“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Hoje quero conversar com vocês a respeito daquela outra coisa que fiz nessas férias e que há eras não fazia. Como disse no último post, uma delas foi ter voltado a jogar um game pela metade com tranquilidade. a outra foi ter jogado dois games ao mesmo tempo durante determinado período.

Imagino que muitos de vocês já fizeram (ou ainda fazem) algo mais ou menos assim: saem jogando e começando todos os jogos que parecem interessantes tão logo caiam em suas mãos. E, ao serem abordados com uma pergunta simples do tipo “quais jogos você tem jogado”, você demora um pouco para enumerar todos em sua cabeça antes de citá-los ao autor do questionamento.

O que me leva direto à minha infância e adolescência. Era muito comum que jogasse quatro ou cinco jogos por vez. Dependendo do caso eram até mais porque além daqueles que alugava umas duas vezes na semana, ainda tinha aqueles que possuía em casa mesmo. Até aí tudo bem porque, com raras exceções, eram jogos de plataforma, de nave, de aventura e coisas assim. 

A coisa complicou um pouco quando (re)descobri minha paixão pelos RPGs. Comecei a correr atrás dos mais variados títulos e, ao mesmo tempo que jogava alguns nos consoles que tinha em casa, experimentava outros com amigos e parentes em outros consoles. Cheguei a jogar, por exemplo, Phantasy Star IV, Final Fantasy V e Guardian’s Crusade ao mesmo tempo. E isso sem levar em conta Resident Evil 2, Metal Gear Solid, e outros mais de Mega Drive, Super Nintendo e Sonic que me divertiam muito no período também.

Depois que comecei a ficar com outras responsabilidades, comecei a dosar um pouco melhor. Ou seja, dois RPGs ao mesmo tempo: impensável! O que costumava fazer bastante (e ainda faço) é ficar com um jogo “grande” (seja RPG ou não) como game principal e, de vez em quando, jogar algo diferente e curto para espairecer. Por exemplo, durante o semestre passado eu estava jogando Shining Force II e, de vez em quando, jogava algum game do Sonic para relaxar (principalmente Sonic CD e Sonic 2 do Master System).

Agora, vamos ao assunto mesmo desse post!

Se podemos entender cada jogo como um mundo que visitamos de vez em quando, como podemos conceber uma “viagem dupla” a dois lugares diferentes?

Essa pergunta ocorreu-me quando pensava sobre o que escrever para essa semana e reparei que há raríssimos casos em que estamos em mundos-jogo ao mesmo tempo. Na verdade, são praticamente inexistentes e sujeitos a algum tipo de dúvida acerca da nossa verdadeira dedicação a cada um deles.

Por exemplo, se estamos jogando futebol, dificilmente sairemos no meio dele para jogarmos vôlei por mais cansados que estejamos. De maneira semelhante, quando éramos crianças, ou mudávamos completamente a brincadeira (de pega-pega para esconde-esconde por exemplo), ou mantínhamos a mesma inicial: não trocávamos para descansar ou algo do tipo. Não pausávamos uma para jogarmos outra e continuarmos a seguir quando tivéssemos outra oportunidade.

A coisa parece clara assim, mas compliquemos um pouco mais como sempre fazemos.

Uma pessoa que joga múltiplas partidas de xadrez simultâneas está, certamente, em diversos mundos-jogo “ao mesmo tempo”. Entre aspas porque ela pula de mundo em mundo a cada vez que se dirige a outra mesa e não porque está com a cabeça a todo instante em todos os jogos. Mas isso tem uma outra questão que trarei depois. Por hora, pensemos em outro exemplo.

Alguém que lê vários livros de literatura ao mesmo tempo também é algo mais ou menos assim. Sai de Nárnia para passear pela Terra Média, enquanto deslumbra as paisagens da Romênia na busca de um conde qualquer.

Sem dúvida é possível que nós façamos algo assim em qualquer jogo nosso (seja ele da forma que for – inclusive literário). Até porque muitas das coisas que jogamos, lemos e experimentamos já tem divisões propositais. Séries, animadas ou não, são outro exemplo dessa cisão natural prevista pelos desenvolvedores. Mas e quanto à nossa própria seriedade? Ela se mantém?

Outra imagem que me ocorre é como se viajássemos por países que desconhecemos. Daí estamos lá em Portugal e somos transportamos automaticamente para a França e, daí, para a Noruega. Depois voltamos do nada para Portugal no exato lugar em que estávamos antes. São três viagens diferentes acontecendo ao mesmo tempo e não uma única.

Logo, minha reflexão vai por um outro lado. Não é se seria possível passarmos de um mundo-jogo a outro com rapidez e sem terminarmos nossa aventura pessoal em cada um deles (porque fazemos isso com games direto), mas se isso sustenta ou aniquila nossa dedicação a eles.

