Bom dia, amigos do Gagá Games 🙂
Hoje falaremos não sobre um jogo, mas sobre toda uma gama de pequenos jogos que, sozinhos, não justificariam uma análise, mas, juntos, são um pequeno exército e influenciam até hoje diferentes frentes do mercado de games.
Antes do surgimento do Windows 95 – e até mesmo durante algum tempo depois de seu lançamento – o mundo dos PCs só conhecia um acesso direto ao hardware através do MS-DOS. O Windows, embora oferecesse ótimos recursos e facilidades, era um obstáculo na vida dos desenvolvedores de jogos – realidade que só veio mudar com a chegada de APIs sofisticadas como o DirectX ou o uso bem feito do OpenGL, mais para a segunda metade da década de 90.
Falaremos hoje sobre alguns jogos de Windows 3.1x, valentes criações que insistiram em tentar trazer diversão mesmo que com gráficos não tão trabalhados e recursos escassos.
O Windows 3x
Antes de seguir comentando clássicos como “Skifree” é interessante entender um pouco do sistema em questão.
Gamers mais novos podem não acreditar, mas o Windows 3.1x foi uma verdadeira revolução na vida de muita gente. Principalmente em escritórios e empresas, mas, sendo uma forma de acesso muito mais simples do que uma coleção de comandos sobre uma tela preta, não demorou para que a grande maioria dos PCs do planeta rodassem as saudosas janelinhas brancas. Era ligar o computador, ver a “temida” tela do DOS e digitar “win” para chegar a um universo de conforto e segurança – ao menos para os usuários menos experientes 🙂
O cenário de escritórios ao redor do mundo rodando nosso amigo 3.1x criou um fenômeno muito interessante: suítes de desenvolvimento como o “Visual Basic 3” que deveriam servir para criar, de forma simples e automatizada, aplicativos de escritório, desafiavam os trabalhadores em suas horas vagas. Era como um scrapbook de ideias de jogos. Até onde um programador de um banco, por exemplo, poderia estender sua criatividade?
Numa época em que o antigo desafio de criar botões e interfaces gráficas rapidamente fora por fim vencido, surgiu então o desafio maior: usar destas capacidades cômodas, porém limitadas, para trazer entretenimento ao mundo. Essa foi a força que impulsionou os jogos de Windows 3.1x
O Pacote Básico
Logo após instalado, o sistema contava com dois jogos: “Paciência” e “Campo Minado” – este último tendo substituído o “Reversi” do Windows 3.0.
É quase impossível não conhecer os dois jogos citados e, mais impressionante ainda, muitos jogam diariamente ambos desde 1992. Eu mesmo me pego jogando “Campo Minado” sempre que estou numa ligação longa ao telefone – é simples e, depois de pegar o jeitão da coisa, torna-se quase automático. Sudoku for dummies!
Embora apenas estes dois jogos viessem inclusos, era quase impossível ir na casa de alguém que não tivesse pelo menos Skifree instalado.
Skifree foi um grande trauma na vida de muita gente. O motivo é simples: “como eu passo daquele maldito monstro de neve?”
Caso você não conheça o título, trata-se de uma simples descida de montanha com skis. Você pode controlar o personagem tanto pelo mouse com pelo teclado, havendo também a opção de saltar e até controlar uma cambalhota durante o salto. Diferentes obstáculos servem para te atrasar e o objetivo é meramente fazer a descida no menor tempo possível. Na verdade você também pode batalhar por pontos em um modo de manobra ou seguir um percurso pré definido.
O problema é que, uma vez chegando ao fim da descida, após uma breve pausa, o jogo te deixa continuar descendo a montanha, mas o que ninguém entendia é que neste ponto você já havia vencido o jogo.
Para que o jogador não ficasse para sempre esquiando, foi adotado um monstro de neve que, invariavelmente, acabava por almoçar o pobre esquiador (posteriormente descobri que, ao apertar ‘F’ você entrava no ‘Fast mode’ e poderia passar o yeti, vindo a reencontrá-lo após novos 2000 metros). Existiam verdadeiras lendas urbanas sobre como passar pelo monstro e o que aconteceria com quem conseguisse!
