Saudações novamente meninos e meninas, hoje, nesta terceira parte do diário de bordo, darei continuidade as aventuras de Corona. Vamos lá. Mas antes, gostaria de dizer que estou optando por escrever poucas coisas nesses diários de bordo para não acabar deixando a leitura maçante e com isso aproveitar para detalhar bastante os diários.
Chegando à praça a oeste de Soleil, Corona encontra a cabana da vidente. Ela se propõem em predizer o futuro do garoto de graça (OBA!), e diz que o menino irá vencer o mal, e que esses feitos proporcionarão grandes mudanças no mundo… Há! e diz também para ele pedir ajuda aos animais e plantas…
-O quê?! Assim vão acabar pensando que eu comi uma noz de Laerma podre!
O lugar todo é tomado por um clarão cegante, e igual como o mestre dos Magos ou John Constantine (Da HQ), a vidente se manda desaparecendo que nem um ninja. Bem, agora vou checar esse negócio de falar com plantas e animais, mas sem ninguém ver se não vão pensar que eu troquei as bolas…
Acho que vou visitar Soleil ver se ta tudo bem com a mamãe, comer um bolinho e tirar um soninho na minha caminha quentinha.
-Oi mamãe… Ainda sobrou bolo aí do aniversário…?
– Mãe!? A senhora esta com uma cara estranha! O que houve?
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– Ei mãe! Eu num to sacando o dialeto.
– Há vidente F[q!q@! Deixa só eu colocar as minhas mãos nela. E agora?! Onde é que eu vou comer?! Só me resta apelar…
Bem, sem cama, sem comida, sem vergonha na cara e sem a mínima capacidade de entender o que os humanos falam, só me resta seguir caminho atrás da Vidente e ver se ela consegue consertar a bagunça que ela fez. Para aonde a Flor disse que ela foi? Há sim! Iris! a Vidente foi pra Iris. Mas onde diacho fica esse lugar, só me resta perguntar aos animais daqui da cidade. Mas antes vou recrutar o Mac pra ir comigo, pelo menos eu terei alguém pra conversar durante o caminho.
Bem, não há muitos animais com quem conversar em Soleil, tem uma vaca e três galinhas. A vaca, coitada, não ajuda em nada. As galinhas ainda tem algo importante para dizer.
Esse lugar deve ser a praia, eu odeio inglês, mas pelo que me lembro, tem uma surpresinha lá.
Acho que agora seria justo se eu estreasse uma nova seção mentirosa chamada…
Conversando com os animais:
Isso é que dá falar com bicho, encontrei essa galhinha com um comportamento estranho e fui lá com a minha nova capacidade de falar com os animais pra ver o que se passava, e olhem só o que a safada me disse…:
– Hey, Moleque, por acaso você não viu um galo enorme, musculoso, com a crista avermelhada em pé, olhos azuis, uma tatuagem no peito dos Rolling Stones e calçando um par de tênis da Nike…?
Aí eu prontamente respondi…:
– Não, só um galo Uruguaio, amarelo, raquítico, pelado sem crista nem penas, com olheiras, corcunda, verrugas, com tênis Bamba de lona e uma camisa azul claro com os dizeres: “Maracanã 1950”.
Depois, me divertindo com a inferioridade mental dos animais, fui até a vaca sacanear com ela um pouco…:
-Flores! Flores! Flores! Flores! Flores! Flores!
– Ho My! Quê quê isso?! Ei! Tu aí! Você sabe o que a vaca foi fazer na Argentina?
– Não seu bicho burro! Eu perguntei se você sabe o que a vaca foi fazer na Argentina?
– Ela foi ver o Boi nos Ares. Hahahahahaha.
– Haaaaaaaa!!!!!! Que horror! Quem te ensina contar essas piadas insossas?
Voltando ao diário, só me resta retornar ao vale Dahlia e tentar seguir caminho até o topo. Chegando lá eu me deparo com um coelho céptico que se recusa a me ensinar a pular, mas com o Mac ao meu lado, eu não tive problemas.
Agora com a coragem para pular, Corona pode saltitar pelos blocos sobre o lago e rumar pro norte até a praia Anemone. Mas isso ficará para outra ocasião, a artrite das articulações dos meus dedos me impedem de continuar digitando. Até a próxima crianças.