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“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Há bastante tempo atrás, conversando com um amigo meu (que não é grande defensor de jogos antigos), ouvi-o dizer que, se os gráficos realmente não importassem para nós, por que haveria um alarde constante para que remakes de jogos antigos fossem feitos? Isso me fez pensar bastante e quero compartilhar um pouco disso com vocês.

Posso falar por experiência própria que me pego pensando várias vezes em “puxa, um remake desse jogo seria sensacional”. E pondero sobre isso com relação a jogos que já admiro da maneira como estão.

Mas antes… Uma analogia! Ah, como gosto de usar esse tipo de recurso. A analogia, a metáfora e o “sentido figurado” acabam dando mais luz acerca de alguma coisa que queremos investigar do que ficar nas definições técnicas e de dicionários.

Acredito que seja muito claro para vocês que jogos mudam com o passar do tempo. Por exemplo, o futebol, quando inventado, era bem diferente do que jogamos hoje. Fora que, praticamente a cada competição mundial, há alterações de regras e de estrutura (sem contar diferenças táticas dos times, porte físico dos atletas etc.). O mesmo acontece com jogos “anciãos”; sejam aqueles com mudanças muito óbvias (como Gamão), mais ou menos óbvias (como Xadrez) e pouquíssimas mudanças (como Ludo — ou Go, embora prefira ficar com o mais conhecido). As regras e estruturas do Gamão mudaram bastante com o tempo; o Ludo, ao contrário, praticamente não mudou (seja sua versão em tabuleiro como a em jardins e praças). Agora o Xadrez, por ser mais conhecido por todos, deve servir melhor ao que quero pensar com vocês.

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Acima, à direita, um tabuleiro de ludo. À esquerda, o que poderíamos chamar de “campo” ou “jardim” de ludo. Sim, é um tabuleiro gigante do jogo.

Nem vou levar em conta a mudança que ocorreu no modo de se jogar xadrez para as regras que chamamos “modernas” e que são ensinadas por manuais e aceitas por qualquer um hoje em dia. Pensemos nos tabuleiros e nas peças. Antes, o tabuleiro não era de madeira ou papel, e sim de pedra. Da mesma forma, as peças eram de madeira nobre, pedra ou, como as peças brancas denunciam, o raro marfim. com o passar do tempo, o tipo de material usado foi sendo modificado conforme o desenvolvimento tecnológico da época. Se na China o jogo que poderíamos chamar de precursor do xadrez era jogado com peças de madeira com ideogramas inscritos, hoje as peças não precisam ter nomes escritos; sua forma já diz de sua função.

Tabuleiros mudaram, peças mudaram, as regras mudaram, tudo mudou. Isso destrói a tradição do jogo? Não. Pelo contrário, a louva e a exalta. Com o passar dos séculos, as pessoas que buscam uma experiência verdadeira no Xadrez encontrarão pouco disso se tentarem recriar o “xadrez original”. O xadrez que conhecemos hoje, em suas diversas formas, com suas diferentes regras, carrega atrás de si toda uma história de jogo.

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Acima, um dos remakes mais conhecidos. À esquerda, uma imagem do Mario 3 original para NES, e à direita seu remake para SNES, presente do Super Mario All Stars.

O mesmo podemos pensar com relação aos games. Eu era da opinião de que remakes eram desnecessários. Era um tanto purista neste sentido; talvez a palavra “ortodoxo” ou “conservador” se aplicasse melhor. Embora, claro, acredite que devemos jogar os jogos antigos tal como são, tenham eles remakes ou não. Isso porque, infelizmente, desde o Channel F, os games são fadados ao esquecimento, à não constituição de uma tradição. Falamos que o “xadrez tem história”; mas o xadrez é “um” jogo. Podemos dizer isso de algum game? De verdade? Mesmo que elenquemos uma série de jogos “clássicos”, falamos do “videogame” de modo muito geral e amplo; é como louvar todos os quadros do mundo, mas nenhum deles em específico e, neste processo, fazer Monet, Picasso, Dalí e Escher serem esquecidos.

Uma “solução” que costumam usar é dizer que um game faz parte de um modo contemporâneo de se fazer arte (uma “arte digital”). Assim, existem games clássicos que são retomados somente por saudosismo como fizeram os renascentistas em sua época com relação à arquitetura, às ciências e às artes (inclusive criando a própria noção de arte que temos hoje – do ártifice ao artista, do trabalhador ao gênio). Mas isso só piora as coisas… É como se houvesse degraus e sempre a necessidade de “inovar”, pulando de um momento para outro. Hoje, pouca gente se interessa pela arquitetura barroca, pelos vitrais góticos, pela pintura medieval. Seriam formas “inferiores” de arte que “tiveram seu tempo” e que agora devem ser abandonadas, relegadas à frieza de exposições sem qualquer uso real naquilo para que foram imaginadas.