Afinal, uma pessoa jogando xadrez com quinze pessoas ao mesmo tempo está realmente aproveitando aquilo como jogo? E alguém qi lê cinco livros de literatura ao mesmo tempo dedica-se de coração a esses livros?

É essa pergunta que estive pensando e que queria compartilhar com vocês nesta semana.

Até o próximo post!

Post-Scriptum: muito obrigado a todos pelos votos solidários em minha última postagem. E desculpem-me mais uma vez a demora em respondê-los. Agora as coisas devem começar a retornar a alguma normalidade.

Academia Gamer: Dois mundos, dois jogos
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23 ideias sobre “Academia Gamer: Dois mundos, dois jogos

  • 06/03/2012 em 9:52 am
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    estou passando por isso ultimamente, Mestre-Senil. além de como você está careca de saber, jogo vários Shin Megami Tensei. e esses se passam em épocas ou realidades diferentes.por exemplo, em Devil Survivor, eu fico numa cidade trancafiada devido os demônios, e isso está deixando as pessoas assustadas ou loucas.(já estou no quinto dia, são sete dias para salvar o mundo) a cidade já está ficando em ruínas devido ao desespero das pessoas. “meus amigos” Yuzu, quer fugir da cidade, Atsuro pensa usar os personas para o bem, Midori quer ser uma super heroína nesse caos, Naoya quer ferrar tudo e Amane quer salvar o mundo com a ajuda dos anjos…

    Anjos? BAH!

    e no Saturn, ainda estou terminando o Devil Summoner Soul Hackers. também se passa numa cidade infestada de demônios, mas as pessoas ainda não sabem disso e eu estou num clubinho para pacifica-los. mas cada vez que a trama engrossa, vez muito mais por de trás da história. eu sou auxiliado pela Nemissa, uma demi-humana linda de cabelos prateados(foi por causa dela que quis encarar esse game, mesmo em japonês) mas a sociedade fantasma quer me ferrar e tiraram a minha identidade(não posso comprar itens) e ainda fizeram lavagem cerebral no Six, um dos “meus amigos” no jogo e tenho que salva-lo.

    sem falar que meu irmão me obrigou a começar o FF9. vou passar pela pele do ladrão Zidane ao lado de Vivi, Stenier,princesa Dagger e outros, e como você falou no post, a mudança de cenário achei esquisita. num dia eu estava numa cidade ao lado de Nemisssa de do meu Ace Frost descendo pau nos Personas e depois me deparo com o mundo medieval e lindo de FF 9. se bem que estou jogando o Langrisser IV e Phantasy Star III. mas só a ficha caiu que estava num mundo sem Nemissa e sem Personas a partir da obra da Square Enix.

    e nem falei do Fallout 1 que se passa num mundo apocaliptico….

    Hee-Hoo Mestre-Senil 🙂

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  • 06/03/2012 em 10:48 am
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    Hoje prefiro ir até o fim de um jogo, e só depois começar outro. E quando pego um como o Skyrim então, aí sim preciso de dedicação e tempo. Qual a graça de uma game tão bem elaborado, se não vou explorá-lo? Mais jovem eu começava vários de uma vez só e isso acaba fazendo eu me perder.

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  • 06/03/2012 em 4:04 pm
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    @Guilherme
    Sem dúvida! Sou da mesma opinião!

    @leandro(leon belmont)alves
    hehehehe Pensei em você enquanto escrevia esse post! huahauhauha Realmente jogar trocentos games da série Megaten ao mesmo tempo não é para qualquer um. hehe Cara, e encarar jogos em japonês não é para qualquer um! Ainda mais um como SMT… Eu até encaro um Langrisser, por exemplo, mas SMT eu não teria um pingo de paciência com toda a certeza… Não pensou em aprender o idioma? É algo muito comum quando o pessoal gosta demais de uma série que só tem do lado de lá em sua maioria. hehe

    hehehe Essa mudança é realmente marcante então para você! Mundos muito diferentes. Mas já tinha jogado FFIX? Ele é bacana em alguns aspectos, mas cansa muito rápido eu acho…

    Ah, você viu que semana passada saiu a versão final da tradução do Langrisser IV? Eu estou jogando o Langrisser II (de Mega Drive) agora e depois que terminar vou jogar o quarto. Só teste e gostei bastante dele (da criação do personagem e tudo mais).

    E o PSIII? Tem achado o quê dele?

    Fallout eu preciso jogar também… Sempre falam muito bem dele… De todos, na verdade.

