“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”
Olá crianças!
Como sabem, o último domingo foi dia Primeiro de Abril, conhecido aqui no Brasil como “Dia da Mentira” e em outros lugares por outros nomes, mas com sentido muito semelhante. A razão da escolha desse tema para a semana foi uma feliz coincidência entre a data e o fato de comentarmos bastante a respeito de sinceridade na descrição da experiência de jogar durante o último artigo que compartilhei com vocês.
Mas antes, um pouco de história porque isso não faz mal a ninguém, não é verdade?
Fiz uma ligeira (e, para minha vergonha, superficial) pesquisa sobre o Dia da Mentira e a sua instauração. Uma das diversas explicações para sua origem deriva de acontecimentos na França. Durante a Idade Média, o Ano Novo era comemorado no dia 25 de Março na maioria das cidades europeias devido ao início da Primavera. Em muitas cidades francesas, essa comemoração acabava acontecendo durante toda a semana e culminava no primeiro dia de Abril. Nos idos do século XVI, porém, foi tornando-se cada vez mais comum a comemoração em Janeiro mesmo o que fez com que muitos resolvessem brincar com aqueles que ainda comemoravam em Abril mandando convites para festas que não aconteceriam e outras coisas mais.
E nem precisamos ir muito longe. Como jogadores de longa data, estamos cansados de ouvir piadas e falsas notícias a respeito de games há bastante tempo já. Isso sem considerar que alguns jogos parecem ter sido feitos como troça ao jogador. O famoso “a princesa está em outro castelo” é o exemplo mais fácil de imaginarmos, mas muitos outros existem. Principalmente em certos encerramentos decepcionantes.
Imagem de divulgação de Ecco: water Wars 2. “Tão bom que não precisamos de um primeiro!”
Seja como for, o que quero tratar com vocês é a respeito da honestidade. Quando perguntamos a alguém a sua opinião a respeito de um game, não queremos nada além do que isso. Da mesma forma, ao falarmos de um jogo para alguém (tenha ele nos pedido para fazê-lo ou não), também temos que nos preocupar com essa mesma questão.
Não advogo aqui contrariamente a algumas brincadeiras que certamente são bem vindas. E muito menos sou contrário a comentários alegres a respeito de algum game. A seriedade é também feliz porque, se não fosse, porque a buscaríamos em muitas de nossas atividades?
Ser honesto em nossa opinião a respeito de um mundo-jogo qualquer não é ser frio, distante e “objetivo”, mas assumir nosso próprio posicionamento a respeito dele. Seja nos elogios que tecemos, ou nos defeitos que encontramos. Se o jogo foi feito para rir e rimos, ao descrevermos essa alegria ou piada não traímos o jogo, mas o respeitamos essencialmente.
Temos sempre que embarcar no espírito que o jogo exige de nós. Seja ele o que for: tristeza, dúvida, angústia ou raiva. E apenas ao sermos sinceros naquilo que sentimos e experimentamos no jogo falamos realmente dele. E só assim outras pessoas que não o jogaram ainda podem tê-lo diante dos olhos de sua imaginação e conceber tanto o riso como a lágrima correndo pelo canto dos olhos e através do rosto.
É isso que queria trazer a vocês essa semana para pensarmos juntos! Até o próximo post!
“E nem precisamos ir muito longe. Como jogadores de longa data, estamos cansados de ouvir piadas e falsas notícias a respeito de games há bastante tempo já”
já fui vitima desse dia. rolou um boato do Museum dos Games, que teria uma versão inacabada do Metroid 64. mesmo não sendo muito fã da Samus, fui la ver….me fiz de besta. essas brincadeiras de 1 de Abril não tem graça, só para quem faz mesmo.