O pacote estendido
Ao que parece os programadores da Microsoft eram caras muito empenhados naqueles tempos. Alguns pequenos jogos fizeram mais ou menos sucesso em diferentes regiões do globo, até que a MS resolveu fazer uma compilação, conhecida como “Best of Entertainment Pack”. E realmente o pacote trazia muita coisa boa:
Chip’s Challenge – lançado originalmente para Amiga, DOS e até mesmo Lynx, Chip’s Challenge é um puzzle de visão aérea simples, porém cativante. Você é Chip McCallahan, um nerd que deve passar por uma série de provas para ser aceito em um clube seleto. São aproximadamente 150 fases e, se a premissa do jogo soa boba, o fator de vício é excelente. Uma mecânica do tipo “pegue a chave vermelha e abra a porta vermelha, porém antes passe pela porta azul e…”. Simples e funcional.
JezzBall – alvo de inúmeros clones após seu lançamento, Jezzball parte de uma mecânica simples: um número de bolas que aumenta a cada fase (começando com duas) deve ser isolado em espaços pequenos no seu tabuleiro. Para tanto o jogador deve clicar sobre a área livre, fazendo com que uma parede comece a ser construída. Se uma bola acerta a parede em construção ela para aonde foi o impacto e você perde uma vida. Quando mais de 75% do tabuleiro estiver preenchido – e consequentemente as bolas não possam exceder essa área – você avança de fase.
FreeCell – dispensando apresentações, FreeCell teve sua primeira aparição no “BoEP”. Minha noiva passa horas jogando isso e até hoje não entendo como pode achar melhor do que Paciência Spider… Enfim, provavelmente o jogo é excelente e quem lhes escreve não é muito letrado em jogos de cartas 🙂
Rodent’s Revenge – mais um puzzle que pode te consumir algum tempo de vida. Você é um rato e… bem, deve se livrar dos gatos. Para tanto deverá empurrar alguns blocos e interagir com o cenário. A verdade é que o jogo é mais bonito do que desafiador, porém vale a pena dar uma conferida. Como alguns blocos são móveis, enquanto outros são estáticos – presos no chão – talvez a brincadeira lembre um pouco o antigo jogo de tabuleiro, “o Enigma do Labirinto”.
Outros títulos como Rattler Race e Pipe Dreams faziam parte do pacote, mas achei interessante ressaltar os que mais marcaram ao menos meu círculo de amigos.
Outros desenvolvedores
Como o mundo não é feito apenas de Microsoft, há alguns outros títulos que certamente merecem ser relembrados:
Kye (Colin Garbutt) – esse pequeno achado é um dos puzzles mais viciantes com que já tive contato. Você deve mover uma esfera verde e desta forma interagir com diferentes blocos ao longo do cenário – alguns andam, outros destroem terceiros e as combinações são inúmeras. Em poucas palavras, uma espécie de Sokoban mais dinâmico. As fases não demoram a se tornar bastante desafiadoras e, mesmo depois de muitos anos, ainda não cheguei a vencer nem metade delas. Um fator replay incrível e fases que desafiam seu raciocínio lógico.
WinWay (x) – infelizmente não fui bem sucedido ao buscar por esse simpático jogo perdido no tempo. Trata-se de um labirinto onde navega-se em estilo “Phatasy Star” – desculpe Gagá, sei que PS era mais bem feito – e o desafio é simples: encontrar a saída sem ser devorado por aranhas gigantes. Simples? Talvez, mas era muito divertido
Indiana Jones and his Desktop Adventures (Lucasarts) – tido por muitos como maçante, IndyDesk foi muito bacana por um simples fato: cada novo jogo gerava um mundinho novo. Eu classificaria o título como “motoboy” – jogos onde pega-se um objeto aqui e entra-se ali e assim sucessivamente. Os gráficos são bastante caprichados, mesmo que a tela do jogo não seja das maiores. Efeitos sonoros praticamente nulos – em todos os jogos aqui comentados efeitos sonoros seriam um luxo. No mesmo molde foi lançado pouco tempo depois “Yoda Stories”, que nada mais é que o mesmo jogo com ambientação de Star Wars.
Conclusão:
Da mesma forma que jogos simples como forca, batalha naval e caça palavras fazem a alegria do pessoal nos celulares/tablets hoje em dia, muitos se divertiram com jogos semelhantes – e às vezes bastante mais complexos – nos tempos em que interface gráfica padronizada era sinônimo de telas brancas e menus simples.