    @José Augusto
    Pois é… Essa coisa de se perder é o que ainda acontece comigo. O problema é que puxar da memória o que estamos fazendo e tal nem sempre funciona. Você tem que esquecer o outro mundo-jogo para se concentrar no outro… E para lembrar às vezes é muito difícil… Ainda mais quando são jogos semelhantes…

    @edu
    O que eu faço geralmente é o contrário: tenho um jogo mais complexo por base (atualmente Langrisser II de Mega Drive) e, se consigo algum tempo extra, jogo outros games variados pelo meio (mais curtos e/ou mais simples). Sonic e OutRun são sempre as melhores pedidas. hehehe

    @Daniel Gomes
    Sim, com certeza… Eu nem sei mais o que e jogar três jogos ao mesmo tempo! huahauhauhauhauahuaha No máximo dois (que foi o que consegui nessas férias) e olhe lá…

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  • 06/03/2012 em 5:44 pm
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    @O Senil

    aprender japonês? bem que gostaria Mestre, mas mesmo que achasse um curso que me ensinasse o idioma, levaria 10 anos(estimativa em pesquisas e em revistas) para aprender. eu vou arriscando anotando o nome das magias como Zio, Agi e outros e os nome de alguns personagens e itens…vai que seja útil mais para a frente? e eu já estou jogando a versão “dublada” do Langrisser IV no PSX, ^__^ e ESTOU ADORANDO!! podem dizer que Shining Force é melhor, mas para mim é FF Tatics e Langrisser na cabeça. 🙂

    também não tenho mais paciência para FFIX, mas a galera aqui em casa deu um surto de jogar Final Fantasies graças a mim…vou explicar. enquanto os meus amigos, irmão e primo(que só curte rpg de Digimon e Pokémon…) estavam nos MMORPG da vida, eu estava feliz jogando quatro SMT ao mesmo tempo e o Skyrim(Heresia mode on) que é um jogo incrível e que zerei mês passado.(Heresia mode off) eles resolveram que deveriam zerar um game, ao invés de jogar MMO. e escolheram Final Fantasy. meu irmão,Biu e Nino está no FFVIII. Lucas preferiu o FFX, Junior,Cuca,Roberto,Nailson e Fernanda preferem aquela bagaça do FFVII(gosto é gosto…) e eu tive que arrumar uma brecha para jogar o FFIX e estou gostando.

    estou jogando aos poucos o Phantasy Star 3 e estou gostando tanto dos personagens quando do enredo. é aquela frase, o lixo de uns pode ser o tesouro para outros, vejo naquele site do Gagá sobre a série e em outros blogs de jogos antigos e a maioria não curte o PSIII. é a mesma coisa aqui em casa com o Final Fantasy, eu ADORO E IDOLATRO o FFXIII. já o resto do planeta odeia o game com todas as forças… e dizem a mesma coisa com o Fallout New Vegas que dizem ser a ovelha negra da franquia…

    Hee-Hoo para você Mestre-Senil! vou me aprontar para o batente agora…

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  • 06/03/2012 em 5:53 pm
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    Fala Senil quanto tempo

    Bem agora que descolei um megão, estou jogando 3^:

    High Seas Havoc, muito bacaninha, Toe Jam e Earl que é excelente e Streets of Rage 2 que dispensa comentários.

    Mas não tenho tanto tempo para isso. Ainda mais que megão não tem save state ai ja viu.

    Abraços

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 07/03/2012 em 12:54 am
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    @leandro(leon belmont) alves
    Ah, mas dez anos para você ser japonês praticamente. hehe Um amigo meu estuda com afinco há dois anos e de um ano para cá ele já consegue jogar games em japonês numa boa. se bem que eu já descartei essa hipótese. hehehe Talvez aprenda japonês pela literatura (tem escritores japoneses bem interessantes como o Shusaku Endo), mas não é bem minha prioridade.

    Eu gosto mais da série Shining em geral na verdade. Acho cada um deles excepcional a seu modo. O Langrisser é outra coisa: é mais o ambiente, o clima do jogo que admiro demais. Por isso até que estou doido para jogar o Langrisser Schwarz que vai sair, mesmo sendo MMORPG (que nem gosto muito). Se mantiverem a ambientação meio germânica já vale a pena. hehehehe Gosto de ambas as séries, mas pela variedade de estilos, acho Shining um pouco melhor (dá para descansar da estratégia por um tempo se quisermos hehehe), e a complexidade do Langrisser também é um ponto a favor da Masaya. Phantasy Star> Shining> Langrisser, com certeza.

