“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Esse assunto é um tanto preocupante, mas extremamente relevante e atual. Presumo que já tenham ouvido falar em algum momento ou outro a respeito da tentativa que algumas empresas de games querem engendrar para que, claro, ganhem mais dinheiro. Não, não é o costumeiro combate à pirataria, mas impedir a utilização de jogos usados por outras pessoas.

Sem entrar aqui em questões técnicas, bastam saber que, com isso, as empresas querem impedir que o consumidor compre um jogo hoje, termine-o e o venda como usado mais barato que o preço da loja a uma outra pessoa que, muito provavelmente, fará a mesma coisa que o primeiro e assim por diante.

A ideia básica por trás disso é que seria “injusto” com a indústria dos videogames fazer esse tipo de coisa porque duas ou mais pessoas jogariam o jogo sem terem comprado duas ou mais cópias dele diretamente da empresa.

Essa ideia não é muito nova como possa parecer. Fitas VHS, para ficarmos em um único exemplo mais antigo, já vinham com o aviso de que o uso deveria ser apenas doméstico e pessoal. Por isso que era comum (e ainda é em alguns casos) que fossem lançadas edições específicas para locação de determinado filme para que não arruinassem completamente as vendas no varejo pelas empresas. 

Há anos atrás, no caso dos videogames, era bastante comum que, além da locação, trocássemos ou emprestássemos jogos e até mesmo consoles para amigos. E isso permitia não apenas que a amizade se mantivesse viva, mas também que a própria experiência de jogo se sustentasse durante mais tempo. E, claro, que isso se convertesse na tradição na qual estamos atualmente.

Claro que com o tempo isso foi mudando. Não apenas experimentamos o fim das locadoras (algumas poucas resistem ainda hoje), como também tivemos a oportunidade de verificar um aumento no “jogo individual”. Não aqueles voltados para apenas um jogador, mas aqueles que jogamos ou sozinhos ou com milhares de pessoas que não são próximas a nós de nenhum modo. O individualismo de nossa cultura moderna (padrão não apenas ocidental como alguns poderiam pensar) influenciou o modo com que jogamos jogos.

Além dessa tendência, os games foram se tornando cada vez mais descartáveis. Se antes eram, na maioria das vezes, duradouros hoje basta terminá-lo uma vez para que o esqueçamos completamente. Claro que isso não é regra, mas serve para ilustrar um pouco do clima de nossa época com relação aos jogos. A repetição era muito mais valorizada que hoje e, além disso, o próprio compartilhamento de experiências e jogatinas em grupo (mesmo de jogos para uma única pessoa).

O que temos então? Pessoas que jogam solitárias, que buscam sempre alguma coisa nova e diferente daquilo que já provaram uma vez. A “tradição” dos jogos novos não é estabelecida pela repetição de um jogo pelas mesmas pessoas, mas simplesmente pelo seu número de unidades vendidas, ou pela propaganda massiva que a empresa pode fazer dele para que “já nasça clássico”. E isso é um perigo sem tamanho não apenas aos videogames, mas à nossa civilização humana em geral. Ou seja, isso afeta o nosso próprio modo de pensarmos, refletirmos e agirmos com relação ao mundo. Ainda mais quando fica claro que a própria cultura pode ser descrita em termos de jogo.

Essa proposta de impedir a troca, o empréstimo e qualquer tipo de compartilhamento com amigos de um jogo vai na direção contrária daquilo que é um jogo essencialmente. Um jogo que é jogado originariamente favorece a criação de comunidades em torno de um jogo, para trocarem experiências e jogarem junto se for possível. Claro que o jogo online e a própria internet até cumprem um pouco este lado (e a proximidade não é necessariamente espacial – nem mesmo temporal às vezes), mas tornar o jogo algo exclusivo de poucos torna e impedindo um intercâmbio torna a experiência com ele mais difícil.

Tal ideia faz todo o sentido com a mentalidade de nossa época, mas cumpre que a critiquemos de algum modo se julgarmos necessário. Pelo que entendo, isso acaba minando a experiência do jogo enquanto tal. E isso porque nem quero entrar no mérito de questões econômicas, de poder ou qualquer outra que certamente fariam sentido nesse escopo.

Daí o título do meu post dessa semana. Embora tenha colocado em forma de pergunta, o fim da comunidade de jogadores pelo avanço do “jogo” solitário e sem repetição parece acarretar o fim do jogo enquanto tal. Portanto, deixaremos de jogar se isso porventura acontecer? De modo algum. Porém, fiar-nos-emos de jogos verdadeiros que fazem parte da tradição genuína e não da mercadológica. Somos nós que criamos os clássicos de décadas à frente, somos nós que estabelecemos a tradição futura dentro daquela mesma em que estamos. A pergunta é, que mundo (lúdico, no caso) queremos deixar para que nossos descendentes herdem? Dependendo de nossa escolha, nem um mundo eles podem ter e, quem sabe em alguns milênios, até deixem de ser humanos por conta disso…

Portanto, embora o fim do apecto comunitário possa representar o fim de alguns games, outros ainda podem se manter vivos pelos grupos de amigos e conhecidos em torno de uma mesma apreciação em comum. Como essa nossa mesmo, por exemplo.

É isso que queria compartilhar com vocês essa semana! Até o próximo post!

Academia Gamer: Fim da comunidade, fim do jogo?
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40 ideias sobre “Academia Gamer: Fim da comunidade, fim do jogo?

  • 24/04/2012 em 8:42 am
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    Não acho que as empresas teriam coragem de acabar de vez com o mercado de games usados, iria infringir várias leis, afinal ao comprar o produto ele se torna uma propriedade do consumidor, podendo ele fazer o que quiser. Se a Microsoft ou Sony entrasse neste tipo de briga com certeza iria enfrentar uma porrada de protestos. Elas estão apenas testando o mercado, com essas informações que estão jogando na midia, e já puderam ver o resultado que isso traria (muitos processos de orgãos defensores dos consumidores)
    Acho que o live pass vai ser o limite para essas empresas, eles não vão poder mexer mais do que isso.
    A propria Sony teve a oportunidade de diminuir de 5 para 1 console, o compartilhamento de jogo na PSN e não o fez, com medo da midia taxa-la como gananciosa, e acabou deixando apenas para 2 consoles.
    A intensão das empresas é sim ganhar dinheiro mas ninguem quer se queimar com isso.

