“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Uma das coisas em que estive pensando esses dias é acerca da pretensão de objetividade quando lemos resenhas ou avaliações técnicas quaisquer sobre jogos, consoles ou qualquer coisa relacionada a videogames.

Afinal, se pegarmos qualquer revista sobre o assunto, depressa nos deparamos com isso. Não importa a época. Seja a Videogame, a Ação Games ou a Edge, todas elas acabam se fiando da tal “objetividade” ao avaliar e julgar seus jogos.

A tarefa de um crítico de videogames (no sentido específico de jogos aqui) não é nada fácil. Como um crítico literário, ele tem pilhas e mais pilhas de coisas para avaliar em pouco tempo. E não somente deve prová-las, como também dizer o que acha delas. Outro problema que podemos observar aqui se olharmos cautelosamente é o seguinte: ele deixa de aproveitá-los como jogos.

C. S. Lewis fala a respeito do mesmo assunto no que tange a obras literárias. O crítico acaba tornando algo que deveria ser uma diversão em um trabalho monótono. Duvido muito que um crítico profissional disponha de algum tempo para descansar com o objeto de seu julgamento diário. Mesmo que digam que “é um trabalho que mescla obrigação com diversão” há algo de enganoso aí porque, embora haja a exigência de que o crítico aproveite ao máximo aquilo que deve julgar antes de dar seu veredicto, se um jogo converte-se em trabalho, ele deixa de ser jogo.

Mas não é exatamente disso que quero falar. 

O que me incomoda (e sempre me incomodou) é que parece haver uma tendência a buscar uma certa neutralidade e objetividade que, convenhamos, não existe. É um ideal que jamais é alcançado (nem mesmo pelo mais frio dos cientistas que, em sua frieza, também possui um ponto de vista particular). Poucos críticos falam realmente aquilo que acham de um game e acabam se valendo exclusivamente de comparações com outros jogos ou do uso de notas e graduações numéricas quaisquer.

Nessa pretensão absurda, deixamos de saber como é realmente experimentar um game, como ele pode se mostrar a um jogador e vemos apenas um punhado de comparações e considerações técnicas que não deveriam nos dizer coisa alguma. É como ler uma opinião a respeito de um livro que diz apenas se o escritor escreve bem ou não, quais estratégias ele utilizou, em qual estilo ou gênero ele melhor se encaixa e como se relaciona com seus “irmãos”.

É bem capaz que se perguntem quais os problemas disso. Mas vou tentar dizer algumas das implicações disso.

A primeira, que já comentei, é que não conseguimos ter uma ideia verdadeira e real do jogo. Podemos evidenciar isso ao notar que muitas resenhas ou não dizem nada ou são propagandas descaradas do game em questão. A segunda é que o game não é matemático.

“Mas como se é totalmente baseado em programação e algoritmos?” O mundo não é matemático: podemos explicá-lo através da matemática, mas não o experimentamos matematicamente. Primeiro vemos e experimentamos as coisas e somente posteriormente somos capazes de analisá-las por meio de teorias científicas ou princípios e regularidades matemáticas. O perigo é passarmos a fazer o contrário: percebermos através de lentes teóricas antes de vermos as coisas mesmas.

O crítico, pela automatização do seu trabalho, acaba realizando um procedimento artificial nesse sentido. As comparações que faz parecem requerer, em sua cabeça, um peso matemático para serem válidas. Até mesmo a diversão, que essencialmente não pode ser mensurada, aparece como um critério comum em certas revistas (em algumas nacionais tínhamos o famoso “fun factor”, por exemplo).

E para jogadores mais longevos como nós, a falácia de tais notas se mostram ainda mais evidentes quando notamos que um game que ganhou um dez há quinze anos atrás certamente ganharia um quatro atualmente. Isso porque o critério comparativo mudou e muitos outros jogos existem. Se Chrono Trigger ganhasse uma nota alta em comparação com os RPGs de sua época, hoje um resenhista apenas consideraria um tipo de “valor histórico”, mas certamente ganharia uma nota inferior a um RPG recente qualquer.

A justificativa certamente seria algo como “para a sua época, Chrono Trigger foi um excelente jogo, mas diante dos RPGs que temos hoje em dia, ele deixa muito a desejar”. Isso, para mim, é uma lástima por revelar um modo de pensar contemporâneo que desconsidera a durabilidade das coisas. Hoje em dia tudo é descartável e as coisas que permanecem são perenes e resistem apenas por um “valor passado” e não um valor presente.

Se no início do século XX a ausência de uma legítima e sincera consideração e juízo sobre obras literárias incomodava alguns literatos como C. S. Lewis, hoje podemos dizer que essa crise da crítica (reflexo de uma crise da humanidade) reverbera em toda a crítica de arte e, claro, em toda análise de games.

Por essas e outras que tenho preferido mil vezes uma resposta honesta de algum conhecido à pergunta “você gostou de tal jogo?” Geralmente por ser muito difícil encontrar uma boa resenha que não se limite unicamente a esses aspectos que trouxe e, o que é cada vez mais comum, em apenas elencar elementos negativos dos games. Urge a necessidade de resenhistas escreverem sobre suas experiências com os jogos e não de uma incoerente “perspectiva exterior”. Elas existem, mas são difíceis de encontrar.

É isso que queria trazer para vocês essa semana. Até o próximo post!

Academia Gamer: Objetividade?
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43 ideias sobre “Academia Gamer: Objetividade?

  • 27/03/2012 em 8:54 am
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    acho que iria me divertir se fosse um desses jornalistas que testam tal jogo….ou não. pois realmente depende do gosto da pessoa. eu adoro e amo Rpgs, mas se me botarem para falar de um PES 2012….amigo….mas como um gamer que trabalha numa revista de games, deve ser imparcial.aposto que o pessoal de alguma revista iria me despedir se falasse que FFXIII é maravilhoso e bombástico(tsc,tsc. não sabem o que perdem e quem tem o jogo, os invejo). mas é como falei, no meu caso é mais fácil falar, analisar um rpg ou um game de corrida do que um shooter,(embora não tenha nada contra, Call of Duty me provou isso)futebol ou um God Of War.

    A justificativa certamente seria algo como “para a sua época, Chrono Trigger foi um excelente jogo, mas diante dos RPGs que temos hoje em dia, ele deixa muito a desejar”

    QUAIS RPGS??? QUAIS, ALGUÉM ME DIGA!!!!

    é Mestre, já vi em algumas revistas de jogos modernos ou até mesmo em sites falarem algo parecido sobre nossos jogos. não com essas palavras claro, e não com Chrono Trigger. mas com o primeiro Mario,Final Fantasy 1 e outros. Mestre, o unico Rpg que já ouvi falar só foi o FFXIII. de resto, só o The Elder Scrools V: Skyrim, Demon Souls…e só. e olha que esses que mencionei nem são Rpgs japoneses tradicionais que a maioria joga, mas os americanos são bons também. mas cadê um Dragon Warrior para os consoles atuais? existe? Star Ocean?,Valkyrie Profile?, Breath of Fire 6? Shin Megami Tensei 5?…Langrisser 6(suspiro aqui) nem pensar…tsc

    parece que ouvi o Sabat, companheiro de banner do site dizer que estava jogando Xenoblade Chronicles para o Wii, e que era revolucionário para um JRPG. mas logo num console que a maioria só tem jogos casuais?…tá meio difícil para o povo migrar para ele. mesmo com o Ultra Fodástico novo Zelda para o Wii.( e eu gostei muito dele viu Gagá!, antes que venha tacar pedras aqui :))

    e sobre a opinião de cada jogo. já ouvi falar em revistas que Fallout New Vegas é inferior ao seu antecessor, mas estou no LV 20. e estou curtindo cada segundo naquele fim de mundo.(que acredito que Louis Cypher arrasou com boa parte da humanidade) e não me canso de dizer o meu amor pelo FFXIII(e pela Lightning principalmente 🙂 ) que aposto que metade das pessoas que esculhambam o game sequer jogaram. é aquela coisa de boatos, se um fala algo, metade do bairro acredita… assim como fui umas das 3 pessoas no mundo que acharam legal o novo Castlevania Lords of Shadow. confesso que não om curti no início, mas depois de uma segunda jogada, achei bacana. embora o Gabriel imite o Branquelo Espartano(me recuso a chamar ele pelo nome) e não TENHA NENHUMA MÚSICA CLÁSSICA DA SÉRIE….um crime imperdoável. já o aventura do Branquelo espartano…é legalzinho, mas nem pagando me da vontade de zerar o game. e toda vez que ele…dorme com alguma mulher lá, sempre fico vermelho na locadora aqui do bairro. pô, com um bando de mortos vivos e minotauros me caçando, o cara ainda pensa naquilo?

    por isso que confio mais na minha opinião. Hee Hoo Mestre Senil!!