    Preciso dar novas chances ao Final Fantasy Tactics… Nunca avancei muito nele… Tanto na versão PSX como do GBA. O pior é que eu adoro Ivalice… hehehe Mas nunca terminei um mísero jogo que se passa nesse mundo! huahauahuahauhauahuha

    Eu gosto do esquema de skills e dos personagens de FFIX (Steiner em especial hehehe – adoro ele). O esquema de equipar as coisas para aprender habilidades e cada um ter uma profissão fixa é algo que senti muita falta no FFVII e no FFVIII. Mas só… Lá pelo meio do jogo ele parece que se arrasta para concluir… É horrível. hehehe

    Chegou a ver minha resenha sobre PSIII aqui no Gagá Games mesmo? Eu adoro o jogo. hehehe Meu predileto em vários aspectos. Tem umas coisinhas lá que poderiam ser melhores, mas nada que tire o brilho do jogo.

    Às vezes por pré-concepções, o povo perde excelentes jogos… Uma pena que a maioria prefere julgar sem ver. Até por isso que quando faço resenhas tento mais descrever a experiência que sair julgando aspectos técnicos. O julgamento deve vir depois de uma experiência genuína com o game e não antes.

    Espero que tenha tido um bom trabalho então! Afinal já passou muito tempo! huahauhauhauahuaha

    @Ulisses Old Gamer 78
    Fala cara! Muito tempo mesmo!

    Toe Jam e Earl é muito bom! O primeiro ou o segundo? Eu gosto dos dois, mas não terminei nenhum deles… Streets of Rage 2 é excelente! É o que mais gosto da série na verdade.

    Já ouvi falar desse High Seas Havoc, mas nunca joguei. É bom?

    hehe Save state é uma dádiva para nós que não temos tempo disponível, ainda mais nesses jogos que não têm save embutido (nem password ou coisa que o valha hehe).

    Abraços!

    @Weslei
    Com certeza é muito difícil aproveitar decentemente os jogos… Principalmente aqueles que exigem muito de nós (geralmente exigem até mesmo mais do que simples tempo).

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  • 07/03/2012 em 4:06 am
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    Eu consigo me dedicar a dois e raramente uns 3 jogos ao mesmo tempo, preferencialmente que sejam de generos diferentes. Algo como Dragon Quest V(rejogando) e Bully, da Rockstar. Concordo totalmente com isso de qualidade X quantidade.

    Mas sabe, existe muuuitos jogos clássicos que não pude experimentar por questões financeiras. Queria muito poder experimentar os Phantasy Star por ordem de lançamento, assim como Resident Evil e Breath of Fire, que são séries que joguei muito pouco. Portanto, acabo jogando mais jogos ao mesmo tempo. =/

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  • 07/03/2012 em 6:29 am
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    O osso mesmo é isto, como gamer a gente não consegue mais jogar tudo aquilo que nós queremos por uma falta de tempo incrivel, e tem a maldita reversal russa, onde na nossa infância, não temos grana para comprar aquilo que queremos, mas temos tempo e disposição.

    Quando chegamos da adultecência, temos grana, mas disposição e tempo cai de uma maneira assustadora. Poxa vida, porque a vida não me dá um tempo? Pq o dia não tem 35 horas? Pq eu tenho de ser escravo e trabaiar 8 horas por dia? rs

    Mas é a vida que é assim mesmo. Este texto mostra a importância de como podemos usufruir bem um jogo, só precisamos saber como fazê-lo com gosto e prazer. E, também, não adianta querer abarcar o mundo gamer com os braços, porque você estará jogando tudo tão porcamente que mal vai se lembrar do final dos jogos.

    Proponho todos aproveitarem o seu tempo, e jogar Megaman II, um joguinho que vale a pena ser jogado sempre. rs

    E continue arrasando no texto da academia gamer, é um deleite sem igual ler uma opinião tão bem escrita…

    Ah, e do jeioto que andam as coisas… daqui a pouco só terei tempo de desfrutar paciência e Majhong Titans! XD

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  • 07/03/2012 em 9:42 am
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    Daniel Gomes :
    O osso mesmo é isto, como gamer a gente não consegue mais jogar tudo aquilo que nós queremos por uma falta de tempo incrivel, e tem a maldita reversal russa, onde na nossa infância, não temos grana para comprar aquilo que queremos, mas temos tempo e disposição.
    Quando chegamos da adultecência, temos grana, mas disposição e tempo cai de uma maneira assustadora. Poxa vida, porque a vida não me dá um tempo? Pq o dia não tem 35 horas? Pq eu tenho de ser escravo e trabaiar 8 horas por dia? rs
    Mas é a vida que é assim mesmo. Este texto mostra a importância de como podemos usufruir bem um jogo, só precisamos saber como fazê-lo com gosto e prazer. E, também, não adianta querer abarcar o mundo gamer com os braços, porque você estará jogando tudo tão porcamente que mal vai se lembrar do final dos jogos.
    Proponho todos aproveitarem o seu tempo, e jogar Megaman II, um joguinho que vale a pena ser jogado sempre. rs
    E continue arrasando no texto da academia gamer, é um deleite sem igual ler uma opinião tão bem escrita…
    Ah, e do jeioto que andam as coisas… daqui a pouco só terei tempo de desfrutar paciência e Majhong Titans! XD

    Daniel, essa falta de tempo que a adultecência nos imprimi na minha opinião, é mais um dos fatores que confirma meu pensamento de focar em um jogo por vez. Só assim para algo ser realmente bem aproveitado.