A época do Windows 3.1 foi marcada por amor e ódio no que diz respeito a jogos. Amor pois, para quem trabalhava em escritórios, esses jogos casuais foram uma ótima distração. Ódio por parte dos gamers hardcore que tinham de encarar a boa e velha tela preta do MS-DOS se quisessem uma experiência de jogos “de verdade”, como costumávamos dizer.
No fim das contas, qual desenvolvedor merece mais crédito? É claro que a resposta é clara: depende do público-alvo.
No meu caso, considero-me gamer hardcore – e velho chato – mas nem por isso deixei de curtir não só os títulos citados hoje, como também programas criativos como After Dark ou VisualPlayer.
Quando li este post, meu primeiro impulso foi de aumentar o salário do Raposa. Mas aí lembrei que sou pão-duro e não dou um centavo a ninguém aqui no Gagá Games 😛
Muito bom o post, Raposa, interessantíssimo! Parabéns!
Orakio Rob, “O Gagá”[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
WOW jamais iria conhecer esse game por conta propria Indiana Jones and his Desktop Adventures esse post me fez lembrar do meu saudoso e primeirissimo windowns 95 ^^ q ganhei ele quando tinha acabado de sair o windown milleniun hehehheeh
tonshinden[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Lembro de um desses jogos antigos – Win95, se não me engano – que jogava na casa de um amigo, era um jogo de naves futuristas. Acho que ele vinha instalado por padrão no sistema.
Você saberia qual é este jogo?
Hawk[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Orakio Rob, “O Gagá”
É, Boss, pode dobrar o salário qualquer coisa :D.
@tonshinden
Joguei bastante IndyDesk, era um bom passa tempo mesmo.
@Hawk
O Win95 vinha com um jogo chamado “Hoover”, bate com sua descrição!
http://en.wikipedia.org/wiki/Hover!
Cássio “Pé na Cova” Raposa[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Só digo isso:
http://www.youtube.com/watch?v=Nodihf3aTcc&feature=plcp
SonicTales[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
eu já joguei esse do monstro da neve, muitos não o jogavam. não sabia essa diaca de apertar o botão F. e o game do indiana jones é bem feito. adorava jogar campo minado, eu errava muito e gostaria de completar o possível sem explodir as bombas. talvez houvesse um final…sonhava que sim
leandro(leon belmont)alves[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
lembro dessa época de ouro,,,joguei muito esses jogos citados!!!foi uma revolução e tenho muito jogo aqui em casa parado por não rodar perfeitamente nos sistemas atuais, fora os que nem funcionam mesmo,,,Conheço pessoas que nunca e nem conseguem instalar essa versão do windows num pc antigo,,onde praticamente dependia ainda de disquete para se fazer boot e outras cousitas a mais…engraçado como tudo hoje foi facilitado e ainda as pessoas reclaman das máquinas atuais dizendo que é ultrapassado e lenta quando aparece um computador mais novo em questão de hardware!!!hoje em dia as pessoas tem tudo na boca, jogos, programas e coisa do capitão gancho,,,nessa época do windows 3.1 era uma ralação para se conseguir determinados softwares e hardwares da vida,,,bons tempos,,belos post!!!falou star fox!!!
helisonbsb[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Joguei a maioria desses jogos mas de forma casual. Meu foco sempre foi jogos de DOS mesmo. Lembro que a personalização desse Windows 3.11 for Workgroups (foi a versão que eu arranjei na época) era bastante simples e eu gostava de usar o paint para mesclar dois ou mais arquivos de imagem. Foi nele que eu fiz minhas primeiras montagens.
Outra coisa que se podia fazer era criar “atalhos” para executaveis e arquivos BAT do DOS e forçar seu carregamento. Lembro que o Xtree Gold funcinava bem dentro do Windows. Pra quem não sabe, o Xtree Gold era um programa de gerenciamento de arquivos do DOS, foi a primeira coisa que lembra o sistemas de pastas atuais que eu usei. Jogos simples de DOS, como Castlevania, Darkseed, Maniac Mansion também podiam ser carregados dentro do Windows 3.11. Jogos que usava o DOS/4GW, que era uma chamada gráfica do DOS e a maioria dos jogos usava davam crash no Windows. É uma boa maneira de ver a famosa tela azul de “estouro da capacidade da pilha interna”. Jogos como DOOM, Sam & Max, Heretic e muitos outros usvam o DOS/4GW.