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  • 27/03/2012 em 9:17 am
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    @leandro(leon belmont)alves
    Que tacar pedra o quê, he he… no prob se não gostar de Zelda. Agora, se você não gostar de Phantasy Star, aí a gente já vai ter um problema! ^_^

    E velho, você TEM que jogar Xenoblade. O treco é de outro planeta, sério.

    “Urge a necessidade de resenhistas escreverem sobre suas experiências com os jogos e não de uma incoerente “perspectiva exterior”. ”

    É por isso que muitas vezes achamos opiniões mais interessantes sobre games nos blogs do que em revistas. No blog o cara fala mesmo o que acha do jogo, diz se gostou, se não gostou. É uma linguagem mais informal, que se usa entre amigos. Na revista tem que ser mais objetivo, neutro.

    Numa matéria de revista, o cara não pode dizer “eu achei o jogo meio chato”, ou, como fiz na resenha do Sonic CD ontem aqui no blog, dizer “gostei mais da trilha da versão americana do que da japonesa”. Acho que no meio editorial, parte-se do princípio de que a opinião do autor da resenha não interessa, o que é uma ironia um tanto bizarra, rs…

    Quando posto uma opinião minha sobre um jogo, como fiz com a trilha do Sonic CD, sei que vai ter gente que vai discordar. Mas em revista, acho que o cara se sente na obrigação de apresentar um texto do qual ninguém discorde, senão dizem que a revista é tendenciosa ou sei lá o quê.

    Hoje mesmo li um post bacanérrimo no Cosmic Effect onde o autor conta a experiência da turma com o jogo, passa aquele climão que existia em torno de cada jogatina, depois dá uma espiada:
    http://cosmiceffect.com.br/2012/03/26/hyper-olympic-1-2-msx/

    Vai bem na experiência com o jogo, ficou ótimo. Fiz algo parecido num post sobre o primeiro Zelda:
    http://www.gagagames.com.br/?p=24711

    Lendo esse seu post agora, deu até vontade de fazer mais coisas nesse estilo. Vou preparar alguma coisa. Valeu pela dica!

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  • 27/03/2012 em 10:42 am
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    Como sempre tudo é relativo e depende de um certo ponto de vista. Nunca por uma resenha você saberá se determinado jogo é bom ou não. Você tem que esperimentar. E como tudo que é relativo é subjetivo, vai depender única e exclusivamente de você dizer “gostei” ou “não gostei”. E qualquer que seja a resposta, ela trás intrisicamente todas as experiencias, vivencia, recordações, memórias e sensações que compõe o seu “eu”. A resenha é uma maneira de você saber “do que se trata”.

    Falow! 🙂

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  • 27/03/2012 em 10:58 am
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    mestre senil…a verdade que cada um tem um gosto!!!!me lembro muito desses quesitos avaliadores que tinha em revistas clássicas,,,isso acontece até em revistas de heavy metal,,,quando uma banda conhecida mundialmente lança uma porcaria,,,a revista dá uma nota de 9 a 10,,,ou seja,,,,só porque é uma banda era boa, grande, conhecida,,já fez ótimos trabalhos,,,em video games ou jogos já vi muito isso também,,,se uma determinada empresa grande conhecida lança uma porcaria,,,a revista dá uma nota alta também,,,lembro também que as revistas sempre avalia-vam também pelos gráficos,,,acho que tinha que pensar mais na jogabilidade em si…tinha ótimas revistas eoutras que eram apenas seguindo a moda da época,,,como se fossem locadoras de antigamente!!!e hoje o que mais acontece são as histórias dos remakes,,,falam mal dos jogos antigos e ficam fazendo remakes que na maioria das vezes na minha opinião só limpa a imagem e arredonda alguns gráficos,,,e se for uma heroina boazuda colocam mais bunda e bigtits nela,,,,e a geração pitchula 3d começa a dizer que tá melhor do que a versão antiga,,,putsgrilla,,,como dizia o homem aranha nos gibis,,,fala sério!!!!realmente melhoram graficamente,,,mas esquecem que o original pode ser melhor e que remakes são apenas para venderem mesmo,,,não pensam na questão sobre tecnologia,,,se fizeram o jogo assim foi porque a tecnologia ainda estava evoluindo,,,tudo bem que os traços de lara croft foram melhorados e postos mais alguns enfeites, mas eu lembro de toda a emoção da época do psx,,,bons tempos,,,foi um dos remakes que eu gostei confesso!!!essa é a questão dos remakes: será que fizeram os remakes para matar a saudade,,ver como sairia no ps3? ou porque queriam mesmo faturar em cima da geração 3d? A verdade que sempre vai existir essas comparações que não tem lógica,,,se me perguntarem qual versão pitfal que eu gosto?é claro que eu vou dizer que gosto do atari,,,a simplicidade ainda me atrai,,,agora, essa geração nova vai dizer que a do mega ou snes é melhor,,,então não adianta questionar gosto,,,e se vc confiar e acreditar naquela opinião quem vem nas revistas,,,vc vai se arrepender ou deixar de jogar um bom jogo, independendete de sistema ou geração!!!! lembro de quackshot do mega,,,the legend of juju,,se me virem jogar hoje muitos acharam que é coisa de criança, infantil, mas vai analisar o jogo pela dificuldade, gráficos e músicas,,,castle of ilusion,,,ou então o eterno super mario 3 que muita geração 3d não dá conta de zerar!!! as vezes eu penso que falar bem de uma determinada porcaria pode ser um pacto de propaganda,,,dizendo que é bom ou que tá melhor que a versão antiga,,,de um modo geral pode ser mesmo um acordo entre revistas e empresas de jogos ou gravadoras de discos,,,então pense bem antes de dar crédito nessas avaliações,,,acho que nunca fui jogar um jogo porque tal revista dizia ser bom,,,muitas vezes vi as análises e notei que batia com o que eu pensava,,,é claro que naqueles jgos que eu gosto,,,foram coincidências ou porque realmente teve uma boa avaliação???!!!!valeu the masters of the universe!!!!

