Olá amigos leitores do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder para trazer até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vou relembrar um título que é, na minha opinião, um dos melhores lançados para o velho e eterno Mega Drive: Castle of Illusion. Tenham todos uma boa leitura e até o próximo Sábado!

Introdução:

Nasci em 1980, e acredito que grande parte daqueles que também compartilham este mesmo período de nascimento tiveram contato com os desenhos de Mickey, o rato mais famoso do mundo. Era praticamente de “lei” acordar pelas manhãs e assistir aos desenhos da Disney, que apesar de bem inocentes, sempre tinham tramas bem boladas e divertidas. A criançada de hoje em dia com certeza tem outras referências quando o assunto é desenho animado, mas as pessoas que como eu já chegaram (ou passaram) da casa dos 30, viam em Mickey e nos demais personagens da Disney, seus heróis e vilões preferidos da TV.

Quando em 1990 a Disney lançou para os consoles da SEGA o título Castle of Illusion, onde colocava seu mascote Mickey Mouse como personagem principal, era normal a criançada alugar ou até comprar o cartucho mesmo sem tê-lo jogado antes, pois havia uma confiança na questão de qualidade de algo que vinha desta empresa lendária do mundo do entretenimento. E para sorte de todos, ao escolher Castle of Illusion, ninguém estava levando uma “bomba” para casa: antes do surgimento do ouriço mais famoso do mundo, este foi um dos grandes títulos do gênero plataforma dos consoles da SEGA, e que ajudou a empresa a mostrar que podia concorrer com o barrigudo italiano de igual para igual, ainda mais contando com uma parceira de peso como a Disney.

Sobre o game:

A trama do game é mais conhecida do que o logotipo da Coca-Cola, mas de qualquer forma vou citá-la para aqueles que possam ter deixado este game passar em branco, ou que tenham uma memória ruim: Mickey vivia tranquilamente com sua namorada Minnie, quando a invejosa bruxa Mizrabel resolveu sequestrar a pobre ratinha. Mizrabel deseja utilizar Minnie em um ritual que irá roubar a juventude da ratinha, permitindo assim com que a velha bruxa se torne jovem novamente. Para deixar a vida de Mickey ainda mais complicada, a bruxa se escondeu em um castelo onde o acesso só é possível para aquele que vencer os “mestres da ilusão” e recuperar as setes gemas do arco-íris. Agora Mickey deve correr contra o tempo, antes que sua bela namorada fique cheia de rugas!

Na época em que Castle of Illusion foi lançado, eu pelo menos nunca havia visto um game mais bonito. O jogo traz cenários muito bem feitos, coloridos, com telas de fundo de encher os olhos, sendo que algumas fases possuem até um bacana efeito parallax no fundo, que ajuda a dar mais vida ao título. Todas estas qualidades gráficas fizeram com que muitos jogadores da época ficassem maravilhados e até um pouco céticos, de que tudo aquilo que eles viam na tela da TV era mesmo um game e não um desenho animado.

O design dos personagens centrais (Mickey, Minie e a bruxa Mizrabel) ficaram perfeitos, sendo que a vilã do game lembra muito a madrasta da Branca de Neve, tanto em sua forma envelhecida, quanto em sua forma jovem. Os demais personagens e criaturas que povoam o game também não ficam atrás, e todos possuem traços bem característicos do que os fãs da Disney estavam acostumados a ver nos desenhos animados da empresa. Tudo tem um tom bem infantil e leve, e mesmo os vilões presentes no título quando ficam em aspecto de fúria, continuam engraçados e cômicos, não conseguindo na verdade causar medo em ninguém.

A parte sonora do título também é um espetáculo: as músicas do jogo são bem variadas, trazendo temas leves e “alegres”, outros mais agitados e empolgantes, e até mesmo alguns mais lentos e tenebrosos. A maioria das fases do título possuem três partes para serem vencidas antes de se chegar no confronto com os chefes de estágio, e é bacana notar que a música muda em cada uma destas partes, o que ajuda o jogador a não ficar cansado de ouvir sempre o mesmo tema. Talvez por questões técnicas, a versão de Castle of Illusion que saiu para os consoles de 8 Bits da SEGA (Master System e Game Gear) não possuía toda esta variedade musical, mesmo que ambas as versões compartilhem algumas músicas. Os efeitos sonoros do título também são de alto nível, onde cada ação tem uma sonoridade específica e um clima bem leve de desenho animado.