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  • 07/03/2012 em 10:06 am
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    Fala Senil. Estava jogando alguns jogos simultaneamente, mas a maioria sem muita complexidade, como Scott Pilgrin VS The World (PS3), Resident Evil 5 (PS3), Castlevania LOS Revire e Ressurection (PS3), Sonic 1 (MD/PS3/PSN), Sonic 2(MD/PS3/PSN), Altered Beast(MD/PS3/PSN), Golden Axe(MD/PS3/PSN), Comix Zone(MD/PS3/PSN), Streets of Rage 2(MD/PS3/PSN) e vou começar a jogar em breve Pier Solar (MD) (só esperando o cartucho chegar). Geralmente eu escolho um jogo e jogo ele até o final, aí vou pra outro, mas ultimamente estou fazendo uma salada e jogando várias coisas ao mesmo tempo.

    Falow!

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  • 07/03/2012 em 11:22 am
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    @Ladrhobbit
    Eu opto geralmente por diferentes gêneros de jogos também. Um acaba servindo para “descansar” do outro já que jogar exige bastante de nós e acaba cansando a certa altura. Às vezes uma pausa de meia hora resolve, mas tem games que só voltando no dia seguinte, ou após jogar algo mais leve para descontrair.

    Entendo muito bem isso… No meu caso, tem séries que eu sou doido para re-jogar. Resident Evil e Breath of Fire mesmo (Phantasy Star em rejogo com frequência na verdade, então nem conta hehe). Faz eras que não jogo nada dessas séries…

    @Daniel Gomes
    huahuahauhauhauahuahuahauhauhauahuah

    Cara, ri muito aqui com seu comentário! Principalmente porque concordo e me identifico com ele plenamente. hehehe “Ser escravo” foi a melhor! hehehe Junto com “apenas terei tempo de jogar paciência”. huahauahuaha Lembrei da minha época de vício em Freecell e Campo Minado! hehehehehe

    Isso que disse sobre “abraçar o mundo gamer” é importantíssimo. Eu mesmo estava comentand antes sobre ter desencanado de aprender japonês por conta dos games. E uma das razões foi justamente essa: eu já mal tenho tempo para jogar o que sai em inglês/português, vou expandir ainda mais as minhas possibilidades de jogo sendo que só tenho uma vida para viver e, por definição, não vou conseguir jogá-los todos nem que eu queira? hehehe Mas tem gente que acaba fazendo isso (ou quer fazer isso) e acho uma pena porque a pessoa termina milhares de jogos, mas não repete nenhum. É como fazer uma viagem de volta ao mundo sobre um avião sem sair em nenhum aeroporto e, principalmente, sem voltar aos lugares prediletos. hehehehe

    Cara, preciso tentar jogar Megaman… Só joguei um pouco o de Mega Drive, mas sou muito ruim! huahuahauhua Não passo da primeira fase. hehe

    Valeu pelos elogios! Pode deixar que a Academia Gamer vai seguir aí firme e forte até… Dezembro de 2012 segundo os maias. 😀

    @Shoometsu
    Eu perco muito o foco também quando jogo muitas coisas ao mesmo tempo… Ao menos hoje, porque antes eu fazia isso com uma maior facilidade (até porque em uma semana eu finalizava um RPG relativamente longo – hoje um curto eu levei mais de dois meses hehehehe). Por isso que tendo a preferir jogar pouca coisa ao mesmo tempo.

    @José Augusto
    Sim, muito bem notado. A falta de tempo contribui nesse sentido. Agora que o trabalho voltou de fato, estou em apenas um jogo no momento (até porque jogo praticamente só aos finais de semana). O foco fica em um game só porque, com essa distância temporal de uma sessão a outra, eu com certeza me perderia…

    @piga
    Caramba! huahauhauahuah Quanto jogo! Mas realmente são jogos mais tranquilos (em especial esses do Mega Drive) e eu mesmo jogo alguns deles de vez em quando. Eu variava bastante o jogo que jogava na época em que carregava meu PSP para todo canto. Daí jogava algumas coisas nele, outras no PC, outras no PS2 e por aí vai. hehehe Dependia de onde estava e do que estava fazendo também.