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À esquerda, detalhe de um vitral de uma catedral gótica. À direita, detalhe da arte presente em uma Bíblia (não sei precisar em que época embora provavelmente seja medieval).

E pensar isso com relação a jogos é muito perigoso. Não aceitarmos remakes é como negar que um único game possa se configurar em uma tradição. Afinal, um jogo muda com o tempo, com nossas técnicas e tecnologias que surgem. Não quer dizer que formas antigas não mais nos satisfaçam; só quer dizer que uma reestruturação mostra-se importante e uma homenagem àquilo que poderia se tornar pura e simplesmente uma peça de museu.

O que seria da Monalisa sem diversas revisitações até hoje? O que seria das colunas e arcos romanos se ninguém mais se importasse com eles e os utilizassem em formas “remake” (remade seria mais correto, mas tudo bem), com outros materiais e usado em oturas construções?

Querer um remake é querer que um game se torne tradição. Isso é uma coisa que o estabelecimento de uma franquia não pode fazer. Jogar o mesmo jogo de novo várias vezes é revigorante; jogar o mesmo jogo de novo, sob um novo modelo (um remake) também é.

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À esquerda, imagem de fantasy Zone II para a placa System E. À direita, versão refeita para a placa System 16 presente somente na coletânea Sega Ages 2500.

Após essa reflexão, eu deixei de pensar o remake como uma mera “alteração de gráficos e sons” como pensava. Jogar o mesmo jogo revisitado é revigorante; e é interessante ver o que os criadores atuais de jogos, com as novas ferramentas disponíveis, podem fazer para tentar revigorar um game antigo e perpetuar sua tradição. Além, é claro, de também trazer a pessoas mais jovens alguma coisa que as permita olhar para um passado além delas. Assim como futuro somente existe em nosso presente (e nunca chega), também o passado só pode ser vislumbrado e respeitado se alguma porta nos abre para ele. Os remakes servem bem a esse papel, seduzindo não só gamers jovens para este mundo já idoso, como também permite que nós, mais velhos, sintamos um vigor juvenil fortalecido. Um remake permite que haja respeito pelo passado; e só assim que podemos pensar em um futuro de diversão mais rico para as futuras gerações; não de consoles ou arcades, mas para as novas gerações de gamers que, no final das contas, são os jogadores que realmente importam.

Até o próximo post!

Academia Gamer: por que remakes?
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39 ideias sobre “Academia Gamer: por que remakes?

  • 13/10/2010 em 7:57 am
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    Eu ainda não tenho uma visão definida dos remakes.

    Eu costumo gostar deles quando eles trazem algo de “novo”: novos deafios, novas armas, novas dungeons. Acho que isso se deve ao fato de sempre ficar aquela sensação de “quero mais” ao encerrar o jogo originário. Sabe, aquela sensação que temos ao terminar um excelente jogo, de que ele poderia ter durado um pouquinho mais…

    Agora, não gosto quando remakes mexem na história do jogo ou altere drasticamente o gameplay (como alterar um jogo que era 2d para um 3d, como Wild Arms, FFIV, e assim vai). Um remake tem que, desde o princípio, admitir que é apenas uma reformulação. Remakes que tentam parecer um jogo inteiramente novo, para mim, não passam de caça-níqueis.

    Agora, uma opnião geral sobre os remakes eu ainda não possuo, e esse post estimulou minha reflexão. Gosto de remakes simples, que dão uma pequena melhora em gráficos e adicionam algumas coisas a mais para se fazer (como os FFs de GBA).

    Vou pensar mais sobre o assunto…

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  • 13/10/2010 em 9:04 am
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    Texto bacana, gostei bastante.Eu gosto de remakes por alguns motivos:
    -Deixam o jogo mais atrativo para a nova geração;
    -Podem corrigir alguns problemas que existem no original;
    -Deixa-o com cara mais atualizada;
    -Alguns retoques, extras, aperfeiçoamento;

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  • 13/10/2010 em 10:21 am
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    Eu gosto de remakes quando são reformulações grandes para melhor – EX: Final Fantasy 4 no Nintendo DS.

    O problema é que muitos remakes conseguem ser inferiores aos originais – Battletoads e Megaman no Mega Drive, Ninja Gaiden no SNES…

    E no caso dos reamkes com mudanças apenas gráficas como os Super Marios Bros no SNES, são aceitáveis, mas aí o original acaba ficando com mais brilho pra mim.