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  • 24/04/2012 em 9:24 am
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    não muito antigamente mesmo, os jogos eram feitos para durar.

    quando minha mãe comprou o N64, só tinhamos o Mario Kart 64. e naquela época, cartucho do console valiam uma fortuna. aí tivemos que destrinchar o game de várias formas possíveis e graças a isso, eu e Nelson tornamos hardcore no game. a gente gostava de descobrir atalhos nas fases como em Wario Stadium,Rainbow Road,Koopa Troopa Beach,Peach Raceway e outros. e gostavamos de usar os “pit fatalitys”(era assim que eu e Nelson chamava) para prejudicar os adversários na corrida. quem nunca usou um raio justamente onde o rival ia dar aquele pulo e acaba caindo,atrasando a volta? sem falar de um bug que deixava o Bowser com a cabeça do Mario….era legal quando acontecia. a gente dizia que era o Mario vestindo sua carapaça…hahahah 🙂

    cada fita de N64 que a gente comprava, mesmo após zerar. nós aproveitávamos cada segundo,eu mesmo zerei Turok 2 e Quake um gazilhão de vezes e na dificuldade mais difícil, pois jogava tanto que nem me preocupava mais.até mesmo games de futebol(que naquela época eu gostava)era muito ruim, mas no Internacional Super Star Socccer 64,detonava com o Japão(Capt.Tsubasa RULES!!!EVER!!) já Nelson e meus amigos jogava Pokémon Stadium…e por aí vai. a gente dava valor a cada jogo.Star Fox 64,ISSS 64,Fifa 99,o inesquecível Super Mario 64,World Drive Championship…. e quando levavámos o N64 na casa de amigos para jogar Goldeneye 007 ou Fifa 99 com 4 controles novinhos,a rua inteira ia na casa do Biu para jogar. era uma farra que não tinha preço. ah, que saudade.

    aí quando nós compramos um PS1, não tinha nada disso. pois cada CD era 10 Reais, tinhámos pilhas de games que zerava e não ligava mais, na era PS2 a mesma coisa.

    e sobre os games…vejam um Final Fantasy VII, é bonzinho….(é, não curto muito esse aí) mais duvido quem o tenha zerado apague seu arquivo e comece tudo de novo(pelo menos,muitos não fizeram isso)…alias qualquer FF já tem de zerar uma vez e fechou boi…já um Castlevania SOTN,Ocarina of Time,Majora Mask,Out of This World,Shin Megami Tensei 2 e 4/Strange Journey ou um Super Mario 64 eram gostoso começar tudo novamente.

    e nessa nova geração de consoles…só tem aqueles que duram anos e anos…mas a maioria vai de Shooter ou futebol.(argh….preferia a era SNES ou N64) eu mesmo estou esperando o FFXIII aqui em casa e não estou nenhum pouco empolgado. e olha que pago um pau ferrenho pela heroína do game, Lightning.

    Hee-Hoo Mestre Senil.

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  • 24/04/2012 em 9:45 am
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    Tá aí uma coisa que ainda vai dar bastante o que falar. Na verdade, toda a industria gamística, como as fonográficas e as de TV/Cineama asseiam pela famosa “distribuição digital”. Além de baixar drasticamente os custos, já que não haverá mais logística “física”, acabaria de vez com o mercado de jogos usados, já que não há mais meio “tangível” a ser vendido. Porém isso é uma mudança que ainda levará anos, pois há muitos empecilhos técnicos e comportamentais que impedem que a distribuição digital seja praticada em larga escala.

    Eu por exemplo, prefiro ter o jogo em disco do que a versão digital da PSN. Mas uma enquete feita no Underground-Gamer mostrou que a maioria dos usuários do site preferem a distribuição digital como mídia, ao invés de discos ópticos e cartuchos. E é disso que eu tenho medo.

    Falow! 🙂

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  • 24/04/2012 em 9:56 am
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    @leandro(leon belmont) alves

    pena que quase não existem mais locadoras, pelo menos aqui no bairro. e no N64 tinha até certo jogos que eram exclusivos para locação como Indiana Jones e Stunt Race acho. ao invés da empresas se preocuparem em fazer bons jogos,vão se estressar com algo que esta quase extinto? é por isso que inventaram isso de comprar games por esses consoles modernos…mas por mim não é o mesmo de pegar num cartucho,levar ele para casa e jogar ele muito.

    maldita PSN e Live

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  • 24/04/2012 em 10:00 am
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    @piga

    Mas uma enquete feita no Underground-Gamer mostrou que a maioria dos usuários do site preferem a distribuição digital como mídia, ao invés de discos ópticos e cartuchos. E é disso que eu tenho medo.

    cambada de Hereges, viu Piga. HEREGES!!! aposto que a grande maioria deve ser da geração PSX. e não locavam cartuchos…tsc!

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  • 24/04/2012 em 10:31 am
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    O que o piga falou é bem o panorama atual dessa discussão. Como eles precisam da aprovação dos jogadores para a utilização em todos os setores da mídia digital, há todo um trabalho de convencimento da parte deles para que essa forma de distribuição seja adotada e, assim, o mercado de usados perca cada vez mais força. E muitos estão “caindo nessa”, como a enquete do Underground-Gamer comprovou (talvez por conta dos “downloads ilegais”). Infelizmente aqueles que são mais novos, em sua maioria, não conviveram intensamente os anos 80/90, onde a exploração máxima do jogo era lei máxima da jogatina.

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  • 24/04/2012 em 10:40 am
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    mais um texto do mestre senil…boa,,,seguinte, se não fosse os famosos jogos usados e jogos do capitão gancho, acredito que não tinha jogado ou conhecido muitos jogos pelo o qual eu joguei, lembro da época do nes,,,era direto locando batletoads e sempre pegava o cartucho do double dragon e yo noid emprestado ao meu amigo,,,as locadoras cobravam caro ou acho que na verdade o tempo de locação era pouco, 24 horas o mínimo e acho que o fator crucial mesmo era porque eu ainda estava totalmente dependente dos meus pais ainda financeiramente,,,mas não os culpo,,,sei que dificuldades financeiras muitas pessoas tem,,,são fatores como: educação, saúde, segurança,,,tudo isso vai influindo no bolso do brasileiro,,,muitas pessoas já nascem em berço de ouro e saem gastando sem dó,,,mas outras pessoas como eu teve dificuldades para ter um top game vg 9000,,,foi ralação para comprar esse video game na época,,,falta de dinheiro nos leva para muitos lados e poucas opções,,,sinceramente, comprei uns 3 cartuchos originais na época do nes na minha vida, depois só comprando cartuchos originais usados e outros até sem a carcaça,,só o chip mesmo,,,e,,,também tinha os jogos que nem eu sei se era original ou não,,,o importante mesmo era possuir aquele jogo e não depender de locadora,,,hoje em dia tem a internet e facilita tudo para nós,,,mas antes quando não tinha todas essas informações e jogos para baixar, era mais interessante,,,a dificuldade as vezes nos proporcionava um certo momento de emoção ao comprar determinado cartucho numa loja de eletrodoméstico ou importadora!!!
    mas hoje em dia,,,está acontecendo em músicas, programas(alguns hoje em dia só instalam online) e filmes no video ondemand,,,locadora virtual e músicas online, jogos online são muito usados atualmente,,,então fica dificil de saber o que é original ou não em certos momentos,,,a verdade é que antes a dificuldade valia a pena ter,,,era legal ir na casa de um amigo e pedir emprestado,,,hoje em dia vem tudo com facilidade pela a internet,,,independendete de internet ou não estou satisfeito com os jogos que eu tenho,,,a única dificuldade que eu tenho mesmo é brigar entre o tempo de jogar e trabalhar atualmente,,,gostei do post!!!!

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  • 24/04/2012 em 10:52 am
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    É triste, mas essa é a nova realidade (distribuição digital) que irá se instaurar daqui pra frente! Mas graças a comunidades como essa, a chama dos jogos retrô nunca se apagará!

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  • 24/04/2012 em 12:24 pm
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    Não poder vender jogos, ou qualquer coisa, usada fere o direito constitucional e, porque não, universal sobre a propriedade privada. Quer dizer… é tentar proibir algo que foi estabelecido no momento em que o ser humano deixou de ser nômade e tornou-se um acumulador de riquezas. Concordo com o amigo acima que disse que isso é mais para testar o mercado, sentir a febre, a partir do momento que você vende ou cede os direitos sobre uma obra, como você vai controlá-la se já não te pertence. Tem cada uma…

    Quando a distribuição digital, falar a verdade eu não me preocupo muito com isso, mas é uma coisa que me deixa triste. Cada vez mais as pessoas ficam presas à tecnologia. Poxa, penso eu, era para ser uma coisa divertida! Jogos, músicas, filmes, redes sociais, rendes anti-sociais, o que for. Mas pelo que eu vejo isso aí tudo se tornou um cabresto na vida das pessoas, e parece que a coisa só piora. Há quem não passe um dia sequer sem ver Facebook ou Twitter, parece obrigação.