    Depois conta o que achou do Pier Solar. 🙂 Parece bem bacana, mas eu gosto mais de ouvir relatos das pessoas do que ficar na parte de propaganda mesmo. hehehe

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  • 07/03/2012 em 2:28 pm
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    mestre senil..bom demais jogar,,,escolher determinado jogo,,,acredito que antigamente eu jogava mais do que hoje,,,antigamente tinha 5 cartuchos de atari: enduro, hero, pitfall, pole position e keystone keapers,,,jogava esses jogos o ano inteiro praticamente todos os dias,,,hoje em dia tenho uma lapada de jogos e não tenho tempo,,,não adianta ter mil jogos,,porque não tenho tempo,,,tenho muito jogo e sempre acabo jogando os mesmos de sempre,,,vou jogar um fórmula grand prix do nintendo 64, mas acabo sempre jogando um circuito que eu mais gosto no modo trainner,,,dificilmente termino um jogo desse por falta de tempo,,,até nigel mansel do super nes é dificil de eu jogar um campeonato,,,sempre jogo shinobi do mega e sonic do master por ser mais rápido para zerar ou um bom contra do nes,,,porque são jogos que em 1 hora dá para finalizar tranquilo, tem muito tempo que eu nãojogo rpg,,,as vezes inicio,,,alguns estão no save,,,mas tá dificil de eu finalizar,,,o último foi mesmo final fantasy vi,,,resident evil 3 que eu gosto de jogar muito não estou conseguindo ter tempo para finalizar e super metroid snes que é um grande clássico que eu gosto tá dificl mesmo. jogar hoje em dia tá fod… mesmo,,,,belo post, valeu sensei!!!!

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  • 07/03/2012 em 5:58 pm
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    “Afinal, uma pessoa jogando xadrez com quinze pessoas ao mesmo tempo está realmente aproveitando aquilo como jogo?”

    quanto a essa questão, acho perfeitamente natural conciliar várias partidas simultaneamente pois xadrez é um jogo de estratégia que não requer dedicação a conhecer história, saber de onde estava e para aonde vai, que técnicas usava e agora precisa lembrá-las.

    eu digo isso pois jogava muitas partidas simultâneas só que não de xadrez mas de Advance Wars, até 15 as vezes. Tudo era um exercício de raciocínio, cada partida um mapa diferente, com comandantes distintos e cada vez que eu ia jogar o meu turno, tinha que tomar as decisões corretas para aproveitar as melhores estratégias dos meus comandantes, explorar a fraqueza dos adversários, nesse tipo de jogo acho perfeitamente possível aproveitar cada jogo, fazendo com que te tornes cada vez melhor. Já em rpgs ou jogos quaisquer que tenham de umas 6 horas ou mais de gameplay já muda de figura, depende um pouco

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  • 07/03/2012 em 8:53 pm
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    Sim, já fiz isso!
    Recentemente joguei ao mesmo tempo Sonic Generations e The Elder Scrolls: Oblivion.
    O curioso é que eu não joguei a história do segundo jogo (apenas outras quests e as guildas) e assim que terminei o primeiro e peguei todos os troféus do jogo, acabei abandonando ambos, mesmo que eu ainda tivesse muita coisa pra fazer no Oblivion. Até hj eu não sei explicar o pq disso!
    Gostei muito das reflexões dadas, das analogias com viagens, leituras e com as partidas de xadrez. É que no caso dos games acho que é mais viável que xadrez, já que este exige concentração e planejamento de jogadas futuras e locais diferentes têm o problema do espaço percorrido. Ou eu não entendi muito bem. Os outros acho que é exatamente o mesmo, é como viver em dois mundos paralelos e ter controle sobre isso. Só que na minha opinião jogar dois jogos longos muito parecidos as vezes complica um pouco e vc acaba embananando os dois mundos sem querer. Outro problema talvez seja não conseguir se dedicar pelo menos 1 hora diária a cada um deles. Um leve intervalo em um dos jogos e vc já fica perdido… aconteceu comigo no Oblivion. Enfim, são muitos os detalhes e as variáveis.
    Muito bom o post, Senil… duro que me deixou confuso enqto digitava o comentário, mas blz! huahuahuauha
    Abraços

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  • 08/03/2012 em 12:57 am
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    @helisonbsb
    Finalizar Contra em uma hora tranquilo?! Nunca consegui terminar esse negócio em nenhumm sistema! huahauhauhauhauahuhauhauahua Rachei o bico aqui! hehehe Parabéns! hehehe

    Esse fato de termos poucos cartuchos é outra coisa interessante mesmo… Ter milhares de jogos à disposição não é necessariamente bom. É útil, mas não bom por definição. E os poucos jogos disponíveis até favoreciam essa troca (o que é algo que não tinha considerado enquanto escrevia o post). Valeu pela ideia compartilhada porque realmentenão tinha relacionado uma coisa com a outra. Muito interessante!