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  • 13/10/2010 em 12:18 pm
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    Diferente da pintura, que já era bastante avançada há séculos atrás, os games tiveram muitas limitações técnicas nos seus primórdios. Um game como Mario Bros é daquele jeito porque aquela era a tecnologia disponível para a época, e não porque assim o game designer desejou fazer.

    Por isso defendo os remakes com melhoras audiovisuais. Não que isso desvalorize os antigos. Pelo contrário, revitaliza-os. Mantendo a jogabilidade idêntica ou até enriquecendo-a é o que realmente importa.

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  • Pingback:Tweets that mention Gagá Games » Academia Gamer: por que remakes? -- Topsy.com

  • 13/10/2010 em 12:51 pm
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    Aliás, Senil, aproveito para parabenizá-lo pela iniciativa de escrever estes textos. São profundos e inteligentes. Sinto falta disso nos blogs de games e também tento com meu blog tapar um pouco este buraco.

    Entrar num blog só para encontrar notícias de games ou babação de ovo em cima de Final Fantasy/Metal Gear é um saco!

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  • 13/10/2010 em 2:33 pm
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    Observar só a qualidade gráfica e sonora dos remakes é besteira. Foi o que falaram aqui nos comentários, o que vale a pena são as mudanças de alguns elementos da jogabilidade, correção de “pontas-soltas” no enredo e tudo que torne nova a experiência de jogar aquele game.

    Ótimo post. As pessoas realmente tem que abandonar o medo do novo em se tratando de video-games.

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  • 13/10/2010 em 2:49 pm
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    Eu pensava que não me importava muito com gráficos, mas percebi um tempo atrás, que me importo sim. Os gráficos atuais enchem os olhos. O problema é quando não acompanham uma engine e enredo à altura. E esse tem sido o problema na maioria dos jogos atuais. Por isso sou 100% à favor de remakes de jogos de sucesso, desde que mantenham o padrão de qualidade na jogabilidade e enredo, mas com gráficos do séc.XXI.

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  • 13/10/2010 em 2:53 pm
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    Eu vejo essa situação da seguinte forma: Se eu quero jogar um jogo de NES, Snes, Mega Drive etc… da forma original vou tentar jogar em um console ou pelo menos aproximar o máximo possível a experiência jogando em um emulador. Mas por exemplo se vou jogar um jogo antigo que é relançado em uma plataforma atual acredito sim que esse deva receber um tratamento para se adequar ao hardware e a atual geração.

    Mas vejo isso mais como uma questão de respeito da empresa em relação ao gamer, veja bem os caras estão ganhando dinheiro com esse jogo relançado, mas eles já haviam ganho na época da vigência do console original. Será que é realmente justo ficar ganhando com relançamento de coleções ou jogos avulsos (como PSN ou Virtual Console) sem apresentar nada de novo?

    A Square-Enix em minha opinião é campeã nessa sacanagem de requentar o mesmo jogo e lançar para tudo quanto é plataforma possível, desde a época do PSX isso vem acontecendo com suas coletaneas de FF. Os caras metiam um CG que não combinava com o estilo gráfico de jogo e pronto está aí um jogo “novo”. E mesmo com o relançamento de FF 1 e 2 para PSP e IPhone com sprites todos redesenhados ainda tiveram coragem de colocar spirtes estáticos, isso acontecia nas gerações passadas justamente por os consoles não terem condição de fazer algo melhor, mas nos dias de hoje isso é aceitável?

    Defendo o remake na questão comercial da idéia, pois se é pra pagar, que se pague por algo novo, se é pelo valor nostálgico então que procuremos o console original ou um emulador.

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  • 13/10/2010 em 6:01 pm
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    OLá Pessoal!

    Uma ótima postagem que gera uma boa troca de opiniões. Irei deixar a minha sobre a idéia de remakes. Bem, vamos lá…

    Remakes de jogos, principalmente de clássicos, é algo bem complicado sobre a visão do gamer e das empresas. Por parte da empresa, há a questão do lucro e do retrabalho em cima do determinado título, que por sinal, vários criadores talvez “não gostem” da idéia de refazer algo que já é passado pra eles, sendo que o interessante é sempre fazer algo novo! Isso gera um certo desconforto como foi o caso quando perguntaram (e vivem perguntando), sobre um remake de Final Fantasy VII para a next-gen para os criadores da Square-Enix. Eles deram uma parecer uma vez, explicando que precisaria de mais de 4 anos para recriar tudo novamente utilizando o potencial dos novos consoles e isso seria improvável para a equipe. Mas eles nunca afirmam e negam que isso irá acontecer um dia.