e essa imagem do Ecco, pelo que eu sei ele não usa armas(além de ser estranho uma arma funcionar embaixo do oceano) e estar repleto de balas. parece ilógico. e essa frase do Toad para o Mario sobre a princesa…será que o Mario REALMENTE queria salvar a Peach? pode parecer viagem minha, mas fico pensando…
eu imagino que a Princesa não deve mais de 20 anos, o Mario…sei-lá uns 40.(o que seria quase…) fico imaginando se um relacionamento com anos de diferença daria certo, e o Bowser….tem uma vida trágica. vou explicar:
fico pensando, Bowser e seus koopas, são a minoria no reino dos cogumelos. talvez eles sofressem preconceito por ser diferentes, e foi falar com a Peach. para ter melhores condições de vida, já que ela é a identidade Real por lá. mesmo tendo condições bélicas melhores, ele TENTOU negociar
o que fez ela dizer não. julgando pela sua aparência(talvez), Bowser desesperado a sequestra…numa tentativa de negociar os termos.Sem ter com quem negociar, frustrado, deprimido e considerando o suicídio, Peach sendo bondosa como sempre foi se aproximou dele. o confortou e o conheceu melhor, descobrindo que Bowser não era nenhum monstro. e quem sabe…
os DOIS TERIAM SE APAIXONADO!?(por mas bizarro que isso pareça)
até o Mario empatar o amor dos dois e “salvar o dia” e desde então, o Bowser sempre a sequestra, para quem sabe viver um pouco juntos, pois os Toads não aceitariam um koopa como rei. tanto que no Super Paper Mario, no Wii, Bowser e Peach QUASE se casam. até Luigi e Mario impedir tudo…
pode parecer loucura, mas pense: da onde vieram os filhos do Bowser? eu procurei na Wikipédia e em vários lugares, e sequer mencionam a mãe dos pimpolhos. e duvido que o vilão do Super Mario seja assexuado…
e porque a Princesa Peach é tão feliz? sendo sequestrada várias vezes, no minimo teria traumas para o resto da vida. vejam Zelda, raramente dá um sorriso e já foi quase tantas vezes prisioneira de Ganon, Aganhaim e outros…
pensem um pouco e vejam se não faz sentido…eu fiquei pensando quando joguei o Game Braid e descobri que o “suposto herói” era o vilão. e a princesa fugia dele. e Braid faz referências enormes a games do Mario…seria o enredo de Mario uma mentira?????????
mensagem subliminar….talvez sim, talvez não
Hee-Hoo mestre-Senil!!
leandro(leon belmont)alves[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@leandro(leon belmont)alves
Para ser sincero, eu ainda fico imaginando o que um encanador faz num mundo cheio de cogumelos…
Eu acho que o Mario é traficante de drogas, e a princesa a sua principal fornecedora. Aí o Bowser tá a fim de tomar a boca, por isso rapta Peach. A empresa de encanamento Mario Bros. é apenas uma fachada para a venda dos entorpecentes (“pipe”, tá ligado?). Então tudo não passa de uma disputada de poder.
Nas horas vagas eles jogam tênis e golfe, todos juntos e felizes. Fim.
Pô, gostei dessa brincadeira. Façam vocês também uma estória “alternativa” do Super Mario.
Onyas[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
cara jogo do mario é a maior viagem licergica da historia dos games
o cara come cogumelo, voa e anda nas nuvens, anda em cima de um dinossauro, voa nas estrelas, tem nada a ver com nada as historias, acho que por isso faz sucesso
edu[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@leandro(leon belmont)alves
hehehe É verdade. E o pior é que a gente acaba sendo “obrigado” a aceitar numa boa esse tipo de brincadeira. Eu nem lembro de alguma para contar, mas é certo que já fui tapeado por alguma notícia em revistas de videogame, não tenho dúvidas disso. hehe
Esse Ecco é uma das várias piadas que a Sega solta nesse período. Como o Sega Dass Fishing of the Dead do vídeo que coloquei também. Acho mais divertido esse tipo de piada que você saca na hora que é zoeira do que aquelas “melhores” que “enganam bem”. Pô, um golfinho com armas?! huahauhauhaha Não faz sentido nenhum só de pensar. hehehe
Mario é bizarro mesmo. hehehe Essa teoria do Bowser e a Peach é famosa. hehehe Mas eu acho que é derivada de uma coisa mais ou menos assim: Mario nunca foi um jogo “com história”. Tem teóricos que dizem que “todo jogo tem narrativa”, mas isso é meio discutível. Mesmo que haja personagens e coisas aconteçam entre eles, não quer dizer que tudo seja concatenado direitinho. Por isso que o plot geralmente é o mesmo (salvar a Peach), mas o jogo em si acaba sendo modificado. Acho que os designers de jogos do Mario não dão a mínima para a história.