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  • 27/03/2012 em 11:25 am
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    Eu comprava todas as Ação Games e SuperGamePower. Inclusive tenho todas até hoje em perfeito estado de conservação. Mas vamos ao que interessa. Gosto de ler reviews em alguns sites famoso, mas apenas para me basear no que futuramente vou jogar. Prefiro o comentário de um amigo do MSN, da Live, da PSN. As revistas e sites atuais são mto marketeiros, o que acaba prejudicando a nós leitores, pois suas análises tem interesses além da venda da revista ou da publicação num site. Na minha opinião, antigamente a gente dava mais valor a um jogo, pois o mesmo era mais difícil de ser adquirido. Hoje se compra um jogo de qualquer lugar do planeta e recebe em casa.Antigamente por pior que o jogo fosse, a gente procurava jogá-lo, pois adquirir outro jogo em tão pouco tempo era pouco viável, principalmente no meu caso que moro no interior. Quando comprei Shadow Of The Beast 2 do Mega Drive, achei uma tremenda porqueira, mas fui obrigado a jogá-lo por muito tempo e depois mudei radicalmente a minha idéia e hoje o acho um jogo fantástico. Abraço pra todos.

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  • 27/03/2012 em 11:28 am
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    @helisonbsb
    Tinha uma época em que eu lia muito sobre música, então comecei a conhecer os gostos dos críticos. Foi bacana, porque eu já sabia quais críticos tinham gostos parecidos com os meus, então as recomendações deles muitas vezes caíam bem para mim.

    @Rafael
    Esse negócio da gente se obrigar a jogar os poucos jogos que podia comprar rendia muita diversão. Lembro do dia em que zerei meu Street Fighter II, filho único de mãe solteira no meu SNES, com o Honda no nível 8, sem perder round, de tanto que joguei.

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  • 27/03/2012 em 11:58 am
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    A comparação de jogos antigos com os novos é difícil fazer. No nosso tempo deparávamos com inovações e invenções; já hoje vemos adaptações e aperfeiçoamentos em cima daqueles que fizeram sucesso outrora.
    O que ocorre, no meu ver, é que nós, jogadores de longa data, apreciamos bons jogos aos longos dos anos e isso acaba por nos tornar mais exigentes em relação aos jogos mais atuais. Utilizo aqui o exemplo de Chrono Trigger vs Chrono Cross: embora o segundo seja um grande jogo, este não impressionou tanto quanto o primeiro; ou seja, se o primeiro foi ótimo, as expectativas em relação a uma sequência deste aumentam bastante e isso afeta de alguma maneira no julgamento de um jogo.

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  • 27/03/2012 em 12:03 pm
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    Eu já acho que avaliação técnica não têm subjetividade e é isso que eu espero numa análise.Com certeza a avaliação técnica tenderá a ser mais fria e objetiva , nos dizendo se a perspectiva de visão do personagem é boa,se a resposta dos controles é satisfatória , se os gráficos são bons e não influem no framerate, se o hardware necessário pra rodar têm que ser robusto, se a jogabilidade é fluida e por aí vai.Acho eu que pra esses aspectos não existe subjetividade e é esse tipo de análise que procuro ao acessar um Gamespot por exemplo.
    Por outro lado também é muito prazeroso de se ler a opinião pessoal de uma pessoa sobre determinado jogo, pois é muito mais rica em detalhes e nos passa emoções e sensações , vide aqui nos Gagá.Portanto sou á favor que haja os dois tipos de análise á minha disposição.Mas como nem tudo são flores, o que temos visto é opinião pessoal “travestido” de opinião técnica e é disso que eu particularmente não gosto.Blogs pequenos é de se esperar apenas a opinião pessoal ou um misto dos dois , mas em sites grandes e especializados eu já não acho interessante esse tipo de postura.Têm que ser o mais técnico possível , pois atinge um público diversificado e é formador de opinião portanto pode teóricamente arruinar a imagem de um jogo injustamente ou enaltecer um jogo ruim simplesmente porque agradou em particular.Ou deixar explícito que é apenas uma análise pessoal que não leva muito em conta o aspecto técnico.

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  • 27/03/2012 em 12:05 pm
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    @LordGiodai
    Cometer heresias é divertido, então aí vai: eu acho Chrono Cross um saco 0_0 A crítica cobriu o jogo de elogios, e quando joguei eu achei uma porcaria com trocentos personagens rasos como uma poça de lama, rs…

    Tem anos que joguei e nem cheguei a terminar, então preciso jogar de novo, do início ao fim, para fazer um julgamento justo.

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  • 27/03/2012 em 12:44 pm
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    @Orakio Rob, “O Gagá”
    “Que tacar pedra o quê, he he… no prob se não gostar de Zelda.”

    não, você me entendeu mal Gagá. eu gosto de Zelda, ADORO.Ocarina of Time foi o primeiro RPG(por assim dizer) que zerei na vida. mas desde que lançaram aquele Wind Waker com um Link igual a uma menina Super Poderosa…..reconheço que perdi a fé na série. puxa custava fazer um Link adulto?,CUSTAVA MIYAMOTO? aí veio o Twilight Princess, e achei bacana o tema sombrio, mas na época não tinha Gamecube. 🙁

    mas graças ao seu post sobre o novo Zelda no Cosmic Effect,fiquei motivado e resolvi fazer uma mini-cruzada da série. zerando os games do Snes,Game Boy Color,N64,Gamecube…e WII quem sabe no Natal. agora enquanto escrevo, deixei o Twilight Princess pausado na TV. ainda estou na parte onde o Pastor( me recuso a chama-lo de Link, pois acredito que não é ele) virou lobo e teve seu encontro com Zelda. que parece até um pouquinho mais ve…madura do que eu pensava.

    ouvi dizer que a batalha contra o Ganondorf é épica, estou esperando chegar nele.

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  • 27/03/2012 em 1:36 pm
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    Mais um ótimo post Senil, eu nunca fui de levar a sério resenhas de revistas por que desde que via games interessantes recebendo notas que na minha opinião eram inferiores ao que mereciam, ficava puto ( isto desde de moleque).
    Antigamente as revistas se focavam mais em sair dando dicas e macetes dos games e os avaliadores geralmente eram mais “bobinhos” exemplo disso eram games como o do papa-léguas por exemplo que se bem me lembro tirou um 4 de um total de 5! Outros como Resident Evil ganhavam logo um 5 só por terem os gráficos mais avançados e etc…
    Isso mudou um pouco hoje em dia, hoje as revistas e os sites de games estão mais espertos, o problema é que como sempre tudo depende da opinião pessoal de quem está avaliando aquilo, me lembro de a muitos anos atrás ( na época do GBA…) ter lido um review na Nintendo World sobre um game do Dragon Ball Z para o Advance e o cara que estava fazendo a resenha disse “Nunca gostei de Dragon Ball Z…acho o anime um saco”…taí…não dá pra se basear mais no review dele por quê independente do jogo ser bom ou não, já é algo que não o agrada.
    Outro exemplo mais recente foi a IGN que deu nota 3.0 para God Hand e 7.5 para um tal Party Babyz! Tá na cara que foi culpa de avalistas diferentes…e eu além do mais achava God Hand um dos games mais interessantes do PS2…isso me confirmou que como eu sempre achei a opinião técnica de um avalista não deve nunca ser levada em consideração. Geralmente o que faço hoje em dia quando quero saber se um game irá ou não me agradar,é ver um video de alguém o jogando no You Tube, assim posso ver melhor sobre o que o jogo se trata e tirar uma base por mim mesmo, já que resenhas dependem geralmente de opinião pessoal. Agora o fato que mais me encomoda é ver como hoje em dia as empresas “compram” as notas para seus games…já viu a quantidade de games da EA com notas altas mesmo sendo um saco?…Tudo jabá pros sites!
    Vou deixar o link da imagem comparando as notas “técnicas” entre God Hand que recebeu um misero 3, e Party Babys que ganhou um DESMERECIDO 7.5…e tirem suas próprias conclusões XD

    http://i44.tinypic.com/2v9etle.jpg

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  • 27/03/2012 em 2:18 pm
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    @Tiago Steel
    sinceramente não sei quem 7.0 para um jogo de bebê. ou a jornalista estava grávida, ou o cara estava empolgadão em ser pai. só pode

    ouço falar muito que God Hand é um bom jogo, mas foi deixado de lado por ter lançamentos mais badalados para o PS2. mas isso acontece com todo acevo de um console, geralmente os jogos famosos ganham destaque, enquanto alguns mais ou menos tem o seu lugar ao sol pelas empresas. e muitos vão ficar no limbo, pois nem as Revistas ou sites põem fé naquele tal jogo. vejam só como é o caso do Snes e Mega…tem uma pá de games que sequer ouvia falar em revistas e são excelentes como Bahamut Lagoon, Gran Historia, Starflight,Soleil e muitos outros….é triste porém verdade

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  • 27/03/2012 em 5:33 pm
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    @piga

    Sobre o assunto, eu tenho a mesma opinião que a sua xará.

