Eis que estou de volta ao Gagá Games com mais um Diário de Bordo! Minha última incursão por aqui foi com o Dragon Quest I e o especial do Alex Kidd, então, dessa vez, nada de 8 bits. Vou apresentar um RPG muito bacana do Mega Drive, o qual alguns de vocês já devem conhecer: Landstalker!

Landstalker é um RPG, no mínimo, diferente. Diferente pois o modo de se locomover pelo cenário é algo único e intrincado. A tela fica sempre na perspectiva isométrica, ou seja, na diagonal, e controlar um personagem que precisa saltar em plataformas muitas vezes curtas e estreitas é um bocado complicado de início. Mas, deixando de lado as dificuldades, sempre tive muita vontade de jogar esse jogo até o fim e ver do que realmente se trata. E nada melhor do que um Diário pra contar pra mais gente sobre o jogo, não é? Pois então vamos lá!

Landstalker começa com Nigel, nosso personagem principal, se aventurando em ruínas em busca de alguma coisa. Logo percebe-se que Nigel é um caçador de relíquias e tesouros, sobrevivendo desse tipo de serviço. Após encontrar uma estátua importante (Statue of Jypta), a cena mostra Nigel vendendo o item para um mercador por 2000 gold! Nada mau para um pedaço velho de pedra! É aí que a história começa de fato…

No meio do bate papo, com o negócio já fechado, aparece uma fadinha toda desesperada pedindo por ajuda. Seu nome é Friday e ela foge por um único motivo: está sendo perseguida por outros 3 caçadores que a viram perto dos tesouros de King Nole. Nigel, ao ouvir o suplício da fada, fica estupefato com sua história e resolve ajudá-la, desde que ela mostre à ele o caminho até o tal tesouro lendário. Após despistarem o trio de malandrões em uma das esquinas da vila, Nigel trata de negociar com Friday o local onde estão os tesouros de King Nole, mas a fadinha disse que não sabe dizer com exatidão, mas que estão próximos dali. E assim a aventura de Landstalker tem início!

Após toda a introdução da viagem de Nigel e Friday à bordo de um pássaro gigante, finalmente chegaram até a ilha onde Friday disse ter visto o tal tesouro. Nigel reclama do preço que pagou pelo pássaro, mas Friday novamente o lembra do tesouro, aguçando a ganância do herói. A caverna à direita é o ponto de partida do jogo, por onde tudo começa. Controlar Nigel, como eu já disse, é uma tarefa complicada de início, pois a tela fica em uma perspectiva diagonal, invertendo alguns comandos. Nigel ataca com sua espada primária e salta, apenas isso de início.

Após a placa no fundo da primeira tela, há um baú com o primeiro LIFE STOCK, que serve como um ponto à mais na energia de Nigel. Mais adiante, além de alguns baús com dinheiro, achei mais um LIFE STOCK e um caminho que me levou à uma área de cachoeiras. Caí em uma espécie de jangada onde não consegui controlar Nigel, que foi levado até outra queda d’água que culminou em um vilarejo de seres estranhos…

Life Stocks são como os corações em Zelda

Pra minha sorte (e a de Nigel), os moradores do local acudiram e o levaram para uma cabana. Apesar da boa hospitalidade do prefeito do local, Friday tratou de acordar Nigel o mais rápido possível o lembrando de sua caça ao tesouro. Falando com o prefeito, ele parece saber de algo sobre o King Nole, mas desconversou na hora.

Friday com seu jeito especial de acordar e o povo do vilarejo desconversando sobre os lendários tesouros...

Saindo para explorar o local, descubro duas coisas: aqui moram os Massan, uma tribo fundada há muito tempo. Pelo visto, são rivais dos Gumi, que moram em outro vilarejo próximo. Um dos moradores me contou que, antigamente, os dois lugares viviam pacificamente e que somente um ancião que vive em um templo perto da cachoeira é que sabe os motivos pelos quais os dois grupos se dividiram. Na pequena cidade ainda existem lojas (decidi não comprar nada ainda), uma pequena igreja para salvar o game e ainda um INN para recuperar as forças.

já vi que nesse game vou ter que economizar muito...

Perto da saída, um dos moradores de Massan volta correndo dizendo que a ponte que leva até Gumi está quebrada e pede ajuda, entrando na vila em seguida. Segui pelo corredor até chegar à ponte destruída, mas, como não há nada a ser feito ali, resolvi pegar o caminho de cima, chegando até uma caverna, onde também não encontrei nada além de uma corda na parte alta, inalcançável.

Por baixo há outro caminho, o qual me levou à entrada de um templo de pedra. No corredor inicial já noto algumas estátuas estranhas e, de frente, já aparece o primeiro inimigo do jogo, uma espécie de monstro transparente.

a primeira dungeon do jogo

Para não esticar mais ainda este post (que já ficou enorme), semana que vem eu volto com a continuação de Landstalker e conto o que encontrei nesse templo estranho. Até lá!

Diário de Bordo: Landstalker, parte 1
Tags:         

23 ideias sobre “Diário de Bordo: Landstalker, parte 1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *