Olá amigos e amigas do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder trazendo para vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Como sou muito fã da série Castlevania da Konami, desta vez o game em destaque é o Castlevania II – Simon´s Quest. Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!
Mais uma missão para Simon Belmont no NES…
Castlevania II – Simon´s Quest foi lançado para o console de 8 Bits da Nintendo em 1988. Este jogo resgatou um pouco o esquema de exploração de Vampire Killer (MSX), mas com o diferencial de que a aventura não iria ficar restrita apenas em locais fechados como castelos e mansões. Desta vez o jogador teria que cruzar várias regiões da Transylvânia, que claro, estariam infestadas dos mais diversos perigos.
A Maldição de Dracula
Alguns anos após derrotar Dracula, Simon acaba descobrindo sobre a maldição que o vampiro lançou sobre ele, antes de morrer. Se esta maldição não for quebrada, o Belmont perderá sua vida em poucos dias! Para impedir isso, Simon fica sabendo através de sábios de seu vilarejo, que ele terá que reviver o Conde e depois queimá-lo.
O Belmont terá então que percorrer as terras da Transylvânia e encontrar as 5 partes do corpo de Dracula, que são guardados por fiéis servos do Senhor dos Vampiros. Em seu plano diabólico, Dracula esperava que Simon morresse durante a tentativa de quebrar a maldição, e com ele toda a linhagem do clã Belmont. Com o clã destinado a lutar com ele extinto, não haveria mais ninguém capaz de impedir seus planos quando o Conde ressurgisse do inferno mais uma vez. Mas Simon iria provar que Dracula havia subestimado a força do clã Belmont.
Modo de jogo bem interessante…
Diferente dos jogos anteriores, onde Simon ia aumentando o poder de seu chicote de forma rápida durante os estágios, graças a detruição das velas que guardam itens ou de monstros, em Castlevania II – Simon´s Quest seria necessário a compra de “upgrades” para seu chicote nas diversas vilas que o jogador iria encontrar na aventura. De início Simon teria apenas um curto chicote de couro, e de acordo com seu avanço no jogo, ele poderia ir acumulando dinheiro, que aqui seriam representados por corações, e então tendo quantidade suficiente poderia melhorar sua principal arma.
Os corações eram obtidos ao se derrotar os diversos monstros que Simon era obrigado a encontrar no caminho. Simon ainda poderia subir de level de acordo com um certo número e tipos de monstros vencidos, melhorando assim sua energia. Seria uma esquema parecido com os dos RPGs, e que seria empregado de forma mais perfeita e empolgante em jogos futuros da série.
Um detalhe interessante no jogo era que o mesmo era dividido entre dia e noite, sendo que no período noturno os monstros ficavam mais poderosos e difíceis de serem derrotados, mas consequentemente davam mais corações. Durante o dia Simon poderia conversar com os habitantes de uma vila, assim como visitar moradias e lojas, mas durante a noite isto não seria mais possível, sendo que as vilas do jogo ficariam então infestadas de zumbis.
Um dos principais lugares que o jogador devia visitar em uma vila seria a igreja da mesma, onde ele poderia restaurar sua energia perdida durante a aventura. Ainda nas vilas o jogador deveria ficar atento as dicas que iam recebendo dos habitantes, muitas delas seriam essenciais para saber como continuar prosseguindo no jogo.
Arsenal para se vencer as forças do Mal
As armas secundárias teriam que ser compradas nas lojas, assim como outros itens como alhos e louros, estes últimos sendo um dos itens mais úteis do jogo pois deixavam Simon invencível por um determinado espaço de tempo.
Algumas armas poderiam ainda ser ganhadas ou encontradas escondidas nos blocos de pedra de alguma mansão ou caverna. Uma das principais armas que iriam facilitar a vida do jogador seria os frascos de água benta, que seriam as únicas armas capazes de revelar passagens secretas.
Gráficos e jogabilidade melhorados!
Os gráficos eram melhores do que os vistos em Castlevania, com cenários bem mais trabalhados e melhores desenhados. Simon visualmente lembraria mais sua versão de Vampire Killer, com uma roupa com tons em vermelho e preto. Os desenhos dos monstros e demais personagens estariam bem bacanas também, mantendo assim a ótima qualidade gráfica que seria marca na série.
A jogabilidde estava melhor do que a encontrada nos dois jogos anteriores, o que tornava a movimentação do personagem bem mais fácil. Os comandos respondiam bem, sem atrasos. Começa em Simon´s Quest o aprimoramento da jobabilidade nos jogos da série, que a cada novo jogo iriam apresentando grandes melhoras e inovações.
Efeitos Sonoros eficientes e Músicas excelentes!
Os efeitos sonoros praticamente não apresentavam nada de novo em relação ao jogo anterior, mas continuariam sendo eficientes e cumpridores de seu papel no jogo. Haveriam alguns novos efeitos sonoros, mas nada que fosse realmente se destacar ou estar em um nível tão acima do jogo original.