Falow! 🙂
piga[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Nossa, me lembrou a minha época de estagiário no CPD de uma grande rede de supercardos do Espirito Santo!!!
XD
Doidao66[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
* Supermercados
Doidao66[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Me lembro de DAVE, que tinha a mesma premissa de Mario Bros e era muito divertido.
Paladino222[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Como o nosso amigo PIGA , eu também tinha instalado o 3.11, mas infelizmente não joguei NENHUM desses jogos.Aliás, não joguei e não conheci.Provavelmente por estar completamente imerso num jogo de DOS ou tentando aprender á mexer no Word ou Paint.
Marcos A.S. Almeida[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Cara, que saudade! Bela matéria.
O Indiana Jones Desktop Adventures era muito bom. Tinha nazistas, aborigenes e inimigos mil. Cada missão te obrigava a sair atrás de alguma tralha perdida. Como o colega falou, cada missão era uma novidade e tu nunca sabia os perigos que iria enfrentar. Joguei muito nas horas de folga do meu primeiro estágio numa agência de publicidade (bem, às vezes não jogava necessariamente nas horas de folga…).
Outros joguinhos que lembrei foram o Pinball 3D Space Cadet (que era um verdadeiro vício e motivo de disputas acirradas entre o pessoal na agência) e o Microman, joguinho de plataforma que se passava dentro de uma CPU (segundo o manual do jogo).
Alguém aí lembra daquela famigerada “Revista do CD-ROM” da editora Europa, que vinha carregada de demos e joguinhos para Windows?
Eduardo[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Nossa lembrei dos do inicio dos anos 90. Esse Skifree reativou alguns neuronios, era lenda mesmo, todo mundo não sabia como passar do monstro. Lembro de um pacote com varios jogos, gostava muito de jogar um quebra cabeça “3D” tipo Tetris. Mas o meu foco era os jogos para DOS.
Lisandro[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Excelente raposa como sempre, adorei a matéria!
Saudades do joguinho skifree, era muito bacana, tinha um que não foi citado que era muito legal tambem, o jogo do Robin hood de acertar balões que subiam na tela, bons tempos!!!
cis_negro[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Cara! Eu estava há algumas semanas pensando no Kye mas não conseguia lembrar o nome. Tinha a imagem gravada na memória e até fiz buscas no Google, mas sem lembar o nome, não tive muito sucesso.
Neste exato momento estava revirando o armário atrás de um CD velho de quase 20 anos daqueles com “1000 jogos”, sabe?
Como ainda não tinha encontrado, estava fazendo uma pausa agora e vim ler a nova postagem. E eis que aqui estava o Kye comentado e com screenshot, mostrando toda a sua simplicidade viciante..
Bela coincidência e uma ótima lembrança!
Obrigado e um abração!
Diogo[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@leandro(leon belmont)alves
O final de Campo Minado acho que é realmente apenas o Smile de óculos escuros :D.
@helisonbsb
Quantos e quantos disquetes de boot não fiz na vida… “format b: /s”. Depois editava o autoexec.bat e config.sys pra carregar o driver de CD na memória, rolava um “memmaker” pra livrar memória superior e… Ok, me empolguei!
@piga
Grande Piga, sempre bom conhecedor da história dos PCs! Eu sempre fui mais hardcore gamer mas não resistia ao charme dos joguinhos de Win3.1.
@Doidao66
Hehehehe, prova de que minhas teorias não estavam erradas 🙂
@Paladino222
Dave confesso que não me lembro de ter jogado.
@Marcos A.S. Almeida
Também quem podia resisitir a jogar um Doom, Terminal Velocity e… Opa, spoiler de posts futuros.
@Eduardo
A Revista do CD ROM me fez conhecer muita coisa boa, ainda mais bem no fim da vida útil do DOS como plataforma de jogos.
@Lisandro
Seu Tetris 3D não era por acaso o Blockout?
@cis_negro
Tinha mesmo esse jogo mas eu era tão ruim que minha memória lembra dele com menos saudosismo do que o merecido rs.