    Eu gosto de ler análises de games (novos, sobre games velhos eu não tenho saco de ler)e de álbuns de música, só não leio análises de filmes porque temo por spoilers.

    Agora como o Piga disse, mesmo lendo uma análise de um game, por exemplo, você depois tem que tirar suas próprias conclusões, jogando o tal game. Muitas vezes um game muito elogiado em uma revista, eu acabo não gostando dele e achando-o muito ruim depois de jogá-lo; e há também casos de quando um game é considerado ruim ou mediano, e que eu acabo gostando muito após experimentá-lo. Então tudo é muito relativo.

    Acho que a função de uma análise/review é como disse o Piga “uma maneira de você saber do que se trata.” Mas o que conta no final das contas será sempre a própria experiência da pessoa.

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  • 27/03/2012 em 7:07 pm
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    @Orakio Rob, “O Gagá”
    Eu entendo porque você não gostou de Chrono Cross. O bom do jogo são as batalhas e os gráficos, o lance das duas realidades paralelas e a variedade de personagens à disposição; porém, a estória do jogo em si é ruim mesmo. O sentimento que tenho é que o Chrono Cross tinha tudo para impressionar, mas não o fez. Eu prefiro RPGs com enredos melhores, mesmo que tenham gráficos modestos, como o Suikoden 2.

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  • 27/03/2012 em 7:09 pm
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    Ouve um tempo aqui em minha cidade, no qual se dava mais crédito a quantos MB um game tinha, do que realmente seu fator diversão (vide os games para Master System, que tinham seus preços tabelados pela quantidade de Megas, e não pela qualidade do game em si… Parabéns Tectoy).

    Obrigado pelo post. =03

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  • 27/03/2012 em 7:17 pm
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    A crítica de jogos deveria ser mais parecida com a de filmes e livros. É engraçado ver que a crítica de livros e filmes são bem parecidas, mas são meios totalmente diferentes. Você leva o livro pra si, o cinema leva você pra ele. Um precisa de luz e o outro precisa da escuridão. No entanto, são analisados personagens, história, e o mais importante: estrutura. Não há análise de estrutura em jogos. Justamente a parte que, se você tentar algo novo, será a revolução mais importante para o meio.

    Acho que assim até a indústria de games cresceria. Há de se ignorar os gráficos. Ah, se não houvessem as inovações em gráficos…

    Pegue o livro: ele tem o mesmo formato durante séculos e o público não o aperta para ser algo diferente.

    Agora, pegue o cinema… Ele filmava a “realidade”, o público queria personagens, histórias… Quando vieram os efeitos especiais, o cinema precisou de “gráficos” cada vez mais avançados e deu no que deu. Por isso há uma busca maluca por levar personagens de histórias em quadrinhos ao cinema, afinal, eles são a desculpa mais fácil para inventarem novos efeitos.

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  • 27/03/2012 em 9:05 pm
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    acabei lendo e sem querer umas listas no kotaku e são descrições bem breves, para propagandear aos leitores o que comprar e o que não comprar, mas o legal de tudo é que depois da descrição rasa, tinha um “indicado para quem” e um “não indicado para quem”, nesses últimos campos dizia basicamente se a pessoa era daquelas que curtia certo gênero de jogo ou algum jogo que fosse parecido, ou indicaria algo que a pessoa certamente não iria gostar.

    não adianta nada você vangloriar algo e indicar como algo obrigatório a alguém qualquer que seja se você não conhece a pessoa, muitas vezes o que alguém vê de extremamente legal, outros vêem como extremamente entediante e chato(nem ia citar mas só falando nisso lembrei do filme LoR, quiçá os livros)

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  • 27/03/2012 em 9:15 pm
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    o maçante de analises atuais são a urgência com prazos, o jogo é novo, saiu hoje, neguim já comprou de pré-venda, vai lá e joga o jogo a moda bixo, ou mais pensando no que dizer do que realmente sentiu jogando aquele jogo, é trabalho, não é boa fé e sinceridade

    (legal falar em matemática e algoritmos, estou pirando atualmente nos princípios de muito algoritmo, eheheheh)

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  • 27/03/2012 em 9:48 pm
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    Adoro revistas de games,sempre gostei de longa data.O que gostava nelas era conhecer o jogo pelas imagens,pegar passwords,entender como superar algum desafio,servia com um guia de gameplay mesmo.Sobre as análises e pontuações dos colunistas ou da própria revista sempre ignorei,nunca levei a sério.Algumas revistas usavam números,joystics,mãozinhas com várias gradações…sempre ria destas opiniões.

    A minha forma de saber ou ter uma noção se um jogo é bom ou ruim era no cara a cara,na roda de colegas no fliperama ou no colégio falando com quem realmente tinha jogado(e mais importante)alguém que eu conhecia.Até hoje minha confiança na avaliação de jogos mantém os mesmos critérios(circulo pequeno,próximo e confiável de pessoas),embora tenha mudado os amigos.
    Se um jogo é 09/10 ou 03/10 pela Famitsu,por exemplo,eu leio os números apenas por curiosidade,talvez uma sinalização,nada que seja efetivamente relevante.

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  • 27/03/2012 em 10:52 pm
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    Mestre Senil, eu queria ter comentado a última aula, mas cheguei tarde demais e fecharam a porta por lá. Mas não comentarei ele aqui, comentarei mesmo a aula que acabei de ler.
    Interessante pensar dessa forma, eu sinceramente não gosto muito de reviews técnicos. Tem muito jogo que possui bug, tem a física estranha, problema de colisão, entre muitas outras coisas “técnicas” que poderiam tirar a nota do jogo e no final das contas ele diverte muita gente. Que é o que importa, na minha humilde opinião. Por falar em notas, as detesto. Sério, eu não acho justo dar notas à jogos, filmes e etc. Mas o que podemos fazer, é assim que pensam os seres humanos, não?
    Por isso dou preferência a ler blogs, eles sempre são carregados de histórias pessoais e impressões que os blogueiros possuem sobre os jogos, o que acaba abrindo vários pontos para uma discussão saudável. Ou pelo menos boa parte dos blogs, pois tem vários que possuem comportamento de críticos de revistas e etc.
    Mas é bom ver que para muita gente o que importa é se o jogo é bom ou não, muito em breve começo no meu blog a falar sobre jogos e vou tentar ao máximo não ficar falando de coisas técnicas justamente pensando nisso, já tinha essa idéia em mente e acabo de ganhar mais um incentivo para isto.
    Agradeço por mais uma grande aula! 😀