A trilha sonora seria menor, mas estaria, assim como foi a do jogo original, simplesmente fantástica! Músicas agitadas e empolgantes, dividiam espaço com outras com climas mais lentos e tenebrosos, tudo casando de forma perfeito com o clima que um jogo da série Castlevania merece! Destaque para a música “Bloody Tears”, que é realmente o melhor tema deste episódio, e que acabaria retornando em jogos futuros da série.
Um jogo complicado…
Castlevania II – Simon´s Quest não era um jogo difícil, em relação a inimigos e chefes. A dificuldade estava em achar os caminhos para prosseguir no jogo, pois alguns seriam realmente quase impossíveis de se descobrir!
As mansões do jogo vão ficando cada vez mais complexas e com inimigos mais fortes, dificultando sua missão de encontrar as partes do corpo de Drácula. E em se tratando em chefes, este era um dos pontos negativos do jogo, pois o mesmo só apresentava 3 durante toda a jornada de Simon, e eles eram todos bem fáceis de serem vencidos, fazendo um contraste considerável com os chefes difíceis dos jogos anteriores.
Um bom jogo no final das contas
Apesar de não ser o que os fãs do Castlevania original esperavam, Simon´s Quest teve na época, e ainda tem, sua parcela de fãs, mas está longe de figurar entre os jogos mais bem sucedidos e preferidos da série. Numa época em que os jogos de ação pura e simples eram os preferidos entre os gamemaníacos, Castlevania II – Simon´s Quest acabou não agradando a todos, mesmo sendo um bom e divertido jogo.
Para os fãs do primeiro Castlevania, esse jogo foi decepcionante. Como diria Angry Nintendo Nerd: This game Sucks! hehe
Danilo[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Bem, nesse ponto concordo em parte com você: a maioria dos fãs de Castlevania realmente não curtiu o Simon´s Quest, tanto que o terceiro jogo (o excelente Castlevania III) voltou a antiga fórmula de ação/plataforma. Mas eu, apesar de gostar muito mais dos outros dois games da franquia que foram lançados para o NES, curti o Simon´s Quest e sua mistura de ação e exploração, assim como alguns outros fãs da franquia. Na minha opinião pelo menos, ele está longe de ser um jogo medíocre como o imbecil do Angry Nintendo Nerd proclama por aí. Mas é tudo uma questão de gosto mesmo.
André “Caduco” Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Eu zerei esse jogo no ano passado e pra mim ele é tão mediano quanto o primeiro. Aquelas partes nas mansões onde você tem de andar jogando água benta no chão pra não cair são de encher o saco.
Castlevania 8-bits bom mesmo só o 3 e o 1 do MSX.
maxi2099[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Ah sim, dois jogos muito parecidos com Castlevania e bons mesmo são Kabuki: Quantum Fighter e Holy Diver, ambos para o nes. Fica aí recomendado, principalmente porque o Holy Diver é um dos jogos mais difíceis que já joguei.
maxi2099[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Já cheguei a jogar um pouco do Holy Diver, e é realmente bem difícil!
André “Caduco” Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Pingback:Gagá Games » Recordar é envelhecer: Castlevania III - Dracula´s Curse (NES)
Vou ser sincero.. sempre achei esse o mais enjoado.
Gosto muito da serie e confesso que gostei até o de N64. Mas eu ja tinha uma raiva desse jogo e depois que ví o review do AVGN fiquei com mais ainda!
Acho que se eu parasse para jogar agora acho que me divertiria
Bode de Boina[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Sempre tive curiosidade de jogar esse Castlevania, porque ele parece bem diferentão.
Orakio Rob, “O Gagá”[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
É diferente mesmo. Aconselho a dar uma chance para ele, mas use um guia, pois tentar jogá-lo sem isso é pedir pra ficar perdido no game e morrer de raiva… heheheheh… não sinta vergonha de usar um detonado em um game complicado como o Castlevania II.
André “Caduco” Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Pingback:Gagá Games » De Volta para o passado… dos Video Games – Parte 17
Este foi o único castlevania que precisei de um detonado pra chegar ao final, no caso a revista ação games ou video game na época …
TJ RaMoNe[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
TJ RaMoNe, esse eu também precisei de detonado para terminar, pois muitas vezes você fica sem saber o que fazer no Castlevania II.
André Breder[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Sinceramente, eu não acho esse jogo ruim. Faço parte da minoria que gostou desse jogo…
A jogabilidade é a mesma, muda só o estilo, mais para um RPG.
Porcaria mesmo são as versões para o N64. Tão boas quanto as versões de Contra para PSOne…
A exceção que eu faria é para a versão do PS3. É bem capaz que o Hideo Kojima tenha feito uma boa adaptação para 3D.
Rogerio Hayama[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
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Kabukiza[Citar este comentário] [Responder a este comentário]