    Por parte dos gamers, sempre é bom reviver um clássico “repaginado”, quem não gosta? Mas aí que deixo a minha opinião. Acredito que cada game teve seu momento e sua época. Fazer um remake, possui o problema de ser mais do mesmo, apenas com um visual novo. Um remake não basta ter um visual e som melhorado, precisa ter extras! Coisas que façam realmente valer a pena jogar novamente. Acrescentar fases extras, inimigos, bosses e finais alternativos, traz uma importância enorme em um replay desse game. Segredos também são bem vindo em um remake.

    Isso deve ser sempre colocado na balança que particularmente, gosto da idéia de remakes, mas com algo a mais.

    Abraço a todos.

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  • 13/10/2010 em 9:14 pm
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    A pergunta de seu amigo é tendenciosa e sem sentido, pois ela parte de uma premissa falsa. Nenhum de nós acha que gráfico não é importante, apenas não o tratamos como o fator principal que torna um jogo bom.

    Se tem gente que acha que o importante de um jogo é a quantidade de polígonos e FPS, tudo bem. Mas outros dão mais valor à diversão, por exemplo. Uns gostam da complexidade dos controles com 8 botões e 3 direcionais, outros preferem 4 ou menos botões. Uns gostam de jogos realistas, outros curtem um algodão doce (Kirby) que sai engolindo outros bichos. E por aí vai.

    A figura do Mario 3 ilustra bem o que esperamos de um remake.
    Na minha opinião, o jogo em si até poderia ser mudado e ainda assim continuar bom. Mas se a alavanca da esquerda servir para mover o pescoço de Mario, eu desisto de jogar 🙂

    Um off: não entendo por que algumas pessoas (não necessariamente seu amigo) se incomodam tanto com os retro gamers. Tem gente que gosta de carros antigos, imóveis/móveis, objetos, armas, obras de arte, bandas, filmes… qual o problema em gostar de jogos antigos?

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  • 13/10/2010 em 9:32 pm
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    Eu curto muito remakes de jogos classicos e sou a favor se algumas impresas de jogos fize-se algum remakes de seus jogos classicos que fizem um sucesso estrondoso na epoca que sairão como respeito por eles ou então faça que nem a nintendo com o Mario Bros que fez 25 anos .Ta certo que eles não acrescentarão nada na versão que saiu mas eles se lembrarão do querido mascote seria muito bom se você pega se um contra ou bahamuth lagoon ou quem sabe shinobi seria uma satisfação enorme pra mim jogar esses classicos melhorados com algumas coisas extras .
    Como musicas,fases,videos e por ai vai não e´querer demais de uns remakes .

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  • 14/10/2010 em 1:06 am
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    Ótimo texto, Senil!

    Eu sempre fui à favor dos remakes. Sempre quando um game é anunciado, eu fico na expectativa. Claro, que, às vezes, o remake simplesmente não funciona, e ficamos decepcionados. Mas, ora bolas, da mesma forma que existem remakes bons e remakes ruins, também existem jogos originais bons e ruins.

    Existem pessoas que usam o argumento de que remakes ruins estragam a boa imagem dos clássicos. Juro que nunca entendi esse argumento. Para mim, não tem nenhuma lógica: se um remake é ruim, eu falo mal do remake. O jogo original continua lá, bem bonitinho no armário de um colecionador, na minha lista de roms, nas páginas de revistas antigas, nas análises de fóruns ou blogs. Enfim: jogos originais são intocáveis, se eu me divertia com eles no passado, não é o presente e nem o futuro que mudarão o quanto eu me diverti.

    @Otto Teixeira

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  • 14/10/2010 em 1:13 am
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    Otto Teixeira :
    A pergunta de seu amigo é tendenciosa e sem sentido, pois ela parte de uma premissa falsa. Nenhum de nós acha que gráfico não é importante, apenas não o tratamos como o fator principal que torna um jogo bom.

    Exatamente, Otto. E ainda acrescento que aquela opinião é extremista. É como se tivéssemos que escolher: gráficos ou diversão. Isso não existe, e nunca existiu.

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  • 14/10/2010 em 11:27 am
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    agora entrando no contesto pa nao passa de troxa, apesar dos pesares né. nao axo qui os grafco do jogo interfira, claroqueo grafico infuencia na apressiaçao do jogo. mas o contexto a historia que te sedusem a ir ate o final, obviamente o grafico com aobra completa. mas se compararmos um jogo com uma catedral gotica, o grafico representaria os vitrais mas inda assim tem muito mais coisa que te sedusem a continuar, ha toda uma estrutura elaborada afim de prendera atançao do jogadoro grafico assim como cada parte separada é so uma parte. mas juntas forma a obra dao o contexto te sedusem a seguir ate o final .

