“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Pensei em várias coisas que poderia escrever nesta semana natalina. Algumas delas eram bem piegas, outras impublicáveis e outras mais fugiriam um pouco da proposta da coluna. Posso até dizer que a ideia inicial que alimentei para este post natalino era falar um pouco sobre a questão do espectador pensando justamente na leitura de algum livro de Nárnia em comparação com assistir a um filme sobre o mesmo universo. Mas acabei abandonando a ideia porque ainda estou refletindo sobre estas questões e não queria encher um post somente com parágrafos terminado com perguntas. Com certeza, leriam muito “ou não?” ao final deles. Ou não? 😛

Acabei preferindo algo em que já estive pensando há algum tempo. Talvez os agrade mais, inclusive. E, como poderão ver, acaba arranhando um pouco no tema de Natal.

“Vamos lá, precisamos salvar o mundo da destruição. Somente você pode fazê-lo, Controlador de Blocos Caindo”. Sim, estou sendo irônico. 😛

Lembram-se de quando falei (em algum momento) sobre o fato de a história (ou enredo) ser um dos elementos de games e que pode ser ou não essencial a eles? Se não, vou refrescar a memória de vocês rapidamente. Em diversos jogos, o enredo não faz a menor diferença e às vezes sequer existe. Por exemplo, no primeiro (e original) Tetris, não há toda uma odisseia em torno do grande “Empilhador de Blocos” que deve carregar sobre os ombros o fardo de salvar o mundo de um fenômeno chamado Entupimento Global. Em outros jogos, existe lá alguma coisa que poderíamos chamar de história (enredo), mas que não faz muita diferença enquanto jogamos; está lá, até prestamos atenção nele, mas não é essencial. Jogos que chamaríamos de ação ou de briga de rua serviriam para exemplificar isso. Em Streets of Rage II, jogamos com Axel e seus amigos para salvar Adam que foi sequestrado pelo vilão que, de algum modo, teria sobrevivido (ou ressuscitado?) após os eventos do primeiro jogo da série. É legal, dá uma ambientação, mas não é o essencial no jogo. Embora seja bem melhor que um prefeito marombado e bigodudo que tira a camisa e sai batendo em bandidos pelas ruas de sua cidade. 😛

Evidentemente, vale relembrar, que para outros jogos o que chamamos de história (ou enredo) é essencial e até mesmo o principal elemento do game. Isso é evidente desde os primórdios de jogos de RPG eletrônico, com exemplos evidentes de miseráveis falhas neste sentido como o primeiro Final Fantasy e, dizem alguns, Xak III. Claro que, se jogaram RPGs de mesa, sabem que um plot não precisa ser inovador e fugir totalmente dos clichês. Não estou dizendo que estes e outros jogos, somente por terem enredos simples (sejam RPGs ou não) sejam jogos ruins. Longe disso! Resgatar uma princesa sequestrada por goblins pode ser interessantíssimo, mesmo parecendo corriqueiro. O que quero dizer com a história como elemento essencial não é que ela deva ser complexa, e sim que deve ser bem amarrada. Clichês bem usados e coerentes com o todo daquele jogo (seja este jogo um livro, um filme ou um game mesmo) não são ruins em si mesmos. Um RPG com enredo simples pode nos prender por outros de seus elementos, por alguma outra coisa com que jogamos. Hoje em dia, a importância dada a esta questão ultrapassou RPGs e atinge praticamente quase todo game lançado (com raras exceções).

Acima, capa de um jogo sobre o qual lia em minhas velhas revistas de videogame.

Por que precisei falar disso tudo antes de falar do tema do post de hoje? Somente para que fique mais claro o que vou dizer a seguir. Nem preciso dizer qual tema é já que ele está bem explícito no título, não é verdade? 😛 Só gostaria de fazer a ressalva de que não vou falar necessariamente de game music (a música de jogos); por isso que coloquei o título da coluna desta maneira e não de outra.

Assim como acontece com a história (enredo), a música em games passou por processo semelhante. Embora seja possível estabelecer uma relação, quero deixar claro que não falo de efeitos sonoros, mas de música mesmo. Em Pong, tínhamos alguns efeitos sonoros, mas não havia música. Podem até dizer que aqueles ruídos simplistas “soam como música aos meus ouvidos”. Mas não são música; podem até ter algo de música (o som, provavelmente, e por evocarem lembranças e emoções), mas não são música no sentido estrito do termo. Algo semelhante com quando dizemos que “folhas dançam ao vento”: não ali uma dança de fato, mas o que vemos tem uma série de elementos da dança enquanto tal (o movimento, por exemplo).

Acima, tela de Bobby is Going Home. Na minha opinião, um dos jogos mais divertidos de Atari 2600. Pena que joguei pouco quando era moleque.

Enfim, houve um momento em que aconteceu uma mudança. Os efeitos sonoros foram se convertendo em música. Analogamente à descrição geral do ambiente de um jogo foi se tornando em história (enredo). Naquele documentário do Discovery Channel sobre videogame, falam de Space Invaders por ter sido o primeiro a fazer com que sons fossem demonstrando a urgência da tarefa de derrotar naves alienígenas se tornando mais rápidos e intensos com o tempo, como se seguissem as batidas de um coração desesperado por salvar a Terra. Talvez seja, mas queria usar um exemplo em que isso seja mais evidente.

