“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Quando falamos de “gosto” a primeira coisa que pode vir à nossa mente é mais uma dupla expressão do que uma definição qualquer: “gosto disso” e “não gosto daquilo”. Talvez fosse mais válido pensar a questão de gosto como coisas em que mais confiamos e às quais mais facilmente nos entregamos à aventura. Por exemplo, nós levaremos a sério mais facilmente um álbum medíocre de uma banda que gostamos.

É interessante como nossas preferências e confianças vão se modificando com o tempo. Não sei se “amadurecendo” seria um termo correto já que em muitos casos não abandonamos aquilo que outrora nos agradava; somente está em um segundo plano (ou, se quiserem, funcionando como um “Plano B”). Usando minha própria experiência como exemplo, eu ainda ouço o rock que ouvia quando criança. Somente ampliei meus horizontes dentro dele (passando pelo heavy metal, rock progressivo e outras vertentes) e me aproximei de outros estilos que antes tinha ojeriza como o jazz e o blues. Ainda assim, minhas bandas favoritas ainda são de rock; não por saudosismo, mas porque ainda me agradam. A música clássica e barroca é um caso à parte; embora conheça hoje mais compositores e peças do que antigamente, meu gosto variou pouco neste sentido.

Esta não é a capa da versão que tenho aqui em casa, mas tudo bem. O Anjo da Morte, Pântano de Sangue e A Droga do Amor são outros títulos do mesmo grupo e autor que devem conhecer.

Com livros acontece o oposto. Embora ainda me pegue pensando em reler meus livros de escola, não vejo como seria possível regozijar-me com eles nos dias de hoje. Atualmente, me divirto com Nárnia (que talvez fosse uma exceção se tivesse conhecido quando criança), John Milton e Dante muito mais do que imagino que me divertiria com os impressos da coleção Vaga Lume, ou alguma história dos Karas pelo Pedro Bandeira.

Com games, no meu caso, acontece uma mistura de ambas as coisas. Alguns dos jogos com que me divertia quando criança como Alex Kidd, Sonic, Phantasy Star e OutRun ainda me dão vontade de jogar de vez em quando. Não jogo nenhum deles para “relembrar os velhos tempos”, mas porque eles ainda me seduzem deliciosamente. Por outro lado, alguns outros não me atraem mais a não ser como mero saudosismo.


Perceberam a diferença? Pensando o “gosto” da maneira que coloquei antes, não parece ser uma mera questão de um ser melhor do que outro. Pela minha experiência, eu percebo que consigo levar mais a sério e confio muito mais nas aventuras que posso desfrutar em certos jogos do que em outro. Claro que isso não significa que conheço totalmente os jogos que prefiro porque, se ainda os jogo, é porque ainda há risco ao jogar e surpresas pelo caminho. Se toda vez que jogasse Sonic eu não perdesse argola alguma, nem morresse uma vida sequer, se não me preocupasse com a precisão de um pulo na Marble Zone, não o jogaria mais porque ele não teria, segundo dizemos, “a menor graça”.

Nós ampliamos nosso horizonte de jogos e vamos deixando de lado aqueles que não nos cativam mais. Não é somente uma questão de idade ou “preferência pessoal”. Nós não deixamos de gostar de certo tipo de jogo por “ficarmos mais velhos”, ou porque “não somos mais crianças”. Eu ainda jogo de vez em quando o Castle of Illusion para Master System mesmo sendo um jogo que muitos chamariam de infantil. Mesmo quando refletimos e notamos que games de PCs sempre foram “mais maduros” desde a popularização dos computadores pessoais, isso se dá muito mais pelo fato de os usuários de tais máquinas serem já mais velhos do que por serem jogos voltados para uma idade específica. Mas estou me desviando um pouco do assunto.

Sonic pensando algo que, polidamente escrito, seria um “me ferrei!”. Prestigiem o artista clicando aqui.

Vamos novamente usar minhas experiência pessoal para tentar tornar tudo mais claro. Quando eu era mais novo eu jogava de tudo: plataforma, corrida (de carros e de motos), adventures, ação, RPGs e por aí vai. Contudo, quando comecei a jogar RPG de mesa (em torno dos meus onze anos), voltei meus olhos para Phantasy Star uma vez mais e, por meio dele, desbravei o mundo dos RPGs eletrônicos. Passei a procurar e me interessar. Jogava em minha casa, na casa de parentes e amigos que possuíam consoles que eu não tinha (e até fiz um primo meu começar a se interessar pelo estilo). Hoje, eu costumo dizer que meu estilo preferido de jogo de videogame é RPG, embora jogue muitas outras coisas também.

