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Este post é parte da série Dossiê Sonic, na qual o Gagá vai jogar todos os jogos clássicos da série Sonic (e alguns menos conhecidos também) e preparar posts especiais sobre cada um deles. Para acessar o índice com links para outras partes da série, clique aqui.

Sonic the Hedgehog é um jogo de plataforma lançado pela SEGA em 1991 para seu console de 16 bits, o Mega Drive. O objetivo era criar um mascote para a empresa, assim como Mario representava a Nintendo. A estratégia deu certo, e Sonic virou o símbolo da SEGA, agradando inclusive ao fiel público norte-americano do console (cá para nós, Sonic é um personagem muito mais fácil de vender no ocidente do que Mario, um baixinho, gordinho e bigodudo típico de uma mente japonesa bem humorada). Apesar de muita gente gostar de comparar, engana-se quem pensa que este primeiro jogo da série Sonic é uma mera cópia do jogo estrelado por seu rival.

Para começar, o foco aqui não está em um progresso cuidadoso pelas fases, dosando os saltos, evitando colisões quase sempre fatais com inimigos e buscando caminhos secretos, como em Mario. Embora todos esses elementos estejam presentes em certa medida, em Sonic a jogabilidade é mais solta. A ideia é a de que o jogador se divirta correndo e pulando, sem esquentar muito com o medo de morrer ao primeiro contato com o inimigo. Para garantir isso, Sonic só morre de verdade se não tiver coletado nenhum anel ao esbarrar em algum perigo (móvel ou imóvel). Como os anéis estão espalhados abundantemente pelas fases, e como ao colidir com um obstáculo você perde todos, mas ainda tem a chance de recuperar alguns na “explosão”, dificilmente você vai correr sem anéis “na reserva” para garantir sua tranquilidade.

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Green Hill Zone e suas árvores de origami

Isso, por si só, já estimula o jogador a fazer o que há de mais divertido no jogo: correr, correr muito. Os diversos loopings e molas de propulsão espalhados pelas fases, além da possibilidade de a qualquer momento da corrida apertar para baixo e virar uma bola invencível, fazem com que o jogador se sinta “livre para voar”. E se um súbito esbarrão fizer você perder todas as argolas, who cares? É divertido correr pelas fases.

Se Sonic pode sair correndo, e ainda se tornar invencível quando vira uma bola, como fazer para que as fases não se encerrem em poucos segundos? Há dois truques aqui… o primeiro está no próprio design das fases. Os trechos mais propícios a uma boa corrida são intercalados por pequenos puzzles, nada muito complicado: empurrar um bloco, bater em uma plataforma para que ela vire uma escada, pular em uma mola para alcançar um caminho no alto. Logo no primeiro estágio (Green Hill Zone) é possível pegar um item que faz Sonic correr ainda mais. Você cruza um looping em disparada, mas logo depois Sonic colide com uma mola, que o empurra no sentido contrário. Saltando no momento certo, você vai parar em cima do looping, onde há uma vida. Isso mostra que as fases não são só grandes pistas de corrida, e que o jogador mais aventureiro pode encontrar prêmios escondidos.

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Há pequenos puzzles muito bem distribuídos entre as fases, e em momento algum eles comprometem a ação

E isso nos leva ao segundo truque: as esmeraldas. São seis, que o jogador só encontra nas fases de bônus, e só com todas elas o usuário vê o verdadeiro final do jogo. Elas aumentam muito o “fator replay”, porque nas primeiras partidas você só vai querer correr pelas fases como um louco e terminar o jogo. Depois que fizer isso, vai se interessar em ir mais devagar para pegar todas as esmeraldas, já que é preciso ter cinquenta anéis ao cruzar a linha de chegada de cada fase para ganhar acesso à fase de bônus. Não só você vai ter que pisar no freio para coletar os anéis dos quais precisa, como vai ter que ser mais cuidadoso para não perdê-los em uma trombada.

Zerou com as esmeraldas? E que tal tentar terminar o jogo correndo como louco E coletando todas as esmeraldas? E nessa de ficar repetindo o jogo, tentando passar de fase cada vez mais rápido, mas ainda assim coletando todas as esmeraldas, Sonic the Hedgehog acaba rendendo mais do que podem sugerir suas meras seis fases (divididas em três atos cada, somando 18 atos mais a fase final, contra as 96 fases do rival Super Mario World). Ao contrário dos jogos da série Mario, com foco na exploração dos segredos, Sonic se baseia mais na repetição (embora haja um elemento de exploração nas fases também) e em estimular o jogador a sentir prazer com seu aprimoramento.