E nem é preciso ir muito longe. No bom e velho Atari 2600 há o exemplo perfeito para o que quero dizer. Inclusive era um jogo que eu tinha; só não jogava muito porque era difícil para mim (que era muito novo). É o game Bobby is Going Home. Embora alguns provavelmente possam dizer que é heresia, a música que toca é uma clássica de diversos hinários cristãos protestantes (e uma das poucas conhecidas para além das paredes eclesiásticas). A mais conhecida é sem dúvida “Nearer my God to Thee” (cuja versão em português tem o nome de “Mais perto quero estar”) que é tocada pelo quarteto de cordas no (enfadonho) filme Titanic. Esta que toca neste clássico para Atari 2600 é “What a Friend I Have in Jesus” que no hinário nacional tem o nome de “Quão bondoso amigo é Cristo”. É uma melodia simples, daquelas que grudam na cabeça, que se repete continuamente por quatro estrofes, sem refrão (até porque é, na verdade, um poema musicado). Devo acrescentar que é um tanto difícil de tocá-la na bateria dependendo do andamento. 😛 Mas recomendo que escutem essa versão sul-coreana com um quarteto de cordas e uma flauta transversal, uma das melhores que já ouvi (só por não ter eu tocando, como acontecia na orquestra em que tocava, já é uma evidência de sua melhor execução. :-D)

Este é um exemplo bem claro de uma música que passou a fazer parte de um game. Tudo bem que a música é de um século antes do jogo, mas isso não importa muito. Uma das prováveis razões pela adoção dela seria por ser mais barato usar uma música que está em domínio público; mas podem ter havido outras. Contudo, o objetivo aqui não é especular sobre esta música em específico; basta tê-la como horizonte de reflexão. Uma busca rápida pelo Google já mostra que essa música não ficou somente presa em minha cabeça; isso aconteceu com outras pessoas também (para o bem ou para o mal – alguns gostam da música, outros a odeiam; o que é normal com relação às artes em geral). Isso não quer dizer que a música seja essencial a este jogo, mas que acabou se mostrando como um elemento importante a ele. Tão importante que não conseguimos pensar o jogo sem esta música.

Poderíamos dizer, sem medo de errar, que jogamos com a música. Ela faz parte de todo o campo do jogo e nos mantém dentro dele. É um objeto em jogo relevante. Isso acontece com qualquer game que possua música: nós jogamos com a música de jogos que, vejam só, têm música. Sejam importantes ao mundo do jogo ou não.

Contudo, existem aqueles jogos em que a música é o elemento essencial. São aqueles jogos que chamamos de musicais. Nestes casos, a música não é somente um elemento com que jogamos, mas consiste no cerne do game, em seu objetivo e na tarefa que temos que cumprir nele. Seria muito simples me fiar de games como Guitar Hero e Rock Band para exemplificar isso, mas também não vou avançar muito para trás na história dos videogames. Vou ficar pelos 32 bits mesmo. PaRappa the Rapper, por exemplo, é um jogo musical. E o que isso quer dizer? quer dizer que, nele, jogamos com música. Na verdade, a música é o próprio jogo.

Buytendijk (outro cara a respeito de quem vão ler muito nestas colunas) afirma que o músico não brinca (ou joga – lembrem-se que ele é holandês e acaba seguindo o mesmo padrão das línguas germânicas de ter somente um verbo, spil no caso, para designar ambos os fenômenos) com o seu instrumento musical, mas sim com a música. De igual modo, ao jogarmos PaRappa the Rapper, não jogamos com PaRappa, mas sim com a música. A música que é o essencial e consiste no próprio jogo. O mesmo acontece com seu jogo-irmão: UmJammer Lammy.

Assim como acontece com a história (enredo), a música nos games hoje passa por critérios bem mais exigentes. Pede-se que haja uma boa trilha sonora juntamente com um bom enredo (mesmo que seja um jogo somente com puzzles às vezes). Igualmente, ambas as coisas podem ser irrelevantes em certos jogos, importantes em outros e essenciais em outros mais. Enquanto que em games que consistem puramente em música nos aproximamos um pouco da experiência de tocar um instrumento musical ou até mesmo de ouvir música (pois em ambos os casos jogamos com música), aqueles que consistem puramente na história (enredo) se aproximam da experiência de ler um livro (embora mais recentemente seja mais comum que se aproxime do assistir um filme).

Enfim, o que quero compartilhar hoje é exatamente isto. A música nos games pode ter diversos papéis. Depende de que jogo estamos falando. Jogar (ou tocar) música pode até mesmo ser a tarefa de um game; ou até não fazer a menor diferença se está presente ou não.