    Minha opinião é essa: jogos e internet são coisas para serem divertidas, só que as pessoas levam a sério demais…

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  • 24/04/2012 em 1:50 pm
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    A discussão ainda dará muito o que falar. Além das questões econômicas e até mesmo legais, um outro aspecto deste debate que me deixa bem intrigado/chateado é algo simples como a perspectiva de uma família.
    Comecei jogando em um Atari com meus pais. Em pouco tempo tive um irmão e jogar em família era algo extremamente bacana. Na época do Mega Drive, até minha mãe se animava em sentar conosco e jogar Duck Tales… desde então, meu pai largou os controles com o tempo mas, eu e meu irmão sempre compartilhamos os jogos…
    …com as últimas idéias que andei ouvindo sobre como funcionaria o tal “pass” da Sony e afins (vincular a uma única conta), imagino se um pai que tenha dois filhos não vá ser forçado a compra três exemplares de um mesmo jogo para que cada filho possa desfrutar do jogo (suas conquistas e jogatina online) e ele mesmo possa também seu próprio “personagem”.
    Aos poucos estou me afastando dos jogos e tenho passado mais tempo em emuladores do que nos consoles atuais. Mas a todo momento estou em contato com meu irmão e seus amigos e vejo que eles são os últimos de uma geração. Já vejo eles mesmos sofrendo com o fato de que dois irmãos não podem compartilhar um mesmo jogo.
    Compartilhar. Comunidade. Amizade. Nada como uma pizza, nossa família ou um bando de amigos e um bom jogo…. uma pena como as coisas caminham hoje….
    Não sei se estou ficando velho ou realmente os consoles atuais não fazem sentido? Jogos como Let4Dead, o último Resident Evil, Gears of War e tantos outros.. para que 04 controles e limitar a jogatina a um, no máximo dois jogadores no mesmo console?!?!?!?!?!?!?!?!

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  • 24/04/2012 em 2:26 pm
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    Tenho 34 anos, desde meus 10 ano sempre teve videogame dynavision, nes, megadrive, ps1, ps2 e ps3 e sempre por falta de recursos ou emprestava games de amigos ou compra usado poucos foram comprados novos, do ps1 e ps2 foram genéricos, hoje mesmo as coisas terem melhorado ainda são poucos games que eu compro novos ou na época de lançamento, não só por falta de grana, mais por achar um absurdo pagar 200 reias num lançamento, sempre compro a maiorias dos games do ps3 numa loja especializada em games usados aqui na minha cidade, games que mesmo depois de 6 meses após seu lançamento em loja normais saem uns 150 a 120 reias eu não pago mais que 100 reias, se acabarem com isso eu para de jogar.
    É muito bom saber que tem pessoas que também acham isso um absurdo.

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  • 24/04/2012 em 2:52 pm
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    @Cwao
    “Compartilhar. Comunidade. Amizade. Nada como uma pizza, nossa família ou um bando de amigos e um bom jogo…. uma pena como as coisas caminham hoje…”

    Falou e disse cara. Esse mundo de distribuições digitais, redes sociais, memes, luiza que estava na canadá, chiliques via twitter (e atrás de um monitor de PC todo mundo é valente/encrenqueiro/sabichão/fodão), e outras porcarias mais, onde uma pessoa prefere falar com a outra por MSN ou mandar mensagens no “face” ao invés de fazer uma visita, ou pelo menos telefonar e ouvir a voz da outra… Enfim, esse mundo individualista de hoje é uma merda.
    (Ou não, talvez eu que também esteja ficando velho e ranzinza).

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  • 24/04/2012 em 5:29 pm
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    Os jogos antigos eram mais valorizados porque eram mais difíceis de conseguir. Eu sou do tempo de troca-troca de cartuchos e em se tratando de RPGs a troca era definitiva mesmo (chamávamos de “rolo”). Lembro como se fosse hoje em que peguei dois cartuchos de Mega Drive (Mystic Defender e Super Mônaco GP) e fiz um “rolo” para conseguir o famosíssimo cartucho do SNES Final Fantasy III ! Pessoal, eu revirei aquele jogo TODO (tinha muita coisa mesmo), consegui elevar todos ao máximo, onde qualquer porradinha tirava 9999 (NOTA: não tenho mais paciência para “maximizar” em RPGs). E depois dele veio o cartucho de Chrono Trigger que pedimos a um conhecido nos EUA para comprar no usadão de lá e mandar pelo Correio, chegando aqui a Receita Federal encrencou e tivemos que pagar um tributo caro; pois é, esse também valeu a pena, joguei várias vezes mesmo estando na época do vestibular.
    Como as coisas ficaram mais “fáceis” recentemente (graças a Deus), a gente não valoriza tanto os bons jogos de hoje quanto os de outrora.

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  • 24/04/2012 em 5:43 pm
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    O mais triste desta histórias é saber que a grande massa de jogadores está alheia a todo este cenário e engole tudo sem questionar, ou pior, defendendo as empresas sob a alegação que estão no direito deles, se defendendo do grande bicho papão que é a pirataria. A parte boa é que tem tanta coisa que eu ainda não joguei que ficar sem jogar eu não fico, rzs.

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  • 24/04/2012 em 7:01 pm
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    Com os cartuchos de antigamente, eu não tinha problemas para emprestá-los, uma vez que sua durabilidade era inquestionável.

    Infelizmente com o advento dos games em disco (CD, DVD e Blu), ficou difícil emprestar, uma vez que qualquer arranhão, por mais simples que seja, pode arruinar o disco.

    O que tenho feito, é copiar o disco a ser emprestado, deixar esta cópia com a pessoa, e esquecer da cópia doada.

    Porém, sobre o fato de jogar sozinho, ou com amigos, tenho notado que muitos games andam saindo sem a opção multi player local (off-line), sendo somente esta para modo on-line (pode me corrigir se eu estiver errado).

    Mas jogo sempre que possível com outras pessoas em minha casa, é chato jogar sozinho.

    Obrigado pelo post. =03

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  • 24/04/2012 em 9:22 pm
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    @Leandro Vallina
    Com certeza! Ao menos houve uma resposta negativa por parte dos jogadores. O problema é que, se realmente as empresas virem isso como vantajoso, farão um lobby básico para “conscientizar” as pessoas da importância de medidas como essa e por aí vai…

    Como estava conversando hoje com outras pessoas, a própria ideia de DLC acabou sendo “comprada” (literalmente hehehe) pelo público consumidor. Se antes comprávamos expansões de games, hoje nós compramos “pedaços” dele que não estavam na versão que adquirimos.