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  • 14/10/2010 em 11:29 am
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    A opiniao que eu tenho sobre os
    remakes é que eles sao bons para
    renovar o nosso gosto pelo game,
    principalmente quando ele vem
    com uma jogabilidade nova, a
    reconstrucao da mesma história
    pode fazer a gente entender
    coisas novas a respeito. Por outro
    lado acho que os antigos games
    tambem devem ser jogados em
    sua forma original porque foram
    eles que deram origem aos que
    temos hoje, eles foram a
    ”referencia”, e tambem porque
    alguns tem uma estrutura melhor
    que muitos jogos de hoje. Uma
    comparação e o tales of phantasia
    do snes e o do game boy
    advanced.

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  • 14/10/2010 em 11:45 am
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    O problema não são os remakes, o problema é o olho gordo das empresas, que as vezes lançam o jogo igual ao original, colocam uns itens a mais pra tapear e lançam com preço de novo. Um remake tem que ser igual já falaram ae em cima, adicionando realmente novos elementos, para que quem nunca jogou saiba como é e quem já jogou sinta vontade de jogar novamente.

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  • 14/10/2010 em 8:58 pm
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    Vixe, quantos comentários. Desculpem a demora em responder! Só pude sentar e ver isso com calma agora.

    @Hideto
    O principal dessa coluna é isso mesmo: estimular reflexões. Fico muito contente que tenha servido para que parasse e pensasse a respeito do assunto. É realmente isso que sempre quis ao idealizar o Academia Gamer. Não quero nem dar e nem ouvir respostas prontas, quero indicar coisas a serem pensadas; coisas meio banais que às vezes mal nos detemos a elas.

    Todo jogo tem algo de “novo”, desde que o joguemos de novo. A sensação de “quero mais” é comum a todo jogo. É como quando vemos um bom filme, lemos um bom livro ou jogamos um bom jogo de tabuleiro. Ele pode ser diferente nos materiais e recursos, claro, mas querer esse “novo”, me parece ser somente um “querer (de) novo”. Pelo menos é assim que me sinto.

    @Ladrhobbit
    Valeu pelo elogio! Esses pontos que levantou são realmente importantes em remakes. E resumem a idéia de usar a tecnologia disponível para “revitalizar” algo que foi criado e inventado com recursos diferentes (não inferiores, mas diferentes).

    @sonic tales
    Prefere remakes como um tipo de homenagem então? Só quando não é nada parecido com o original? hehe Brincadeira, claro. Entendi o que quis dizer; ports simples então podem até ser interessantes, mas legal mesmo seria ver uma revigoração mais completa do game. Realmente é algo a se pensar também.

    @Fernando Lorenzon
    Obrigado pela força! Concordo plenamente que ficar só dando notícias e coisas assim sobre franquias famosíssimas é meio entediante. A idéia da coluna era mesmo fazer algo diferente. Continuemos os dois pensando assim, então. Estou correndo aqui (só arrumei tempo para responder aos comentários), mas coloquei seu blog nos favoritos para dar uma olhada depois com a calma que gosto de dedicar às coisas.

    O Game Designer não é escravo da tecnologia que tem disponível, mas a usa da melhor maneira possível. Acho até que seria possível dizer que ela era bem avançada para a época, mesmo há trinta ou quarenta anos atrás. A pintura em cavernas, por exemplo, era daquele jeito não porque queriam pintar melhor e não conseguiam, mas porque pensavam e pintavam da melhor maneira possível com aquilo que tinham disponível. Todo artista faz isso; a tecnologia (de tintas ou de chips) é um instrumento de trabalho dele e um parãmetro por onde parte para trabalhar.

    E eu vejo remakes desta forma mesmo. Acho que servem para revigorar o jogo. Uma revisitação importante para não relegar games a museus, tornando-os impossíveis de serem jogados de verdade.

    @Leandro Moraes
    Valeu! Eu joguei pouco Megaman então nem posso falar nada. hehe

    @Aglio
    Sem sombra de dúvida. Um remake deveria aproveitar o que está disponível em sua totalidade e não se preocupar, como era anteriomente, somente em passar do 2D para o 3D (muitas vezes, com resultados desastrosos – não só graficamente, mas de jogabilidade mesmo).

    @José Augusto Rocha F°
    O gráfico é importante sim em diversos jogos. Em jogos somente baseados em texto, por exemplo, são irrelevantes. Mas em outros, simplicidade ou complexidade (tanto em detalhamento como em movimentação) pode ser essencial. Assim como muitos livros se tornam mais deliciosos de se ler quando têm algumas ilustrações.