É isso, hoje fico por aqui. Não quero enrolar demais porque devem estar cheios de coisas para fazer ainda esta semana para se organizarem, viajarem ou comer bastante neste final de semana. Eu, pelo menos, estou ansioso pela ceia. 😀

De qualquer modo, não posso deixar de fechar esta coluna sem antes desejá-los um Feliz Natal. Que seja um excelente feriado. É uma data familiar, então, que possam desfrutar bem de suas famílias. E não pensem que família é só quem tem o mesmo sangue. 😛 Um bom amigo é mais chegado que um irmão, já disse um sábio certa vez. Lembrem-se destes também então.

Afetuosos abraços e até a próxima!

PS: Meu presente fica para depois. Mas já está reservado, fiquem tranquilos. 😛

Academia Gamer: Games e música
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25 ideias sobre “Academia Gamer: Games e música

  • 21/12/2010 em 8:07 am
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    Outro belo post, parabéns!

    Sempre é bom citar como as músicas afetam nosso emocional e, conseqüentemente, nosso desempenho nos jogos. Pode causar medo, comoção, alegria, satisfação, melancolia, entre outros.

    Pode não ser o melhor exemplo, mas gosto sempre de citar Chrono Trigger – o jogo merece. Não consigo imaginar a batalha contra Magus sem aquela música que começa calma e misteriosa e depois vira uma batida frenética, tipo uma tourada. Tornou a batalha bem mais emblemática e memorável para mim. E devem ter outros trocentos exemplos semelhantes que não lembro de cabeça agora. O que eu quero dizer é que a música faz parte, mesmo que indiretamente, do gameplay, pois afeta as emoções do jogador.

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  • 21/12/2010 em 10:45 am
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    Ótimo post. É indiscutível a importância da música nos jogos, principalmente pela capacidade de adicionar mais imersão e emoção às jogatinas. É impressionante como em muitas situações (seja nos corredores da faculdade ou no trabalho), vários títulos são instantaneamente lembrados pelo simples e inconsciente assobio de uma canção que marcou. Quem não lembra e se emociona com os temas de Top Gear (SNES), Sonic The Hedgehog (Mega Drive) e Super Mario Bros (NES)?! A música era parte integrante da aventura do jogo, algo inseparável. Lembro-me bem que certas vezes tinha que diminuir ou até mesmo desativar o som da TV por está jogando de madrugada. Nessas ocasiões era notável a ausência da magia proporcionada pelas músicas e constantemente me pegava tocando-as na minha cabeça, como um modo inconsciente de preencher o vácuo. Hoje sou facilmente tido como louco pelos amigos da faculdade quando ecoa pela sala de aula o tema de “Green Hill” em uma chamada de meu celular ou o som de “vida extra” como aviso de alguma mensagem recebida.

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  • 21/12/2010 em 11:28 am
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    Gostei da observação sobre a história ser ou não essencial num game. Eu sempre comprei essa briga dizendo que história não é essencial para muitos games. Hoje os gamers menos nostálgicos vivem falando de boca cheia por aí que acham história mais importante que a jogabilidade, geralmente influenciados pelos games de guerra que abundam esta geração.

    Quem valoriza demais a história num game provavelmente nunca jogou nenhum puzzle na vida.

    E quem busca nos games somente história talvez não percebeu que elas ficam muito melhores em livros, HQs, filmes e etc.

    Com relação ao título do post: De uns tempos pra cá passei a perceber o quanto a música influencia na qualidade final de um game. Muitas vezes a música tem um papel até mais importante que a história.

    O que seria de Mega Man sem os clássicos temas da geração 8 bits? Do 1 ao 6, a jogabilidade é praticamente a mesma, mas os preferidos dos fãs são o Mega Man 2 e 3. Coincidentemente ou não, Mega Man 2 e Mega Man 3 são os que possuem a melhor trilha sonora da série.

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  • 21/12/2010 em 1:00 pm
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    Aproveito para sequestrar essa thread e avisar para quem gosta de jogos old school de dificuldade considerável, estilo os Mega Man antigos, que Super Meat Boy está em promoção no Steam por apenas US$3.75. Mas a promoção acaba em menos de 2 horas.

    Resumo de Super Meat Boy para mim: 7h de jogo, quase 2 mil mortes. Ao contrário do que possa parecer, é um ótimo jogo 🙂 Quando finalmente consegue-se chegar ao final de uma fase, o sentimento de vitória é incomparável.

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  • 21/12/2010 em 1:06 pm
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    Aliás, essa é outra discussão interessante, sobre games com ou sem estória (história é outra história…). Assunto de um post futuro, talvez?

    Por exemplo, Ultima IV. O jogo em si não tem estória, mas sim uma premissa, uma missão, que cabe a você cumprir ou não. Você faz a estória no jogo, algo em aberto. Talvez o fato de você ter que cumprir uma série de objetivos no jogo para ver o final possam constituir a estória do jogo.

    Acho que fiquei confuso…

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  • 21/12/2010 em 1:11 pm
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    Pois é… música e videogame. Música de verdade e videogame. Vou agregar mais uma visão ao seu post, pra tentar enriquecer (ainda mais): os videogames e a música instrumental são um caso de amor, verdadeiro, genuíno e eterno. É aquele negócio (não business…) que é raro, um casamento repleto de amor do início – e para sempre.

