menus não eram muito intuitivos e não havia telas de ajuda ou com explicações. Por isso, antes de começarmos, acho importante descrever aqui as habilidades de cada personagem que podemos controlar, já que isso influencia o andamento do game e o seu final. Aliás, dá para controlar três personagens no mesmo time. Dave é obrigatório, os outros dois nós escolhemos por nossa conta.
Da esquerda para a direita. Dave, Syd, Michael, Wendy, Bernard, Razor e Jeff.
Dave é o personagem principal, e portanto é obrigatório, mas não possui nenhuma habilidade especial. Syd é um músico new wave, Michael é fotógrafo e Wendy é escritora. Bernard é um nerd capaz de manusear e consertar mecânismos eletrônicos (mas peca pela falta de coragem, que o faz eventualmente correr de alguns inimigos), Razor é uma punk multi-instrumentista (com as mesmas habilidades de Syd) e Jeff é um surfista.
Bom para começar o jogo teremos que escolher dois companheiros para Dave. E agora, Nestor? Quem não tem cão caça com gato, e aqui nem mesmo gato temos, logo iremos caçar com um rato: vou escolher o fotógrafo Michael e a punk Razor. Você deve estar pensando: “pirou, Piga? O Bernard é escolha certa!” Sim, mas eu tô afim de deixar as coisas difíceis. Por que ser simples se pode ser complicado? 🙂
Algo está caindo do céu. Ih, acordou o povo!
Start! Aparece uma apresentação: há 20 anos, alguma coisa caiu do céu no meio da noite, acordando os moradores de uma mansão. Passam os créditos…
Agora, no presente, Dave, Michael e Razor conversam. Dave explica que sua namorada Sandy foi raptada pelo Dr. Fred, e que resgatá-la vai ser muito perigoso. Razor diz ao grupo que ouviu dizer que o Dr. Fred é “bonitinho”. Michael pergunta aos amigos se eles viram aquele filme onde quatro crianças entram em uma casa sinistra e….. ele diz para esquecer. Dave diz. “Vamos resgatar Sandy!”. E começa a nossa aventura!
É agora que o bicho pega! 🙂
Bom pessoal, fiz essa introdução para vocês ficarem com aquele gostinho de quero mais. Este diário de bordo vai ser semanal, então voltem na semana que vem! Até a próxima edição!
Muito bacana esse jogo.
E quando eu vejo esses personagens sempre me vem na cabeça o por que de cada um ser de ma etnia diferente? (bem, é coisa da minha cabeça)
Algum motivo tem, pois em todos os jogos da LucasArts sempre existe humor negro, piadas recorrentes, mensagens secretas, sátiras, etc.
Claramente da pra ver um Americano, um Alemão, um Indiano, uma Inglesa, um Japones, Tori Amos e alguém. lol
Não tem nada a ver mas as vezes devaneio em pensamentos como este.
Fico esperando os próximos.
Marcelo Gouveia[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Pingback:Tweets that mention Gagá Games » Diário de Bordo: Maniac Mansion (PC), Parte 1 -- Topsy.com
Escolheu um jogo difícil para um diário de bordo. Maniac Mansion tem 666 itens e muitos deles não servem para nada, só consomem tempo, além disso, você pode ficar travado no jogo/stucked, não sei se esse problema foi resolvido na versão Deluxe.
Esse foi o principal motivo de os próximos jogos do engine SCUMM valorizarem mais o enredo e não permitirem “mortes” ou “sem solução”.
Ondinha[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Só por curiosidade, de que lado você está: dos fãs ou dos haters da Tori Amos? 🙂
Orakio Rob, “O Gagá”[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Orakio Rob, “O Gagá”
Eu muito gosto dela, aliás a música “Happy Workers” daquele filme “Toys” com a Joan Cusack e Robin Williams é muito boa e com uma remixagem caberia perfeitamente em um game de plataforma.
Apesar de nunca ter chegado perto de um piano, gosto muito do instrumento e ela é uma excelente pianista, assim como vários outros que eu curto.
Só coloquei isso porque reza lenda que a Razor foi inspirada nela. lol
Marcelo Gouveia[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
PS: foto dela +- daquela época em que ela era do Metal! Yeah…
Vejam se não se parece com Razor:
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Ykanttoriread.jpg (wikipedia)
E para quem não conhece veja um video dela aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=KWmETxWM0h0
Marcelo Gouveia[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Marcelo Gouveia
Sério? Eu não sabia dessa!
Adoro a Tori Amos, tenho vários CDs dela aqui. Minha esposa não curte muito, mas ainda assim acha melhor do que quando eu escuto Bjork, he he!
Orakio Rob, “O Gagá”[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Desculpe Piga, mas como o post é apenas introdutório…
@Orakio Rob, “O Gagá”
A minha tb não, e Bjork eu nunca dediquei atenção para ouvi-la.
Cara, uma vez estava comentando com uma amigo sobre um duo suiço que eu curto, o Stimmhorn, e ele me disse pra eu ouvir Bjork que eu ia gostar.
Por isso eu deduzo que o seu gosto musical bate com o meu, e deve ser meio obscuro, cult, antiquado, etc.
Marcelo Gouveia[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Esse disco é bonito pra c@#@$&*! Comprei pra impressionar uma garota que era fã. No fim das contas, a garota rodou, mas o disco ficou 🙂
Também gosto muito de outros dela, como o “From the choirgirl…”, o “To Venus…” e o “Scarlet’s…”.
É bem por aí mesmo. Curto coisas que me pareçam bem diferentes, que me surpreendam. Das coisas mais “normais”, só se a qualidade for bem alta, tipo R.E.M. e Cardigans (os Cardigans são meio discriminados por causa da música chiclete e meio irritante que tocava no rádio, mas os discos são incríveis).