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  • 28/03/2012 em 1:30 am
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    Esse negócio de ficar comparando games de datas distantes acontece muito hoje, mas eu acho que o que mais acontece é de comparar games novos com velhos, não importa qual game seja, o game mais antigo parece sempre ser melhor, não importa o que eles tenham feito, não importa o quanto tenham melhorado, sempre se encontrará nas páginas de comentários e fóruns da vida aquela turminha militante tentando denegrir o jogo novo e enaltecer o antigo, isso acontece muito na série que estou jogando agora, a série Fallout, basta ver qualquer vídeo no youtube fazendo referencia a algum dos Fallouts originais e com certeza 9 entre cada 9 comentários vão estar dizendo coisas do tipo “fallout 1 & 2 eram bem melhores”, ” a Bethesda matou o Fallout”, “quem não gosta de Fallout 1 ou 2 é tudo criancinha jogador de FPS, viva aos RPGs velhos com câmeras truncadas e gráficos horrorosos!”. Um exemplo recente desse fenômeno é o Call of Duty Black Ops, quando ele estava no auge ele foi extremamente ofendido, diziam que ele só tinha lag, que era o pior COD, que o MW/MW2/WaW eram muito melhores, enfim, falavam horrores do jogo, mas só foi sair o MW3 que todo mundo começou a falar, “Black Ops é bem melhor que MW3!”, “queremos Black Ops 2!!”, achei isso algo lamentável, os players precisaram esperar o Black Ops envelhecer mais de um ano pra finalmente irem derrubando seus preconceitos e verem as qualidades do COD BO, tais como seu gameplay extremamente equilibrado, sua campanha fantástica e sua temática original

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  • 28/03/2012 em 9:14 am
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    Eu participei durante um tempo de um site de resenhas de música e o que eu aprendi é que não existe resenha técnica/neutra/objetiva pra arte ou entretenimento. Uma resenha do avaliador pode até parecer objetiva, mas quando você compara as resenhas dele, não há consistência.

    Ou seja, ler resenha pode ser útil, mas sempre tendo em mente que é uma opinião pessoal, sujeita a fanatismo, aversão, humor do avaliador, motivação da resenha, jabá, etc.

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  • 28/03/2012 em 12:41 pm
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    O maior erro que alguém pode cometer com relação ao jornalismo é esperar por imparcialidade. Um jornal ou revista não é e nem deveria ser imparcial.

    Eu acompanho política e um dos erros que os próprios jornais cometem é dar o mesmo espaço para opiniões divergentes, mesmo que uma delas seja claramente ilegal ou menos embasada. Tudo em nome da imparcialidade cobrada pelos espectadores.

    Nos EUA, a Fox apoia os republicanos. Já o Comedy Central e o New York Times apoiam os democratas. Aqui, se um veículo apoiar um lado, já acusam de golpe, compra, propina e etc. Não importa o lado que o jornal defenda, e sim o quão bem fundamentadas são as críticas.

    Agora, eu apoio o sistema de notas que sites e revistas usam porque é uma maneira rápida de mostrar se o game é bom ou não. Acho que escalas de 0 à 100 são absurdas, mas de 1 à 5 ilustram bem o quão bom é o jogo. Quanto à experiência de jogar não ser quantitativa, isso é verdade, mas detalhes técnicos são mensuráveis, e muitos games dependem de uma boa implementação técnica. Você pode estar pensando numa avaliação técnica de um RPG, mas acho plenamente possível avaliar tecnicamente com notas jogos de tiro multiplayer e esportes, por exemplo.

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  • 28/03/2012 em 2:05 pm
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    Duvido que algum crítico de games faça uma crítica corretamente. Uma coisa que aprendi muito foi que sempre há o que melhorar e que os melhores sempre estão anos luz à nossa frente. Mesmo quando somos muito qualificados.

    Mas é esse o caminho que uma crítica deveria seguir, seja de cinema ou games:

    Entrevista com Pablo Villaça

    http://www.orkut.com/Main#CommMsgs?tid=5629350125730258465&cmm=3829315&hl=pt-BR

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  • 28/03/2012 em 7:39 pm
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    @Fernando Lorenzon para analisar técnicamente um jogo não é necessário imparcialidade e sim honestidade.E não existe parcialidade maior do que uma opinião pessoal.100% de imparcialidade num ser regido por emoções e sentimentos é impossível, mas buscá-la constantemente não é.Político 100% honesto não existe , mas político que busca a honestidade em seus atos existe.E isso vale pra qualquer pessoa.

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  • 29/03/2012 em 10:16 am
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    é o seguinte pessoal desse excelente site.
    meus critérios para avaliar se um jogo é bom vai pelo fator de diversão e música que se encaixe no jogo.

    Vou citar uns exemplos e recomendo correr atrás desses jogos:

    O primeiro é o game Rhythm Tengoku, ultimo jogo lançado pela nintendo para Game Boy Advance, cheio de minigames musicais em que consiste apertar o botão e seguir a sequência da música, que não tem gráficos, não tem missão principal, mas resolver situações muito hilárias com apertar de apenas um botão de começo depois vai piorando mas de uma maneira inteligente, ou seja, muito divertido e recomendadíssimo, pena que só saiu japonês e tem também uma versão para Nintendo DS que saiu nos EUA chamado Rhythm Heaven que você tem de esfregar a caneta na tela de toque ai é muito maneiro. Este para mim é excelente.

    Marvel vs Capcom 2 (arcade/dreamcast)
    Este jogo dispensa comentários e prefiro mais ele do que o terceiro que se tornou sombrio demais e faltou muitos personagens que gostaria de ver e navamente a CApcom fez a mesma sacanagem que fez com SF4; ela lança aprimeira versão, depois a segunda versão com mais 6 dúzia de personas e depois lança mais outra versão e acha que a gente é panaca de ficar comprando só para ter outros personagens.
    O que na minha humilde opinião estragou foi a trilha sonora de MVC2, jazz, blues, não que eu não goste mas ficou horrivelmente ridículo, tanto é que eu não jogo muito esse jogo com sua trilha sonora alta, se desse para tirar eu tiraria com certeza. O mesmo não acontece com Capcom vs SNk 2 que é excelente e infelizmente não fizeram seu numero 3, também a SNK Playmore afundou a série KOF e sumiu coma série Fatal Fury.

    Tem muitos casos de jogos que são muito bons, mas ou por causa do nome (loco Roco), ou da capa do jogo, ou da temática, existem preconceitos gamisticos.
    Por exemplo jogo qualquer coisa, mas tem de ser de boa trilha sonora e divertido, só que hoje não jogo FPS pois para mim está batido e não curto mais games violentos em demasia, salvo algumas exceções, mas me divirto com um Mega man, um Toe Jam e Earl, um Blaz Blue entre outros.
    Xenoblade tem uma das trilhas mais lindas já feitas tanto que ja baixei a OST, to ficando triste por não ter um Wii para jogá-lo.

    è isso.

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 29/03/2012 em 3:01 pm
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    Não é atoa que os blogs crescem tanto, afinal de um modo geral são mais baseados em opnião pessoal, descrição de experiência do que a quantificação de um jogo. Eu particularmente não consigo pensar muito nessa parada de nota quando escrevo sobre um jogo, mas confesso que acabei adquirindo alguns hábitos ruins. E realmente é muito ruim quando você joga algo já o analisando, o perigo de você não gostar do jogo como deveria é grande, ae a diversão fica totalmente comprometida.

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  • 30/03/2012 em 3:33 pm
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    Pessoal, desculpem a demora de novo… Voltei de São Paulo para Rondônia essa semana e estou tendo que repor e montar muito mais aulas do que minha rotina normal exige… Só agora arrumei um tempo para isso… Mas acredito que a partir da semana que vem as coisas voltam a se normalizar!

    Obrigado a todos pelos (ricos) comentários!

    @leandro(leon belmont)alves
    Mas será mesmo possível ser imparcial? Ou, mudando um pouco a pergunta, será que alguém que tenta ser imparcial realmente experimenta aquilo que tem o dever de avaliar e expressar um julgamento?