    @Juliano
    Bacana isso Juliano. Não tinha pensado desse jeito. Considerei cada partida de xadrez como um “mundo-jogo” separado, sem pensar nesse aspecto mais estratégico e de fácil readaptação, por assim dizer.

    Mas acho que o que eu falei acaba ficando inalterado porque o que parece ser uma questão nesse sentido é se realmente a pessoa estaria aproveitando cada mesa de jogo específica, manja? Tipo, ela pode sim estar se divertindo, mas se for só uma questão fora da diversão (sei lá, o objetivo é ganhar de todo mundo ou mostrar suas habilidades), ela estaria jogando mesmo?

    E isso que você falou faz todo o sentido, porque uma partida de xadrez única também pode ser pausada por tempo indeterminado e continuada depois sem problemas.

    Isso me fez pensar bastante na realidade… Muito interessante… Principalmente pelo seu relato mesmo de diversão e tal, mesmo em partidas simultâneas. Mas será que se fossem jogos diferentes isso permaneceria? Sei lá, xadrez, go, ludo, damas e gamão ao mesmo tempo? hehehehe Talvez a similaridade ajude nesse sentido e você acabe vendo como um “prolongamento” do mesmo jogo ao invés de vários mundos-jogo diferentes.

    @Gamer Caduco
    Que estranho mesmo! hehehe Bom, esse tipo de jogo muito aberto eu costumo enjoar rápido (só que faço o contrário – evito ao máximo as quests opcionais) e é por essa razão que normalmente deixo de lado.

    E isso que você falou vai de encontro ao que o Juliano falou logo acima. E isso não é ruim! Adoro essas diferenças… Vamos lá pensar de novo… Será que a similaridade entre jogos é boa ou ruim? Se o jogo for exatamente o mesmo, a conusão é maior ou menor?

    De fato, é muita coisa envolvida… Eu, apenas com uma leve pausa já largo um jogo fácil. O raro foi ter continuado o Wild Arms como falei no últimopost. Fique muito surpreso com isso na realidade. hehehehe

    Confuso nada! huahauhauhauha Gostei do seu comentário porque me fez pensar bastante também!

    Abraços!