@Diogo
Bela coincidência mesmo! Aconteceu algo semelhante comigo quando fui “redescobrir” Blackthorne. Kye é mesmo genial – cheguei a fazer uma versão no papel pra jogar na escola. Infelizmente o “port” ficou bem porco e acabavamos passando bilhetes mesmo ¬¬.
Cássio “Pé na Cova” Raposa[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Cara, joguei muitos desses jogos, acho que só não o Chip’s Chalenge, Kye e Winway. Um que eu adorava era um point and click adventure chamado “Dare 2 Dream”, onde um cara começava em um sonho estranho, e no final terminava com o gancho pro segundo jogo (na verdade era um shareware, onde só o primeiro capítulo era de graça). Por causa disso, nunca soube como a história terminava.
Senti falta também de um joguinho de empurrar caixas, acho que o nome era Sokobox. Era bastante divertido e vinha em todas as revistas que anunciavam CD’s com trocentos jogos de windows.
Gley[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Cassio,sou um leitor um tanto quanto recente do gagagames,então ainda não tive a oportunidade de ler seus textos.Portanto desconsidere qualquer falha nesse meu seguinte comentário.
Os seus posts geralmente são assim informativos?(Me refiro a não só descrever o jogo).Porque eu simplesmente fiquei encatado com a forma que você escreveu.Teve várias curiosidades que eu não sabia,então por favor faça mais textos assim XD.
Magnitude[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Eu era viciado no Jezzball, mas não superei 6 bolinhas. Tinha um disquete que junto com o Jezz e o Skifree vinham outros jogos como um de Memória com as peças amarelas. Eu tive duas versões do Windows 3.1 (o original e o 3.11 for Workgroups) e tem jogos aqui que nunca vi na vida. Queria conhecer.
Daniel Paes Cuter[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Eduardo
Eu lembro da “Revista do CD-ROM”. Cheguei comprar alguns exemplares, mas na época eu comprava a Super Game Power e a Computer & Games e o preço da Revista do CD-ROM era um tanto salgado. Eu gostava era dos Demos de DOS, que vinha, lembro que conheci Descent num CD-ROM de alguma edição.
Hoje em dia eu tinha vontade de ter acesso a esses CDs para fazer as imagens e disponibilizar no Underground-Gamer, já que lá ainda é meio carente de publicações brasileiras.
Falow! 🙂
piga[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Caramba! Esse foi um dos melhores post’s que eu já lí! Parabéns! Parabéns mesmo! Eu lembro de ter trabalhado um bom tempo nesse Ruindows numa época em que o que estava no auge era o Ruindows 95 e seu famoso “Agora seu computador já pode ser desligado com segurança”!
UHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHA
J.F. Souza (Yoz)[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Realmente tinha muitos “tesouros” escondidos na Revista do CD-ROM. Tanto de Windows como de DOS. A Internet ainda nem havia chegado e estas revistas eram a única fonte que tínhamos para informação e conhecimento de jogos novos.
Na época eu tinha um Mega Drive, mas passava tardes inteiras na casa de um amigo que tinha um PC 586 com Kit Multimídia (que era tudo nessa época). Ficavamos hohras destrinchando cada um dos joguinhos destes CD-ROMs. Lembro de ter conhecido o Need For Speed, o Road Rash para Windows, Duke Nukem, e vários outros nesta época. Quanto ao Descent, este jogo é fantástico e merecia uma matéria por aqui. Abraço retrogamer a todos. @piga
Eduardo[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@piga
Realmente tinha muitos “tesouros” escondidos na Revista do CD-ROM. Tanto de Windows como de DOS. A Internet ainda nem havia chegado e estas revistas eram a única fonte que tínhamos para informação e conhecimento de jogos novos.
Na época eu tinha um Mega Drive, mas passava tardes inteiras na casa de um amigo que tinha um PC 586 com Kit Multimídia (que era tudo nessa época). Ficavamos hohras destrinchando cada um dos joguinhos destes CD-ROMs. Lembro de ter conhecido o Need For Speed, o Road Rash para Windows, Duke Nukem, e vários outros nesta época. Quanto ao Descent, este jogo é fantástico e merecia uma matéria por aqui. Abraço retrogamer a todos.