    Eu acho que ouvir uma opinião descritiva sincera de alguém dá uma ideia muito melhor do game do que notas ou essa pretensão de imparcialidade/neutralidade que é impossível. Mesmo um físico que estuda átomos não consegue se dissociar de seu objeto. Acho que Heisenberg (físico alemão) fala alguma coisa parecida com isso se não me engano.

    Mesmo que haja discordâncias nas opiniões, ainda assim é melhor. Podemos discordar do julgamento de alguém, mas não de sua descrição se ela for bem feita. Afinal, mesmo na discordância, podemos compreender outros pontos de vista.

    @Orakio Rob, “O Gagá”
    De fato há um paradoxo aí no meio. hehehehe

    Mas quando digo opinião, nem penso apenas no ‘gostei” ou “não gostei” (porque gosto não diz nada da coisa sobre a qual estamos dizendo). Mas quando buscamos dizer porque não gostamos e porque gostamos, aí sim temos um caminho mais aberto para entendermos do que o jogo se trata e tudo mais.

    @piga
    Exatamente. O problema de muitos resenmhistas é tentat ignorar sua própria experiência com o jogo por uma pretensa “objetividade”. Na verdade, eles acabam ignorando aquilo que realmente experimentaram em prol de algo que não diz coisa alguma e não serve para nada.

    @helisonbsb
    A compração é um problema sério porque obscurece algo essencial: o próprio jogo a respeito do qual falamos. Muitas vezes dizer que certo ROG “parece Final Fantasy” pode não dizer absolutamente nada (e geralmente não diz). Analogias e comparações devem ser usadas apenas para tornar tudo mais claro e não apenas para realizar juízos de valor. Por exemplo, eu evito comparar Sonic com Mario porque seus jogos são totalmente diferentes entre si. Pouco têm em comum para comparar. Eu prefiro o Sonic, mas isso não diz nada nem de Sonic e nem de Mario.

    O gosto é importante, mas não é o único critério a ser levado em conta em uma boa descrição. Com a comparação é a mesma coisa.

    @Rafael
    Tocou em muitos aspectos importantes em seu comentário. Esse do fácil acesso aos games é um deles: o prelúdio (processo aí de sedução que o jogo exerce em nós) era muito diferente do que é hoje. E dificilmente era restrito à propaganda.

    De fato, há muito jabá nesse meio… Uma pena, infelizmente. Por isso que a descrição sincera é necessária e muitas vezes só conseguimos isso com amigos ou conhecidos sem a exigência de centenas de avaliações mensais (com obrigação não há diversão) ou matérias compradas.

    @Magnitude
    .. 🙂

    @LordGiodai
    Com certeza! Por isso que se tivermos que julgar um jogo, temos que primeiro tentar ver como ele se mostra. No caso de Chrono Cross, eu tinha preconceito com relação a ele (achava que era só um caça-níquel com quarenta personagens), mas quando joguei pela primeira vez achei ele fantástico justamente por sua íntima relação com Chrono Trigger (embora alguns possam discordar de mim nesse ponto, isso ficou bem evidente quando joguei hehe).

    @Marcos A.S. Almeida
    Tem subjetividade sim porque é uma pessoa que faz a avaliação, mesmo técnica. Não podemos fazer uma cisão entre a pessoa que avalia do objeto que avalia. Pretender ou achar que essa cisão é possível que acaba sendo o erro de muitos resenhistas.

    Mas, claro, que uma resenha de aspectos técnicos de um game é diferente de uma resenha do jogo. Embora, claro, uma resenha técnica exija uma resenha do jogo como um todo primeiro. Podemos criticar o estilo de certo autor literário, mas apenas depois de compreendermos e descrevermos determinada obra dele.

    Ou seja, mesmo quando falamos de controles, de gráficos, de sons, de lentidão etc. ainda assim há uma pessoa que experimentou isso. E experimentou em um jogo. Se a pessoa simplesmente pega um controle e coloca um DVD para rodar em seu console e sai avaliando aspectos técnicos apenas, nem poderemos dizer que ela joga de fato. E se não jogou, porque ela tem alguma autoridade para falar de um jogo? É como pedir para um marceneiro descrever como fez peças de xadrez: aprendemos sobre as peças, mas não sobre como é jogar xadrez.

    @Orakio Rob, “O Gagá”
    Era exatamente assim que pensava. hehehe Antes de jogá-lo a sério pela primeira vez. Tanto que acho que cada personagem lá faz algum sentido. Alguns são bem simplistas mesmo e rasos, (geralmente os bizarros demais como uma planta lá hehehe), mas a maioria não é assim. Acho até uma pena podermos controlar apenas três. hehehe

    @Tiago Steel
    Valeu pelo elogio!

    De fato, tudo sempre depende daquele que julga. Não dá para dissociar o julgador/crítico do objeto de seu julgamento. Por isso que é perigoso propagandear uma neutralidade que não existe e nem pode existir. E também aí reside a importância da sinceridade e do julgamento que venha apenas após a experiência plena do jogo enquanto jogo (e não apenas de alguns de seus aspectos técnicos).

    @leandro(leon belmont) alves
    Pior é quando ouvimos falar de games assim em revistas/sites e o texto diz, diz e não diz nada no final das contas. hehehehe No fim não sabemos como é o jogo, apenas descobrimos se o avaliador gostou ou não (o que não nos ajuda muito hehehe).

    @André Breder
    Com certeza André!

    Até porque com a infinidade de games que temos por aí, temos que fazer uma seleção mesmo do que jogar. hehehe E essa “sedução” do jogo para conosco acontece de diversas formas, mas sempre passando por esse “saber do que se trata”. Até porque alguns games a gente só ouve falar o nome mesmo. Hoje isso é mais fácil, mas há anos atrás, era algo bem mais comum você procurar conhecer mais a respeito de um game e não ter sucesso nessa empreitada.

    @LordGiodai
    Sabe que eu até gostei da história? hehehe Provavelmente pela minha proximidade com o existencialismo, ele fez todo o sentido para mim desde que as coisas começaram a ser explicadas e tal.

    @Unknownuser2
    Disponha cara! hehe

    Mas o que falou procede: uma pena que alguns aspectos técnicos acabam sendo privilegiados em detrimento da diversão que é o que realmente importsa em um jogo.

    @Leandro MOraes
    Uma das piores falácias na indústria dos games (e entre muitos gamers) é a comparação dos jogos com o cinema. Primeiro porque um “jogo” não é uma mídia no mesmo sentido que o é a TV e o cinema. E outra porque assistir um filme e ler um livro podem também ser compreendidos como jogos (por uma série de razões que não dá para tratar aqui nos comentários – quem sabe em outro post da Academia Gamer?). Ou seja, um jogo não é cinema, mas o cinema é um jogo.

    A indústria acabou invertendo isso e vendo o cinema como um modelo a perseguir. Por isso a proliferação de jogos com atores reais nos idos de 1990 e a preocupação de games como “contadores de histórias” em que o enredo acabou assumindo o papel principal na jogatina quando, na realidade, nem todo jogo precisa de um enredo para ser divertido. Chegaram até o cúmulo de enxergar enredo em games antigos sem essa pretensão…

    @Juliano
    Com certeza. Mas uma boa crítica/descrição é um pouco isenta do gosto. Podemos dizer que não gostamos, mas elencar aspectos positivos de alguma coisa. Compreender não é concordar e levantar a bandeira daquilo. Por exemplo, adoro Phantasy Star III, mas reconheço a falhas que ele possui. Assim como posso não gostar muito de, Final Fantasy mas reconhecer suas qualidades em uma resenha.

    Como falou, faltam mesmo resenhas sinceras e de boa fé.

