SNK Arcade Classics Vol.1: muito mais que umas boas porradas

Tem duas coisas das quais eu me envergonho profundamente na minha carreira gamer: a primeira é que sou um pato em arcades. Nos meus tempos de garotão, eu ficava de urubu circulando a turma que jogava, interessadíssimo, mas raramente me atrevia a jogar porque era pão duro demais para gastar dinheiro em fichas que eu perderia rapidamente.

A segunda é que eu não manjo nada de jogos da SNK. Fui mega viciado em Street Fighter II (no Super Nintendo, obviamente, dada a minha neura com arcades), e sempre que botava um Fatal Fury ou um King of Fighters da vida para jogar tinha aquela sensação de “tão copiando SFII e eu prefiro o original”. Confesso que sempre que saía um título de luta da SNK para o Mega Drive ou o SNES eu alugava, porque naqueles tempos era impossível ignorar o lançamento de um jogo de luta convertido dos arcades: você simplesmente TINHA que alugar, a febre do gênero era grande demais e era impossível não se contagiar. Mas era uma curiosidade passageira, e no dia seguinte eu devolvia esses jogos sem aperto no coração.

Academia Gamer: Comunidades

Certamente já falei a respeito daquele fenômeno comum a todo jogo que é a formação de “comunidades de jogadores” que se unem tendo como foco um elemento (ou gosto) em comum. Muitas vezes este elo que os une pode ser bem específico, mas também amplo dependendo do caso.

Isso é uma reverberação da repetição dos jogos (e de sua consolidação em tradição) e da união de pessoas em torno deste algo em comum. E isso acontece por aquilo que tratamos de “companheirismo” naquela série especial dos “Quatro amores” conforme entende C. S. Lewis. Apenas para retomar um pouco: para ele, o companheirismo descreve a reunião de pessoas em torno de um interesse comum formando algo semelhante a “clubes”. Vale lembrar que, para ele, a amizade é algo além: surge quando, dentre todos estes companheiros, alguns conseguem compartilhar outras coisas além do foco comum do clube.

Diário de Bordo: Landstalker, parte 5

Voltando com Landstalker, após tantas indas e vindas nas cidade de Ryuma, finalmente consegui dar continuidade e encontrei uma jangada que me levaria até os ladrões citados pelos moradores. Assim que cheguei até a jangada, o mesmo grupo que perseguia Friday no início do jogo reaparece. Kayla, Ink e Wally aparecem, observam a situação mas vão embora em seguida. O jeito então é pular no barquinho e seguir viagem…

King’s Quest II: esse você consegue zerar!

Quem viveu a era de ouro dos adventures na década de 80 já sabe da fama que os jogos da série King’s Quest têm de serem praticamente impossíveis de terminar sem guias. Outros já devem ter lido meu post sobre o primeiro jogo, que meio que endossa esse ponto de vista com algumas reservas (dá para zerar o primeiro KQ sem ajuda, mas você precisa ser culto e ter MUITO tempo livre e paciência).