Percebam que não deixei de jogar nenhum game ou gênero que me interessava antes. Ainda jogo todos os outros estilos, mas se me perguntassem: “qual tipo de jogo você mais gosta” eu diria “RPG” sem nem pensar muito. Embora também tenha a convicção de que este é um conceito muito amplo no reino dos videogames abarcando não só Final Fantasy como também aqueles baseados em qualquer um dos mundos de D&D. Fora a proliferação de jogos “com elementos de RPG” feitos muitas vezes para atrair um público não acostumado a certos tipos de jogos.

O que quero dizer com isso tudo? Nosso gosto não “evolui” no sentido de que abandonamos aquilo que é velho e abraçamos coisas diferentes. Nossas preferências se mantém (ou não) ao mesmo tempo que agregamos a elas coisas diferentes. No meu caso, a experiência que tive com RPGs na infância era mínima (somente Phantasy Star), mas foi isto que abriu as portas durante a adolescência para um reino vasto que ainda me pego querendo desbravar de vez em quando.

Para terminar, não custa lembrar que nós não “jogamos o jogo” e sim que nos “entregamos a ele”. Ao falarmos de “gosto” com aquela ideia subjetivista de que escolhemos o que nos agrada ou não, devo dizer que não sabemos de fato o que significa jogar. Mesmo que algo nos pareça ruim, é preciso levá-lo a sério como se fosse bom; somente depois que navegarmos por águas não mapeadas que poderemos dizer se a jornada valeu ou não a pena.

É isso por hoje. Até o próximo post!

Academia Gamer: Gosto
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17 ideias sobre “Academia Gamer: Gosto

  • 08/03/2011 em 11:39 am
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    Nunca parei para pensar nisso quando digo que meu gosto “evoluiu” !
    É verdade, geralmente a gente não deixa de gostar do antigo para abraçar o novo. Só fazemos agregar mais ao que já gostamos.

    No exemplo de game que volto à jogar sempre, tem o Doom e pra minha alegria, cada versão já lançada tem diferenças em relação ao original. E o mais legal é que a jogabilidade do game permite inúmeras formas de se divertir : Quer ser o mestre da sobrevivência ? Coloque no nível Nightmare com monstros revivendo o tempo todo. Quer ser o mestre dos labirintos ? Encontre todos os segredos das fases. Quer ser o mais rápido ? Termine a fase dentro do tempo limite. Embora não tenha um sistema de troféus para isso, é divertido porque são desafios diferentes para que depois de terminar o game, você tenha um motivo para jogá-lo novamente, e dá certo ! Mesmo jogando com invencibilidade e todas as armas é divertido e ainda há um certo desafio em se perder no meio de fases por vezes caóticas ou enormes. É assim comigo de vez em quando, desde 1996 quando conheci o original num “poderoso” 486 DX2 66 com 4mb de RAM ! Depois disso joguei muito no Super Nintendo (É horrível, mas tem seu charme) e graças à emulação conheci as outras versões (exceto a de Jaguar, se tivesse emulador funcional pra isso !). Atualmente a de playstation figura entre as minhas favoritas e é a que estou jogando atualmente (Final Doom). Nem preciso dizer que FPS se tormou meu estilo favorito por anos depois disso né ?

    Agora um fato curioso : Eu nunca gostei de Counter Strike ! Nunca vi graça em partidas on-line do tipo geral se matando. Não entendo, não que eu seja anti-social, mas eu gosto desses games com um roteiro mais cinematográfico (Mesmo de filme B de ação), com uma história e metas à seguir, dá mais clima na jogatina. Aí outra coisa mais engraçada : Eu gosto de Battlefield ! Talvez por causa das possibilidades, e tem o fato de se jogar com um objetivo claro (Exército de cá contra o de lá !). Sei lá, deve ser isso talvez… oO

    Depois dos FPS, passei à dar uma atenção maior aos RPGs. Mas por motivo de força maior ! Eu explico : Depois desse 486, fiquei um tempo sem computador ou console (Foi tenso !), aí depois de um longo período, arrumei um Pentium 100 com 32mb de ram sucatão. Como eram os anos de 2003 e 2004, não tinha o que rodasse na máquina, aí só me restaram os emuladores de consoles de 8 e 16 bits. 8 bits rodava tranquilo mas 16 bits… Bem, não era qualquer game que rodava de forma decente… Minha alternativa foi aquilo que já estava curioso há muito tempo : Final Fantasy ! E aí pronto ! Joguei todos os FF que saíram pra sistemas Nintendo, encarei Secret of Mana, Chrono Trigger, Zelda, Shining Force no Mega, Phantasy Star (Não cheguei muito longe, mas valeu para conheçer)…

    Aí eu chego ao meu estado atual : Meus estilos preferidos são FPS e RPG sem pestanejar ! Adoro emulação de games antigos porque posso conheçer o que ainda não tive oportunidade, e matar a saudade com os clássicos de uma época que eu era feliz e não sabia.

