Monster Party
Tela título e algumas fases

Olá pessoal da época que “Tumbalakatumbatá” da Vovó Mafalda estava em primeiro lugar nas paradas! Estou aqui para falar um pouco do jogo de Nes mais bizarro que já joguei e provavelmente irei jogar na minha vida, Monster Party, da Bandai. Leiam meu relato sobre a bizarra “obra” e lembrem-se, digam não às drogas!

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História digna de Oscar, não?

Os personagens são pequenos e não muito bem feitos ou animados.   O  design de fases é simples ao extremo, você simplesmente segue sempre em frente, matando inimigos, entrando em portas para enfrentar chefes, sendo que um deles terá a chave da porta final, e só.
A maioria das músicas são chatas e curtas, se repetindo até você não aguentar mais. Apenas a que toca depois da metade da primeira fase é boa. A de batalha contra chefes, é uma das piores músicas que já ouvi, você vai sem dúvida jogar o aparelho de surdez longe! Indo na contramão, os efeitos sonoros são bons e não incomodam. A jogabilidade não é grande coisa, como Mark você ataca com seu taco, que possui um sofrível alcance.  Ao se transformar em Bert, pode-se voar e soltar tiros de sua boca.

Pois bem, o jogo parece meia boca, não? E é, mas há motivos para eu falar dele aqui no blog. Primeiro, o jogo foi lançado na famosa época “anti-violência” da Nintendo americana. Na época que qualquer coisa que sequer lembrasse sangue, nudez ou xingamento, ou era cortada ou modificada completamente. Pois bem, com este jogo ou os censores estavam com sono, chapados ou foram subornados pela Bandai. Vejam a introdução de fase, e a segunda parte da primeira fase:

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À esquerda, esqueletos se banhando em suco de morango, à direita um lindo dia para passear na floresta feliz, aonde todos vivem felMEU SANTO PAI DO CÉU!!!

Carácoles! O mais estranho é que a primeira fase teve apenas o ínicio censurado, ela é cheia de carinhas felizes para todos os lados, e após passar por esta enorme árvore, a tela brilha e tudo vira um inferno. Mas não se anime, pois o visual sombrio é apenas nesta fase, as outras não possuem nada macabro. Outro detalhe estranho, é que obviamente o jogo teria uma versão japonesa, já que é da Bandai. Porém jamais saiu, e a única foto disponível da versão japonesa mostra a tela título, quase igual à da versão americana, mas sem o sangue ter ficado verde na censura.

Uma coisa suspeita é o item que transforma Mark temporariamente em Bert, uma pílula. Porque entre tantos possíveis itens, justamente um produto que pode dar “barato”? Outro detalhe que estranhamente escapou aos censores, tão acostumados a ver bobagens aonde não havia nada.
E finalmente temos o motivo que me fez querer escrever este post, os inimigos! Os inimigos e chefes deste jogo são os mais bizarros que já vi, esqueçam Earthworm Jim! Para ter noção, um dos primeiros inimigos é uma planta carnívora gigante que ao lhe ver fala: “Olá! Baby!” e logo temos outro monstro que é metade de um corpo humano que sai do chão. Só a parte de baixo. Sim, são nádegas e um par de pernas peladas:

Er... então tá.
Er... então tá.

Logo temos um chefe que parece ter sido perigoso. Sim, parece ter sido, pois o mesmo está morto faz tempo, com uma mosca voando perto de seu cadáver. Pelo menos ele é muito bem educado, e ao entrar na sala ele diz: “Me desculpe, estou morto.” Temos também um grande tambor japonês, que manda você ver a dança dele, então dois zumbis surgem e começam a dançar sem parar. Você não luta, deve apenas esperar que a música acabe para sair.

Um monstro cavalheiro e fãs de Thriller...
Um monstro cavalheiro e fãs de Thriller...

É difícil descrever como isso é sensacional, não? E do começo ao fim só haverá inimigos e chefes um mais doido que o outro, tendo os chefes sempre uma incrível frase de ínicio de batalha. Tem coisa demais para falar em um só post, portanto encerrarei este por aqui. Até mais, pessoal!

Monster Party, um jogo maluco beleza
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