    @leandro(leon belmont) alves
    huahauhauhauahuaha

    Nunca tive um Nintendo 64, mas joguei bastante na casa de um amigo. Em certa época, ele só tinha Mario 64, Mario Kart 64 e Star Fox. E ele realmente fazia tudo que dava para fazer neles. hehehe Só não lembro desse bug com a csbeça do Mario! hehehehe

    O PSX é emblemático nessa mudança que descreveu. E não é tanto pela troca de mídia como se pode pensar. Afinal, antes tínhamos PC-Engine, Sega CD etc. sem ter acontecido a mesma coisa. O problema introduzido pelo PSX foi a questão do excesso: tanto pela pirataria (fácil acesso) como pelo grande de números de jogos lançados (com uma proporção de porcarias maior que outros consoles da mesma época). E esse é o modelo da indústria até hoje como também acabou comentando: “para quê jogar um mesmo game de novo? Terminou? Compre um novo ou um DLC lançado agora mesmo!”

    @piga
    No caso do Underground-Gamer, eu acho que é mais pelo fato de baixarem os jogos da internet (talvez para boa parte não tenha ficado clara a ideia da enquete e isso acabou influenciando nas resposta). Eu prefiro ter algo físico em mãos também; principalmente aqueles jogos em que manuais e coisas do tipo são importantes e bacanas. Uma trilha sonora quem sabe ou algo assim.

    A distribuição digital é mais fácil, mas muito frágil. Se houver uma hecatombe digital, o povo vai ficar sem jogar? huahauhauahuahha

    @Adney Luis
    Exatamente isso mesmo… Toda a propaganda feita pela indústria do que é “melhor” influi na adoção de um modelo que é danoso à própria experiência de jogo. Como falou, a própria repetição era essencial aos jogos. E, na realidade, ainda é: mas as empresas não parecem se preocupar muito com isso atualmente e, pior, nem os jogadores… Estes ficam pulando de game em game sem parar ou repetir nenhum…

    @helisonbsb
    “Jogos do Capitão Gancho” foi ótima! huahauhauahuahuahauha

    Seu relato acaba mostrando justamente a importância do mercado de usados na experiência com games. Eu mesmo comprei alguns usados e muitos com certeza compraram de locadoras quando elas começaram a desaparecer. Tanto antes como hoje, nem todo mundo tem grana para sair comprando todo jogo que ache interessante. E, se compra e acha que não é, porque não vendê-lo a outros? Isso faz parte do compartilhamento de um mundo jogo, afinal de contas. Embora haja dinheiro envolvido, lembra um pouco aquelas pessoas que deixam livros em aeroportos, rodoviárias, praças etc. de propósito para que as pessoas peguem e leiam.

    @Kleber snake wing
    hehehe Com certeza! Se ficar difícil de jogar jogos novos por essa nova política, a gente reúne amigos em casa com games antigos e está tudo certo! hehehehehe

    @Onyas
    Eu acho que o problema com internet, tecnologia e games é justamente o contrário: não os levam nem um pouco a sério. Se levassem a sério, saberiam que “tecnologia” é apenas uma ferramenta e não a essência de nossa própria vida e que no trato com as pessoas não há a exigência de algum tipo de meio e por aí vai. A própria atitude com relação aos games (de jogar uma vez, salvar e ignorá-lo para todo o sempre partindo sempre para outros jogos) é um modo pouco sério de lidar com os jogos… Não respeitam aquilo que lhe é essencial enquanto jogo que é levar a diversão a sério.

    @Cwao
    Ah… Muito bem lembrado… Fiquei lembrando das minhas experiências com games na infância também… Embora meus pais nunca tenham jogado (embora eu tenha tentado fazê-los jogar, nunca deu certo hehehe), comecei por influência do meu irmão. Aliás, ele não joga nada há anos inclusive. hehehe O Atari 2600 e o Master System eram dele, mas a partir do Mega Drive, ele deixou a jogatina e eu continuei. Mas foram bons tempos… Idas á locadora, convidar primos para jogar (cinco pessoas jogsndo Sonic ao mesmo tempo, por exemplo hehehe)…

    Isso que é bacana do jogo (em geral). Mesmo quando ele é solitário, sempre é “passado adiante” para outras pessoas. E isso é o que faz falta hoje em dia… Não é que o jogo “sirva” (em sentido pragmático) para melhorar relações sociais, mas sim porque a intersubjetividade faz parte de nosso modo de ser no mundo mesmo. Não existimos sem outras pessoas e em games isso não poderia ser diferente.

    Eu não vejo essa sua crítica como “nostalgia” (o “ficando velho” que usou) não; mas sim como o alerta de que algo na experiência contemporânea de jogo tem se perdido. E esse “algo” é atemporal e faz parte do jogo de qualquer época porque é atemporal.

    @Auron
    Com certeza é um absurdo esse preço…

    Embora não tenha acontecido comigo, sei de pessoas que compravam um game em conjunto e não só jogavam na casa um do outro como dividiam tempo (uma semana na casa de um, outra na de outro etc.). Isso é bacana porque propicia as “comunidades de jogo” que são essenciais a todo jogo também.

    @PRStacker
    Esse “se achar o máximo” é um problema terrível na internet. Você nunca sabe quando a discussão está sendo realmente levada a sério, ou se o cara só quer sacanear mesmo… E isso é um problema para mim que adoro esses espaços de diálogo. hehehe Mesmo que haja divergências, eu continuo conversando numa boa, mas nem todo mundo pensa assim.

    Mesmo sendo internet, nossa existência toda está implicada quando digitamos uma postagem ou um comentário. Por isso que valorizo tanto essa parte nos meus posts… Por isso que vivo dizendo que o mais importante na Academia Gamer e em outros posts que faço de vez em quando são os seus comentários. Não teria a menor graça fazer isso se eu não os lesse e os respondesse.

    E não está ficando ranzinza não. Está só notando algo que vai na contramão do que é essencial em nosso relacionamento com as pessoas no mundo. Isso chateia. E muito… O individualismo é terrível com toda a certeza (e digo isso sabendo que pensava assim há tempos atrás).

    @LordGiodai
    Eu também não tenho mais paciência para fazer isso em RPGs. hehehehe Ainda mais em Final Fantasy. Curiosamente, o último em que fiz isso foi esse mesmo (FFIII/FFVI). Os jogos são pouco valorizados, mas continuam caros… Na verdade, o valor do jogo mudou muito e há uma ênfase na primeira experiência com ele e não em sua totalidade ou algo do tipo… Valor esse que perpassa tudo atualmente (relações humanas que são substituídas por melhores quando “deixam de ser boas o suficiente” e por aí vai…).

    @Unknownuser2
    Não deixa de ser compartilhamento de todo modo. hehehe E isso é importante por si só. Tem gente até que copia o próprio jogo para usar a cópia e preservar o original pela sua fragilidade e coisas assim.

    Jogar sozinho é chato mesmo. hehehe O curioso é que até mesmo jogos para um jogador acabam ficando mais divertidos com outras pessoas.

    Disponha! hehe Valeu você pelo comentário!

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  • 24/04/2012 em 9:29 pm
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    O povo fala mal da “pirataria”, mas ela só existe porque os jogos chegam aqui caros demais! Não é brincadeira um camarada desembolsar uns 170 reais por um jogo de PS3. Antigamente os cartuchos tinham mais matéria prima e não causava um rombo desses no orçamento de alguém. A caixinha e a mídia são baratas demais, o que pesa é o preço do jogo em si mais esses impostos horríveis do Brasil.