Eduardo[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Gley
Então, o SokoBox era mais um dos infinitos clones de Sokoban, joguinho bem bacana que data de bem antes (início dos anos 80?). Um dia nos aprofundaremos nesses jogos em algum outro post :).
@Magnitude
Aqui no Gagá acredito que todo o pessoal da “redação” seja bem inteirado no contextos dos respectivos jogos/sistemas. A gente tenta falar um pouco sobre a parte histórica mas sem fugir demais pois o foco são os jogos mesmo (mas não consigo resistir a dar uma estendida no assunto;) ). Obrigado pelo apoio!
@Daniel Paes Cuter
Na época meu pai havia comprado todo o “pacotão” MS (Win 3.11, DOS 6.22 e Office 4.0), uma facada hehehe. Mas de fato haviam bons jogos e as lembranças são todas excelentes.
@piga
Piga, preciso caçar pois recentemente me mudei – então está tudo meio encaixotado – mas ao menos umas 3 ou 4 edições da Revista do CD-ROM e outras mais genéricas ainda sobreviveram nas minhas torres de CD. Encontrando te mando a imagem!
@J.F. Souza (Yoz)
Wind 95 acompanhava a rotina “Reiniciar em modo MS-DOS” = “Agora quero jogar”. Obrigado, o post foi mesmo muito legal de escrever.
Cássio “Pé na Cova” Raposa[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Blockout! Esse mesmo, joguei muito esse jogos na epoca. Boas lembranças. Valeu!
Lisandro[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
AMEEEI esse post! Nossa aquela primeira imagem me trouxe lembranças…como era diferente a aparência do windows. Enfim! Kye para mim foi um dos melhores jogos já feitos para computador. Nunca vi nada igual! Inclusive a aparência do jogo é linda. Pena que era tão difícil (será que se eu jogar hoje em dia será mais fácil?)! Rodent’s Revenge é MUITO bom também, meu deus. Horas de vida nessa. Quando eu morrer, Deus vai falar “Você passou 98746846513987 horas dormindo, 12423 horas escovando o dente, 24234 horas jogando Rodent’s Revenge…”. Adorei o post e as curiosidades! Fiquei surpresa de ver esses joguinhos por aqui!
Mahaila[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Excelente post! Não li todos os comentários, alguem citou Castle of the Winds, um RPG/Rogue-like que parecia ter sido desenhado no Paint? Esse foi o jogo de Windows 3.X que mais joguei com certeza! E os jogos nacionais? Tinha um com o ex-Presidente Fernando Collor, apareciam vários e você martelava o saco dele até ficar roxo, semelhante ao Kill Bill (de matar o Bill Gates, não o filme).
Depois vieram os ‘kits-multimidia’ (basicamente cdrom, placa de som, caixinhas acústicas e alguns jogos em CD). Foram vários que me marcaram, dentre eles Hell Cab, Iron Helix (muito tenso), Under a Killing Moon, Strike Commander e Wrath of the Gods (chegava ser engraçado de tão ridículo).
Parabéns Raposa!
Tiago Almeida[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Otimo post!!!
Esses jogos do Windows são tão viciantes que eu tenho um CD da Revista do CD-Rom com 600 jogos para Wim. Um que eu joguei bastante foi o do canhão (Bang! Bang!).
Daniel Pio[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Lisandro
Disponha!
@Mahaila
Rodent’s é um jogo que merecia mesmo uma nova versão.
@Tiago Almeida
Kit Multimedia erá a TV full HD dos anos 90 hehehe!
@Daniel Pio
Bang Bang lembrava o Gorillas de DOS, jogava bastante também 🙂
Cássio “Pé na Cova” Raposa[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Pena que o Don Raposo esqueceu do magnífico tetris para windows 3.11, ele é tão bom que eu gostaria de poder roda-lo hoje em dia, ele é bem diferente das demais versões do jogo.
Darkus[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Um jogo muito bom para windows 3.1 chamado Castle of the Winds, que era um dungeon crawler bem bacana. Tinha 2 partes, sendo a primeira shareware.
Joguei muito aquele jogo. Ele tinha um esquema de itens bem elaborado.