Mas, claro, pensar desse jeito como você é MUITO divertido! huahauhauhauha Praticamente passamos a enxergar dessa forma os acontecimentos todos da série.
@Onyas
huahauhauhauhauah Bacana a sua ideia também. hehe
Vixe, minha “doideira” com relação ao Mario sempre foi uma mescla dessas duas coisas que trouxeram. Um cara viciado em drogas que alucina tudo que se passa ao redor dele (Bowser, uma moça como princesa etc.). hehehehe
@edu
huahauhauhaah Pode crer!
Mas boas histórias e games nem sempre precisam fazer sentido com a realidade; basta que façam sentido neles mesmos e isso é suficiente. hehehe
O Senil[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Melhor do que as mentiras em grande escala são aqueles pequenas, geradas no bairro mesmo, de um sacana lá no nes em algum port pirata de street fighter 2 que jurava ter sacado a metralhadora do Guile, dava comandos impossíveis que muitas crianças inocentes destroçaram controles só para ver se saía a tal metralhadora, ahahahahaha.
Também tinha o contrário, o cara jurava de pé junto que tal coisa funcionava, já de cara todos duvidavam e ele tinha que ir lá e fazer. Lembro que um cartucho de Mega Man 4 que circulava aqui no bairro, quando o bendito passou aqui em casa, eu um guri com uns 7 ou 8 anos na época se me lembro bem dei cabo de terminar o jogo, o que ninguém tinha feito antes, daí o dono da fita sabendo da notícia na hora já me pediu pra terminar na frente dele, e no phantom system dele, eu que não era habituado aos controles daquele console, preferia os meus do dynavision 3, acabei não terminando lá na casa dele, e depois de tudo ainda por cima descobrimos que a fita, essa em especial tinha um cheat escondido, era só apertar pra cima + start e o Mega Man aparecia com a vida completa, como usar um tanque de energia, todos acabaram com aquele esquema, fui o pioneiro e único no bairro a terminar aquele jogo e na raça. Disso eu lembro muito bem, foi tipo uma conquista pra mim, ahaahahaah.
Juliano[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
mestre senil…moramos num país em que o dia da mentira está no ano inteiro…mas os caras que mentem mais são os colarinhos brancos lá no plenário!!!!fazer o que né!!!!tá cheio de pinóquio em Brasília,,,
vamos falar de video game…seguinte, realmente nos games está cheio de mentiras e algumas mentiras com lógicas,,,f-zero é um jogo de corrida cheio de mentiras e com verdadeiras emoções,,,legal isso,,,mario é uma versão do popeye,,se alimenta de cogumelo para detonar seus inimigos, sonic na sua forma real não é mais rápido do que o porco espinho que vemos no zoológico, e jogos de video games não tem fim,,,essa é a verdade,,,vc inicia,,começa a jogar, zera, quebra recorde e no dia seguinte tudo começa de novo,,,ainda bem!!!!então video game é um perifério eletrônico no qual está cheio de mentiras e que nos dar a verdadeira emoção do que é lógico e irreal sobre a vida,,,
Só existe uma verdade que nunca vai deixar de ser verdade mesmo: a roubalheira dos polítcos vai continuar sempre,,,esse jogo real player entre polítcos não vai ter fim mesmo, infelizmente!!!!valeu mestre!!!!
helisonbsb[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@edu
O Miamoto tomou uns chás de cogumelo do mal mesmo! Mario é um drogado-pedófilo, no roteiro original, huahuahuahua 🙂
Agora Senil, a menitra tá tão enraizada na nossa cultura que ela passou a ser verdade. E a verdade não passa de mentira!