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  • 24/04/2012 em 9:40 pm
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    @LordGiodai
    Caixinha e mídia são baratas mesmo; ainda mais hoje em dia em comparação com o cartuchos e manuais gigantescos que costumavam acompanhar os games. hehehehe

    Lembro de uma história em quadrinhos do Pato Donald em que ele começava a vender sabonetes. Primeiro, vendia um de qualidade, bom e barato. Depois, começava a diminuir alguns ingredientes, tamanho, aumentava o tamnho e o colorido da embalagem e, com tudo isso, subia cada vez mais o preço. hehehe O “final feliz” é que ele acabou falindo e percebendo o quão errado estava em agir daquele jeito.

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  • 24/04/2012 em 11:33 pm
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    Impressionante como a indústria quer arrancar todos os trocados de nossos bolsos. Quando compramos um game, adquirimos uma licença de uso ou o jogo como um bem material em si? Se for uma licença, as empresas teoricamente teriam direito de nos proibir até de jogar com um amigo – dependendo da tal licença.

    Mas aí é que está o problema (para elas): como vão nos impedir de revender o jogo? Vão colocar um chip que detecta se tem mais de um dono jogando e auto-destruirá o game? =D Afinal, ao revender, não estamos também revendendo a tal “licença de uso”? E o direito sobre aquele bem (seja ele a licença ou o software visto como um bem físico), onde fica?

    É a mesma ladainha desde o tempo do vinil, cassete, cartuchos, cds, e assim vai continuar por tempo indeterminado…

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  • 24/04/2012 em 11:46 pm
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    Mestre Senil mais uma vez tocando em assuntos um tanto quanto interessantes de se discutir. Ao longo da leitura, tive vontade várias vezes de parar de ler e começar a digitar aqui em tópicos, não o fiz então vou escrevendo agora o que lembrar, mas o assunto é interessantíssimo.

    Buenas, essa de produzirem games que se utilizaria apenas em um sistema sem a chance de reaproveitá-lo em outro videogame ainda que isso sendo apenas um rumor, muito falado ultimamente, só tenho uma coisa a dizer sobre isso: Mercado de FDP. Nem vou me aprofundar nessa questão porque seria perda de tempo, e caso esse rumor se materialize a probabilidade de eu ser um usuário desses novos sistemas é zero, eu não compraria não por não poder ter, mas sim por princípios.

    A ideia de repetir o jogo é o que mais vale a pena pra mim, por isso que digo muitas vezes, jogo pra mim é diversão, é jogabilidade, e jogos com isso(diversão e jogabilidade bons) são o que deveria mover o mercado, dando jogos novos que veem com novas regras, mas ainda assim jogos que irão te dar horas e horas de diversão, é nesse caso que sai quase nunca um Street Fighter, mas o 2 que saiu há muitos anos atrás, continua sendo meu favorito, não precisa de história mirabolante, serve para o que é jogar videogame pra mim. O Leandro tava reclamando dele não ter uma história ao mínimo aceitável e é nesse ponto que eu vejo todo o sentido nas palavras do mestre Senil quanto a repetição, pessoas que querem história, embasamento, profundidade, algo artístico e magistral em um game, essas são as pessoas que provavelmente jogam o jogo como assistem a filmes, assistem seriados ou leem um livro, fazem apenas pelo inédito, dificilmente vão repetir os jogos. E deste ponto que vejo o pior que a industria dos games anda se tornando por um dos lados, pessoas querendo jogos feito filmes, roteiros gigantes, tanto é que fizeram uma chiadeira aí por causa do final de Mass Effect 3, ação que eu achei totalmente incabível, como se eu fosse ligar lá pro Machado de Assis e pedir pra ele me revelar o que ele realmente pensava sobre a incógnita de Dom Casmurro, ou que ele lançasse a Dlc pra estender o livro e revelar se afinal, capitu traiu ou não traiu?

    … e no final acho que era isso o que eu queria dizer, acho que divaguei demais, se ficou compreensível o que escrevi, vlw mestre, outra hora escrevo mais

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  • 25/04/2012 em 12:02 am
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    @Iceman
    Sim, é bem por aí mesmo… O engraçado que mesmo as profecias de “fim da indústria” acabam ajudando esse tipo de discurso porque as pessoas podem pensar “bem, vai acabar mesmo ou vai ficar só diferente do que conheço?” e daí compram a alteração que a própria indústria acaba vendo como útil para ela.

    Adorei a ideia de auto-destruição do jogo! huahauhauhauhauhauha Não duvido de nada. hehehe

    Realmente, essa é uma dfiscussão que vai continuar por um bom tempo…

    @Juliano
    Eu sou da mesma opinião: não compraria jogos nesse modelo também – continuaria com meus outros antigos mesmo e tudo continuaria divertido como sempre foi.

    A repetição é essencial também na arte (reler um livro, admirar novamente um quadro etc.) porque ela também é jogo. Mas eu entendi o que quis dizer e concordo: as pessoas querem experimentar algum tipo de deslumbramento que seja único e que não se repita. Muitos games, filmes etc. pautados exclusivamente em surpresas em seu enredo podem se tornar chatos em uma releitura porque falharam em torar a viagem toda agradável. E isso favore o “descartável” no mundo dos games e também no mundo das artes. É como se o game (ou a obra) nos seduzissem a cada dia de novo e nós, a cada dia, nos entrefássemos de novo a ele (ou a ela). Um pouco como o amor mesmo entre pessoas deveria ser: não se ama sempre, mas se ama de novo a cada dia desde o princípio.

    huahuahauhauhauha Adorei sua comparação com Machado de Assis. hehe Também achei tosca essa coisa de reclamar do final e, pior, a empresa decidir lançar um final novo por conta disso… Imagine se o povo fizesse isso com o final de Shinobi, por exemplo? huahauhauahuah Encerramentos decepcionantes são os que mais existem nos games! hehe

    Não ficou confuso, nem divagou não. hehehe Comente sempre porque fugindo do assunto ou não, o bate-papo é sempre mais importante. Obrigado você!

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  • 25/04/2012 em 12:55 am
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    @LordGiodai

    Pois é cara, vi algumas iniciativas aí, falando de preços mais justos, que pirataria financia o crime, e se financia eu não sei, só sei que com esses preços o pessoal não teria como jogar, teria que brincar de dar tiro na vida real que sairia mais barato, ehehehehe, sem querer justificar com essa analogia tosca é claro, ahhahah.

    Mas essa coisa de estimular o pessoal a comprar só original, sair do pirata, porque assim a indústria irá crescer e assim tornando tudo muito melhor para nós jogadores de games. Que proposta mais tosca. Cada vez que paro pra pensar nisso, mais eu vejo que das duas uma, ou ficarei no limbo dos jogos antigos(ou “cults”) eternamente(e essa ideia me agrada), ou deixarei dessa vida de jogador(20 anos de estrada), porque ir adiante, virar um alienado da indústria que está cada vez mais rica, isso eu não ficarei. Do que existe no mercado atual pouca coisa ainda é digna de eu ser totalmente fã e querer acompanhar, a maioria não passa de caça-níquel pra mim(tem uns divertidos e outros totalmente sacanas)

    Estão pegando os nerds tetudos pelo bolso, agora a coisa ficou séria(e os nerds nem notaram, tão pagando por cada novidade’extra-lixo’que surge no mercado, to pensando que isso é quase uma forma de inclusão social, um jeito de se enturmar e ter zerado o último lançamento da semana, nem que seja se enturmando no mundo online, maldito mundo mesquinho)

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  • 25/04/2012 em 2:08 am
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    @O Senil
    É, na verdade, fora a questão de semântica, o que nós dois achamos é que não se dá o devido valor a essas mídias. Para o bem ou para o mal, acredito que as próprias pessoas criam armadilhas para se prenderem.