Putz, foi mal, Piga, maior off-topic aqui 🙂 Vou fazer um comentário sobre o Maniac Mansion também, não precisa me bater!
Lembro de uma velha revista Videogame que falava desse jogo, da versão para o NES. Eu fiquei intrigadíssimo com o lance de poder sair clicando nas coisas, executando ações… passei anos curiosíssimo para jogar. Na época eu não conhecia adventures, e Maniac Mansion era uma coisa única para mim. O engraçado é que até hoje eu não joguei.
Por outro lado, eu joguei pra caramba o segundo (Day of the Tentacle), é uma das minhas memórias gamers mais divertidas. Foram muitos dias de risadas com os amigos até terminarmos o jogo.
Orakio Rob, “O Gagá”[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Desculpe novamente Piga, é o último comentário off…
Já que você gosta de R.E.M., me responde uma teoria que eu criei, para que eu possa coletar mais dados, pois até agora está quase se comprovando. Seguinte: quem gosta de R.E.M. não gosta de Pearl Jam e vice-versa. Eu adoro R.E.M. e detesto Pearl Jam.
Cardigans é bacana.
Eu sempre fui um cara do metal, por crescer ouvindo Iron, Manowar, Liar Symphony (banda de Guarulhos Animal), Metallica, Black Sabbath, etc. Gosto também de bandas das antigas como Jethro Tull, Grateful Dead, Gentle Giant, Rush, etc.
Mas pra falar a verdade o que eu mais ouço é Phil Collins, que é o maior batera do mundo na minha opinião e põe o Neil Peart do Rush no chinelo. Ele é multi-instrumentista e toca piano muito bem também, coisa que curto pra c…
E ouço também uma salada de ritmos que não tem como classificar o meu gosto e é uma sugestão minha:
pianistas em geral: Bruce Hornsby, Daniel Powter, André Matos (isso mesmo aquele do Angra), Fito Páez (alguma coisa), Scott Joplin (como eu gosto de Ragtime), Stevie Wonder, Ray Charles, Herbie Hancock (esse é mestre), Burt Bacharach, Neil Sedaka, Bruce Springsteen, Norah Jones
mistura total: Brand X, Willie Nelson, The Highwaymen, Bacilos, Edie Brickell, etc.
doideras: Stimmhorn, Kate Bush, Mecano, Weird Al, Calypso Music (ritmo), etc.
Voltando ao tópico, pode jogar que não vai se arrepender. E DoT foi duca mesmo.
Se tiver e quiser pode me adiconar no facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100000454577455
Ou você tem o meu email aí. Abs.
Marcelo Gouveia[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Não sou fã de games do gênero Adventure, mas farei questão de acompanhar o diário pois Maniac Mansion sempre me pareceu ser muito interessante. Boa sorte com este diário xará!
André Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Hamster no micro-ondas! Hamster no micro-ondas!
Daniel “Talude” Paes Cuter[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Introdução legal Orakio.
Pessoalmente ainda prefiro o guia que eu mesmo fiz 😛
Night[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Marcelo Gouveia
Curiosamente, eu também gosto do Pearl Jam :p
Vou te adicionar, depois a gente continua a conversa sobre música via email, antes que o Piga distribua umas pancadas aqui no Gagá Games, he he!
@Night
Não me admira o fato de você preferir o seu texto, porque pelo visto você não leu o post 🙂
Lá em cima diz “postado por Piga”, depois o texto diz “aqui é o seu amigo Piga”, e você ainda acha que fui eu que escrevi o texto? Fora que este não é um guia, mas sim um diário de bordo… lê o post com calma aí, depois você dá um parecer, rs…
Orakio Rob, “O Gagá”[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Night
Sou mais bonito!!!! 🙂
@Marcelo Gouveia
Tranquilo. Aqui quem dá esporro é o Orákio. Pro Piga vale tudo 🙂
@André Breder
Valeu pela força xará!
@Ondinha
Na versão deluxe acontece a mesma coisa. Aliás essa versão é só uma melhorada nos gráficos. Quantos aos itens, realmente a maioria é inútil, mas eles estão alí para dificultar sua vida, uma vez que a própria estrutura do jogo é precária. Digo isso pois como disse no post, não espere dicas ou alguma coisa que te aponte um caminho. Nos jogos seguintes da própria Lucas Arts temos bastante diálogos entre os personagens e isso é fundamental para avançar no game. Maniac Mansion um é na tentativa e erro que se avança. Para muitos é frustrante.
@Orakio Rob, “O Gagá”
Valeu pelos coments boss!
@Daniel “Talude” Paes Cuter
Que maldade!!! Não vou fazer isso com o bixinho em público. Mas quem quiser pode tentar. É maneiro.
Falow!!!
piga[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Os únicos Adventures deste tipo que joguei até quase o final foi aquele do Scooby Doo do Mega Drive, Disc World do Saturn e Brain Dead 13 também do Saturn. Sempre li coisas bacanas à respeito desse Maniac Mansion (principalmente nas Old!Gamers) e estou curioso quanto à história heheh!
Cosmão[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Maniac Mansion é muito bom! Hamster no microondas hahaha
Secret of Monkey Island é um pouco melhor no quesito enredo e gráficos, mas não conta. A sala final do jogo é muuuuito boa.
Kurt[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Orakio Rob, “O Gagá”
Ao contrário. Eu li o post todo. Apenas não cumprimentei o @piga por esquecimento. Além disso como o site é seu o texto de certa forma também é seu por que passou pela sua aprovação 😉 . O meu texto não é um guia.
@piga
Not quite!
Boa sorte no diário!
Night[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
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crafting[Citar este comentário] [Responder a este comentário]