Olá velharada do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder trazendo mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vou relembrar um game lançado para o NES que foi um dos primeiros que eu tive contato do grande console de 8 Bits da Nintendo: trata-se de Bad Dudes, um game regular da Data East, mas que ainda assim me traz boas lembranças. Tenham todos uma boa leitura e até uma próxima oportunidade!

Introdução

Bad Dudes é mais um jogo de luta, bem no estilo consagrado por Double Dragon, apesar de ser inferior a este grande clássico da Technos. Originalmente foi lançado para o arcade em 1988, e no ano seguinte teve um conversão para o NES. Nele o presidente dos Estados Unidos foi seqüestrado por Ninjas, e somente os fortões Blade e Striker são “maus” o bastante para salvá-lo.

As fases do jogo ocorrem nos mais variados cenários. Há fases em cidades, esgotos, e até mesmo algumas cuja a ação rola em cima de um caminhão e um trem em movimento.

A ação do jogo ocorre no sentido horizontal, onde o jogador deverá na maioria das vezes seguir “reto” para a direita para prosseguir. A maioria das fases são divididas no meio por duas plataformas, uma superior e outra inferior, e caberá ao jogador escolher onde ficar ou mesmo ficar alternando de acordo com sua vontade e necessidade.

Uma boa dica para os jogadores é que eles fiquem espertos quando um ninja trajado de vermelho aparecer na tela. Não deixe-o fugir pois ele sempre deixará uma arma útil ou até mesmo itens que restauram a energia e seu contador de tempo ao ser derrotado. Entre as armas que os heróis podem utilizar estão um tchaco e uma faca. Desprovidos de armas os brigões distribuem socos, chutes e voadoras.

Sobre o game

Os gráficos são simples mas os cenários são bem desenhados e construídos. Os cenários das fases são bem diversificados, e as telas de fundo apesar de simples cumprem bem o seu papel no jogo. Os personagens tem um desenho e uma animação decente.

Os efeitos sonoros são bem simples e toscos, mas algo interessante foi a tentativa de colocar vozes sintetizadas no jogo. Quer dizer, os criadores do jogo até conseguiram fazer isso, mas o resultado final é tão ruim que antes eles não tivessem feito isso! Sempre que você vence um chefão e passa de fase, seu personagem diz algo como “I´m Bad!”, mas a qualidade de som é tão baixa, que ficou horrível! É como se fosse um robô falando, ou algo semelhante. O último chefe do jogo então, fica jogando umas bolas de fogo em você, e cada vez que uma delas te atinge, o babaca emite uma risada maléfica sintetizada bem mal feita. Se é pra fazer feio, melhor ficar sem fazer.

As músicas são até boazinhas, mas infelizmente elas repetem demais durante o jogo. Escutar quase sempre a mesma música não dá, por melhor que seja o tema, logo o jogador ficar cansado de ouvir sempre “aquilo”.

Os controles… tenho que falar deles né? Bem, os comandos funcionam bem, mas o personagem anda muito lento se comparado a agilidade que possui seus inimigos ninja. Tudo bem, um brutamontes cheio de músculos não poderia mesmo conseguir ser tão ágil quanto um ninja, mas a lentidão do personagem principal acaba atrapalhando em muito a jogatina. Você tem que ser muito esperto para não levar uma surra dos ninjas que aparecem e somem rapidamente na tela. E quando o controle não ajuda, isso fica bem difícil…

A dificuldade do jogo é bem alta, não porque seus inimigos ou fases sejam realmente difíceis, mas sim por causa da lentidão do personagem, como já foi dito antes. Chega a ser covardia! O jogador para se sair bem no jogo terá é que decorar a seqüência em que os inimigos aparecem durante as fases para não ser surpreendido e consequentemente perder bastante pontos de vida. Ou seja, você vai morrer, e voltar, morrer e voltar, até decorar a seqüência dos inimigos de determinada fase para poder então passá-la sem problemas. Em relação aos chefes, alguns são bobos e podem ser vencidos com simples estratégias. Outros são bem enjoados, e então o uso do tchaco ou de outra arma será essencial para que o jogador consiga vencê-los com mais facilidade.