    Entendo que se levassem mais a sério, como você disse, poderiam aproveitar mais, ou seja, de forma mais descontraída ou divertidas essas tecnologias. Assim como, se fossem mais descontraídas, como eu apontei, poderiam aproveitar de forma mais séria e se entregar mais, sem que com isso ficassem presas às armadilhas de se dedicar demais a algo que é sério mas que tem que ser divertido ao mesmo tempo. Dicotômico, não? Resumindo… o importante é ser feliz! 😀

    Mas para “ser feliz” é importante o acesso que temos aos jogos. Por isso acho importante o meio físico, o cartucho que passa de mão em mão, você olhar uma capinha, abrir um manual, comentar com o colega, criar essa comunidade, essa identificação que se cria ao ver que mais alguém gosta do mesmo jogo que você. Isso valoriza o jogo.

    Os jogos de hoje não têm esse valor. Não tem o respeito. Os jogos de hoje são prostitutas. Você paga, joga, termina, daí cada um segue sua vida e nunca mais se vêem. Vocês não conversam mais, não se conhecem melhor, não descobrem os segredos, a face oculta, não viram íntimos. É ruim? Não. Mas é descartável, fútil, sem valor, sem… respeito.

    Sei lá… talvez a comparação não tenha sido feliz. As prostitutas, ao menos, cobram um preço mais justo…

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  • 25/04/2012 em 9:45 am
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    @Juliano
    huahauahuahauha Se bobear, uma arma sai mais barata que um jogo mesmo (sei lá também, nunca pesquisei preço de armas de fogo hehehe).

    A ideia de jogar só games antigos me agrada também. hehe É o que acabo fazendo de todo jeito, querendo ou não. E é o que um amigo meu vive dizendo (e que concordo): se a indústria de games acabar, vou continuar jogando Sonic, Phantasy Star, OutRun como antes. hehe E é assim que tem que ser. Tem gente que ainda compra CD mesmo com o “fim” da indústria fonográfica.

    Interessante o que falou: consumo como meio de aceitação social. Vira quase um fenômeno parecido com o vício em drogas e coisas assim (que geralmente começam na adolescência e têm relação com a pressão do grupo).

    @Mauricio
    Vou esperar o Orakio se pronunciar arespeito (até porque é ele que manda aqui mesmo! huahauahauhauah)

    @Onyas
    Isso! Não discordei de nada do que você disse! É que todo mundo (eu inclusive) temos a ideia de “seriedade” como oposta à “diversão”, mas na realidade a própria ideia de seriedade apenas sai de um contexto lúdico divertido. Levar um jogo a sério é respeitar sua atmosfera: gargalhar quando pede isso inclusive. Tem a ver com entrega verdadeira e não “levar de qualquer jeito” ou o “levar a ‘sério’ demais” (que seria algo como o que você descreveu – dar um sentido aquilo muito mais exagerado do que aquele que deveria ter).

    Foi mais para pensarmos juntos mesmo. hehehe

    E isso da comunidade que falou (do aspecto físico, da conversa etc.) é crucial mesmo. Realmente valorizamos mais o jogo e lhe damos um sentido digno que vai muito além do mero passatempo. E isso também é levar o jogo a sério. Hoje em dia, como disse, esse respeito não aparece mais. E acho a analogia válida também: pessoas usam protitutas como pessoas usam jogos. Um jogo não é para ser usado; é para ser experimentado. Esse elemento do jogo aparece, talvez, mais claramente na arte.

    Como nunca pesquisei valor de armas de fogo como falei mais acima, também nunca fiz isso com o mercado de sexo, então não sei como opinar. huahauahuahauhauah 😀

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  • 25/04/2012 em 1:29 pm
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    Ótimo tema Senil, assunto para uma boa “discussão”. Li seu texto ontem e agora que vou poder comentar. Na geração de games de anos 80 e principalmente nos anos 90 onde os videogames começaram a ser mais difundidos no Brasil, começou-se a criar essas “comunidades” citadas em seu texto; através dos videogames amizades foram criadas e ainda são. Naquela época era comum era ter seu videogame com poucos seus jogos, conseguir mais defendia de fatores econômicos ou mesmo de onde compra-los, dependendo a região. Logo o que se viu foi a quantidade de locadoras de videogames, que nos deu a oportunidade de apreciar uma vasta quantidade de jogos. Mas alem da diversão os videogames nos deram outro prazer, que era de conhecer outras pessoas e fazer novas amizades. Quantas pessoas a gente não conheceu ou somente encontrava em locadores ou casas de fliperamas? Aos poucos ia se criando um grande circulo de amizade, na grande maioria, com videogames como laço principal. Claro que algumas amizades acabam sendo mais duradoras que outras, mesmo quando o interesse comum acaba sendo deixado de lado. Mas os tempos mudaram, cada vez mais a tecnologia esta evoluindo e também a comunicação. Antes se você jogava com o colega do bairro, hoje você pode jogar com qualquer pessoa do Brasil ou do mundo. Claro que bem diferente de se estar presente, mas em sua essência é bem parecido quando se ia a uma casa de um amigo e tinha outro colegas que não conhecia, como hoje se joga online onde apenas um é amigo e outros apenas colegas de “sala”. Não considero “fim da comunidade”, apenas uma mudanças no tempos de hoje, claro que jogar com alguém do lado e diferente de jogar online ou sozinho. Mas vou cita como exemplo, o próprio site Gagagames, que foca em jogos retrô, mas utiliza uma ferramenta dos dias atuais, vários leitores debatem os textos que são apresentados e logo estamos aqui compartilhando ideias e opiniões com colegas que no meu caso não conheço nenhum pessoalmente e nem sei sobre suas vidas, o que temos em comum e apreciar jogos de vídeo games que fizeram parte de nossa vidas. Esse exemplo já e uma forma de comunidade dos dias atuais. Sobre a questão da distribuição de games em forma digital, eu particularmente sou favor de se manter a em mídia física, porque gosto de pegar, ver o encarte. Mas se for uma tendência e se a maioria preferir, não podemos fazer nada. O mercado segue o que a maioria quer ou o que definido por eles. Vejo essa questão da seguinte maneira. Antes quando tínhamos nossos jogos em cartucho, podíamos fazer o que quiser com eles, vender, emprestar e etc. Apesar de legalmente quando se compra um jogo, DVD ou cd musica nós somente temos o direito uso, não temos o direito de compartilhar ou divulgar publicamente, mas isso e outro assunto. Antigamente não existia uma forma de mensurar o mercado de games usados, como uma empresa como a Nintendo, por exemplo, sabia quantos Mario 3 foram revendidos? Ou quantos Megadrives deixaram de se comercializados porque alguém preferiu comprar um usando? Naquela época não tinha como obter essas informações sobre o mercado de usados. Hoje e bem diferente, como os novos videogames tem acesso a internet, as produtoras tem como verificar quantos jogos foram jogados/acessados com a quantidades vendida no mercado. Exemplo, o diretor da Quantic Dream, desenvolvedora do jogo Heavy Rain para PS3, informou que deixaram de lucrar U$10 milhões com jogos provavelmente usados, de acordo com ele foram vendidos 2 milhões de jogos, sendo que mais de 3 milhões de jogaram esse mesmo jogo. Nós sabemos que os custos de produção dos jogos atuais são muito mais caros que na época dos anos 80/90, hoje se um produtora lançar um jogo e não vender bem, acaba em prejuízo , como já vem acontecendo com a Sega e outras produtoras. Mas como ficamos como consumidores? Infelizmente é aceitar o mercado de jogos atual ou e como deva ser no futuro. Mas como consumidores podemos aceitar ou não, felizmente podemos voltar ao passado e curti vários jogos maravilhosos.