    * Era pra ser um comentário ? Caraca, virou um depoimento…oO

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  • 08/03/2011 em 2:26 pm
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    Percebi esta evolução no meu gosto por games faz poucos anos. Quando criança eu jogava qualquer coisa porque tinha um senso de novidade, mas sempre gostei de corrida e luta.

    Hoje eu estou mais acostumado com a fórmula dos games da Nintendo (que chamo de fórmula “console”), onde temos que avançar no jogo não só para chegar no final, mas para descobrir todos os segredos e obter todos os itens.

    Por causa disso, os jogos de luta que eu jogava tanto há alguns anos já não me agradam mais por não terem esta fórmula “de console”. São meros jogos arcade onde o que conta é terminar o jogo. Não há conteúdo extra, modo carreira, itens secretos, nada.

    Quando encontro um game de luta com elementos extras destraváveis, fico maluco jogando até obter tudo, como foi o caso dos games da série Soul Calibur.

    Já os jogos de plataforma do Super Mario nunca foram meus preferidos na infância, apesar de gostar deles, mas hoje com a experiência que tenho consigo ver o quanto eles são brilhantes e me divirto muito mais jogando eles hoje.

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  • 08/03/2011 em 7:26 pm
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    Seu texto está impecável O Senil,não só pelo texto em si mas também pelo argumento geral que da suporte a ele.Eu nuca tinha pensado as minhas preferencias pelos jogos desta maneira,quer dizer,o que é realmente interagir com um game e porque gostamos ou deixamos de gostar de um jogo.
    Esse é um daqueles posts que eu leio e releio várias vezes,porque vale a pena.

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  • 09/03/2011 em 8:50 am
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    O problema é diferenciar quando o gosto é um “filtro” pré-concebido que utilizamos para não perder tempo com o que provavelmente não irá nos agradar e partir diretamente para o que tem mais probabilidade de nos agradar, e quando ele deixa de ser isso para tornar-se um mero preconceito, rechaçando coisas que poderiam, em potencial, nos agradar, mas são rejeitadas por não se encaixarem no “gosto”.

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  • 09/03/2011 em 1:12 pm
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    Reflexão interessante. Nosso gosto muda com o passar do tempo, descobrimos coisas novas, às vezes enjoamos do que antes nos entretinha… Só não é legal se fechar em torno de um único estilo, como o cara que só ouve metal e acha que todo o resto é lixo, ou quem só toca música erudita e acha que qualquer música popular é menos digna, ou quem só lê os Crepúsculos da vida e passa mal ao ser obrigado a ler Machado de Assis. Acho que com games é mais difícil isso acontecer, normalmente as pessoas jogam games de estilos variados, apesar de ter uma preferência.

    PS.: Eu adorava os livros dos Karas e da coleção Vaga-Lume! Ainda hoje pego alguns desses pra reler, mas é verdade que eles não me empolgam como antes. Acho que é porque naquela época eu tinha mais identificação com os personagens. E minha infância foi frustrada por nunca ter acabado com os planos de nenhum gênio do crime. =P

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  • 09/03/2011 em 2:31 pm
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    @Flávio de Oliveira
    hehehe Comentários assim são muito bons! Não quero mesmo que se sintam limitados ao escrever aqui; sintam-se livres já que, não me canso de dizer, o principal desta minha coluna é o espaço dos comentários. É o que mais gosto de ver depois que o post é publicado.

    Eu joguei muito Doom quando moleque. Mas preferia Duke Nukem, Hexen e Quake. Nunca fui grande fã de FPS, mas estes eu joguei com bastante afinco durante um bom tempo. Também não gosto de Counter Strike; preferi Half Life em grupo (bem divertido). Uns amigos meus me deram de presente uns anos atrás e jogamos durante algumas semanas. Tanto que hoje em dia só jogo FPS assim: com amigos. O último que joguei sozinho (mas também em equipe) foi o Borderlands que é diferentão e, por isso, divertido.