Conclusão

Bad Dudes não chega aos pés de um bom Double Dragon, por exemplo. Possui defeitos que podem fazer os jogadores desistirem de jogá-lo, ao mesmo tempo em que berram bons palavrões pela decepção! Mas apesar de tudo é um jogo interessante. Foi um dos primeiros jogos de NES em que pude ter contato, e o primeiro no estilo luta, e talvez seja por isso que eu teime em jogá-lo e até mesmo tenha feito uma análise dele…

Recordar é envelhecer: Bad Dudes (NES)
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16 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Bad Dudes (NES)

  • 12/11/2011 em 1:26 am
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    Puts, vc acabou de me fazer desligar o PS3 e ligar o meu pc só para emular este game. Eu já joguei este game e se me lembro quando a gente segura o botão de soco ele começa a brilhar e da um super soco (acho que é esse jogo). Como na época do Nes estes games de “luta” era o que tinha de mais radical no momento eu sempre procurava eles nas locadoras. E ficava revezando entre Bad Dudes, Double Dragon e POW. O que se podia fazer, na época nem existia Street Fighter 2, por isso que esse games eram os nossos GTA de hoje.(kkk)
    Uma curiosidade que eu tenho: Será que Two Crude Dudes do Mega drive é alguma especie de continuação deste game já que ambos são da Data East?

    Belo texto Andre, parabens pela lembrança
    abraços

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  • 12/11/2011 em 7:29 am
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    me deu uma vontade danada de zerar esse game aqui André. já tinha baixado ele aqui faz tempo, mas tava encostado. e sem falar o que a OLD GAMER 2 falou desse jogo muito bem, de maneira que achei engraçada. lá vou eu salvar o Ronald Reagan…

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  • 12/11/2011 em 8:09 am
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    Bem a versão do NES é tosca, mas joguei muito a do arcade a ponto de terminar sem perder vidas, era o que tinhamos na época e esse jogo é muito bom.
    No Nes estragaram o jogo mas é aceitável.

    Conhecia esse jogo com o nome de Dragon Ninja e recomendo experimentar a do Arcade, garanto que sairam satisfeitos.

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 12/11/2011 em 6:20 pm
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    Conheci Bad Dudes apenas nesta época de emulações,na época do NES os cartuchos(fitas) eram relativamente caros e por isso a galera focava mais nos comercialmente bem sucedidos, like Double dragon ou Megaman da vida.Mas na emulação,hoje em dia,eu tentei jogar mas…sem chance…quando o jogo é fraco de argumento,com difícil gameplay e tendo similares superiores dando sopa,a resposta é clara.Vou jogar algo melhor.Não que o jogo seja de todo ruim,não é isso,mas como o tempo da gente é escasso,investir neste Bad Dudes,por exemplo,pra mim não vale a pena.

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  • 12/11/2011 em 7:58 pm
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    E o Gagá Games tem mesmo pautado minhas jogatinas… daqui a pouco, lá vou eu dar uma chance à versão NES de Bad Dudes. Rss!
    Bom, o “dar um chance” se deve ao fato de ter jogado muito a versão Arcade e, na época que vi esta versão caseira, não me agradou muito pois é muito truncada… mesmo reconhecendo que o trabalho na adaptação tenha surpreendido.
    Alías, a Data East fez outras conversões de seus sucessos de “fliper” para o Nintendiho como Joe & Mac (Caveman Ninja) ou Heavy Barrel… ela buscou reproduzir o original ao máxima, o que já é louvável.
    Bons tempos eram esses!

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  • 16/11/2011 em 7:18 am
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    Eu adoro a “história” desse jogo. Começa com os ninjas sequestrando o presidente (!) e dois caras aleatórios sendo chamados para resgatá-lo. E o final (não vou spoilear aqui) segue esse mesmo tom “cheesy”.
    Por vezes, sinto saudades dos tempos em que os videogames tinham enredos mais básicos.

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