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  • 25/04/2012 em 2:08 pm
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    @Lisandro
    Exato! As comunidades de games de antigamente eram formadas desse jeito mesmo. Atualmente isso acabou passando para a internet (maior facilidade e tudo mais) e isso ainda permanece com toda certeza. Na verdade, é justamente isso que cria e mantém vivos os clássicos todos.

    Esse modelo do “empresas estão falindo” foi o discurso quando o mp3 teve seu ápice há uns dez anos atrás (até com o Metallica fazendo propaganda contra o Napster). E nenhuma empresa grande faliu nesse mercado nesse tempo todo. hehehe É questão de alterar modelos de faturamento, penso eu. Quem gosta mesmo de algo vai querer comprar e não só emprestar/alugar (se a empresa quer vender, que faça um game que dure, que deva ser jogado várias e várias vezes e não só uma partida até o encerramento e pronto). Digo por experiência própria: com raríssimas exceções, todos os jogos que tenho eu experimentei antes na casa de um amigo, um colega me emprestou, aluguei em uma locadora etc.

    Hoje em dia, o problema não é só o preço dos jogos (sejam digitais ou não), mas o fato deles não valerem o investimento. Eu paguei 100,00 quando saiu Sonic & Kncukles para Mega Drive; valeu a pena porque joguei centenas de vezes (e ainda jogo). Hoje, se eu gastar 100,00 em um jogo, talvez só o termine uma vez e esqueça que existe…

    É aquela questão do “descartável” e o paradoxo das indústrias. Vendem algo como a última maravilha (duradoura) do mundo, quando na verdade sabem que a “vida útil” do produto é extremamente pequena. Isso não só nos games. Uma geladeira dos anos 1970 pode muito bem estar inteira até hoje; agora, uma dos anos 1990 provavelmente já pifou algumas vezes ou já foi descartada. A música de antigamente era para ser ouvida de novo e e novo; hoje, tem a “música do verão” que é ouvida por três meses e depois esquecemos dela completamente. Por que com games seria diferente, não é verdade?

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  • 25/04/2012 em 2:31 pm
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    @O Senil
    Exatamente Senil, e aí eu cito uma série(poderia citar outras) que deve ser maravilhosa, muito boa mesmo, o tão elogiado seja por história, diversão, gameplay, que é o Uncharted. Não duvido nada nada de que seja mesmo excelente essa série mas aí me vem a pergunta, pagar mais de 150 em um jogo que vai te durar no máximo 8 a 10 horas? Daqueles que pouco se repete? Se joga para ver o que acontece e depois guarda o jogo em um canto? Não é jogo pra o típico brasileiro, para um estadunidense sim, mas para o brasileiro sai caro demais essa brincadeira(como várias outras). Nesse ponto que discutia com um amigo, eu dizia que pra ele que esse é o jogo perfeito pra ele tirar numa locadora em um final de semana, cumpriria a previsto, ele experimentaria o jogo, curtiria a história, e no final estaria só alguns reais mais pobre mas não, preferiu gastar mais de 150 em cada um, hoje tá com os três jogos encostados com horas de gameplay menores do que o Battlefield 3, jogo que ele comprou versão digital. Pelo menos se não tivesse o espírito de querer colecionar, ainda poderia vender os jogos.

    Eu sempre penso que não adianta colecionar os jogos dessa geração em diante porque, de um jeito ou de outro, no futuro estes consoles não terão mais o suporte que tem hoje e daí mesmo tu tendo o jogo, e querendo jogá-lo, ainda teria que ter atualizações baixadas pela internet pra poder corrigir erros do jogo ou até mesmo rodá-los normalmente. Já do Ps2 pra trás, aí colecionar é perfeitamente válido já que é só colocar o jogo no videogame e jogar.

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  • 25/04/2012 em 3:22 pm
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    @O Senil

    Concordo com você, com relação jogo+ preço+tempo jogando nos dias de hoje. Passei por isso, comprei alguns jogos desta geração atual, que no fim ficavam parados na gaveta, o que me fez pensar; porque comprei algo que na verdade não estou aproveitando? Para mim que disponho de pouco tempo para jogar, foco em jogos “rápidos”.
    Nesta geração temos que pensar muito bem em que jogo comprar e se realmente vai se torna proveitoso. Gosto de GT5, comprei em novembro de 2010 e continuo jogando ate hoje, porque alem das atualizações periódicas, jogo online com amigos que conheci pela internet. Caso contrario, somente o jogo offline já tinha deixado de lado a muito tempo. Mas tem jogos bons nesta geração, o problema é que a grande maioria são iguais. Concordo que nos tempos atuais, quase tudo é descartável.

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  • 25/04/2012 em 4:24 pm
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    Meu pensamento é simples a respeito deste assunto: a partir do momento em que comprei um produto (game) tenho o direito de fazer o que eu quiser com ele, seja jogar, vender, emprestar, doar, reciclar e etc. A indústria mundial do videogame já fatura demais, não é necessário implementar um tipo de recurso “sujo” (que não existe em outros mercados ou alguém já foi proibido de emprestar um carro?).

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  • 25/04/2012 em 6:35 pm
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    @Ronnie
    “não é necessário implementar um tipo de recurso “sujo” (que não existe em outros mercados ou alguém já foi proibido de emprestar um carro?)”

    Concordo e acho que é por aí a coisa. Se vc comprou, é seu e vc tem o direito de fazer o que quiser com aquilo (usar, não usar, quebrar, jogar fora, emprestar para um amigo/primo, etc.)

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  • 25/04/2012 em 7:03 pm
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    Os fliperamas agonizaram bem antes, os poucos que sobrevivem hoje se sustentam na base de brinquedos infantis (muitos com os quais NÓS crescemos jogando, como piscina de bolinhas, basquete, pong e etc.) e o resto são consoles embutidos em máquinas de arcade, programadas pra dar start no controle quando se coloca a ficha. Quem não se lembra das filas gigantes pra jogar contra no KOF, Tekken ou Street?

    Eu sinto falta desse tempo, passar o final de semana, até a madrugada jogando na casa de amigos, fazendo vaquinha pro lanche e até pousando na casa deles. Esses mesmos amigos só vejo aqui ou ali, online, de vez em quando.

    Aliás, a própria interação social segue o mesmo caminho! Os amigos se limitam a “curtir” e “compartilhar” uns aos outros no Facebook ao invés de marcar um encontro pra conversar. Isso aliás, é outro assunto melancólico que renderia.

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  • 26/04/2012 em 12:37 am
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    @Juliano
    A coleção acaba virando um jogo à parte na verdade. Até já falei disso por aqui em algum momento. Colecionar é um jogo; e ele pode envolver de games a selos. Isso não quer dizer que jogaremos tudo que colecionamos. E gersalmente não se joga mesmo (por exemplo, esse pessoal que tem todos os jogos de algum console com certezanão jogou tudo aquilo – ligar e ver se funciona durante cinco minutos não conta hehehe).

    @Lisandro
    Com certeza tem jogos bons saindo ainda hoje! O problema é justamente que a proporção é bem menor do que era antigamente. Poucos se salvam hoje em dia com relação a essa questão essencial da repetição.

