Olá crianças. Pode ser que estejam se perguntando as razões de tanta demora em continuar com a lista que havia prometido. Pois bem, tenho estado corrido com uma série de coisas e, com minhas pernas meio fracas, perco até mesmo para uma lesma… Mas não é falta de vontade, podem acreditar.
Havia programado para este post jogar Dracula Unleashed, um jogo baseado em video e que, à primeira vista, lembra o clássico Night Trap. Infelizmente, não consegui rodá-lo (por razões desconhecidas) em nenhum dos emuladores disponíveis que tenho aqui. Sei que há uma versão para PC com lançamento relativamente recente (em 2002), mas o foco aqui é, por enquanto, Sega CD (com uma ou outra exceção). Portanto, para não deixá-los mais uma semana esperando, decidi falar de um outro que tive a oportunidade de jogar um dia desses.
Alguns devem conhecer esse jogo pela versão americana conhecida como Robo Aleste a qual eu nunca joguei. Então, vocês se perguntam: “Por que diabos então resolveu jogar a versão em japonês?!”. A resposta é essa mesma: eu devo ser louco 😛
Bom, o jogo começa no Japão feudal. E isso pode parecer, à primeira vista, interessante a amantes desse período épico japonês no qual mangás, animes e jogos são muitas vezes inspirados. Não é comum haver em jogos de RPG, por exemplo, uma cidade japonesa que segue o imaginário popular deste período? Ou ainda personagens samurais honrados ou desonrados, ninjas e até mesmo andarilhos outrora assassinos e agora bobos cuja única interjeição se refere a um desejo monetário? Pois bem caros amigos. Sintam-se frustrados.
Um robô no Japão feudal. Para dizer a verdade, pesquisei pouco sobre a história e, pelo meu desconhecimento da versão americana, pouco sei se foi muito alterada ou não. Posso inclusive estar enganado, mas parece que um cara lá que também aparece em uma série de jogos com essa ambientação (Nobunaga) almeja dominar o mundo começando como muitos vilões: com uma ilha com uma série de desastres naturais possíveis. E ele tem robôs e máquinas a seu lado tornando isso tudo mais fácil. O herói, por alguma razão, é capaz de pilotar um clássico robô gigante para combatê-lo. Infelizmente, não é igual ao Megas XLR. Se estiver errado: corrijam-me. Não leio japonês mesmo. Entretanto deve ser algo do tipo.
A jogabilidade é extramamente simples e agradável. Sem perigo até mesmo para seus queridos controles (quem se importa com dedões afinal?) já que não é preciso ficar pressionando que nem um loucobastando mantê-los apertados. Há o tiro comum e o especial que varia de acordo com o item colorido que tem equipado e o nível do mesmo. Vão desde shurikens na diagonal até granadas.
E, como todo shooter vertical, há muitos, muitos e MUITOS inimigos. E o jeito é sair mandando bala em todo mundo, torcendo para que um raio do adversário perdido não o atinja sem perceber. E acredite, isso vai acontecer. Nesta sessão de fotos que fiz, já havia avançado bastante no jogo, mas morria só de apertar a tecla de captura. E havia colocado no Easy… Experimente jogar isso no Normal ou até mesmo no Very Hard. Na verdade, como não sei traduzir o Options direito, diria que as dificuldades seriam: Difícil; Contra; Strider; Depressão Profunda e Autodestrutiva (ou, mais difícil que Strider).
O jogo é desafiador, sem ser chato. Todos os jogos neste estilo requerem que o jogador adquira uma perícia com a repetição contínua. Isso gerava muito lucro para casas de arcade, mas em sua casa ou na de um amigo não precisa se preocupar em gastar fichas, moedas ou cartões. Com certeza vai morrer várias vezes, obter alguns Game Over antes mesmo de derrotar o primeiro chefe (como aconteceu comigo). Mas ele não chega perto da frustração do final de River Raid, um dos precursores caseiros do estilo. A temática dele é bizarra, mas chama a atenção (mesmo sem poder ler coisa alguma). Os gráficos são bonitos e há fluidez nos movimentos. Destaco ainda as músicas que são excelentes e dão o clima necessário a uma batalha.
Enfim, recomendo o jogo. Amantes do estilo ou que ainda não se aventuraram pelos famigerados jogos de navinha, poderão sofrer e aprender com este na medida certa. E antes que me esqueça: Dennin Aleste é infinitamente superior (MESMO) ao Divine Sealing. Acreditem em mim.
Caramba joguei muito esse jogo, na verdade o robo aleste. Nem lembro se terminei ele.
Senão me engano esse jogo é uma reciclagem do jogo Musha (http://www.mobygames.com/game/genesis/musha/screenshots e http://en.wikipedia.org/wiki/Musha_Aleste).
Um dia vocês ainda vão me fazer religar meu genesis+segacd+32x (acho que fui o único que compru isso no brasil).
oicraM[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
“Dennin Aleste é infinitamente superior (MESMO) ao Divine Sealing.”
Aí depende do tipo de power-up que o jogador procura para a sua nave 🙂
Deve ser ótimo, adoro esses jogos de nave bem cabeludos. Muitas vezes eles são quase um balé: você vai memorizando os padrões dos inimigos e fazendo a “coreografia” que decorou para cada momento.
Antes que me sacaneiem, não, eu não faço balé 🙂
Orakio Rob, “O Gagá”[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@oicraM
huahaua Eu já joguei o 32X, mas nunca tive ele de fato. Afinal, eu acho que nem tinha tomadas suficientes. hehe
Mas Dennin Aleste faz parte sim da mesma série que o MUSHA, mas não é um remake dele não: http://en.wikipedia.org/wiki/Aleste_(series)
Reparem no design da capa do primeiro Aleste. Eu lembrei de Macross quando vi. Deve ser pela época de lançamento. hehe
O Senil[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Orakio Rob, “O Gagá”
Isso lá é verdade. Mas é como eu falei, nem vale muito a pena aquele jogo seja pelas mulheres ou não. Mas tem gente que é meio masoquista, fazer o quê? hehehe
Sacanear por que? huahua Nesse jogo é algo do tipo mesmo. Eu tinha que decorar o que fazer em Phelios. Aquele é um joguinho dos infernos…
O Senil[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
muito bom esse game! já zerei e vou zerar novamente
leandro(leon belmont) alves[Citar este comentário] [Responder a este comentário]