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  • 09/03/2012 em 11:34 am
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    Na época do Atari, jogava os 10 cartuchos que tinha todo dia, depois com o Snes jogava os cartuchos que eu tinha durante a semana e alugava 2 final de semana, com o N64 jogava todo dia 1 jogo por 6 meses que era o tempo que levava até comprar outro cartucho e alugava 2 por final de semana. No PSX conheci o mundo da pirataria comprei centenas de CDs joguei todos pelo menos uns 15 minutos, mas do inicio do jogo até o The End foram menos de 20 jogos. No PS2 a fome pelo consumismo e o desespero por querer experimentar todos os jogos me fez comprar uns 400 DVDs piratas, joguei tudo uns 15 minutos cada, e menos de 10 até o The End. No DS com o flashcard baixava todo dia 1 jogo novo, experimentava por uns 5 minutos e nem voltava mais a jogar, mas consegui chegar até o final de uns 30 jogos. Após esses anos vi que mesmo se a pessoa tiver todo o dinheiro e 24 horas por dia para jogar, ainda assim existem mais jogos do que tempo suficiente na vida para se jogar todos 100% ou pelo menos até o The End. Lembro de um post no orkut de um cara que jogou 800 horas do Dragon Quest IX do DS para completar tudo 100%, hoje eu acredito que isso é doença, chegar até o The End já é o suficiente, de preferência um Fast Play, considere um desafio que você propôe a você mesmo, concerteza ter nível máximo e todos os itens e todas as quest te deixa mais forte e você aproveita cada pixel do jogo, agora tente chegar até o final do jogo o mais rápido possível, usando somente o excencial para chegar lá é um desafio maior do que pegar 100%, pois um exige escolha e sabedoria enquanto o outro exige tempo. Atualmente acredito que um video game novo como PS3, X360, Wii, Vita, 3DS; somente vale apena se tiver uns 10 jogos que VOCÊ realmente queira jogar, 10 jogos já vale o video game, não existe tempo nessa vida para fazer tudo, então você faz o que pode. Para mim o N64 valeu apena pelo Zelda – Ocarina of Time, GoldenEye, Super Mario 64, Banjo-Kazooie, Donkey Kong 64, Mario Kart 64, Resident Evil 2, Perfect Dark, Diddy Kong Racing, Mario Party. Mesmo que uma pessoa ganhe na Mega Sena e passe 80 anos de sua vida jogando 24 horas por dia video game, ainda assim existem mais jogos do que tempo suficiente para jogar todos. O segredo é jogar os melhores. Atualmente antes de jogar 1 jogo até o final eu sigo um processo de seleção a cada candidato, trailer do jogo, comentários, tempo gasto X progresso, dificuldade que aumenta o tempo e te mantém sem progresso, e um test manual do jogo, se passar por essa seleção aí jogo, se não vai para o limbo. Visito muito o Meta Critic e o Game Ranking para verificar a nota dos jogos. Devido trabalho/curso/estágio/tubos de oxigênio posso dedicar no máximo 30 minutos por dia ao video game de seg a sext e umas 2 a 4 horas sab e dom, o que da umas 7 horas por semana e 30 horas no mês, um RPG me custa 50 horas para chegar ao The End enquanto alguns exigem mais, então são 3 meses para cada RPG pequeno. 1 RPG a cada 3 meses e tantos jogos pequenos e rápidos quanto for possível. Atualmente estou jogando muito Mega Drive e Super Nintendo, jogos de plataforma e corrida, sempre na dificuldade mais fácil e com Save Stat. Geralmente jogo deitado na cama com os pés doendo de ficar horas e horas em pé trabalhando e andando para cá e para lá, e também jogo com sono, geralmente com dor de cabeça também. Dificuldade alta resolvo fácilmente trocando de jogo. Então respondendo a O Senil: Eu jogo 1 RPG por vez durante uns 3 meses uns 30 minutos por dia no RPG e mais uns 15 minutos por dia em um jogo casual ou pequeno ou fácil ou simples ou que leve poucas horas até o The End. Em geral da para completar 1 jogo de plataforma ou corrida por semana e 1 RPG a cada 3 meses. Voltei a jogar bastante nes, master, snes, mega, gba, psx. Abandonei os consoles novos, com exceção da função de emular jogos antigos. E recomendo a leitura deste post http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/Marcia/marcia.htm Que me leva a outro assunto, existem milhares de livros. Quais valem ser lidos? Os mais vendidos? Os mais bem conceituados pelos anciôes caqueticos das academias literárias, ou aqueles que eu quiser por serem do meu gosto.

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  • 10/03/2012 em 4:10 pm
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    @Odin_Aesir
    Muito legal esse seu relato, cara!

    Descreve muito bem a mudança que, acredito, todos nós aqui passamos. O próprio acesso a mais jogos é algo complicado em nossa própria rotina de jogo. Tanto que desencanei de aprender japonês apenas para jogar games por causa disso: já tem milhares de jogos em inglês/português e outros idiomas que consigo jogar. Por que adicionar mais alguns milhares se certamente não jogarei isso tudo mesmo?

    Desse jeito, a experiência fica do jeito que o mercado (e a indústria) gosta: descartável. Um jogo não é repetido muitas vezes e, além disso, sequer é jogado por muito tempo. E esse “jogar de novo” passa por isso que falou de estabelecer novos desafios (como vencer um RPG apenas com um personagem, por exemplo) ou até mesmo jogar tudo de novo normalmente pela pura e simples diversão.

    Eu não escolho os games por todos esses critérios que falou (alguns eu até olho meio torto, como esse esquema de ver notas de games). O que mais me motiva a jogar ou não um game é o relato sincero de alguém que jogou de fato o jogo. Pessoas que são honestas ao relatar aquilo que experimentaram me dão uma ideia melhor do que esperar de um jogo, de um livro ou de qualquer outra coisa. Outro aspecto que me chama a atenção além dessas resenhas/relatos mais pessoais é o universo do game (e a única coisa que me faz desejar jogar algo antes de seu lançamento). Como, por exemplo, Langrisser Schwarz que nem sei se vou conseguir jogar. hehehehe

    Sobre os livros, penso da mesma maneira com relação a games. Acho que livros bem conceituados deveriam ser lidos sim. Mas também outros devem ser lidos com a mesma vontade. Não podemos julgar um livro sem lê-lo ou por ser parte de determinado gênero (seja este um gênero cult ou um gênero popular). A seleção aqui é igualmente complicada. O prelúdio a cada leitura (assim como o de cada game) envolve muitas questões e a sedução de cada obra varia grandemente sobre cada um de nós. O interesse, no fim das contas, deve ser sincero e é isso que vai contar de verdade (nem que seja para dizer após fechar o livro, ou o game, para dizer que ele é uma porcaria sem sentido).

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