    Ufa, depois de tanto adocicar o início (cuidado diabéticos!), vou para o ponto: a trilha sonora que acompanha os videogames teve dois riquíssimos e igualmente interessantes momentos até agora: primeiro, a era da música eletrônica e limitada por memória aguçava a criatividade dos compositores; tivemos uma entressafra duvidosa, quando os CDs chegaram (nos videogames) e os compositores usavam timbres e produção “de CD” só porque podiam – e isso descaracterizou e gerou músicas com ares de “midi de internet” em jogos eletrônicos. Essa fase, que vocês sabem o período, foi desprezível, curta e necessária de qualquer maneira.

    Depois disso… ah, a liberdade total e irrestrita aos musicistas. Sim, amigos, isso é importante para o música (e isso inclui a “game música”). Da mesma maneira que a limitação técnica dava um + na criatividade dos caras, a liberdade completa para desenvolver sua música é igualmente bem-vinda por quem faz música. Então, ganhamos até orquestra nas músicas dos jogos. E isso é, SIM, ótimo. Porque passou a ser uma possibilidade considerada, antes não era. Adoro a música de Moon Patrol, a de Bobby Is Going Home (puxa, quem iria imaginar naquela época a história por trás da música, valeu pela informação! :), de Kenseiden, de Galaxy Force, de F-Zero, de… de… tanto quanto curto a trilha grandiosa de Elder Scrolls III e IV, a trilha eletrônica (e não limitada) de Mirror’s Edge, a elegância das músicas híbridas de Mass Effect; e, pra terminar, do minimalismo sombrio da trilha de Fallout (do primeiro até o recém-lançado New Vegas).

    Todas elas contribuem não, são DECISIVAS à atmosfera. Jogos já queriam ser “atmosféricos”, “climáticos” desde o Atari 2600 (claro que ali ainda “tentando ser”). Um ótimo exemplo é o “Sexta-Feira 13” (Halloween) do mesmo Atari: a música realmente me dava medo naquela época, e inspira o mesmo ainda hoje. Tanto que fizemos uma brincadeira com isso aqui, em vídeo, quem tiver um tempinho assista (pausa para a propaganda 🙂

    http://cosmiceffect.com.br/2010/08/31/cosmic-cast-4-de-halloween-a-dead-space/

    No final de tudo, meu respeito à sétima arte: as músicas, da maneira que tentam ser/existir nos videogames, advém diretamente da proposta centenária do cinema. Sim, a LucasArts fez o iMuse lá no Scumm (onde a música tentava “interagir” com o gameplay, passava a ser de acordo com ele trocando os trechos como se fossem instrumentistas ao vivo no teatro) mas isso foi pro saco. Hoje, temos músicas marcadas mesmo, que trocam entre fades e pronto – ou seja, o compositor, que não entende de algoritmos ou lógica de programação, fica à vontade com sua criação e cria suas peças da maneira tradicional. Ah, como isso dá certo! E graças ao cinema, é nele que os jogos sempre se inspiraram e isso foi muito bom.

    No fim do dia, a nova mídia que tanto nos atrai e pauta nossas vidas é um conglomerado do que havia de melhor até então. Ralph Baer não imaginava. Gostaram da frase? :p

    É isso, um abraço e Feliz Natal para O Senil e para todos! 🙂

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  • Pingback:Tweets that mention Gagá Games » Academia Gamer: Games e música -- Topsy.com

  • 21/12/2010 em 3:05 pm
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    “Em Streets of Rage II, jogamos com Axel e seus amigos para salvar Adam que foi sequestrado pelo vilão que, de algum modo, teria sobrevivido (ou ressuscitado?) após os eventos do primeiro jogo da série. É legal, dá uma ambientação, mas não é o essencial no jogo. Embora seja bem melhor que um prefeito marombado e bigodudo que tira a camisa e sai batendo em bandidos pelas ruas de sua cidade. :-P”
    Foi para salvar a filha. Pega leve com o cara. 🙂

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  • 21/12/2010 em 5:02 pm
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    adoro a música do bobby is going home… adoro esse jogo até hoje…

    ah, e o Haggar é bom de briga pra caramba… fala sério… o jogo tem história fraca (comparado com streets of rage) mas a porradaria é show de bola…

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  • 21/12/2010 em 8:31 pm
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    @Onyas
    Com certeza, nessa parte, a música dá um clima incrível… Na primeira vez que joguei, cheguei até à pensar que fosse o final do game, de tão tenso que fica o momento anterior á batalha !

    @Doidao66
    “Embora seja bem melhor que um prefeito marombado e bigodudo que tira a camisa e sai batendo em bandidos pelas ruas de sua cidade. ”
    Imagina se o Schwarznegger resolve fazer o mesmo ? Pega uma calibre 12 e fala para o vice-dele : – Assume aí, hasta la vista, baby !