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Os programadores esnobaram, e subverteram a fórmula da velocidade nos estágios aquáticos, que diminuem o ritmo e destacam como a mecânica do jogo é boa em qualquer circunstância. Atenção para as rochas da frente e do fundo, com formas que passam a ideia de volume

Prova disso é o reloginho que está lá na tela. Há um tempo limite para a conclusão de cada estágio (dez minutos), mas o tempo é mais do que suficiente para se passar de fase com grande tranquilidade. Tanto é que ele não faz uma contagem regressiva para dar tensão ao jogo, mas sim progressiva, para mostrar quanto tempo você leva do início ao fim. Há até versões do jogo (como a incluída na coletânea Sonic Jam, do Sega Saturn) que contam com um modo time attack, que permite escolher cada fase como se fosse uma pista de um jogo de corrida, registrando os melhores tempos.

Como se pode ver, Sonic the Hedgehog é mesmo bem diferente de seu contemporâneo Super Mario World. Embora todo jogo de plataforma tenha sido, de um jeito ou de outro, influenciado por Mario, o game design de Sonic segue um caminho bastante diferente do visto nos jogos do mascote da Nintendo. Embora preferir um jogo ao outro seja uma questão pessoal, querer defender que um dos dois é inerentemente melhor do que o outro é como comparar maçãs a laranjas.

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Um dos carismáticos inimigos que infelizmente seremos forçados a destruir com um belo salto

Na verdade, o caminho trilhado no desenvolvimento de Sonic está intimamente relacionado à própria arquitetura do Mega Drive. Ainda que o Super Nintendo fosse muito superior ao Mega Drive em quase todos os aspectos técnicos, o trunfo do console da SEGA era ter o dobro da velocidade de processamento. Sonic tinha que mostrar o que é que a baiana da SEGA tinha, e mostrou mesmo. É comum as pessoas destacarem a velocidade das fases, dizendo que o Super Nintendo não seria capaz de fazer igual, mas a questão vai um pouco além disso: note como os cenários são animados. Tudo se move, o tempo inteiro. Flores dançam, o mar se movimenta, os inimigos são grandes e bem animados, o cenário se move em várias camadas, a lava é animada. Quando você pega a imunidade, estrelas brilham em torno de Sonic. O fabuloso não é a velocidade das fases, mas sim como o Mega Drive consegue animar tantos elementos diferentes e ainda processar a fase em alta velocidade. A primeira fase é prodigiosa nesse sentido, e já chega quebrando a banca. Não por acaso suas paisagens talvez sejam as imagens que melhor representam a era dos 16 bits, servindo como uma ode ao poder do Mega Drive.

Um dos responsáveis por tudo isso é Yuji Naka, programador que deu vida ao jogo e que frequentemente é apontado como pai do ouriço (um erro, pois quem criou o personagem foi Naoto Oshima). Naka era a escolha ideal para o projeto, pois também foi ele quem programou o jogo que serviu ao mesmo propósito na geração anterior: quando a SEGA lançou Phantasy Star para o Master System, a ideia era manter o jogo sempre animando alguma coisa — as esteiras rolantes entre as cidades, as ondas se chocando contra o litoral — justamente para mostrar a superioridade técnica do Master System. Só mesmo Naka poderia repetir a dose na geração seguinte.

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O efeito de rotação é falso, um truque de programação, mas funciona bem pra diabo

No caso do Mega Drive, o console nem era superior tecnicamente, mas o trabalho foi tão caprichado que enganou numa boa. O uso das cores é particularmente admirável: o colorido de Sonic e a exuberância dos estágios, abusando do tom-sobretom, em momento algum nos permitem acreditar que o Mega Drive só contava com 512 cores, contra as mais de 32 mil do Super Nintendo. O estilo meio cubista dos gráficos, com elementos de fundo que parecem montados com papel dobrado, incrementa o efeito de profundidade dos cenários, dando volume aos desenhos. As fases de bônus giram o tempo inteiro, numa época em que a rival alardeava aos quatro ventos a exclusiva capacidade de rotação do Mode 7 do Super Nintendo. A música é de uma qualidade enorme, com temas memoráveis, empolgantes e altamente assoviáveis, figurinhas fáceis em concertos de game music como o VGL.