    Tente revisitar Phanatsy Star porque vale a pena. hehehe A série Shining inteira é excelente também. RPG é meu estilo predileto hoje; mas ainda jogo outras coisas de vez em quando. É bom para não ficar na mesmice (fora que às vezes eu enjoo também hehe).

    @Fernando Lorenzon
    Interessante a sua mudança. Afinal, só de uns tempos para cá que games de luta e corrida passaram a ter coisas destraváveis (e mesmo assim não são todos). Eu até gosto de ambos os estilos (principalmente porque visitava muitos fliperamas quando pequeno), mas hoje acompanho muito pouco. Às vezes jogo Guilty Gear, mas nada de muito sério. hehe Só o meu apreço por Daytona USA e OutRun que não muda de jeito nenhum. hehehe

    Legal como às vezes games que não davamos muita atenção antes, hoje são tão importantes para nós, não é? Como neste seu caso com o Super Mario.

    @Dactar
    Valeu pelo elogio cara! Fico contente que tenha gostado e que tenha “confiado nele” e “entrado nele” com facilidade tantas vezes (para retomar o assunto mesmo do post hehe).

    @Hideto
    Sem dúvida. Por isso que acho importante repensar a idéia de “gosto”. Há o perigo de perdermos ótimas experiências em jogo por não ser algo que à primeira vista não satisfaz nossas preferências.

    @Patty K
    Com certeza Patty. O exemplo do metaleiro foi perfeito porque eu conheço algumas pessoas que são exatamente assim. Eu costumo dizer que escuto (e re-escuto) o que acho bom. Se é metal, música clássica ou pop, isso não importa para mim. O mesmo com a literatura.

    Só acho que isso seja muito comum com games também. Por exemplo, aquelas pessoas que só de ouvirem falar em certo jogo como sendo de determinado estilo já torcem o nariz, ou que jogam dez minutos e abandonam por “ser sem graça” sem nem dar a oportunidade para experimentá-lo como se deve. Já cansei de pegar jogos que achei que fossem ser uma lástima e me divertir muito com eles.

    Eu adorava estes livros também! Tanto que me recuso a me desfazer deles. Lia todos os livros pedidos pela escola nos primeiros meses do ano. hehe Fora os do meu irmão que lia antes também (tipo, eu lia livros da oitava série quando estava na primeira! hehe). na verdade, não leio nenhum deles há muito tempo porque tenho me dedicado a visitar obras clássicas que não havia lido antes; mas tenho planos de fazê-lo assim que puder. Eu tinha a ambição meio doentia de ter todos da série Vaga-Lume, mas acho que não li nem um décimo de todos eles. hehe Lembro de um seminário que tive que fazer sobre “Anjo da Morte” dos Karas na sétima série; acabou se tornando um dos meus preferidos deles.

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  • 09/03/2011 em 7:38 pm
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    Eu hoje percebo que meu gosto evoluiu de uns anos pra cá, algum tempo atrás eu odiava jogo de corrida,e só comecei a gostar do gênero porcausa do saudoso Gran Turismo 2,desde então GT,NFS,etc viraram presença obrigatória, mesma coisa que FF7 abriu as portas dos JRPG’s,Metal Gear Solid pra espionagem…De vez em quando jogo Castlevania:SON, até dá uma saudade dos jogos 2D…sorte que produtoras como a Capcom que lançou MM9 e MM10,com os gráficos retro e a já citada 2D…Jogo eu compro,termino, guardo e não empresto, porque quando bate aquela saudade, ele está lá a minha disposição…Alguns gostos podem mudar,mas outros continuam, seja gostar de livros, animes,desenhos,revistas,etc. Por exemplo, hoje pode passar um episódio de CDZ,DBZ,etc e daqui algum tempo reprisarem, conforme o horário, com certeza estarei assistindo…

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  • 10/03/2011 em 11:17 pm
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    Interessante o ponto de vista, eu sempre vi “o gosto” como algo que vai crescendo e refinando. Nunca deixei de gostar de nenhum jogo que eu tenha curtido embora já tenha reparado algumas injustiças, jogos que eu pensava não gostar justamente por não ter dado a devida chance. Porém musicalmente a minha história já foi diferente: principalmente na adolescência eu passei por uma fase de “experimentação de estilos” aonde eu escutava (e gostava) de estilos musicais completamente diferentes do que escuto hoje e que não suporto mais. Não vou dizer neste caso que meu gosto musical mudou completamente porque algumas coisas continuaram, mas se eu fizesse uma comparação de eu hoje com uns 15 anos atrás a diferença seria gritante.