    @Allyson
    Engraçado que os que pensam que você é louco conhecem muito bem as trilhas e efeitos sonoros que ecoam do seu celular. Ainda há muita gente por aí que encara videogame como uma coisa de criança, como uma coisa boba. Azar o deles, pois não sabem o que estão perdendo… 😛

    @Eric Fraga
    Nossa, falou e disse ! A trilha sonora de Sexta-Feira 13 do Atari é medonha mesmo hoje em dia ! Eu me desesperava naquela época quando tocava a maldita !

    As trilhas sonoras de Morrowind e Oblivion, nossa, o que é aquilo ? Já te prendem até que você se dê conta de que está com uma terrível dor nas costas e uma tendinite no pulso ! É ficar viajando pelo mundo de ambos os games embalado pela trilha sonora como se não houvesse amanhã.. (Profundo isso oO)
    E Mass Effect se encaixa bem no exemplo da história bem amarrada.
    Tem muitos clichês, claro, mas de uma forma renovada, com uns toques de criatividade ímpar. Poderia se tornar um filme, ou melhor, uma série, que teria bastante tempo pra desenrolar toda a história.

    Feliz natal pra galera do asilo ! Abração !

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  • 21/12/2010 em 9:08 pm
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    Um caso a se sitar e o jogo SUPER PINBALL – BEHIND THE MASK(SNES)no qual o jogo não possui nenhum enredo proprio e um simples pinball com aprarencia sombria, se não for escutada a musica pois, apatir do momento em que se escuta a gloriosa trilha sonora do jogo você automaticamente se transporta para um transe sombrio que pode gerar calafrios nos mais corajosos. Neste caso a musica e mais essencial do que qualquer outra coisa pois ela leva a sensação imaginada pelos produtores a de tensão e medo de forma agradavel, tornando assim o jogo algo memoravel tudo graças aos seus sons que ser tornaram mais do que essenciais.
    Vale a pena conferir o titulo e se quiser dar uma lida num bom review do jogo vai no cemetery games do ZX SPECTRUM .

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  • 21/12/2010 em 9:10 pm
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    Mais um ótimo post!

    Gostaria de acrescentar que a música também tornou-se um elemento imprescindível à qualquer “chefe de fase”.

    Isso mesmo! Qualquer chefe de fase que se preze precisa ser apresentado com uma música especial. se ele surgir na tela durante a música da fase… vixi, aí ele é só um “sub-chefe” hehehe

    Enfim, é como disseram, nesses casos a música ajudava a criar uma tensão na batalha contra chefes, e isso tornava o jogo mais divertido.

    Um exemplo bacana é o do jogo Double Dragon do Master System. Ao chegarmos no final das fases, a música mudava, o clima ficava mais tenso, aí surgia o chefe da fase! Mas, mas… eles eram iguaizinhos aos inimigos comuns!!! então, porque ficávamos tensos nessas lutas? Afinal, a estratégia para vencê-los era a mesma, a diferença é que eles precisavam apanhar mais.

    Ou seja: a música dos chefes de fases tornava-os… temíveis. É como a trilha sonora do Darth Vadder.

    Feliz Natal pra vc, Senil!

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  • 21/12/2010 em 9:35 pm
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    Eric Fraga :
    Um ótimo exemplo é o “Sexta-Feira 13″ (Halloween) do mesmo Atari: a música realmente me dava medo naquela época, e inspira o mesmo ainda hoje.

    HUauhauh Pensei que só eu era borrado e tinha medo daquilo. Odiava jogar à noite, tinha um medo danado daquilo, era apavorante aquela técnica de cortar a música quando Jason (nem sei se era mesmo Jason, acho que o jogo que chamamos de Sexta-Feira 13 na verdade era Halloween) não estava na tela, e quando aparecia a música começava a tocar. Macabro e brilhante, ainda mais para um aparelho tão arcaico quanto era o Atari.

    E sem dúvidas, as duas músicas de games que primeiro me marcaram foram as de Frogger e Moon Patrol (essa era impossível não ficar assobiando depois de jogar, e até durante o jogo).

    Bom natal e fim de ano ao Senil, equipe e demais usuários.

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  • 21/12/2010 em 11:09 pm
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    Antes de tudo, valeu a todos vocês pelos desejos de Boas Festas! Mesmo quem não disse explicitamente está devidamente agradecido e igualmente agraciado com a renovação do meu desejo: bom Natal a todos!

    @Onyas
    Quando nos jogamos em um jogo, tudo aquilo que, junto conosco, está nele (seja a história, a música, os personagens, os inimigos, os menus etc.) nos afeta em certo sentido. Não só a emoção, mas todo o nosso corpo. Eu já tremi jogando um game, já chorei, já ri, já fiquei com raiva e tudo isso não é mero “sentimento”; ele envolve todo o seu corpo. Isso que é legal. E em jogo é isso que acontece. Assim como quando jogamos uma bola contra a aprede, ela nos surpreende em seu movimento e joga conosco.

    Adoro Chrono Trigger! As músicas mais emblemáticas para mim são várias. Mas destacaria três. a de 600AD, a do Frog e a do encerramento (que tem uma versão em violão no OCRemix que é de emocionar até o último fio de cabelo). Mitsuda é um mestre na composição musical; é meu predileto até hoje e ganhou esse posto após Chrono Trigger e Xenogears.