Zelão[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Cara, gostava de um jogo de xadrez que as peças se transformavam e desciam porrada no adversário…
Leo S.[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Darkus
O Tetris, embora tenha jogado um hotseat legal com os amigos, deixei de fora por ser bastante conhecido mesmo :).
@Zelão
Esse não conheci, mas certamente vou procurar. Valeu a dica!
@Leo S.
Battle Chess? Se for não falei pois logo escreverei apenas sobre ele, pode ficar tranquilo!
Cássio “Pé na Cova” Raposa[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Isso me trouxe muitas boas recordações, acho que além desses jogos simples o que mais me marcou nessa época foi a proteção de tela do perdido na ilha e daquele motoqueiro que ficava fazendo pulos e entre um e outro se arrebentava todo.
Na parte de games, acho que Pipe Dreams fez minha alegria e pesadelo (já que chegava em partes que o desafio era bem assustador).
Agora, queria fazer um pedido Raposa, poderia fazer uma analise dos jogos de corrida da época do MS-DOS, como STUNTS e Dead Rally?
[]’
spyblack[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@spyblack
Pedido atendido…
Stunts – http://www.gagagames.com.br/?p=32842
Death Rally – http://www.gagagames.com.br/?p=32544
Na verdade ambos já haviam sido feitos :).
Abraço!
Cássio “Pé na Cova” Raposa[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Putz esse é uma lenda para os oldgamers rs
até hoje não joguei e nem vi nada parecido.
cis_negro[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Lendário…. Ainda sindo falta da velocidade de carregamento do DOS/WIN3.11 que tinha aqui em casa. E como um kit multimídia fazia falta. Não joguei muita coisa, mas os jogos de DOS eram os melhores (cheguei a jogar um demo de Worms, muito bom) e de Windows, lembro de um jogo de forca e um de pontos em que você e o computador (ou outro jogador) marcavam traços entre eles e que formasse mais quadrados ganhava (lembro de ter visto a primeira vez na estação ciência).
Por sorte, ainda pude jogar graças a um amigo (e uma lan house com disquetes em alguns casos) o Maniac Mansion (não cheguei muito longe), Prince of Persa (meu pai me falou que tinha esse jogo num emprego que teve, e ele falar de jogos é raro, o que me obrigou a correr atrás) e o Where in the World is Carmen Sandiego (em português). Estes usavam o speaker do pc, então consegui contornar a falta de um kit multimídia ao menos nestes. Valeu muito a pena.
Thiago Carvalho Bayerlein[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Bom dia pessoal!
Alguém se lembra de joguinho para PC, que tinha um peixe amarelo (dourado) e o amigo era outro peixe roxo e ele viviam uma aventura no fundo do mar p/a poder ajudar o rei a resolver um problema? Estou tentando lembrar o nome do jogo para procurar p/ download, mas não consigo. Por favor me ajudem, eu jogava ele no win 95, + ou – no ano de 1997.
Eduardo Bomfim[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Cara, estava há muito tempo procurando pelo KYE! AHAHAH
Muito boa a postagem!
Por acaso o amigo não saberia como faço para jogar no windows 7?
Baixei ele e não consigo rodar! AHAHAH
Se puder me ajudar fico muito grato, estou louco para quebrar a cabeça denovo! AHAHHA
abraços
Fabricio[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Curti muito o post. Talvez vc possa me ajudar… Há anos procuro o jogo da memória que vinha no windows 95 e não encontro. já tentei procurar em pt, inglês, por imagens, por listas de jogos… Nada!
Se conseguir lembrar, ficarei muito agradecida!
Obrigada!
Nádia Moreira[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Cara! que saudades desses jogos, eu lembro que o meu W.3.11 tinha muito mais jogos. alguém sabe onde posso encontrar esses jogos?
dexter[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Faz muito tempo que procuro artigo desse…parabéns…será que alguem lembra de jogo que parecido com homem que trabalhava em uma mina..cada fase era uma coisa…queria tanto saber nome do jogo
Gretta[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Alguém sabe onde posso baixar-los?
Dexter[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
BT TUDO BEM TENHO 72 ANOS E AMO O JOGO JEZZ BOLL COMO FAÇO PRA TE-LO NO MEU PC SOU DEPRESSIVA E ELE ME AJUDAVA MUITO OBRICADA
IRACI[Citar este comentário] [Responder a este comentário]