    E eu adoro matemática. hehehe Sou doido para cursar faculdade disso algum dia. hehehe

    @Dactar
    Comigo era mais ou menos isso também: as revistas serviam muito mais para que eu conhecesse um pouco a respeito do jogo, ou para resolver algum “empacamento” do que qualquer outra coisa. Nunca dei bola para as notas e avaliações. Pessoas próximas que já jogaram o jogo ajudam muito mais porque não têm razões para omitir a experiência mesma do jogo que tiveram. E é isso que realmente importa no final das contas.

    @Gamer Caduco
    Sem crise cara! Se quiser mandar um e-mail pessoal para mim depois com a sua opinião sobre o outro post, sinta-se à vontade que respondo com calma depois! Daí eu vejo se abono sua falta ou não. 😛 huahauhauhauhauhauhauahua

    Disponha pela ajuda! hehehe E eu concordo plenamente com você. Nem sei o que acrescentar. hehehe Vai abrir um blog então? depois divulgue por aqui para eu (tentar) visitar… Ando tão corrido que mal tenho relido meus próprios posts. huahuahauhauahuahuaha

    @Livonor
    MUITO interessante isso que falou. Afinal, existem realmente dois lados: aqueles que dão notas melhores aos games novos porque são novos, e aqueles que dão notas melhores aos games velhos porque são velhos. Ou seja, não pela diversão ou pela qualidade mesma que a experiência com o game gera, simplesmentes pela sua idade.

    @Zelão
    Yep. É isso mesmo. O problema não é que haja (sempre) uma perspectiva pessoal. Apenas é relevante que saibamos que essa perspectiva existe e qual é ela. Essa clareza é útil não só ao leitor da resenha, mas ao próprio escritor dela que começa a perceber o próprio lugar de onde escreve.

    @Fernando Lorenzon
    Ótimos exemplos que trouxe sobre essa questão da imparcialidade.

    A avaliação técnica pode sim ser mensurável (e até passar por comparações com outros títulos), mas aí é preciso ter clareza que não é o jogo propriamente dito que é avaliado. Como falei em um comentário acima. Alguém que “joga” algo por obrigação ou porque busca avaliar seus “gráficos”, não está jogando de fato. seu objetivo não é “salvar o mundo”, por exemplo, mas “verificar se o gráfico do produto X é superior ao de Y e se merece uma nota melhor ou não”. O objetivo é outro e é totalmente “fora do jogo” por assim dizer. O jogo sai fora do jogo em uma avaliação desse tipo (por mais confuso que isso pareça hehehe).

    @Leandro MOraes
    Sem dúvida. Um filósofo da fenomenologia (minha abordagem em psicologia) diz que “todo fenômeno é inesgotável”. Não importa aquilo que tentamos compreender: nunca haverá um conhecimento absoluto sobre aquilo (seja lá o que for).

    Para recomendar algo também, acho o livro “Um experimento em crítica literária” do C. S. Lewis muito lúcido. Ele fala, claro, de crítica literária, mas muitas de suas considerações podem ser passadas para a avaliação de quaisquer artes em geral. Ele levanta uma série de problemas, inclusive esse da imparcialidade mesmo e da profissão de crítico que acaba afetando um pouco esse processo tão importante.

    @Marcos A. S. Almeida
    Como falei antes aí em algum lugar, o principal mesmo é o resenhista ter a consciência de que ele simplesmente não pode ser imparcial e de que ele fala de algum lugar. Ou seja, ele não julga no vácuo. hehehe Essa clareza para ele já é o suficiente para que ele escreva e descreva bem (mesmo em uma linguagem impessoal).

    @Fernando Lorenzon
    huahuahuahuahauha Pior que parece mesmo! hehe

    @Ulisses Old Gamer 78
    Cara… Eu adoro Rythm Heaven! huahauhauhauahuahuha Joguei direto no DS do meu cunhado. Melhor jogo de DS que joguei para ser sincero. hehehe

    Para mim também a música é algo importante (até porque a música é importante na minah vida como um todo), mas a diversão em geral é ainda mais. Por isso que tem games com músicas ruins que eu adoro. Mas admito que a música de alguns me seduziu a jogá-los o mais breve possível. Acaba ajudando no tal de prelúdio (pre-ludere) do qual falo por aqui várias vezes.

    Você falou de jazz e blues, foi até assim que comecei a gostar desses estilos. Tanto por ter assistido o anime Cowboy Bebop, como por ter ouvido a OST de Chrono Trigger em versão jazz do Mitsuda (que, aliás, recomendo certamente hehe).

    @Rafa Tchulanguero Punk
    E como é ruim quando a diversão fica comprometida não é?… Eu lembro que muitos games eu comecei a jogar pensando “vou fazer uma resenha dele para o Gagá Games”, mas eu notava depressa que se jogasse assim, não ia aproveitar. Então, sempre que penso em fazer uma resenha, jogo uma primeira vez inteiro com tranquilidade e, numa segunda ou terceira jogatina que começo a pensar em uma resenha. Até a vontade de jogar de novo acaba sendo um fato relevante a se considerar na resenha se pararmos para pensar.

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  • 30/03/2012 em 9:22 pm
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    Obrigado Senil pela resposta.Escrever uma opinião é muito bom e melhor fica quando temos uma réplica.
    Vejamos o trecho de uma análise que “catei” pela internet sobre um jogo:
    ” => Inteligência Artificial
    Não demora muito para os problemas (do jogo)aparecerem. O primeiro deles acontece principalmente na campanha single-player, na qual os outros dois companheiros do jogador são controlados pelo videogame. Em momentos de combate, por exemplo, esses personagens pouco auxiliam para derrubar os inimigos e em grande parte das vezes eles desaparecem do local sem a menor explicação. E durante boa parte do jogo, esses mesmos companheiros esbarram um no outro, demoram a chegar em checkpoints e até mesmo encobrem a sua visão durante algum tiroteio”
    Onde está a subjetividade?É um defeito detectado e não uma opinião.É disto que estou falando: análise técnica aponta falhas técnicas, erros de programação ou estruturação.Isso não é subjetivo.

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  • 31/03/2012 em 12:46 am
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    @Marcos A. S. Almeida
    Ah eu sempre tento responder todo mundo! Acho chato ficarmos sem manter algum tipo de diálogo… Só que nem sempre consigo responder de pronto.

    No seu exemplo, de fato, o jogador considera aspectos da IA dos personagens que deveriam auxiliá-lo. Porém, é esse jogar que experimenta isso de alguma forma e a experiência mesma não pode ser dissociada dele. Ele pode ter optado por descrever ao invés de dizer “odiei isso”, mas ele poderia dizer a mesma coisa sem ter tido essa experiência?

    Em certo sentido, esse defeito se mostra para o jogador diretamente. É evidente para ele. Mas se ele não estivesse com os olhos voltados para esse aspecto, teria passado despercebido e nem saberíamos que isso existiria.

    A ideia é que não dá para separar o sujeito do objeto em questão. O perigo, e aí concordo com você, é o subjetivismo exagerado e, por outro lado, o objetivismo exagerado.

    A crítica que ele estabelece pode ser sobre algo técnico (e até, dependendo do caso, ele poderia usar um linguajar mais técnico ainda), mas o questionamento sobre a técnica parte da experiência que alguém tem com esses mesmos elementos.

    Ficou claro, ou confundi ainda mais as coisas? huahauahuahauha

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  • 31/03/2012 em 1:24 am
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    Oba, vamos gerar polêmica então:

    1- Não gosto de Smash Bros. Acho um jogo de luta bobo, sem profundida. O casual gamer do fighting games.

    2- Não gosto de Pokemon. RPG simplório que não evolui praticamente nada desde que saiu em 1996. Tirando as obvias transições GB para GBA e depois pro N64. É sempre a mesma coisa, tanto é que isso é refleto nos reviews, sempre ele é nota 5, 6 ou 7 e não passa disso.