Falando de mentira nos games, eu tinha uns amigos que se gabavam que tinham realizado tais proezas. Mas na hora de sentar em frente da tela e mostrar o que fez era sempre essas mentiras, digo, desculpas: Não posso agora, tô com dor de cabeça, minha mãe tá me chamando, o jogo tá emprestado. LOL!!!!
Quando você conseguia fazer o cidadão sentar em frente ao videogame e ele não conseguia fazer (fato!), a desculpa (mentira na verdade) era que hoje ele não tava jogando bem. LOL x2!!!!
Foi aí que eu aprendí a dar “tapa na orelha” alheia!!! 🙂 🙂
Falow! 🙂
piga[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Juliano
huahauhauhauhauahuha Nossa! Muito bem lembrado! hehehehe Tinha muito disso mesmo.
Grande conquista mesmo a sua! hehehe Eu estou jogando Megaman esses dias e, por incrível que pareça, estou passando de fase! huahauhauhauha Antes eu sequer chegava em um chefão. hehe Agora já estou chegando na terceira fase. hehehe
@helisonbsb
hehehe Pior que é isso mesmo! Triste, mas é verdade…
Esses seus exemplos eu nem chamaria muito de mentiras. Afinal, um jogo é sempre “outro mundo” mesmo e, convenhamos, quanto mais longe do “mundo real” melhor. hehe Tem gente que prefere jogo realista, com física realista, personagens realistas e tudo mais realista. Mas pô, nossa vida tem certa tendência a tornar-se um tédio, vamos jogar um jogo que seja igual? huahauhauhahuahuah Talvez pudéssemos descrever isso melhor com “fantasia”.
@piga
huahauhauhauha depois falam que a Nintendo faz joguinhos para crianças só, não é? hehe
A mentira é interessante porque é uma espécie de “obscurecimento”. A pessoa que mente sabe que mente (ou seja, sabe a inverdade e a verdade a respeito daquilo que diz), mas pode mentir tanto que termina esquecendo-se disso com o tempo. E esse é um grande perigo…
hehehe Realmente essa coisa de ficar contando vantagem, dizendo que faz algo que ninguém mais faz é muito comum. A gente ouvia isso não só com relação aos jogos de consoles, mas muito nos fliperamas do bairro. Sempre tinha aquele cara que dizia ter conseguido não sei quantos pontos, mas que resetaram a máquina “errado” e apagaram seu escore e coisas assim. hehehe
O Senil[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@O Senil
e por falar desse tipo de pessoa que vive no mundo da mentira, tenho um amigo que o cara mente tanto e nunca vi de fato confirmado as proezas dele, que já há um bom tempo eu só ouço as conquistas dele sem nem me importar, no máximo lançando algumas xaradas pra ver se ele se contradiz, não querendo rebaixar o cara mas acho melhor a pessoa assumir que não fez, que não conseguiu mas tá se esforçando a tentar do que mentir que fez isso e aquilo quando na verdade isso tudo tá só na mente dela, nada mais, pois eu já não acredito em nada. Bem triste isso
Juliano[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Juliano
Sim. A sinceridade é indispensável. Se é para que conheçamos um jogo, também é, em outro sentido, para que saibamos o quão grande é o esforço para que a pessoa busque a autenticidade de sua própria existência. Triste é mesmo, sem sombra de dúvida…
O Senil[Citar este comentário] [Responder a este comentário]