No mais, Sonic the Hedgehog é um jogo que não só marcou época como envelheceu muito bem. Este primeiro título continua sendo divertidíssimo de jogar. Uma prima de oito anos da minha esposa jogou outro dia no meu Dingoo e viciou: mesmo sem conseguir passar do segundo ato da Green Hill Zone, ela sempre entra aqui exigindo imediatamente que eu bote Sonic para rodar. Experimente aí com algum moleque novo, que ainda não tenho preconceitos com “gráficos ultrapassados” e veja se ele não vai curtir um bocado.

Dossiê Sonic: Sonic the Hedgehog (Mega Drive)
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38 ideias sobre “Dossiê Sonic: Sonic the Hedgehog (Mega Drive)

  • Pingback:Gagá Games » Dossiê Sonic do Gagá!

  • 15/09/2010 em 9:22 am
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    Gostei muito da análise, é um ótimo trunfo a apresentar aos Anti-sonic, com ótimos argumentos sobre como ele explora as capacidades do console e como o ritmo do jogo é muito bom, além de render por muito tempo apesar das poucas fases.

    Lembro que esse foi o meu primeiro jogo, no recém adquirido Mega Drive com o 6-pak, no final de 1996. Só cheguei na Green Hill Zone Act 2, mas deu muita vontade de jogar de novo! A partir daí, só vício!

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  • 15/09/2010 em 9:56 am
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    excelente post é verdade a green hill é muito memoravel sem contar q a musica tema é a do meu despertador !!!! ja acordo com nostalgia !!! é verdade minha irmazinha prefere o sonic do q os games de hoje em dia ela diz q é mais simples olha q ela tem só 8 anos !!!!! começou bem a menina ^_^

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  • 15/09/2010 em 10:10 am
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    Gagá cumpriu o que prometeu ontem no twitter: “não vou falar do que já foi falado sobre Sonic”.

    A única similaridade entre os dois famosos é o gênero como você bem colocou: são jogos com feel totalmente diferente, ambos únicos dentro dos platformers. A SEGA já gostava de uma velocidadezinha desde Miracle World (fases com a moto, lancha e helicóptero) e extrapolou com Sonic. O mais importante que fica: os que só jogam(aram) Sonic pulando e correndo como um louco, perderam boa parte dele na época. De qualquer maneira, se não me falhe a memória, foi o único jogo na curta história dos videogames que superou durante um período a preferência dos americanos por um game deste tipo. Por isso que a gente espera muito de Sonic 4 – todo apreciador de um bom videogame deve estar ansioso.

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  • 15/09/2010 em 10:20 am
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    Taí um dos motivos de eu ter tido um Mega! Sonic simplismente me deixou “de queixo caído” quando eu assisti o comercial do jogo na Globo no horário nobre (só tinha uma TV em casa nessa época). Fiquei extasiado e queria um Mega de qualquer jeito (tinha um famiclone e uma Atari). A sensação de liberdade q esse jogo proporciona, mais a atitude meio “bad boy” do ouriço me fez virar “seguista” nesse período da minha maturidade como gamer. Hj em dia não sou nenhum “ista” (graças à Deus), porém devo parte do meu gosto por games à Sega e a esse primeiro Sonic, q me fez viajar em fases como Labyrinth e Star Light, com seus temas memoráveis!!!
    SEEEEEEEEGAAAAAAAAAAAA…

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  • 15/09/2010 em 10:33 am
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    Caramba Gagá, achei sensacional o modo como você analisou o jogo por uma visão diferente….e usou a visão mais importante: a do jogador…é mais ou menos como eu penso sobre um jogo que já joguei e não sei me expressar…coisa que você faz muito bem, diga-se de passagem..XD

    Quanto ao Sonic, o que dizer de um jogo que conseguiu fazer frente ao poderoso Mario….?????=D

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  • 15/09/2010 em 10:34 am
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    Se comparar os jogos do Sonic hoje em 3D eles não são nada bons comparado com os de plataforma! Não é que eu não curta jogos 3D, pois adoro RE4 e GTA San Andreas, mas é que jogo de plataforma tem um fator diversão muito alto.

