Olá amigos leitores do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder para trazer até vocês mais uma edição do Recordar é envelher! Hoje vou relembrar o game Astyanax, lançado para o eterno NES no ano de 1990. Tenham todos uma boa leitura e até o próximo Sábado!

Introdução:

No começo dos anos 1990 no Brasil, mesmo que muitos gamers ainda estivessem se divertindo com o Atari 2600, os consoles de terceira geração já estavam chegando por aqui. Nesta época a revista VideoGame era praticamente a “escritura sagrada” dos gamers, sendo que eu tive o prazer de ter sido um destes jogadores que corria para a banda só para comprar uma próxima edição desta fabuloso publicação. Por meia da VideoGame eu e tanto outros garotos viciados em games espalhados pelo país, puderam ficar por dentro das novidades do mundo dos jogos eletrônicos. Foi por meio da revista que pude conhecer vários títulos bacanas antes mesmo de ter a chance de alugá-los. Ao comprar a quarta edição da VideoGame (que trazia como capa uma arte muito legal do game The Simpsons: Bart vs. the Space Mutants) o game que mais me chamou a atenção nesta edição foi o título Astyanax do NES, que pelo “detonado” que a revista trazia, parecia mesmo ser muito bacana.

Em todos os quesitos avaliados pela revista, Astyanax havia recebido nota máxima, o que só ajudou a aumentar minha expectativa em relação ao título. O tempo passa, e após algum tempo finalmente uma das locadoras de games da cidadezinha onde moro consegue um cartucho do Astyanax. Quando vi o cartucho novinho dando sopa, não pensei nem duas vezes para prontamente alugá-lo. E foi a partir desta ocasião que passei a não mais acreditar cegamente em tudo o que lia a respeito de games…

Sobre o game:

Antes de tudo, vamos a trama do jogo: em Astyanax o jogador entra na pele de um garoto de 16 anos de mesmo nome, que passa a sonhar todas as noites com uma linda princesa que o chama para salvá-la. Um dia, enquanto caminhava para a escola, Astyanax é misteriosamente teletransportado para o reino de Remlia, em uma outra dimensão. Logo que chega a este estranho local, Astyanax se depara com a fada “Cutie” (nome tão ridículo quanto o da fada do Peter Pan) que explica a ele toda a situação: o maligno feiticeiro conhecido como “Blackhorn” sequestrou a princesa “Rosebud”, e fez com que o mundo ficasse infestado de terríveis criaturas do mal. “Cutie” explica ainda que somente a princesa pode fazer com que Astyanax possa voltar para o seu mundo. Para sorte de Astyanax, neste novo mundo o garoto adquiriu super poderes de maneira instantânea, tendo força tanto para utilizar de maneira mortal armas brancas, como a capacidade de utilizar ataques mágicos. Sem ter uma segunda opção, a menos que se conforme em nunca mais poder ir para sua casa, Astyanax aceita o desafio de salvar a princesa “Rosebud” do maldito “Blackhorn”.

A trama é bem clichê e até lembra aqueles filmes “B” de fantasia que passavam na Seção da Tarde não é? Mas na época poucos jogadores se importariam com isso. Astyanax segue a fórmula que era sucesso absoluto nos anos 1980 e 1990, sendo um jogo de ação/plataforma, onde o jogador deve passar por fases cheias de inimigos menores e terríveis buracos sem fundo, enquanto luta também contra sub-chefes e os temíveis chefões.

À primeira vista, Astyanax parece ser um “jogão”, tudo por conta dos seus gráficos, que são mesmo excelentes: os sprites dos personagens e criaturas (em destaque os chefes) que habitam o mundo do game são todos bem grandes na tela,e na época chamaram mesmo a atenção. Os cenários do jogo são bem diversificados visualmente, graças aos fundos de tela, que mudam sempre durante todo o desenrolar da trama do título. Mas toda essa qualidade gráfica teve um “preço”: ocorre muitos “slowdowns” durante a jogatina. Basta a tela ficar com um grupo de inimigos petulantes para tudo ficar em “câmera lenta”, o que atrapalha bastante o jogador. Astyanax peca ainda num ponto crucial para determinar que um game do seu estilo seja bom: o design das fases. Há fases horizontais e verticais em Astyanax, mas nunca um misto disso, fazendo com que cada fase acabe sendo bem sem graça. Bem antes de Astyanax ter sido lançado, os jogadores do NES já estavam acostumados com games com fases mais diversificadas e bem feitas, como Castlevania, Mega Man e Ninja Gaiden, onde o jogador não seguiria por um único sentido durante toda uma fase.

Agora ainda sobre o ótimo visual do game, não posso deixar de citar as cutscenes que ocorrem durante as transições de fases, que seguem um estilo similar ao da série Ninja Gaiden. Graça a este recurso, o jogador vai entendendo melhor cada pedaço da trama do jogo, mesmo que a história de Astyanax não seja algo profundo. De qualquer modo, como na época os games ainda não tinham sequências em CG, o uso de cutscenes fazia uma diferença danada, e chamava bastante a atenção.

A parte sonora do game é bem caprichada, e nesta questão não há do que se queixar. As músicas são bem variadas, sendo que a maioria possui uma sonoridade bem épica. Momentos tensos no game, como a batalha contra os chefes, reservam músicas que só ajudam a deixar tudo ainda mais angustiante. Os efeitos sonoros também estão muito bem feitos, e totalmente condizentes com o clima fantasioso do game.

Os controles do jogo funcionam bem e seguem um padrão bastante comum dentro dos jogos do gênero ação/plataforma: o botão direcional controla o personagem na tela (que pode se mover tanto para a esquerda como para a direita, sendo que ele também pode se agachar ao apertar o botão direcional para baixo), enquanto que o botão A faz Astyanax pular, e o B o faz atacar. Astyanax utiliza seu ataque mágico da mesma maneira que se faz o uso de armas secundárias nos games clássicos da franquia Castlevania, ou seja, bastar apertar o botão direcional para cima e depois o botão de ataque. O botão Start durante o game faz com que ele seja pausado, e ainda neste momento o jogador pode usar o botão direcional para cima para ir mudando entre os três tipos de ataques mágicos, que são o “Bind”, que paralisa os inimigos por alguns segundos; o “Blast”, que atira na tela várias bolas de fogo em todas as direções, destruindo os inimigos; e o “Bolt”, um poder elétrico que atinge todos os inimigos que estiverem na tela. Já o botão Select não tem função nenhuma.

Astyanax tem algumas boas ideias em sua concepção, que ajudou o título a se diferenciar dos demais games do seu mesmo gênero, e que merecem nota. Primeiramente vale destacar a forma que o jogo determina o poder dos ataques do herói: há uma barra na parte inferior da tela com as letras PW (Power), que se esvazia após cada golpe do herói, e volta a se encher em questão de segundos. Desta forma se um jogador fizer ataques rápidos, ao ficar apertando o botão B de maneira consecutiva, ele irá logicamente desferir mais golpes em um inimigo, mas em contrapartida eles serão ataques mais fracos, ou seja, menos contundentes, pois agindo desta maneira o jogador não dará tempo para que a barra PW se complete. Jogadores que utilizem ataques mais demorados, e que saibam esperar a barra PW se preencher novamente entre um golpe e outro, estará então ferindo muito mais seus inimigos, mesmo desferindo uma quantidade menor de golpes.

Há também um interessante esquema de Powerups, que tornam Astyanax um guerreiro duro na queda. Durante a aventura o jogador poderá pegar alguns itens escondidos em estátuas, que irão fortalecer o herói e também restaurar sua energia e seus poderes mágicos. O item “Power Claw” fará com que a barra PW seja aumentada em quatro unidades, e como se trata de um item acumulativo, ao pegar um certa quantidade destes itens durante a aventura, Astyanax terá um poder máximo de ataque de fazer inveja aos mais poderosos guerreiros da história dos games. Outro item interessante é o “Wings”, que melhora a destreza do herói, permitindo que ele possa executar ataques de maneira mais veloz.

De maneira curiosa os três tipos de armas que podem ser utilizadas por Astyanax (que são o machado, a lança e a espada) não fazem diferença alguma em relação aos ataques normais do herói, mas influencia os poderes de magia. Cada tipo de arma faz com que o herói gaste mais ou menos pontos de magia para usar determinado poder. A lança, por exemplo, é a arma que faz com que o jogador gaste menos pontos de magia ao utilizar qualquer um dos três poderes mágicos de Astyanax; já a espada é a arma que estando de posse do herói, fará com que ele perca mais pontos de magia ao usar os ataques mágicos.

E agora vou citar o grande “problema” de Astyanax: sua elevada dificuldade. Este game definitivamente não é para os fracos, e apesar das fases em si não possuírem grandes desafios ou obstáculos, fora os malditos buracos sem fundo, o número excessivo de inimigos na tela torna tudo muito, muito complicado. Como já citei no começo desta análise, ocorrem muitos “slowdowns” durante a jogatina, e para piorar tudo isso, existe em Astyanax um claro problema quanto a detecção dos golpes que o herói tenta acertar em seus inimigos. Contra inimigos terrestres até que esse problema passa quase despercebido, mas quando o jogador tem que pular e atacar um inimigo aéreo, a coisa fica tensa. Na maioria das vezes você vai ser atingido pelo inimigo ao invés do contrário, mesmo que esteja visualmente acertando sua afiada arma na pele asquerosa do monstro que está tentando abater. Outras vezes você até consegue atingir o inimigo, mas também é atingido junto, o que faz com que sobreviver neste game até o final de uma fase seja uma tarefa bem árdua. E o fato de sempre haver um sub-chefe antes de um chefão de fase, ajuda a deixar o título ainda mais complicado. Se você que está lendo este texto foi um que conseguiu terminar Astyanax sem usar o macete de ficar invencível, pode se considerar um verdadeiro campeão, pois este feito é para poucos.

Conclusão:

Astyanax em muitos quesitos é excelente, já em outros deixou muito a desejar, fazendo com que ele com toda certeza não mereça receber nota máxima em nenhuma revista especializada em games. Foi uma boa ideia mas mal projetada. Caso tivesse seus pontos fracos revistos e consertados antes do game ser lançado oficialmente, Astyanax poderia ser um dos melhores games de ação do NES. Mas infelizmente, não foi desta vez…

Recordar é envelhecer: Astyanax (NES)
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30 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Astyanax (NES)

  • 15/10/2011 em 2:13 am
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    cara eu nunca fui em crer nas notas das revistas de games eu sempre tirava minhas proprias opnioes pessoalmente as vezes um game éra injustiçado e recebia uma nota sem vergonha eu ia tirar a prova e descobria um grande game nunca fui de acreditar em notas por + q o cara q esteja fazendo o review mesmo ele não tentando dar a opnião dele ainda acaba surgindo um pouco da opnião do sujeito por mais q ele não demonstre …… parece ser um grande game fiquei com vontade de jogar nunca ouvi falar ganhei a noite pq tava sem ideias do q jogar vou experimentar ja ^^

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  • 15/10/2011 em 5:51 am
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    sabe aquela historia de algo ser tão ruim que acaba ficando bom? é assim que me senti por exemplo, na cruzada JAGUAR do Piga. de 6 jogos que ele falava ser uma bomba, pelo menos me simpatizava com 3 ou 4 games. não, eu não sou louco minha gente por “gostar” de alguns games do infame JAGUAR. é aquela coisa: questão de gosto.

    é, eu comprava as revistas de games na minha infância e adolescência e devora a tal edição de cabo a rabo. ao contrário do meu irmão, que apenas via as fotos dos games e achava que era legal. temos que concordar que se tratando de otimos games, as revistas quase sempre acertam, mas não é todos que se agradam com aquele tal grandioso jogo. por exemplo, eu não acho nada de mais num God of War. Kratos pode ser o Bruce Willis dos games atuais e tal, mas não me inspira a vontade de jogar e termina-lo. já um FFXIII, que por algum motivo demoniaco imposto por Louis Cypher fez que pelo menos 99,95% dos brasileiros odiassem o game. e eu o acho o primor da tecnologia já feita…

    todo esse ódio porque o jogo é linear….ah vá!!!

    vou baixar esse jogo aqui para ver se é realmente para poucos zerarem ele mesmo.

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  • 15/10/2011 em 9:04 am
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    Olá amigos do GagáGames!, realmente havia uma certa precipitação das revistas, por julgarem errado certos games, e que as vezes eles eram maravilhosos. Mas geralmente eles acertavam nos pontos.!
    Se Recordar é Envelhecer, … hmmm, isso é Bom ! Me sinto mais preparado pra encarar o desafio,, pois se Astianax é a parada ??!, então vamos nessa. .. sabadão, joystick na mão e PARTIUUU ! \o/
    Astianax diverte !

    15/10/2011
    Sirlon Hayate

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  • 15/10/2011 em 9:17 am
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    Fala André!!!

    Astyanax mesmo com defeitos é um bom jogo.
    Joguei a versão japonesa que infelizmente me fugiu o nome da cabeça (velhice enche o saco as vezes, mas como evitar né!).
    É pedreira mas dá para terminar, fechei ele na época.
    Sou da mesma opinião de que os jogos quem tem de avaliar é o jogador, pois as revistas só dão a idéia de como esta o jogo e as vezes criticam demais determinados jogos.

    Citado aqui foi o FFXIII por ser linear, faltar a essência original da série, que para mim, morreu no VI, pois, do VII em diante, são bons mas não consegue para mim tirar o brilho dos personagens do VI, fora sua fantástica história e trilha sonora matadora que de maneira nenhuma para mim perdeu o primeiro lugar. Isso é minha opinião.

    Lembro que sofri para zerar esse jogo na época mas valeu a pena, o slowdown desse jogo é chatinho e os buracões na tela também.

    Mas convenhamos que o Artwork dessa capa americana faz qualquer um ou rir sem parar pensando um monte de besteiras ou sair correndo não querendo alugar ou ter ele na coleção.

    É isso

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 15/10/2011 em 11:21 am
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    Eu não conhecia este jogo, pelas fotos parece ser um bom desafio. Às vezes um controle simples compensa defeitos e dificuldade. Quanto as revistas de jogos da época, no inicio eu fui muito influenciado pelas notas(as vezes muito injustas que eram dadas por elas) e acabei por descobrir que um jogo era bom muitos anos depois.

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  • 15/10/2011 em 1:16 pm
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    Nãaaaao! Breder, meu velho, você acaba de destruir a ilusão de um pobre gamer morador da zona norte do Rio de Janeiro!

    Eu comprei essa Videogame, cara. Lembro dessa matéria, eu fiquei doido quando li sobre o jogo ali. Eu podia jurar que o treco era fantástico, mas com o passar dos anos esqueci e não fui atrás da ROM.

    Sério que não é isso tudo? Pô, que decepção… agora me sinto na obrigação de experimentar também, valeu por “recordar” Astyanax. Aliás, que coisa bizarra: você faz um post dizendo que o jogo é “marromenos” e todo mundo comenta que ficou com vontade de experimentar, he he! ^_^

    Pelo visto todo mundo comprou aquela fatídica edição da Videogame. Turma, experimentem o jogo e depois postem aqui o que vocês acharam.

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  • 15/10/2011 em 6:46 pm
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    estou jogando ele aqui. realmente é complicado passar de cada fase, aquela lula verde @#$$%¨¨ que fica flutuando de um lado para o outro é quase tão ruim quando aqueles pássaros do ninja gaiden e as cabeças de medusas de Castlevania.

    até agora enquanto estou jogando, o estágio mais fácil, acreditem é o terceiro nivel, onde a gente enfrenta um ET(???!!!) e o quarto estagio, Marsh, seria digno de uma fase do ninja gaiden de tão dificil. o proximo nivel, Grave, ainda bem que é facim de passar. a quinta fase telugamn se passa numa ponte que me fez lembrar da fase clock tower de Rondo of Blood para PC, mas ainda bem que aqui não tem morcegos gigantes. mas tem os mermans e aquelas lulas verdes acompanhadas de uns peixes malditos…dai-me paciência.

    a fase Cliff é moleza, só alguns slimes azuis e matar um boss golem(também azul) no final. 🙂

    Thelenea é um labirinto que fez lembra de Shinobi 2 do MEGA…(tenho um trauma particular nesse.) tendo que escolher a porta certa para prosseguir. basta entrar nas portas onde há um guerreiro esqueleto em uma das portas quando você chegar perto em cada corredor.

    a morte de Cutie quase me fez chorar…MORRE MESENGA IMPRESTÁVEL!! hauhauahauhauhau 🙂

    a ultima fase,Tower você tem que enfrentar os chefes novamente.(megaman feelings) e o blackdog é um imbecil,verme desprezivel. matei as duas formas dele sem maiores problemas, terminando o game. fala sério, até o primeiro chefe da primeira fase chegava a ser mais apelão do que o ultimo chefe. putz!(DICA: guarde o ataque especial para os chefes, para morrerem logo. ataque+cima no controller) e o final não vou contar, é bem…clichê mais chega a ser legal. 🙂

    meu veredito: Astyanax é um bom game, não chega a ser Fodástico, mas quebra um galho naquela tarde de sábado com os seus amigos jogando FIFA e você querendo jogar Gran Turismo 5(meu caso aqui) ou não tendo nada para jogar. e eu não notei slowdown nenhum enquanto jogava, André.

    agora vou jogar Robin Hood, que disseram que na OLD GAMER 4 que é intragável…mas já me disseram que é bem fods,vou conferir.

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  • 15/10/2011 em 7:12 pm
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    André, você foi muitíssimo feliz em citar a antiga revista Videogame como uma “biblia gamística”. A edição #1, foi de uma primazia tamanha que propriciou que o leigo entendesse o que estava passando com aquele momento do mercado. Consoles dos mais divesos estavam sendo lançados e as matérias contidas ali elucidaram as coisas.
    Haviam, desde os videogames lançados no Brasil, como os do exterior. Nós estávamos sendo “bombardeados” com o Master System e Nintendo (com seus vários clones, a começar pelo Dynavision 2) e, lendo outra das matérias, ficamos espantandos ao saber que a QUARTA GERAÇÂO de consoles já existia com o Mega Drive (recém lançado na época) e o Neo Geo.
    Também ficamos sabendo que games em cartuchos seriam coisas do passado em um dado momento, pois conhecemos também PC Engine/Turbo Grafix 16, tudo em textos muito bem escritos de forma simples para o fácil entendimento.
    Sem falar que a Videogames foi, por um bom tempo (cerca de 1 ano e meio), a melhor publicação de games no país, mesmo com a chegada da concorrência. Haviam muitos reviews de games e, Astianax, foi um dos que me chamaram a atenção também. Não fui muito longe neste pois eu tinha um Master System na época e jogar NES era um pouco mais limitado… ou eu ia na casa de alguém, ou pegava emprestado.
    Por fim…
    Astianax é mesmo um título acima da média, tanto em termos técnicos (gráficos/sons) como em sua dificuldade. É um game desafiador e que vale a pena dar uma conferida.
    Até mais!

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  • 16/10/2011 em 1:37 am
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    Eu tive esse cartucho, encontrei um original da Nintendo na feira de Acari, baratinho.
    Putz, eu terminei esse jogo na época e nem sabia que tinha macete pra vidas infinitas, se fosse hoje eu já teria encontrado o macete na internet.
    O jogo era difícil mas na época nós estávamos acostumados com coisas até mais difíceis (eu terminei Yo! Noid).

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  • 17/10/2011 em 3:13 am
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    Uma curiosidade: tinha um tempo em que camelôs vendiam aqueles cartuchos piratas de Famicom com um monte de jogos “alternativos”, e alguns anunciavam algo chamado “Golden Axe IV” (!). Até onde eu sei, o tal “Golden Axe IV” dos NES piratões era Astyanax hehehe.

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  • 17/10/2011 em 8:02 am
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    Ih, tá cheio de jogos que são os chamados “ouro dos tolos”.

    Um outro jogo que me enganou por ter recebido reviews favoráveis foi o Double Dragon 3 também do NES.

    Lembro que vi na revista (era uma Ação Games) e, quando descobri um lugar que tinha o jogo, fui lá e comprei…

    Coloquei no meu velho e fiel Top Game e…

    Que BOSTA de jogo. Só tinha gráficos bons. Os movimentos eram muito limitados se comparados ao Double Dragon 2 e, ainda por cima, o final era BROXANTE.

    Fiquei tão puto que me livrei daquele lixo o quanto antes…

    E até recentemente eu caí nessa de reviews favoráveis… Por isso que aprendi uma coisa: NUNCA mais me baseio em reviews pra comprar um jogo! Agora só compro o que realmente conheço e, caso não conheça o jogo, jogo antes para tirar as dúvidas…

    Aparência não é NADA. Jogabilidade, história e diversão é o que vale.

    Abraços

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  • 17/10/2011 em 2:44 pm
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    Astyanax era animal, o que me incomodava neste game que o esquema era o mesmo para derrotar pelo menos 90% dos mestres, eles tinham um ataque de perto, um disparo de longe e um ponto no peito ou na cabea para acertar, se moviam pouco na tela, somente o sprite mudava. Os sub-mestres no me incomodavam, mesmo quando vinham em dobro, na grande maioria dos games desta poca, os mestres ou submestres vinham como inimigos comuns mais adiante e a repetio dos confrontos com eles antes do final era regra. A lentido do boneco e os lags eram fodas pois deixavam o game lento pra terminar, mas estes tambm eram muito comuns nos games da poca.

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  • 19/10/2011 em 9:22 am
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    Double Dragon 3 é cocô? Nossa . . .

    Gostei muito desse jogo, tácerto que tem falhas, mas a vesão de Arcade ela sim fede.

    O de NES achei bacana mas o Final é uma caca, tanto que para derrotar a Cleópatra do final são 25 voadoras bem dadas na fuça dela (desculpe o spoiler).

    Fora a dificuldade deste é muito alta.

    Bem gosto não se discute . . .

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 19/10/2011 em 8:06 pm
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    @Ulisses Old Gamer 78
    você deu 25 voadoras na Marian? eu tive que dar quase 40 a 50 chutes naquela mesenga e tive que usar todos os personagens. o game era dificil demais, já zerei e me arrependo de ter zerado, argh! sou mais o primeiro DD e o segundo mesmo. eu já sabia que era ruim devido a revista da nintendo que tenho aqui,e já admitia que o DD 3 era uma !@$!#$@#

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  • 20/10/2011 em 11:36 am
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    meu jogo era dos piratex na época ai n sei se foi por causa disso.

    vou tentar terminar ele e te falo como me sai Leandro ok.

    Jogarei a versão japa do jogo mais dificil e depois lhe conto

    Ulisses Old Gamer 78

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