    @Allyson
    huahauhua Que toques maneiros no seu celular! Eu concordo com o que disse. Realmente faz parte de muitos jogos e chega a ser indispensável em muitos deles. Sonic é um exemplo incontestável para mim. Até hoje, paro qualquer coisa que estiver fazendo quando ouço a música de Star Light Zone… A melhor fase do jogo (e uma bênção por vir logo depois da pior fase do jogo! huahuahuahua).

    @Fernando Lorenzon
    Eu posso até dizer que eu pensava exatamente isso: para mim a história era o principal. Mas descobri, depois de reavaliar minahs preferências, que não era bem assim. Joguei muito jogo sem enredo nenhum, ou com um plot bem tosco. Mas isso não interferiu em nada a diversão. Em alguns jogos ela é um elemento importantíssimo, mas não é algo generalizado. Concordo com sua posição plenamente. Acho que nem é somente pelos jogos de guerra, mas creio que seja pela tendência que os games têm (de uns quinze anos para cá) de buscar se equiparar a filmes. Supostamente, filmes têm que ter boas histórias (o que sabemos que também não é verdade hehe).

    Sou um zero á esquerda com relação a Mega Man. Joguei um pouco do Willy Wars do Mega Drive e o Megaman X de SNES, mas só. hehehe Mas admito que gosto bastante da trilha da série; um amigo meu que gosta muito de Megaman me apresentou várias músicas que não tive como dizer que eram ruins (mesmo fora do contexto da jogatina).

    @tautologico
    Valeu pela dica! Vou dar uma olhada no vídeo depois! Parece interessante mesmo.

    Eita, lembro de ter ouvido falar desse jogo. Talvez quando falei do Syobon Action e as trocentas mortes para se chegar ao final? huahuahuahuahuah

    @Onyas
    Não quis usar estória no texto porque ia confundir alguns. hehehe Preferi falar “história” mesmo que envolve o sentido de estória também (mas enfatizei como enredo entre parênteses).

    Posso fazer um post bem específico sobre isso mais adiante. Acho que já comentei em algum post anterior, mas posso dar um destaque a isso sim. Até porque foi uma das coisas que descobri durante meu mestrado… Vale a pena, sem sombra de dúvida, compartilhar com vocês isso.

    Ultima IV eu só faço uma coisa: construir personagens. huahuahuaha Adoro aquele início que define a classe pelas perguntas que você responde. E costumo tentar matar o rei de Britain também. hehehe É um barato sair correndo do castelo que nem um doido. huahuahuahuaha

    @Eric Fraga
    Valeu pela contribuição Eric! Feliz Natal para você também!

    De fato, essa transição é muito evidente. Li entrevistas de compositores que começaram nessa fase de programação de áudio e que chegaram vivos (na indústria hehe) quando a liberdade pôde ser melhor explorada (não só com o uso de orquestras, mas de sons e instrumentos reais – como adoro violinos e percussão… hehehe). Curiosamente, ela acontece ao mesmo tempo em que um novo público-alvo para videogames surge.

    Concordo plenamente que as músicas ajudam a nos manter em jogo (como também faz uma série de elementos em jogo), mas ela pode não ser a principal. E isso, claro, é um tanto relativo. Pode não ser essencial para o designer, mas pode ser também para o jogador. Já vi muita gente colocar a TV no “mudo” para ouvir seus CDs de música enquanto jogavam um game com excelente trilha sonora somente porque não se interessavam por ela. E nem por isso deixaram de se divertir. A música só não era essencial para o “prender” no jogo, saca?

    A indústria de games deve muito à cinematográfica (para o bem ou para o mal…); mas creio que podemos ir até mais além neste sentido. Se pensarmos em obras de grandes compositores clássicos (manjo pouco de música barroca e medieval, então vamos de música clássica mesmo hehe), muitos deles tinham um “enredo” que era “colorido” por músicas. E isso é ainda mais evidente em óperas.

    Nunca joguei esse jogo quando criança, só depois de velho. Mas gostei bastante dele. hehehe A música é bem clássica e assustadora mesmo.

    @Doidao66
    huahuahuahuahuaha Não estava falando mal do cara não. hehehe É que o plot é tão sem pé nem cabeça que levar ele a sério é rir dele. Assim como temos que rir de algo que é engraçado, temos que rir desse enredo absurdo. hehehe O de Streets of Rage é mais “sério” (falta de termo melhor) e, por isso, o encaramos com maior gravidade.

    @Rodrigo
    É um bom jogo mesmo. Pena que só me envolvi mais com ele depois de velho.

    Final Fight é bom também. Joguei muito com um primo meu em seu SNES.

    @Flávio de Oliveira
    Nossa! Imagina o Arnold fazendo isso? Ia ser engraçado, para dizer o mínimo! huahuahuahuaha

    Ainda preciso jogar Mass Effect. hehehe Está na lista de games para quando tiver tempo. Talvez lá para o meio do ano que vem, se tiver sorte! huahuahuahuah

    Feliz Natal também cara! Boas festas!