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  • 15/09/2010 em 10:39 am
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    eu joguei sonic 1 com uma vantagem na minha infância… minha fita tinha algum tipo de problema/bug e eu começava o jogo com 40 vidas sempre XD bons tempos aonde terminar sonic era algo difícil (eu ñ podia jogar muito mais do que uma ou duas horas seguidas ai já viu XD)

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  • 15/09/2010 em 10:59 am
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    @Zack
    Zack, editei parte do seu comentário aqui para não sair do tema do post, e porque tenho o hábito de excluir queixas ou críticas mais… contundentes quando a pessoa que comenta preenche o campo do formulário com um email falso, para evitar flamers. Manda um email para mim (incluindo seu email verdadeiro) que eu confiro a sua queixa, ok?

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  • 15/09/2010 em 11:13 am
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    Foi o primeiro jogo de 16 bits que vi, e olha que não poderia ter começado melhor. Sonic 1 é na minha opinião, o melhor e mais bem feito jogo de Mega Drive. Não só pelo aspecto gráfico, mas pelo que o Gagá bem colocou, a ANIMAÇÃO. Poucos outros jogo do Genesis conseguem reproduzir igual animação.

    A Green Hill abre o título de maneira espetacular, com cores que nos fazem duvidar das limitações do hardware. O mar ao fundo apresenta aquele efeito multi layer quando o personagem progride. Este detalhe me fez ter orgasmos multiplos naquele inesquecível dia que ganhei meu Mega Drive de presente, salve meu pai!

    Uma pena que títulos deste calibre foram um pouco raros no console da SEGA, obviamente joguei outros ótimos games no console, como Toe Jam and Earl, Streets of Rage e companhia. Contudo mesmo estes não conseguiram me impressionar tanto quanto Sonic.

    Anos áureos da Sega minha gente, anos que nunca mais voltarão! Eu ERA Seguista, mas tive que me render a Nintendo com o passar do tempo. A Big N mostrou-se muito mais profissional, não deixando a peteca cair na qualidade de suas sequências de Mario, ao contrário da SEGA, que jogou seu carismático personagem na latrina. Tem o Sonic 4 pintando na área, mas eu sinceramente não estou botando fé.

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  • 15/09/2010 em 4:53 pm
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    Hehe bom review.

    Li tudo, e pareceu uma mega matéria de revista.

    Algumas caracteristicas de grafico que eram mais presenstes no snes, foram usadas bem tarde no mega como no Gunstar heroes, COmix Zone e Vectorman.

    sobre sonic 1, ele esconde um menu/cheat de avanço de nivel e um sound test.

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  • 15/09/2010 em 7:09 pm
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    Depois que joguei Sonic, eu me senti bem mais orgulhoso de ter adquirido o Mega Drive antes do Snes.

    Essa questão do game design do Sonic, sempre me intrigou, desde o primeiro momento que espetei o cartuchinho preto no meu Mega Drive 3 em 1995 até os dias de hoje no Kega Fusion. Cara, isso foi um lampejo de criatividade divina do futuro Sonic Team ! Como explicar um game desses ? Sem contar que Yuji era o cara do impossível, programando coisas que até a Nintendo duvida.

    O game é único no Mega Drive mesmo, não tem igual, e isso em 1991 ! Não são só truques de programação, é design, som, gráfico, tudo muito bem planejado, polido, e isso num cartucho padrão sem chip especial. Realmente eu tento até hoje me convençer de que o Mega Drive só tinha 512 cores nesse game, pois pareçe que tem mais… O tema de Green Hill Zone é tão famoso quanto “We Are the Champions do Queen, só para comparar. Mesmo que pessoa não saiba dizer de onde é, vai saber que já ouviu esse tema em algum lugar…

    Agora Gagá, faltou explicar que truque de programação é esse do bônus stage. Se vc não souber, me dá a referência de onde vc tirou isso. Como estudo programação, tenho muito interesse em aprender essas técnicas “arcaicas”, saber como os caras se viravam com pouco.

    Ah sim, excelente post ! Que venha Sonic 2 !