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  • 11/03/2011 em 9:04 pm
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    Engraçado como todo mundo vai refinndo, mesmo sem deixar de gostar. Hoje eu me interesso bem mais por “velharias”. Jogando de tudo, desde Box, River Raid, Frost no atari, passando por Battletoads do NES e muito Daytona, Nights, S. Bomberman no Sega Saturn, jogando muito Alex Kid no Master, devo confessar que minha época mais saudosa foi a de SNES. Ah, os RPGs! Via as revistas comentando e nunca tinha me interessado, até que resolvi dar chance. Secret of Mana, Chrono, FF5 e 6… Naturalmente quando cheguei ao PSX, os RPGs foram muitos, sempre na conpanhia do perfeito Castlevania “Sinfonia da Noite”. Daí, quando descobri o PC, Doom & Cia dominaram por um bom tempo.

    Hoje meus preferidos são os FPS e RPGs, mas assim como muitos livros, tenho buscado jogar “crássicos” que nunca joguei, principalmente para PC. Estou descobrindo os Adventures Point’n Clicks nesse momento…

    Fico absmado também com a quantidade de jogos casuais, simples e inteligente, viciantes que existem hoje, como o Infectonator World Domination, com todo aquele grafismo e som 8bit e elementos modernos, como destravar itens!

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  • 12/03/2011 em 8:18 pm
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    @Neo Rock X
    Ah com certeza. Interessante como temos jogos, livros e filmes que nos abrem as portas para mundos que nunca ousamos explorar antes. É preciso ousar às vezes. Às vezes quebramos a cara, mas às vezes não.

    E eu assistira Cavaleiros do Zodíaco numa boa também. 😛 Um anime que, curiosamente, passei a gostar mais tarde que todo mundo da minha sala quando vi um teco dele sem querer (tanto que nem peguei as trocentas reprises que todo mundo fala que teve).

    @Tchulanguero
    É muito bom quando damos a chance a um jogo e ele nos surpreende, não é? Com relação à música, eu tenho uma área constante de experimentação de coisas diferentes; embora alguns estilos eu não ouça mesmo, de jeito nenhum. 😀

    @Alex
    Eu passei muito mais tempo jogando Mega Drive do que Master System, mas curiosamente tenho mais vontade hoje de ligar o oito bits para jogar um pouco. É legal caçar jogos mais antigos mesmo, daqueles que ouvíamos falar, mas nunca jogamos (ou de que nunca ouvimos falar). Eu já tive excelentes resultados com isso! Muitos jogos que acabaram se tornando meus favoritos.

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  • 13/03/2011 em 12:33 am
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    Na verdade, acho que o gosto não muda tanto, no fim das contas (muda um pouco… eu, por exemplo detestava Rolling Stones quando era pirralho, que herege 🙂 ). O que muda é o que estamos fazendo, o tempo que temos e quanto tempo queremos gastar desse tempo jogando (e portanto, deixando de fazer outras coisas)… Não dá pra se dedicar integralmente a um RPG como nos velhos tempos. Eu pelo menos não consigo mais.

    Tentei (inutilmente) jogar Phantasy Star há umas semanas. Era uma das minhas frustrações da adolescência não ter terminado e resolvi tentar (tal como Chrono Trigger, que só fui jogar no emulador uns dois anos atrás). Mas não consegui. Jogava dez minutos e já aparecia outra coisa, algum email pra encher o saco (haha) ou outra obrigação qualquer. Ou pior: eu simplesmente queria fazer outra coisa.

    É como disse sobre os livros: quando crianças e adolescentes, até pode ser chato ler “Laranja Mecânica” ou “Universo Numa Casca de Noz”, e a Série Vaga-Lume é o máximo. Mas quando outras informações se tornam compreensíveis, vamos seguindo adiante. É similar à passar de fase nos games. A primeira fase foi ótima, e ainda pode ser legal jogá-la numa próxima vez, mas todo mundo quer ver a segunda, percorrê-la e partir pra terceira, quarta…

    Por isso, só jogo agora coisas bem leves, como games de futebol (Fifa, mas já nem ando jogando), corrida (Gran Turismo 1, não consigo parar) e velharias, por não mais do que 1 hora, e de vez em quando. Não posso ficar horas a fio jogando, pois uma vozinha interna já começa a gritar: “olha ali outra coisa esperando pra ser feita”. Mesmo que não seja trabalho.