    @Ronnie

    @PRStacker
    Eu penso como vocês com relação a isso também.

    @Alan
    Ah, boas filas. hehehehe

    Esse esquema mais vivo da comunidade de jogadores faz falta nos tempos atuais. Até porque os próprios relacionamentos vão se tornando descartáveis e superficiais. O complicado é quando o povo realmente se contenta apenas com a internet…

    Com certeza renderia. hehehe Se eu jogasse algum “jogo social” do facebook e afins eu já teria bolado algum post falando disso, imagino eu. hehehehe

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  • 26/04/2012 em 6:38 pm
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    me lembro que em 94,,,tinha um amigo meu que queria montar uma espécime de clubinho,,,com carteirinha e tudo,,,só tinha-mos que fazer vaquinha para comprar a revista video game todos os meses na época e cartuchos,,,ficaria mais acessível ficar atualizado e ter cartuchos novos,,,o problema é que sempre tinha alguém para falar mal e ficavam zombando do clube,,,no clube ficou apenas eu e esse amigo citado,,por incrivel que pareça de 10 pessoas da época que sempre jogava só ficou ele e eu mesmo,,,ele ainda tem um hi-top game da milmar e um snes,,,vários cartuchos e jogos dukaralho,,,somos os sobreviventes nesse mundo 3d de hoje,,,é por isso que existem sites relacionados com a old school onde podemos encontrar pessoas, escrever e debater sobre o tema….engraçado que quando vejo a galera de antigamente muitos dizem que eu estou preso no passado,,,me perguntam se eu já joguei call of duty e outro jogo bláblá de xbox da vida,,,cara quanta idiotice,,,cada um tem o seu gosto,,,e ainda bem que existem pessoas aqui no gagagames que ainda gosta da fase old school,,, valeu

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  • 27/04/2012 em 7:59 pm
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    fiquei anos somente com SMW do SNES,de resto so alugava,tenho certeza que se naquela epoca eu ja tivesse outras fitas ate hoje eu nao saber as 96 saidas do jogo.

    hoje so vejo nas analises por ae as pessoas reclamando o ”replay do jogo” mas naquela epoca NUNCA liguei pra isso,jogava,zerava e jogava de novo

    hoje em dia a maioria dos jogos sao filmes interativos pra mim,onde a pessoa mais assiste do que joga e ai se tiver um serirlhado heim,ja vira revolta geral

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  • 27/04/2012 em 9:05 pm
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    @Bruno
    pois é cara, hoje tem muita gente achando que jogo Tem quer história, Tem que ser igual filme, parece que querem evitar de ler ou assistir filmes por exemplo pra levar isso pro videogame onde elas tenham suas histórias junto a um pouco de jogabilidade(sendo que tem muito jogo que o pessoal curte e eles são feitos de filminho dentro do game, com ou sem quick time events)

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  • 01/05/2012 em 12:45 am
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    Mestre Senil, como sempre, um texto que me surpreendeu muito.
    Vc sempre nos ajuda a enxergar inúmeras situações com mais detalhes que veríamos com outros textos. Não é puxa-saquice não, é verdade.
    A frase “a proximidade não é necessariamente espacial – nem mesmo temporal às vezes” marcou muito pra mim, pois desde que comecei a ver blogs eu comecei a sentir essa proximidade, já que mesmo com alguns amigos gamers, nem todos colocam os games num patamar tão alto. Coisa que, como disse, passei a sentir quando vi que pessoas de diversas regiões e de diversas faixas etárias também passaram ou estão passando. Inclusive baseado nessa empolgação acabei criando meu próprio blog pra contar minhas histórias e esperar que outras pessoas compartilhem as delas sobre os consoles ou jogos.
    Desculpe, foi um pouco “off topic”, mas foi um tanto quanto marcante.
    Sobre a revenda dos jogos, é uma droga, mas o mundo gira em torno do dinheiro mesmo. Sabemos disso, é irritante, mas é a real. Nenhuma das grandes empresas está desenvolvendo jogos “com o coração”, mas sim pra aumentar a receita dentro dela. Eu acredito que nenhuma delas irá falir se continuarmos com esse lance de trocas e revendas de jogos, algo que sempre aconteceu, desde a época do Atari 2600. Elas só querem aumentar o capital. Tenho medo dessa ganância toda ser prejudicial pro futuro dos jogos, mas… como mudar isso?
    Felizmente ainda existem desenvolvedores independentes e eles estão ganhando bastante força atualmente. Espero que eles ajudem a salvar esse mundo de jogos de qualquer problema futuro. Coisas que só o tempo nos dirá, né?
    Abraço

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  • 01/05/2012 em 2:53 am
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    @helisonbsb
    Eu era doido para montar algum clubinho! hauhauhauahuhauah Lembro de uma matéria da finada fevista Videogame em que explicavam como organizar e tudo (uma das melhores e mais interessantes matérias deles – junto com aquela sobre como utilizamos os botões do controle: com o dedão, ou com um dedo em cada botão? hehehehe). Mas nunca deu certo (pela mesma razão que você, inclusive).

    Você tem que convencer seus colegas a jogarem coisas antigas. hehehe Se bem que isso é complicado. Tenho conhecidos que jogaram Mega Drive comigo e que hoje faltam ter um surto quando veem gráficos de 32 bits para baixo. hehehehe

    @Bruno
    “jogava,zerava e jogava de novo”. Isso é o essencial, cara. Um jogo que não dá a menor vontade de ser repetido não é um bom jogo. Quando você termina um game pensando que nunca mais irá jogá-lo, dificilmente é porque não vai ter tempo; é porque a experiência não foi boa mesmo.

    Muitos jogos hoje têm mais cara de filme do que jogo justamente porque adotaram o modelo do cinema como ideal para perseguir. Isso levou a interpretações duvidosas como a de que todo jogo possui um enredo e coisas sem sentido como essa.

    E quando o povo não gosta do final do jogo? hehe Como aconteceu com o Mass Effect 3? hehe Revolta geral que levou a empresa a fazer outro final! huahauahuahuahauha

    @Juliano
    Yep, isso mesmo. A história é essencial em alguns games, em outros enriquece o ambiente e dá certo clima bacana ao jogo, mas em outros mais é totalmente desnecessária.

    @Gamer Caduco
    Valeu pelos elogios cara! Fico contente que meus posts estejam ajudando você a refletir sobre essas coisas. O objetivo da Academia Gamer desde o começo foi justamente esse mesmo!

    Essa questão da proximidade é realmente bacana e essencial na realidade. A gente tende a pensar as coisas pela materialidade, mas o mundo não é só matéria (e se fosse, seria um saco hehehe).

    E aqui não tem offtopic não! 🙂 Qualquer assunto levantado nos comentários está velendo! hehehehehe

    O que mais me pega nesse novo sistema não é a possível falência das empresas, mas a ganância como você mesmo disse. Claro que eles querem (e devem) ganhar dinheiro com seus produtos. O problema é quando o dinheiro e não a obra vira o foco. Como mudar é difícil de se imaginar… Mas penso que continuar jogando o que dá e se recusar a entrar nessa nova dança se ela pegar pode ser um bom reinício de um jogo saudável. Ou seja, um jogo repetido (e não “repetitivo” em sentido pejorativo), independentemente de gráficos ou qualquer outra coisa e com foco na diversão.

    Se eu não comprar mais jogos de um Playstation 4 ou 5 da vida, continuo jogando meu Master System velho de guerra feliz da vida. hehehehe

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