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  • 15/09/2010 em 10:19 pm
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    Belo dossiê este sobre o sonic gagá eu curto muito sonic olha que eu nunca tive um mega drive na epoca que saiu o jogo vivia jogando na casa de amigos que tinha o videogame me lembro dos comerciais que passava na tv que nostalgia viu tenho muita saudade daquele tempo viu o de master é muito bom mas o de mega é d + eu tenho a coletania do sonic pra ps2 .

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  • 16/09/2010 em 1:30 am
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    Sonic pra mim tem sabor de infância, assim como Mario para muitos aí.

    Gosto tanto de Sonic que raramente passo a semana sem jogar um pouquinho de algum jogo da série. Gosto muito desse primeiro, mas nunca me esqueço das versões do Master System, com um carisma impressionante (e OST de Yuzo Koshiro).

    Bela análise Gagá, fico no aguardo do tão importante Sonic 2.

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  • 16/09/2010 em 9:32 am
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    Flávio de Oliveira :

    Agora Gagá, faltou explicar que truque de programação é esse do bônus stage. Se vc não souber, me dá a referência de onde vc tirou isso. Como estudo programação, tenho muito interesse em aprender essas técnicas “arcaicas”, saber como os caras se viravam com pouco.

    Eu nunca vi uma explicação formal para a coisa, nem vi ninguém na SEGA admitir, mas é o seguinte: no Super NES, o efeito de rotação é um recurso do tal do Mode 7 do console. Você pode ver que a rotação é perfeita, que as coisas giram direitinho.

    No Sonic rola um truque. O cenário de fundo da fase de bônus é totalmente “abstrato”, fica mudando com umas imagens doidas, e não roda. Só o que roda são as paredes, o “esqueleto” da fase (que não é oco por acaso). Rodando só as paredes fica “fácil”, porque ao que parece eles simplesmente redesenham as paredes em uma posição diferente. Pode ver que a rotação não é suave, as paredes se movem meio que aos trancos (bem discretos, mas dá para notar se você prestar atenção que alguns quadros são pulados). É muito diferente do que veríamos depois em Gunstar Heroes, ali sim a coisa é autêntica. O Naka é mesmo um programador muito engenhoso.

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  • 16/09/2010 em 4:14 pm
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    @Orakio Rob, “O Gagá”
    É, comparando com o mode 7, podemos ver que o efeito é mais “fake” mesmo.
    Bem provável então que o princípio do efeito seja o mesmo em ambos os casos, mas como o Mode 7 levou mais tempo para ser desenvolvido e teve foco nesse tipo de efeito, o resultado saiu mais polido. Já o do Naka saiu assim pelo tempo disponível mesmo, e a questão de só esqueleto da fase se mexer talvez seja para facilitar na hora de desenvolver o algoritmo da rotação já que incluir plano de fundo na atualização da imagem poderia complicar ainda mais o código, bom, são suposições com base no que tenho visto ou experimentado por aí. Um bom assunto pra mim pesquisar quando tiver um tempinho.
    Quanto à Gunstar Heroes, aquela turma era do caramba mesmo, muita gene talentosa ali.

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  • 17/09/2010 em 12:03 am
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    Jogaço! Estou gostando destas análises menos empoeiradas (leia-se mais recentes) daqui, essa perspectiva da programação e do level design é muito legal de se ler, principalmente por ser coerente.

    É interessante ver que os truques que usaram nesse game, também usaram nos seguintes ,como luzes que mudam de cor (e mesmo com uma paleta pequena de cores, as fases de todos os games da série sao super vivos).

    Enfim, aproveite a jornada, e veja como o tio Naka aprende a mover curvas no Sonic 3 assim como movia retas em PS I.

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  • 17/09/2010 em 8:21 am
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    Sensacional! Otima analise! Com certeza hoje eu fecharei este game “de novo” XD! Esses dias eu fechei “novamente” Sonic 3 and Knuckles. Hyper Sonic é foda! O único problema é que ele fica MUITO rápido a ponto de você não conseguir controlar direito!

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  • 17/09/2010 em 11:30 am
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    Lembro que tinha uma dica que se conseguíssemos terminar o green hill zone 1o ato em 30 segundos, ganhavamos muitos pontos.
    Parecia impossível, mas resolvi tentar até conseguir. O que me deixou boquiaberto foi que percebi que era possível (apesar de muito difícil) graças ao design da fase brilhantemente construído. Tinha um jeito de alternar as partes de alta velocidade com os puzzles, sem perder tempo nos puzzles, mas todos os movimentos tinham que ser milimetricamente realizados. Tudo se encaixava perfeitamente!!!