    @64Gamers
    Olha que barato! Eu adoro Pinball! Jogo em algumas mesas às vezes, mas joguei muito em consoles e no PC. Essa é uma boa sugestão. Eu acabo tendo uma tendência a gostar mais destes pinballs mais sombrios mesmo. hehehe Tem um para Mega Drive excelente também; eu alugava direto.

    @Elielson
    Ótimo exemplo! De fato a música do chefe é quase sempre memorável. E muitas vezes é uma das que mais gostamos. Pelo menos é o que acontece comigo. hehehe Como a de chefe e a de sub-chefe de Sonic & Knuckles.

    Valeu e Feliz Natal também!

    @Iceman
    Brilhante mesmo. Essa coisa da música tocar só quando aparecia o vilão me chamou muito a atenção quando experimentei o game pela primeira vez.

    Obrigado pelas felicitações cara! Para você também!

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  • 21/12/2010 em 11:11 pm
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    @Eric Fraga
    Ah e esqueci de falar, tem até mais coisa interessante por trás da história dessa música do Bobby is Going Home, mas não quis entrar em muitos detalhes para não fugir muito da proposta do post. Eu já sabia algumas coisas, mas tem uma série de coisas que não sabia (como o fato de ser um poema musicado).

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  • 22/12/2010 em 8:27 am
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    Ultima IV eu só faço uma coisa: construir personagens. huahuahuaha Adoro aquele início que define a classe pelas perguntas que você responde. E costumo tentar matar o rei de Britain também. hehehe É um barato sair correndo do castelo que nem um doido. huahuahuahuaha

    Acho que todo mundo que jogou o jogo tenta pelo menos uma vez matar o rei, huahuahau. O pior é que ele não morre – afinal, é o pseudônimo do criador do jogo, se ele morrer acho que a fita explode…

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  • 22/12/2010 em 8:31 am
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    Eu acabo tendo uma tendência a gostar mais destes pinballs mais sombrios mesmo. hehehe Tem um para Mega Drive excelente também; eu alugava direto.

    Devil Crash MD? A trilha desse jogo também é ótima, não sai da cabeça.

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  • 22/12/2010 em 8:43 am
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    Pra mim após a jogabilidade a música vem logo em seguida (praticamente junta) em termos de importância em um jogo (gráfico vem depois). Não consigo jogar nada sem som direito, faz uma falta tremenda. Uma que sempre me lembro é a de Super Metroid, que dava todo o clima de tensão que o jogo pedia, deixando o jogo ainda melhor. De jogos mais recentes gostei muito da trilha de Shadow Of The Colossus (principalmente nas batalhas) e Fallout 3.

    Outra coisa que acho interessante é que as músicas dos jogos mesmo quando de um estilo que não seja do nosso gosto acabam se tornando boas para nós. Por exemplo, não gosto de música eletrônica, mas jogando REZ não consigo ver trilha sonora mais perfeita ali, e jogo sem nenhum desconforto.

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  • 22/12/2010 em 11:28 am
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    @Onyas
    huahuahua Pode crer. Mas que é divertido tentar, isso é! hehe

    É esse jogo mesmo! Muito bom! Adoro a mesa que ele tem. Joguei muito esse jogo. Aluguei pela primeira vez em uma época que estava viciado em ir no fliperam,a de shoppings e gastar várias fichas em máquinas de pinball. hehe Só dava eu de moleque jogando aquilo entre um monte de adulto! huahuahuahuaha

    @Tchulanguero
    Sim! O importante não é o estilo da música, mas que faça sentido com o todo do jogo. Eu também não curto música eletrônica, mas tem muito jogo com faixas neste estilo que não consigo pensar em mudar. Em anime eu tenho um exemplo bem claro: eu não curto hip hop de modo geral, mas sou fascinado por Samurai Champloo.

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  • 22/12/2010 em 7:39 pm
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    Ótimo post, Senil!

    Aprecio muito trilhas sonoras, não só de games, mas também de filmes, animes, seriados etc. A música tem papel fundamental em certas cenas. Também tem o fator nostalgia. Basta ouvir uma música para nos lembrarmos de uma batalha épica, de uma cena triste, de uma vitória conquistada com esforço. Fazendo uma citação de Xenogears: “Music is a mysterious thing. Sometimes it makes people remember things they do not expect. Many thoughts, feelings, memories… things almost forgotten… Regardless of whether the listener desires to remember or not.” – Citan Uzuki

    Só acho uma pena que muitas pessoas tenham “preconceito” com game music. Já ouvi gente chamando pejorativamente de “musiquinha de jogo”. Certamente não são musiqu”inhas”, as trilhas sonoras estão cada vez mais caprichadas e eventos como Video Games Live e Castlevania The Concert mostram como alguns arranjos de games para orquestra não ficam devendo nada a estilos mais tradicionais.