    @João do caminhão
    hehehe Que posicionamento interessante! Nunca tinha pensado por esse lado, embora critique bastante essa coisa de lançarem coletâneas infindáveis nos dias de hoje. Acho que quando um jogo realmente nos envolve, queremos jogá-lo de novo de verdade; seja sob a forma de remake ou não. Por isso, acho até legal quando o contrário acontece. Um remake de um game qualquer é jogado e se mostra uma experiência tão intensa para um jogador que ele corre para jogar as outras versões (originais) daquele mesmo jogo.

    @Ney Lima (Game Sênior)
    Opa! E nessa coluna aqui, pode ter certeza que toda opinião é bem vinda! O importante aqui é isso mesmo! De fato, remakes acabam sendo “mais do mesmo”; o que, pelo que entendo, não é ruim. O problema mesmo é o abuso das empresas para ganahrem dinheiro em cima disso. Por exemplo, se o suposto remake é idêntico ao original ou com mudanças ínfimas, porque não jogar o original logo? Simples, porque depois de um tempo, o povo não gasta mais dinheiro com um jogo “velho”. Aliás, gastam (ou melhor, gastamos hehe), mas não é mais as empresas que recebem esse dinheiro e sim os colecionadores e revendedores. O importante é esse “jogar de novo o mesmo jogo”, seja por meio de um remake ou não.

    @Anderson
    Isso é essencial a qualquer jogo. Cansei de achar um jogo ruim, mas quando dei uma chance para ele fui opbrigado a mudar de opinião. hehe Sejam remakes ou não, é importante estar aberto a quaisquer tipos de games. Se eles vão conseguir nos “segurar” por muito tempo são outros quinhentos. hehehe

    @Otto Teixeira
    Sim, o gráfico é importante, mas não é o essencial. E meu amigo sabe disso; a gente joga alguns games antigos juntos de vez em quando porque só o fato de ter outro jogador torna muitos jogos mais interessantes. E ele fez essa pergunta porque eu mesmo cansei de ouvir gente que fala que até jogariam tal jogo se lançassem um remake dele, por exemplo. E já ouvi isso de gente que diz ser fã de jogos antigos. hehe

    Quanto à diversão, diria que é o que prende qualquer um a um jogo. Seja ele um amante de gráficos excelentes, ou músicas excepcionais, um uma jogabildiade fluida, ou ambientação pós-guerra nuclear apocalíptica. Se não tem diversão, nenhum gráfico poderoso segura um jogador.

    E não tem problema nenhum em gostar de games antigos. hehe Eu mesmo gosto muito de Ludo (simples, mas divertido hehe); que é um jogo beeeem antigo. 😀 Só faço questão de dizer que tem gente que coleciona esse tipo de coisa que falou (carros, armas etc.), mas não as utiliza; se você coleciona jogos, criou um outro tipo de jogo, mas não joga os jogos que aqueles cartuchos e CDs lhe oferecem (pelo menos não com a intensidade que mereceriam e que exigem de seus jgoadores). Isso é até assunto para outro Academia Gamer que estou pensando, então nem vou me alongar demais nisso. hehe ainda tem muito comentário para responder! hehehe

    @kleber
    De fato, é bem por aí mesmo. Remakes são mesmo legais; fãs de determiando jogo esperam sempre ansiosamente por um. Mas o desejo de jogar um game que amamos pode ser resolvido sem essa espera: só ligando o console e pondo o cartucho que está tudo certo. hehe

    @Daniel “Talude” Paes Cuter
    Yep. Eu sei dessas variações (que infelizmente, não joguei ainda), contudo quis enfocar mais a diferença do “material utilizado” do que mudanças estruturais do jogo de modo que seria um jogo “diferente, mas baseado em um original”. Ou seja, queria mais falar não de jogos que vão mudando, mas de jogos iguais feitos com tecnologia e materiais disponíveis com certa facilidade em épocas diferentes.

    Eu acho um barato essas mudanças que os jogos sofreram com o tempo. Principalmente os de tabuleiro (os de cartas são legais também, mas de tabuleiro me parecem mais isntigantes, sei lá).

    @Elielson
    Exatamente! Afinal, pensando de novo em um jogo de tabuleiro, se vão lançar um xadrez “revolucionário” com novos materiais cujo tabuleiro e peças são todas transparentes, mas que acendem uma pequena “luz” colorida ao tocarmos nelas com as mãos indicando qual é nossa peça ou não pode ser uma procaria. hehehe E isso não nos impede de tirar o velho tabuleiro de papelão do armário e as pecinhas de plástico e nos divertirmos assim mesmo.

    @OAN
    Realmente! Eu também gosto disso! hehe

    @@luis_darkhill
    Sem dúvida. É importante passear pelas mais diversas modificações se for possível.