A jogabilidade do título segue bem os padrões dos outros games de plataforma de sua época, onde a principal forma de atacar do personagem principal é pular sobre os inimigos. Só que em Castle of Illusion não basta apenas pular, é necessário dar “bundadas” nas cabeças dos adversários (que é feito de duas maneiras: ou apertando duas vezes o botão de pulo; ou então apertando para baixo depois de um salto). É realmente uma forma de ataque totalmente constrangedora, mas estamos em um game onde o público alvo são as crianças, logo o ato de dar (no bom sentido da palavra, lógico) “bundadas” nos inimigos se torna algo menos ridículo.

Mickey pode ainda utilizar de alguns itens secundários como arma, como as maçãs que podem ser atirados nos inimigos. Só que estes itens são limitados, fazendo com que o jogador tenha mesmo é que dar “bundadas” na maioria das vezes para vencer seus oponentes. As ações de Mickey no game são bem variadas: ele pode pular, andar, nadar, segurar cordas em movimento e agachar. Todos os comandos funcionam muito bem, sem atrasos, e apesar da ausência de um botão que faça Mickey correr (algo que faz uma diferença danada em Super Mario Bros), o jogador não tem do que se queixar em relação aos controles do título.

O game possui três níveis de dificuldade: Practice, Normal e Hard, só que no nível mais fácil o jogador só tem acesso a uma parte do game, com fases reduzidas, sendo mais uma opção de treino para os jogadores novatos. Jogando nos modos Normal e Hard é que o jogador terá o game inteiro pela frente. E como é de praxe em todo game de plataforma, as coisas começam fáceis, e vão ficando complicadas no decorrer da jogatina. As primeiras fases são simples e fáceis, mas as finais prometem bons desafios para os jogadores. Um jogador que tenha uma boa adaptação aos controles do jogo poderá passar com mais facilidade por certas “situações” que o game impõe no seu final, já outros menos habilidosos poderão passar um pouco de aperto. Castle of Illusion é aquele típico jogo que te engana, que você acha que vai ser moleza só porque é focado no público infantil.

Mas lógico que o game não é também nenhum “Ninja Gaiden”, onde qualquer jogador mais dedicado consegue terminá-lo sem tantos problemas. Jogadores dedicados ou que já estejam acostumados com as fases do game, podem terminá-lo em menos de uma hora tranquilamente. Em relação as batalhas contra os chefes, todas são bem fáceis, exceto a batalha final, que pode dar um pouco de trabalho.

Conclusão:

Castle of Illusion é facilmente considerado por muitos como um dos melhores games de ação/plataforma da quarta geração de consoles. Mesmo tendo sido lançado bem no começo da vida do Mega Drive, ele foi um game tão bem feito, que mesmo após vários outros títulos do mesmo gênero terem surgido para o console da SEGA e também para os consoles concorrentes, Castle of Illusion ainda continuou relevante. Um game que fez parte da infância/adolescência de muita gente, principalmente no Brasil, onde a Tec Toy fez um belo trabalho de divulgação dos consoles da SEGA.

Recordar é envelhecer: Castle of Illusion (Mega Drive)

34 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Castle of Illusion (Mega Drive)

  • 11/06/2011 em 12:48 am
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    me lembro desse game. era BEM APELÃO eu só chegava na terceira fase e olhe lá. quem sabe depois de velho, eu me arrisque a entrar no castelo da ilusão novamente.

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  • 11/06/2011 em 12:54 am
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    Maravilha de post.Sou um colecinonador de consoles e possuo o cartucho com a caixa até hoje.

    Ao contemplar as imagens deste game,a nostalgia vem lá de dentro acompanhado da música da primeira fase que pra mim se tornou inesquecível principalmente quando escutávamos pelo fone de ouvido na entrada do velho Mega Drive “Fat”. Foram anos de magia ver a saudosa Sega Enterprises batendo de frente com um console tão competente na concorrente.

    O Mega Drive é até o hoje junto com o Sega Saturn meu console preferido e foi a grande cartada da Sega fazendo bonito durante todo o seu ciclo do mesmo modo que a Tectoy fez por nós.

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  • 11/06/2011 em 7:29 am
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    Esse jogo é de longe um dos que eu mais amo, a música dele é simplesmente maravilhosa!!!!!

    Uso a música dos boss battle dele como alarme do meu celular até hoje ashuhaushuas! ACORDA PRO FIGHT RAPÁÁÁÁÁ!

