Continuando em Landstalker…. eu acabei de entrar em um buraco na parede que mais parece a entrada de um templo subterrâneo. A busca é pelo vilarejo de Gumi, já que a ponte que dá acesso até lá está quebrada, então, tive que buscar alternativas.

O corredor central já mostra diversas estátuas bizarras, sendo que uma delas, de cor diferente, achei que ia tomar vida de uma hora pra outra. Pra minha sorte, ao menos por enquanto, se tratam apenas de estátuas…

Na sala seguinte já encontrei os primeiros inimigos do jogo, umas bolas transparentes que ficam se arrastando pelo chão. O combate é em tempo real em Landstalker, o que agiliza as coisas. A primeira coisa a ser feita aqui é subir as escadas iniciais e pegar uma chave ali. Quando retornar pelo caminho de baixo, há uma porta que nos leva até um botão. Esse botão é a chave da saída da dungeon, pois ele libera a passagem onde ficam duas estátuas fechando o caminho.

Como a primeira dungeon, a dificuldade não é tanta, os inimigos são simples e só tive problemas quando enfrentei uns monstros maiores e mais rápidos (posicionar Nigel não é uma tarefa muito simples nessa perspectiva). Mais abaixo, um homem chamado Prospero já chega dando bronca, dizendo que Nigel é muito barulhento. Após saber as intenções da dupla, Prospero diz que não pode ajudar, mas que tem um fragmento de um documento que fala sobre a lenda do tesouro do Rei Nole. Friday se interessa e então o velho homem começa a contar:

"não, eu vim vender churros aqui em baixo...."

“Há muito tempo, na era do Rei Nole, uma enorme tropa de soldados vieram para estas terras.”

– Mas por quê aqui? A batalha está sendo travada no continente, o que esses soldados querem nesta ilha?, Friday interrompe.

– Eles vieram proteger algo muito valioso que pertence ao Rei Nole!, explica Prospero.

– É isso, então está explicado!

– Calma, não existe razão para acreditar que os soldados vieram pra cá apenas para isso!

Mas Friday está eufórica com a notícia. Prospero pede um tempo para que ele estude seus velhos livros antes de dizer mais alguma coisa sobre a história. Ao lado dele, há um baú com mais um LIFE STOCK. Como não havia mais nada pra se fazer ali, resolvi voltar ao começo da caverna. Notei que a estátuas iniciais estavam diferentes. A estátua de cor diferente estava mais à frente das outras e havia surgido um buraco do lado da porta. Desci e encontrei mais um LIFE STOCK, já tenho 8 pontos de energia!

omg, a estátua se mexeu...

Saindo da caverna, encontrei a ponte restaurada e alguns moradores de Massan por ali. Conversei com eles, mas eles impediram minha passagem e alegaram estar planejando uma invasão às terras dos Gumi. Voltei até a vila e prefeito veio correndo me contar algo trágico: parece que, assim que reconstruiram a ponte, um grupo de Gumis apareceu e sequestrou a filha do prefeito, Fara. Diante de tal fato, nada mais resta além de ajudar o pobre prefeito e salvar a sua filha.

Segundo alguns moradores, os Gumi tem a péssima mania de praticar rituais com seus inimigos, portanto, não é bom demorar. Passei na lojinha comprar mais um Eke-Eke (recupera as energias, acredito que um só já ajude, afinal, o dinheiro no jogo parece ser bem escasso), encontrei outro LIFE STOCK em uma das casas, salvei o game e fui até a ponte denovo. Já disse que esse jogo tem efeitos sonoros que lembram DEMAIS a série Shining Force? O modo das pessoas falarem, o tipo de fonte usada, tudo isso lembra muito a série da Camelot.

Enfim, na ponte já não havia mais ninguém e pude passar tranquilamente. Nas próximas telas já surgiram dois tipos de novos inimigos, que naturalmente não morrem tão facilmente quanto as bolas transparentes. O cogumelo é um dos mais chatos, pois fica enterrado e sai à superfície sem nenhum tipo de aviso. Atravessando as telas, encontrei uma placa indicando três caminhos: SWAMP SHRINE à noroeste, MASSAN VILLAGE à nordeste e GUMI VILLAGE ao sul. Como a missão é salvar a pobre garotinha (se bem que a tal garotinha mais parece um cachorro gigante), vou primeiro pro sul.

Após mais duas telas com novos inimigos (os mesmos que encontrei na caverna, mas dessa vez, dei cabo deles rapidinho), cheguei na entrada da Gumi Village. E não é que me barraram??

– Ritual em andamento, ninguém sai e nem entra aqui!

Ok pessoal, só não discuto porque são dois contra um. E agora? Voltar é fria, visto o número de inimigos. Encontrei a saída por ali mesmo, à esquerda há uma trilha no meio dos pinheiros que me levou pra parte de trás da vila. Friday logo atenta para Fara que está no centro do ritual. Nigel desce ali e consigo ouvir o palavreado bizarro do povo de Gumi. Após a celebração, levaram Fara para outro lugar. Como ali não tem saída, tive que voltar tudo e, pra minha sorte, já não haviam mais os guardas na entrada.

rituais com virgens, os Gumi são hardcore mesmo...

Já que entrei um homem cabeludo (dessa vez homem mesmo) me viu e saiu correndo. Entrei na lojinha para ver se tinha algo interessante e saí. Encontrei um dos Massan ali, escondido no meio do mato. Ele me conta que o pai de Fara seguiu os Gumi até o templo onde pretendem fazer o ritual. Dentro de uma das casas encontrei mais um LIFE STOCK. Saí da Gumi Village pela saída ao sul, em uma escada de pedra.

Após mais uma rota com alguns inimigos, encontrei o cabeludo novamente, que agradeceu aos deuses por eu ter aparecido (?). O homem se trata de Pockets, que pareceu conhecer bem a região. Diz ele que vasculhou toda a vila em busca de alguma coisa, mas não encontrou nada além de uma estátua do prefeito. Mas quem é esse cidadão? E ele ainda diz que Nigel não pode culpá-lo, pois é um ladrão como ele….

carinha estranho....

Mais adiante, acabei num beco sem saída, na encosta da montanha. Sem chances de continuar, voltei até Gumi Village e, de lá, resolvi partir pro outro lugar que vi na placa, o tal SWAMP SHRINE. Semana que vem eu volto contando o que encontrei por lá!

Diário de Bordo: Landstalker, parte 2
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