    @Tchulanguero
    hehehe Pode crer. O problema de gostarmos de algo tão popular como games é que as empresas não querem saber de outra coisa a não ser ganhar dinheiro; se sabem que tem público, fazem qualquer coisa e lançam só pensando no financeiro. Infelizmente, é assim que pensam.

    @Rafael veiga
    Valeu pela informação do vitral. Eu sabia disso até, mas não quis poluir demais a legenda com isso; só não sabia mesmo a época precisa da Bíblia (encontrei num site com iluminuras medievais).

    Com certeza, o gráfico é uma parte do jogo; assim como a música, personagens e tudo mais que pode haver (ou não) em um game).

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  • 14/10/2010 em 10:50 pm
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    @O Senil

    Hehehe gostei da analogia com esse xadrez revolucionário!

    Dá até para expandir essa idéia de remakes em filmes: muitos remakes de filmes são lançados, alguns são bons, outros são ruins. Mas os clássicos continuam lá, intactos. Percebi que muita gente tem medo de um remake do De Volta para o Futuro. O que eu teria medo mesmo é se TODAS as cópias do mundo da trilogia original se perdessem.

    Pô, até na música temos remakes! Particularmente chamadas de regravações, como Além do Horizonte do Jota Quest,
    Whiskey in the jar do Metallica, Behind blue eyes do Limp Bizkit…

    Enfim, remake é um termo amplo, complexo e interessante 🙂

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  • 14/10/2010 em 10:58 pm
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    @Elielson
    Foi a primeira bizarrice que me veio à mente. hehe

    Eu não ligo para essas revisitações todas. Se for ruim, eu deixo de lado; se for bom, eu aprecio e continuo aproveitando.

    E com certeza é um conceito bem interessante. hehe

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  • 15/10/2010 em 12:58 am
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    Mais uma matéria legal e inteligente Senil. Esse tipo de reflexão é muito importante para todos, senão caímos naquela vala comum do consumismo fútil de informação.

    Eu considero jogos de videogame como uma estrutura de jogo (como qualquer jogo de tabuleiro ou esportivo, por exemplo – regras e estados), torneados por um invólucro imersivo, baseado em gráficos e sons.

    Super Mario Bros. 1, por exemplo, foi criado com a tecnologia disponível na época. Nela, não era possível criar um game que parecesse um filme, com narrativa e dramaticidade visual semelhantes à do Cinema (inclusive, acho um erro games quererem em excesso parecer com filmes). Não era possível, por exemplo, criar uma cena de bullet time a la Matrix com a mesma dramaticidade de um filme.

    Hoje isso é perfeitamente possível, mas nem por isso SMB1 tem que ser assim. Os novos recursos gráficos e sonoros tem, na minha opinião, que respeitar a alma original do jogo, toda a fantasia, inocência e otimismo que o jogo transpira. Mudar esses aspectos no cenário (“olha, o Reino do Cogumelo agora parece NY!” – baseado em certo filme de SMB…), no personagem (viu Sonic?) ou na estrutura de jogo (“bullet time de bolas de fogo com critical hit? Oba!” not…) ferem o conceito original do game. Conceito este que foi criado sob as limitações de determinada tecnologia gráfica e sonora – estes sim podendo evoluir, mas mantendo o conceito original do game intacto.

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  • 15/10/2010 em 11:33 am
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    conserteza acho qui todos aqui concordao que os originais sempre sao melhores né ( claro qui numa tv maior é legal tamen hehehehe )bom mas eu acho qui a intençao dos remakes dos que mantem a originalidade intacta é de lecar as novas geraçoes a inocencia e o conhecimento da tequinologia ou da imagem que o povo tinha daquela epoca a sensaçao de esar em eterminada epoca . ou nao né

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  • 15/10/2010 em 12:32 pm
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    Senil, realmente, essa sua seção nos estimula a refletir acerca de temas para os quais não tínhamos formado uma prévia opinião. É por isso que, desde que você lançou a idéia, eu comentei que seria interessante.

    Dediquei alguma meditação ao tema dos remakes. E a resposta a que eu cheguei é: … depende! (ahahahha).

    Passo a concordar que os remakes são uma necessidade. Ninguém vai relançar hoje um FFI mantendo os mesmos gráficos do NES. A tecnologia que não existia naquela época, hoje existe, deve e merece ser utilizada. Mas também não se pode quebrar a essência do jogo original. A tecnologia deve se dedicar a engrandecer a obra, e não a alterá-la.

    Em resumo, eu gosto de remakes quando:

    – Cobrem pontos que ficaram obscuros no jogo original (ao contrário de autores que gostam de deixar coisas “para a imaginação”, eu, apesar de gostar de intriga e mistério, gosto de ver todas as perguntas respondidas ao final do enredo);
    – Corrigem bugs;
    – Melhoram o gráfico (cores, definição, desenho, etc), sem mudar o estilo;
    – Melhoram sistemas (batalha, iluminação), acrescentando opções;
    – Adicionam novos locais para exploração (dungeon bonus, nova cidade);
    – Adicionam novos desafios (bosses extras)

    … e não gosto de remakes quando:

    – Mudam drasticamente pontos do enredo (exemplo – Lunar Legend);
    – Mudam o estilo de gráfico (de 2D para 2.5D ou 3D – exemplo: Wild Arms)
    – Alteram a personalidade dos personagens;
    – Mudam radicalmente os sistemas (como um novo sistema de batalhas, um novo sistema de armas, itens, etc);
    – Alteram a dificuldade (isso não inclui desafios EXTRAS).

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  • 15/10/2010 em 10:58 pm
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    O duro é quando as empresas e seus “diretores” (como um tal de Imafune fez) acham que lançando uma continuação de uma game antigo (Megaman 9) com estilo “retrô” vai atrair novos jogadores. Fazer uma vez até que foi interessante, porém repetir a dose no 10 acho que foi preguiça da Capcom mesmo!
    Porém estou com a maioria aqui sobre os remakes, que devem “melhorar” os antigos jogos, respeitando sua lógica original (Pegando a idéia do mcs, seria como transformar o SMB clássico num jogo FPS = e eu já vi isso num dos infintos “mods” do DOOM).
    Valeu de novo Senil por este post “pensante”.

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  • 18/10/2010 em 2:42 pm
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    @mcs
    Valeu pela força cara! Eu tambéma cho que fazer alguma coisa diferente e estimular as pessoas a pensarem em coisas que às vezes passa batido por serem “óbvias demais” é algo extremamente gratificante… Até porque os comentários de vocês me ajudam a repensar minhas próprias colocações (e até cogitar escrever o mesmo post de novo. hehe).

    Concordo plenamente que o erro de muitos game designers e games é ter o cinema como um ideal de perfeição a ser atingido. Esse tipo de mentalidade estraga e muito uma série de jogos que poderiam ser muito mais divertidos e interessantes sem essa meta. Curiosamente, estava até discutindo exatamente isto com amigos meus há coisa de um mês atrás.

    @Rafael veiga
    Tem jogos originais que são muito bons mesmo e superam os remakes, sem dúvida. Mas alguns remakes surgem com a missão de podar algumas coisas monótonas e entediantes nos originais. E acaba sendo algo que muitas pessoas considerariam “melhor” por ser mais agradável de jogar (não necessariamente com gráficos e músicas melhores – às vezes só uma ligeira modificação na jogabildiade mesmo). E, claro, muitos remakes surgem para tentar atrair novos jogadores para um reino de games que provavelmente desconhecem completamente.

    @Hideto
    Que bom que meditou sobre o assunto! hehehe Fico contente mesmo com essas coisas. E concordo com você; o designer que assume nas mãos a tarefa de criar um remake tem que usar aquilo que está disponível da melhor maneira que puder e da forma que julgar importante para manter o espírito do original. Sejam gráficos, músicas, jogabildiade ou o que for.

    A questão da história (enredo) é importante também. Em muitos jogos, ela é algo essencial e deve ser mantida sem grandes alterações no remake. Eu inclusive penso que deu um excelente exemplo: Wild Arms. Adoro o original (inclusive, procurei ele ainda essa semana para jogá-lo de novo quando arrumar um tempo extra) e, embora o remake seja interessante, acho ele “arrastado” demais. O original era bem fluido e corria muito bem; pena que o remake não se manteve assim, embora tenha acrescentado coisas que dariam mais brilho ao original (como poder jogar com a Jane).

    Aliás, o principal erro nesse remake de Wild Arms me parece ser a modificação de uma temática de velho oeste bem “italiana” por assim dizer (como os clássicos estrelados pelo Eastwood) para algo mais anime. Ou seja, ele ficou mais “infantil” pelo que me parece. Aliás, quem sabe não faça um review do original? Quem sabe um diário? hehe Adoro esse jogo. Um dos poucos que me comove na introdução, não importa quantas vezes eu a assista…

    @Erik Serra
    Disponha Erik! O importante da coluna mesmo são os comentários de cada um de vocês.

    E, sem dúvida, acho que seja bem por aí. Muitos game designers lançam games “retrô” pensando em como eles são bem vistos hoje em dia por um público bem específico; nestes casos, o foco ainda não é a diversão; embora também não seja os gráficos ou qualquer outra coisa que possamos criticar em jogos recentes que se preocupam pouco com o envolvimento do jogo sobre o jogador e mais em mostrar “coisas bem feitas” na tela.

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