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  • 11/06/2011 em 9:22 am
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    É um ótimo jogo, pena que é tão curto. Tenho o cartucho da Tec Toy até hoje. O último chefe me deu um trabalho gigantesco pra derrotar quando era pequeno 😀

    Adorava as partes diferentes das fases, tipo na fase dos soldados de chumbo, quando o piso fica liso e tudo vira uma correria até a porta, pegando o máximo de pontos possíveis ^^

    É por este jogo que fiquei tão fulo quando o criador de Epic Mickey falou que finalmente o camundongo teria um jogo à altura ¬¬

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  • 11/06/2011 em 3:42 pm
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    Jogo muito bom! Realmente, antes do ouriço da Sega pintar na área, o negócio era buscar um personagem que tivesse moral para um game de plataforma. Gosto muito também do jogo “Mickey Mania”, que curtia para o SNES. As versões da CAPCOM para os personagens da Disney também são muito legais, e eu curtia muito o esquema de troca de fantasias durante as fases destes jogos.

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  • 11/06/2011 em 5:52 pm
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    “Diferente da versão que saiu para o Master System e para o Game Gear, no Mega Drive Mickey podee ainda utilizar de alguns itens secundários como arma, como as maçãs que podem ser atirados nos inimigos”.

    A versão do Master System também permitia atirar objetos, se não estou enganado (acho difícil estar enganado, eu tinha a versão do MS). Aliás, era disparado um dos melhores jogos dos oito bits. Jogabilidade espetacular, bons gráfico, bom som… Assobio quase todas as músicas daquele jogo até hoje, prova de que eram pelo menos pegajosas!
    E como já disseram, também achava a versão do Master melhor em jogabilidade, era uma coisa mais, digamos, cadenciada, perfeito para crianças e divertido até para adolescentes.

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  • 11/06/2011 em 6:03 pm
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    Castle of Illusion no Mega Drive é igual aos games do Mario : Faz você se sentir uma criança solta num mundo mágico cheio de aventuras para viver e mistérios para desvendar. É incrível como games assim, mesmo depois de vinte anos, conseguem dar essa sensação de estar dentro daquele mundo, de “sentir” todo aquele clima proposto por ele, e depois de terminar de jogar, você tem a sensação de que retornou de uma viagem à uma terra distante e quer voltar lá o quanto antes.

    Essa sensação, só fui sentir novamente com Elder Scrolls IV : Oblivion…

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  • 11/06/2011 em 7:26 pm
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    @Iceman

    Essa parte eu expliquei mal: na versão do Mega, diferente da versão 8 Bits, Mickey tem sub-armas, que podem ser atiradas nos inimigos, mas que possui uma “munição” limitada, e que pode se recarregada ao se pegar certos itens pelas fases.

    No Castle of Illusion do Master System e Game Gear, você pode sim utilizar outros itens como armas, mas são maçãs gigantes, botões de roupa, báus, entre outros tipos de itens, diferente da versão do Mega. Não são sub-armas, e sim apenas itens que podem ser jogados uma única vez nos inimigos.

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  • 11/06/2011 em 7:47 pm
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    Aliás a versão do Master System é mais difícil hein?! Não é tão linear como a do Mega e tem uma variedade de inimigos maior.

    Vantagem da versão do Mega é só no aspecto técnico por motivos óbvios!!!

    O legal é que são games diferentes, embora possuam algumas semelhanças!!! O legal é aproveitar ambos!!

    Só que a versão do Master é mais pauleira, passo muito mais dificuldade!

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  • 11/06/2011 em 9:14 pm
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    Respondendo agora os demais comentários:

    @leandro(leon belmont) alves

    Se você hoje em dia pegar este game com mais dedicação, com certeza vai conseguir terminá-lo. Pode apostar.

    @Daniel Barros

    Realmente a SEGA brilhou no passado, principalmente durante a época do Mega Drive, na minha opinião. É uma pena que hoje ela esteja bem apagada.

    @Darkus

    O tema de batalha contra os chefões é realmente eletrizante!

    @Heider

    O criador deste novo jogo do Mickey nunca deve ter jogado Castle of Illusion, Land of Illusion, e tantos outros games bons com o rato mais famoso do mundo. Também ele está puxando “sardinha” para seu lado. Fazendo uma auto propaganda.

    @Tadeu “Segaga”

    Até hoje não joguei com dedicação o World of Illusion, mas um dia pego este título para jogar com mais “carinho”.

    @Daniel “Talude” Paes Cuter

    Eu também. Gosto inclusive mais do Castle of Illusion do Master do que a versão do Mega, mesmo que ela seja também muito boa.