    Feliz Natal e bom ano novo! =)

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  • 23/12/2010 em 11:44 am
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    @Patty K
    Valeu Patty! Bom Natal e Ano Novo para você também! Muita paz e muita música em 2011. hehe

    Com certeza a música tem papel fundamental em muitos lugares, não só em games. Excelente citação; eu lembro dessa cena. Xenogears tem passagens (assim, de texto mesmo) que são memoráveis. Será que a música tem essa propriedade quase mágica de nos trasportar para outros mundos (algumas vezes de nosso próprio passado) por nos induzir a fechar os olhos e apreciá-la formando imagens por nós mesmos? Pelo menos é um pouco assim que me sinto quando paro tudo que estou fazendo para ouvir ou para tocar música.

    Preconceito é complicado mesmo… É como quem considera literatura mais popular como desprezível somente porque é popular. Claro que nem tudo que vende muito é excepcional, mas também tem muita porcaria que não vende muito justamente por isso. hehe Fora que muita gente pode muito bem “viajar” melhor lendo Jostein Gaarder do que Dostoiévski. Da mesma forma como eu viajo muito mais ouvindo Mitsuda do que Wagner.

    Sobre o vídeo: Caramba! Só senti falta mesmo da percussão que adoro nessa música e dá todo o clima dela. Mas deve ser porque sou baterista, 😛 Fiquei repetindo as passagens de caixa, bumbo, tímpano e prato enquanto ouvia. Muito bom!

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  • 24/12/2010 em 2:15 am
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    Bom não tenho muito a dizer aqui, que já não foi dito pelos colegas acima (é isso que dá chegar atrasado, hehehe).
    Mas afirmo que a música para mim tem papel fundamental em tudo e não apenas nos videogames. Posso citar como exemplo uma fase que vivi durante minha infância, foi a época que o Airton Senna foi um dos maiores ídolos de nosso país, e a rede Globo criou aquela música da vitória, poxa aquiló para uma criança ao ver seu ídolo cruzar a linha de chegada em primeiro lugar e na mesma hora começar tocar a canção da vitória era de arrancar lágrimas mesmo.

    Já nos cinemas dúvido que muitas cenas como quando Katsumoto e Aldgren avançam contra as fileiras inimigas e são pegos por uma saraivada de balas em O Último Samurai, ou quando Hawk-Eye, Uncas e Chingachook sobem aquele desfiladeiro para resgatar as filhas do coronel Munro das mãos do terrível Mágua em o Último dos Moicanos, teriam a força que tem se não fosse a sua trilha sonora.

    Nos videogames como sendo também uma experiência audio visual, uma trilha sonora tem a mesma importância, lembro a primeira vez que eu enfrentei a última batalha de Final Fantasy 7 e começou a tocar a famosa One Winged Angel, na ocasião eu estava em um level baixissimo (algo em torno de 48), minha experiência com RPGs era nula (não gostava do gênero antes desse jogo), a batalha foi difícilima, e aquela ocasião me marcou por um bom tempo.
    A música também é reponsável pelo sentimento nostálgico, volta e meia eu inicio uma partida nova de Final Fantasy 7 e logo quando começa a música de abertura meu coração dá um pulo, pois eu sei tudo que vai ter dali para frente. O mesmo acontece ao jogar Super Metroid naquela música de introdução onde a Samus aparece digitando no computador.

    Outras trilhas que me emocionam, são a do Top Gear (que provavelmente nunca poderei ouvir dentro de um carro, sem ter o impeto de sair acelerando que nem louco), Chrono Cross (aquela música triste de quando se enfrenta o Miguel, e a música da batalha contra o Omini Dragon) e Street Fighter 2 (mais precisamente a música do Guile), veja só essa japonês tocando na guitarra:
    http://www.youtube.com/watch?v=sWx3wlaC9Mc

    E só pra complementar, o toque do meu celular também tem a ver com videogames como o amigo lá em cima mencionou. O meu é o codec do Metal Gear Solid.

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  • 24/12/2010 em 2:02 pm
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    @João do caminhão
    Comigo é bem assim também cara. Filmes, animes, desenhos, games, só a música… Pode até parecer heresia dizer isso em um blog de games, mas às vezes eu acho que amo muito mais a música do que videogames. hehehe

    Agora ficou bem claro porque adora Final Fantasy VII. hehehe Esse momento tomou uma dimensão épica para você. Algo que não aconteceu comigo, por exemplo. Melhor: não aconteceu comigo neste jogo em específico, mas é recorrente em outros. Como em Wild Arms e até nas lutas de Chrono Cross que citou. Fico muito mais envolvido pela luta contra o Miguel (provavelmente pelo prelúdio a ela e as falas que eles trocam explicando o Dead Sea) do que com a batalha final. huahuahuahuahuaha Assim como naquele show do navio (que é, nada mais, nada menos que uma ópera).

    Música “para dirigir” para mim são as de OutRun. hehehe Se estou ouvindo Splash Wave ou Risky Ride, dá vontade de acelerar bem fundo. Principalmente se minha noiva está do meu lado. Só faltaria mesmo a Ferrari conversível. huahuahuaha E olha que nem gosto de dirigir. hehehe

    Eu preciso arrumar um toque legal. O do Metal Gear deve ser uma comédia. Um amigo meu tem aquela música que toca quando somos vistos. huahuaha É muito engraçado. hehehe

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