    3- Não gosto de Marvel vs Capcom 2. Péssima trilha sonora (custava ser do estilo do 1, até o 3 as musicas são no estilo do 1!), jogabilidade ruim, tempo ridicularmente curto (que me obriga a jogar com tempo infinito), sprites que destoam da resolução do cenário. Aliás o cenário é maior carnaval de cores! MVC1 e até o MVC3 são BEM superiores. E sim, estou falando de você versão DREAMCAST! >:)

    4- Não gosto de Eden Scroll 1 a 4. Pra mim só o Skyrim é bom. Sabem porque? Vou falar dos que joguei mais do Morrowind e Oblivion. Eles são chatos pra caramba, com narrativa sem emoção NENHUMA. Mas Skyrim acertaram a mão. O título tem “epicidade” coisa que nenhum dos outros tem, mesmo sendo mundo aberto, várias escolhas, blablabla. Em RPG uma história bem contada é 10x melhor que gameplay, pelo menos pra mim.

    5- Não gosto de GTA (mas acho que o povo aqui não se importa. :P)

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  • 31/03/2012 em 8:33 pm
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    @Jet Fidelis
    cara, eu também não curto o Smash Bros. Mario dando porrada no Link, parece tão errado.

    Pokémon é para quem gosta. eu já deixei de gostar a tempos. e adoro MVSC 2. eu acho a primeira versão fraca e sem graça já a versão mais atual não a joguei ainda.

    e meu,você acha o Elder Scrolls IV ruim? justo ele que tem um enredo de começo,meio e fim. amigos falam maravilhas dele, e Elder 4 tem final. ao contrário do Skyrim, que vence o Alduin, o dragão mor do game e fica por isso mesmo. mas ainda é um excelente jogo.

    e GTA…só gosto do GTA 2 do PS1.

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  • 02/04/2012 em 11:33 am
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    @Jet Fidelis
    Também não gosto de Smash Bros. Mas joguei pouco, então nem sei se posso dizer isso com alguma convicção ou não. hehehe

    Pokémon também não curto. Joguei o Blue quando moleque e mesmo assim foi no Game Boy de um amigo durante alguns minutos também, mas ele me desagradou bastante. Provavelmente porque já estava ocupado na época com Phantasy Star que é muito melhor. 😀 huahauhauhauahuahuahauha

    GTA eu gosto de pegar uma bicicleta e ficar vagando pela cidade, mas isso nem chega a ser “jogar” o game então nem considero como uma opinião sobre o jogo. hehehehe

    Os outros eu nem joguei (Marvel vs.Capcom 2 só joguei uma paartida e olhe lá), então nem tenho como falar alguma coisa. hehehe

    @Juliano
    Também fiquei sem entender esse “mamiludo”. huahauhauahauhauha Nunca ouvi falar. hehe

    @leandro(leon belmont) alves
    huahauhauhauahah “Mario dando porrada no Link, parece tão errado” me fez rir muito aqui. hehehehe

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  • 02/04/2012 em 5:24 pm
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    @O Senil

    @Jet Fidelis

    é que tem um vídeo na internet que um garoto vai mencionar algo que é polêmico, eis que ele sai falando sobre mamilos, que mamilos são muito polêmicos, desde então muitos têm usado a expressão “mamilos” para algo que seja polêmico, como a declaração do Jet Fidelis foi bem mamiluda(bem polêmica), mas claro que tudo foi questão de gosto pessoal dele.

    minha opinião sobre os tópicos dele seriam do tipo

    smash bros: joguei pouco, coisa de menos de uma hora, e por gostar muito da nintendo, achei q o jogo tem uma boa proposta, pelo menos diferente do que tá se acostumado a ver em jogos de luta, joguei pouco mas gostei

    pokémon: não curti tbm, quando surgiu o desenho por aqui eu via dragon ball z, pokemon era coisa pra criança com idade entre 6 e 10 anos, depois fui ver o q era em emulador e não adiantou, não curti nada, testei tentar os de GBA

    marvel vs capcom 2: joguei bastante, é legal, tem bastante personagem e ele é melhor que o primeiro em todos os aspectos, exceto as músicas mesmo e a tirada de botões de golpes médios, o q deixou uns combos fáceis e outros difíceis, já esse MvC3 ouvi tanta coisa antes dele sair, coisas falando mal, q nem cheguei a tocar nesse jogo

    TES oblivion e skyrim: depois de uma tentativa frustrada ao jogar oblivion eis q na segunda tentativa, depois de ouvir um cast falando sobre o jogo, cheguei nele com uma mentalidade totalmente diferente da primeira vez q fui jogar o jogo, resultado- fiquei viciado em oblivion e joguei mais de 100 horas, só parei porque já tava com skyrim e o sucessor de oblivion melhorou o jogo em praticamente tudo, virei fã de TES

    gta: meu primeiro contato com a série foi no gta2 de ps1, desde lá já me apaixonei pela liberdade de sair tocando o horror na cidade, depois quando ia na locadora alugar fitas de snes, e um amigo de n64, eu ficava babando ao olhar o pessoal jogar gta3 lá, nunca cheguei a jogar gta3 as ganhas mas consegui jogar bastante vice city só que sem terminar e foi no san andreas que eu fiz 100%, depois acabei os três gta4 no pc, outra série q a cada um que sai eu não posso deixar passar, ou tento não deixar, se meu pc arregar pro gta5 paciência, só estou disposto a mexer nessa máquina depois de formado, e isso vai demorar e muito

    bom, mas como o comentário do Jet Fidelis que foi mamiludo, desgostando de jogos que tem um relativo sucesso hoje em dia, o meu comentário(também contendo a minha opinião) foi um pouco diferente, era isso mestre Senil

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  • 04/04/2012 em 12:09 am
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    @Livonor

    @Juliano

    Valeu pelas explicações! Nunca tinha visto mesmo. hehehe

    Mas é bom saber pontos de vistas diferentes sobre jogos. Pelo menos eu acho. Às vezes a gente deixa de jogar algo bacana apenas por não conhecer ninguém que aprecie o jogo e que saiba demonstras suas qualidades sinceramente além dos seus defeitos.

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  • 15/04/2012 em 4:50 pm
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    Fernando Lorenzon :
    O maior erro que alguém pode cometer com relação ao jornalismo é esperar por imparcialidade. Um jornal ou revista não é e nem deveria ser imparcial.
    Eu acompanho política e um dos erros que os próprios jornais cometem é dar o mesmo espaço para opiniões divergentes, mesmo que uma delas seja claramente ilegal ou menos embasada. Tudo em nome da imparcialidade cobrada pelos espectadores.
    Nos EUA, a Fox apoia os republicanos. Já o Comedy Central e o New York Times apoiam os democratas. Aqui, se um veículo apoiar um lado, já acusam de golpe, compra, propina e etc. Não importa o lado que o jornal defenda, e sim o quão bem fundamentadas são as críticas.
    Agora, eu apoio o sistema de notas que sites e revistas usam porque é uma maneira rápida de mostrar se o game é bom ou não. Acho que escalas de 0 à 100 são absurdas, mas de 1 à 5 ilustram bem o quão bom é o jogo. Quanto à experiência de jogar não ser quantitativa, isso é verdade, mas detalhes técnicos são mensuráveis, e muitos games dependem de uma boa implementação técnica. Você pode estar pensando numa avaliação técnica de um RPG, mas acho plenamente possível avaliar tecnicamente com notas jogos de tiro multiplayer e esportes, por exemplo.

    É como disse G. K. Chesterton: “Imparcialidade é um nome pomposo para a indiferença, que é um nome elegante para ignorância.”

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