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  • 17/09/2010 em 2:49 pm
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    Quem for conhecer Sonic 1 hoje pode até se divertir com o jogo, mas jamais compreenderá o que as crianças e adolescentes sentiram em 1991 quando viram o jogo pela primeira vez. Era inexplicável. Nem o mais modernoso game de Xbox 360 (ou Playstation 3) dos dias atuais consegue rivalizar com o impacto visual que esse jogo tinha na época. E isso sem falar no carisma do personagem. Eu acho que HALO 3 do Xbox 360 é o exemplo mais recente de fenômeno gamer comparável (em termos de qualidade visual para a época e carisma do protagonista) ao fenômeno Sonic de 1991. Dá pra comparar, para efeitos didáticos, mas só quem viveu aqueles dias pode lembrar da falta de ar que Sonic 1 causava em quem via o jogo pela primeira vez.

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  • 18/09/2010 em 1:35 am
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    Gagá, a alguns meses atrás eu joguei Sonic 1 no Sonic Mega Collection, que por sinal eu ainda estou jogando e não tenho data para terminar kkk Rapaz, foi a melhor coisa que eu fiz este ano em matéria de videogame! Tudo era mágico, desde a abertura simples até o final emocionante, uma verdadeira enchorrada de lembranças a cada fase que eu passava!
    É um jogo realmente espetacular, que deve ser jogado por todos e que não pode ser menosprezado de maneira alguma por jogadores de qualquer idade.
    É um jogo realmente INESQUECÍVEL!

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  • 01/10/2010 em 1:24 am
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    Não tinha essa de só sega ou so nintendo e cagava e andava para a “briga” da época.
    Porem quando tive que comprar um 16 bits foi o Mega Drive por causa do Sonic (na época já era o Sonic 2)
    meu primeiro Sonic era o de master System,joguei muito(sonic 2 de master system é um exmplo,gráficos,sons,jogabilidade…) e ao jogar o de mega drive na casa de um primo fiquei meio abismado com aquilo e o Mario sem animação (até mesmo de empurrar0 me parecia um jogo muito mal elaborado.
    Comprei o Mega para ter muitas felicidades 🙂
    Só que (sim tem um só que) o fato do Mario ser mais longo me fez ainda voltar a jogalo bastante ( e adquirir um snes) sem desfazer do Mega (Sonic 3 & Kte fez a maioria dos jogos de plataformas serem aposentados alguns anos depois).

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  • 05/10/2010 em 10:32 pm
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    Já declarei o meu amor por esse jogo no GL. Foi a redenção gamística mais prazerosa até agora. Não tenho palavras para babar mais nesse clássico. É tão bom que tem cheiro de coisa boa. A tela de abertura tem cheiro de jogo bom, literalmente. Isso que é jogo, coitado de Sonic 4 reviver isso daí.

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  • 26/05/2012 em 2:25 pm
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    Opa, sem querer ser chato, mas devo alertar que o Sonic The Hedgehog original (o primeiro, esse de sua análise) ainda não existia o spindash.Ele foi inserido se eu não me engano depois em algumas coletâneas, mas antes disso , spindash só no Sonic 2 pra frente

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  • 26/05/2012 em 11:25 pm
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    @Guitardo
    Eu não me referi ao spin dash, Guitardo… quando falei em virar bola no Sonic 1, eu estava me referindo ao lance de sair correndo e apertar para baixo, isso funciona desde o primeiro Sonic. O que só começou depois foi o lance de, parado, apertar o botão para o Sonic sair em disparada como bola: aí sim seria o spin dash.

    Seja como for, não tenha medo de “ser chato”: se encontrar alguma asneira aí nos meus posts, fique à vontade para corrigir! ^_^

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  • 15/09/2012 em 12:39 am
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    Impacto visual do jogo era monstro mesmo… quem via aquelas cores e movimento todo, ficava maluco. Não sei o que seria parâmetro pra comparar com games atuais.

    Heresia completa minha é que nunca joguei o game inteiro no console. Quando ganhei meu Mega já veio com Sonic 2, e esse sim virei do avesso.

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