    @maximuscesar

    Também joguei muito mais a versão do Master, mas no meu caso foi por nunca ter possuído um Mega Drive. Só joguei o 16 Bits da SEGA na casa de amigos.

    @Rafael

    Qualquer hora pretendo pegar games da Disney que tiveram a participação da Capcom, como o Aladdin do Super NES.

    @Flávio de Oliveira

    Realmente os games são legais por isso também: conseguem nos colocar em um outro mundo, onde a diversão é quase infinita. É sempre ótimo jogar um bom game para tirar o “stress” do dia a dia.

    @Rodrigo

    Por incrível que possa parecer para você, eu acho a versão do Master mais fácil do que a do Mega. Mas acho que isto se deve ao fato de eu ter jogado muito mais o Castle of Illusion em sua versão 8 bits, e acabei praticamente “decorando” cada canto do jogo.

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  • 11/06/2011 em 9:59 pm
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    A única empresa que fez jogos legais para a Disney (naquela época, não joguei aquele rpg deles) era a Sega. A Capcom fez jogos bons, mas não chegava aos pés do brilho que era os jogos da sega.

    Alladin, por exemplo.

    Não sei porque a Disney não fez um longo contrato com a Sega. Até porque, hoje, ela faz jogos para todos os consoles.

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  • 11/06/2011 em 10:17 pm
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    @Fernando

    As empresas da época dos consoles de 8 e 16 Bits realmente faziam milagres. Exploravam os (poucos) recursos destes consoles no máximo, e faziam assim grandes e bonitos jogos.

    @Leandro Moraes

    Até hoje só joguei até o fim o Aladdin do Mega Drive, mas pelo pouco que joguei da versão do Super NES, acho que ela tem tudo para me agradar também. A Capcom é uma das minhas empresas preferidas do ramo dos video games, ao lado da Konami, e acho que estas duas produtoras criaram games muitos melhores do que SEGA, mesmo que a empresa de Sonic e cia também tenha criado, lógico, grandes títulos.

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  • 12/06/2011 em 3:38 pm
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    Grande jogo, um dos melhores da da Sega, com certeza está em um Top 5 da empresa. Joguei e re-joguei unumeras vezes. Apesar dos belos graficos do Megadrive, a versão para o Master System e mais divertida. Recomendo a todas que nunca jogaram. Parabens Andre, pelo texo e pelo jogo escolhido.

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  • 12/06/2011 em 5:57 pm
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    Ué, o André passou a perna na OLD GAMER 5… eles vão falar deste jogo, não? Enfim…
    Eu sou um dos poucos q acho a versão do Mega mais fácil q a do Master. Não sei se foi porq joguei ela no console msm na década de 90 e a do Master só joguei em emulador…
    Mas com ctz é um dos mais bem feitos jogos do Mega da primeira leva (junto com outro excelente título Disney, Quackshot). Muito bom jogo e excelente matéria André!

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  • 12/06/2011 em 11:28 pm
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    obra prima!

    o sistema de dificuldade dele é muito legal; ja que no nivel facil qualquer um zera o jogo, e se tiver coragem e habilidade pode ir descobrindo mais conteudo nos niveis mais dificeis

    é um modo de gerar diferentes niveis de dificuldade bem melhor do que simplesmente limitar o numero de vidas, energia, etc

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  • 13/06/2011 em 2:54 pm
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    Parece q é unanimidade aki q a versao do Master foi a melhor.. eu lembro que eu falava para uns amigos que tinham o Mega que essa versao era bem pior, pq dentre outras coisas o castelo no final era só entrar e lutar com a “chefona” enquanto no Master ainda tinha que percorrer uma fase inteira.. (e nao era recalque pq eu nao tinha o Mega! :p)

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  • 13/06/2011 em 3:48 pm
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    Excelente review Breder: XD

    Particularmente eu gosto mais da versão do Master embora também ache a versão do Mega fenomenal: graficamente não tem como comparar, mas gosto mais da jogabilidade e também do level design da versão do Master que é superior…

    Se bem que joguei primeiro a versão do Master e depois de uns 5 anos a do Mega….=P

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  • 19/06/2011 em 8:18 pm
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    A versão do Mega por melhor que seja não me cativou tanto quanto a versão do Master. Eu era tão maravilhado com a trilha sonora que cheguei a ponto de gravá-la em fita-cassete! Obrigado por mais uma lembrança feliz. 🙂

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