    PS: nunca mais joguei Castle of Illusion do Master, mas eu tinha esse cartucho e terminava ele praticamente de olho fechado, era uma das melhores do Master hehe. Seria legal relembrar qualquer hora, só por uns dez minutos…

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  • 13/03/2011 em 1:14 am
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    @Iceman
    Eu também mal consigo me dedicar a jogos muito longos… Na verdade, ou eu jogo coisas mais curtas (ou esporádicas) sozinho ou com amigos, ou realmente me dedico a um único jogo comprido durante certo tempo (meses, em geral).

    Tanto é que no ano passado eu fiquei uns seis meses sem jogar praticamente nada. Nos outros (incluindo um que me dei de férias após a defesa do mestrado), terminei alguns RPGs que quera jogar fazia tempo. Minah lista de “jogos por jogar” é meio grande. hehe Até evito experimentar muita coisa que nunca joguei porque, se gostar, complica tudo para mim…

    Joga Castle of Illusion sim! Ele ainda consegue ser divertido, mesmo sendo bem fácil hoje. Ao menos foi para mim da última vez que o joguei (em quinze minutos eu terminei, acho).

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  • 13/03/2011 em 1:16 am
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    @Iceman
    No outro comentário achei que era PSI e por isso nem falei nada (muita gente que conheço também passou por isso quando apresentei o jogo para verem).

    Ah, foi o Phantasy Star II que você tentou? O de Mega Drive? Pegou logo o mais difícil da série! huahuahuahuahua Ele é um pouco chato porque a chance de morrer é iminente o tempo todo e a frustração de ter que voltar depois de um longo caminho percorrido é bem comum.

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  • 18/03/2011 em 10:22 pm
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    vejo que muitos leram os mesmos livros na época da escola,,,sim li por obrigação é claro…o fliperama não deixava tempo para os livros não!!!!então, sinto falta dessa época da escola também, sinto falta da minha professora gostosa da época e sinto falta das meninas também!!!!hoje algumas delas estão casadas e acabadas(feias) e outras ainda se superam na beleza natural de seus corpos!!!engraçado que nossas vidas parecem video game…sempre tem fases boas e ruins e com dificuldades de todos os estilos!!!! eu ainda gosto e sempre gostare de jogar jogos antigos do master system, nes e atari…a simplicidade ainda me atrai!!!!vejo que a tecnologia não para…mas lembro de quando a minha professora da 8@ série me disse uma vez: ¨é bom pegar um livro novo, sentir o seu cheiro, manusear as páginas, olhar e admirar todo o acabamento feito pela editora¨….hoje eu entendo porque ela disse isso…ela sempre dizia que era melhor ler um livro do que pesquisar sobre o livro na internet, tudo bem…eu raramente leio livros literários, leio mais assuntos dinâmicos e atuais, coisa que me interessa para resumir…mas hoje eu sei comparar esse livro com os video games de antigamente…gostava muito de ir na locadora e ir nas pratilheiras onde ali estavam os cartuchos para serem locados: batletoads, totally red, contra, yo noid, alex kid, double dragon, thunder blade….(época de ouro sega vs nes),,,era bom demais!!!ia nas lojas e via-se muito cartuchos da cce(atari e nes)foi quando eu comprei gradius 2 do nes pela cce!!!!sinto a falta disso…juntava o dinheiro para comprar o cartucho que na época era muito caro….hoje tá tudo ai quase degraça na net!!!!fico pensando que na época jogava e estudava,,,tinha mais tempo para jogar e hoje tenho mais jogos e não tenho tempo para jogar, infelizmente essa é a minha critica na vida!!!!trabalhamos muito e vivemos pouco!!!!!graças adeus sou um saudosista porque infelizmente a galera 3d da vida estão gastando mais dinheiro do que eu gastava na minha vida….felizmente ainda tenho o meu atari, nes e neo geo da vida….avançado mesmo só no pc!!!!!ou melhor dizer 3d só no pc…que é mais fácil de tunar do que comprar outro….ou seja upgrade mais barato do que comprar um console atual na vida!!!!!!um abraço!!!obrigado!!!!

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  • 19/03/2011 em 1:21 pm
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    @helinux
    Realmente, muita coisa muda com o passar dos tempos. Lembro desta época de locadoras e realmente é algo que foi importante em minha vida também quando moleque. época em que jogava a tarde toda praticamente (não tem nem comparação com o tempo que jogo hoje).

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