Olá amigos visitantes do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder para trazer até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vou recordar mais um game da minha série preferida: trata-se do título Castlevania Chronicles, lançado em 2001 para o PlayStation. Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!

Introdução

Castlevania Chronicles é na verdade uma versão do game Akumajo Dracula X68000, que foi lançado no ano de 1993 para o NEC X68000, e como este computador japonês nunca veio para o lado ocidental, este game acabou ficando exclusivo pelas terras do sol nascente até o ano de 2001, quando então teve sua versão lançada para o console da Sony.

O jogo em si é mais um remake do primeiro Castlevania do NES, assim como já havia acontecido no Super NES com o Super Castlevania IV, ou seja, apesar da história ser a mesma, o jogo é totalmente diferente. Até mesmo a primeira fase de Castlevania Chronicles é bem similar com a que é encontrada no jogo lançado para o NES. Isso serviu como um tipo de homenagem a este clássico da era 8 bits, e acredito que os fãs mais antigos devem ter achado legal na época. Era também uma possibilidade de se ter uma idéia de como poderia ser o clássico Castlevania original se o mesmo fosse remodelado para o padrão gráfico de um console de 16 bits.

Sobre o game

Em Castlevania Chronicles existem quatro versões do jogo – três originais do NEC, cada uma com configuração de som diferente, e a versão Arranged, com uma configuração de som mais moderna. Quando o jogo é terminado na versão Arranged, o modo Time Attack é destravado. Nesse modo o estilo é “corrida contra o tempo”, onde quanto mais rápido se fecha as fases, novos recordes são batidos.

Os gráficos deste jogo estão bem feitos, com cenários de fundo muito bem detalhados. O design do personagem principal quando é escolhido uma das três versões do NEC X68000, é bem similar ao original do NES, ou seja, Simon veste uma roupa onde a cor predominante é a marrom, que é usada em diferentes tons. Já na versão Arranged Simon Belmont e a primeira forma de Drácula foram redesenhados por Ayami Kojima, seguindo então um estilo mais similar ao visto em Symphony of The Night. Na minha opinião Simon ficou bem legal, com um cabelo ruivo e uma roupa diferente do tradicional marrom. Já os demais inimigos são os mesmos seja qual for a versão jogada, e todos também estão muito bem feitos.

Os efeitos sonoros do jogo cumprem bem o seu papel, e todos estão bem feitos. A trilha sonora é composta com vários temas clássicos da série, onde músicas como Vampire Killer ou Bloody Tears se fazem presentes, claro, fazendo a alegria dos saudosistas.

Vale citar que cada uma das 4 versões do jogo, possui sutis mudanças quanto a sonoridade das músicas, sendo que cada versão tem seus prós e contras. Algumas músicas das versões do NEC X68000 estão legais por se manterem iguais as originais, mas as músicas da versão Arranged ficaram com uma melhor qualidade de som. Mesmo assim alguns remixes da versão Arranged ficaram horríveis na minha opinião. Vampire Killer, por exemplo, ficou em um estilo muito eletrônico. Para mim a Konami conseguiu destruir um clássico com isso! Mas as músicas Bloody Tears e Theme Of Simon estão ótimas na versão Arranged.

Os controles de Castlevania Chronicles seguem o esquema já clássico da série, onde Simon pode pular, dar chicotadas e fazer uso das armas secundárias, da mesma forma que fez no clássico do NES. E é engraçado notar que até a jogabilidade mais “dura” do Castlevania original foi herdada por este game, mas isso não é algo que atrapalhe tanto, já que os fãs da série, a esta altura, já estão mais do que acostumados com este “pequeno” problema em relação a jogabilidade da série.

Pelo menos Simon pode usar seu chicote nas direções diagonais e para baixo, algo um pouco similar com a jogabilidade vista em Super Castlevania IV, o que ajuda um pouco, mesmo que isso não seja uma solução para os problemas referentes a jogabilidade.

A dificuldade do título depende da versão que o jogador vai escolher. Se for escolhida uma das versões originais do NEC X68000, o game será bem complicado! Na verdade o jogo até que começa fácil, ainda mais que a primeira fase é praticamente idêntica a do primeiro Castlevania do NES, ou seja, velhos fãs já sabem praticamente o que fazer para passar por esta parte; mas os estágios seguintes não serão moleza! A dificuldade é crescente, e perder muitas vidas será algo comum para aqueles que jogarem este jogo. Até hoje muitos dizem que o primeiro Castlevania é um dos mais difíceis de todos… quem fala isso é porque com certeza não conhece ainda este jogo aqui! Já jogando a versão Arranged pode-se escolher os níveis de dificuldade, então fica nas mãos do jogador a tornar este game menos, ou mais, complicado.

Conclusão

Castlevania Chronicles é um bom game de sua franquia, mas peca por ser apenas mais do mesmo, não trazendo praticamente nenhuma inovação. É um jogo voltado mais para os antigos fãs, ao me ver, ficando abaixo, em termos de qualidade, de até mesmo alguns lançamentos anteriores a ele, como os clássicos Castlevania III – Dracula´s Curse (NES) ou Super Castlevania IV (Super NES).

Recordar é envelhecer: Castlevania Chronicles (PlayStation)

16 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Castlevania Chronicles (PlayStation)

  • 06/10/2012 em 1:22 am
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    E´um belo jogo que cheguei a jogar a um bom tempo atrás eu não sabia que nele havia quatro versões diferentes.Cheguei a zerar ele e abilitar o modo Time Atack mas não dei continuidade ao jogo.Mas é muito foi muito bom jogar ele quem sabe eu volte a jogar denovo esse grande clássico.

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  • 06/10/2012 em 2:23 pm
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    infelizmente nunca joguei esse game, mas via o pessoal da locadora tentando termina-lo. mas nunca passavam de uma fase onde um chefe é um dragão aquático, tenso aquilo.

    vou procura-lo, esse não posso deixar passar.

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  • 06/10/2012 em 10:35 pm
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    nossa! joguei ele no PSone mas não me lembro dele ser tão bonito assim. depois vou ler o artigo todo. acho que essa versão mais bonita era um destravável. Castlevania é uma das minhas séries favoritas.

    André, faz uma post sobre o Castlevania Lament of Innocence. Esse é um dos jogos mais injustiçados de todos os tempos. Castlevania não funciona em 3D my ass…

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  • 07/10/2012 em 9:02 am
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    Concordo com todas as observações feitas sobre esse jogo! Ele é pra quem tem muita paciência. Não fosse a trilha sonora excelente, confesso que nem teria terminado. OBS.: estou referindo-me a versão do X68000

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  • 07/10/2012 em 10:21 am
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    Cheguei a terminar este Castlevania, tanto no Original como no Arrange! Curti o remix da musica MOON-FIGHT!

    Um Castlevania que poderia ser portado ou ter ganho um remake é o Vampire Killer do MSX! Curti tanto ele que terminei no emulador, sem save state, mas com ajuda dos itens (escudo vermelho, agua benta e ampulheta ajudam, quando juntos!) Gostei dele por ser focado em exploração!

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  • 07/10/2012 em 12:24 pm
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    por incrível que pareça, eu prefiro os caçadores de chicote que só atacam para frente.
    adoro o remake do PSP, Rondo of Blood. aquele chefe que é uma cobra é impossível de se derrotar. é puro decoreba.
    o vampire kiss é tão difícil que, mesmo com truque de invencibilidade no ZSNES eu ainda morri uma penca de vezes e levei cerca de 1 hora pra finalizar 🙁

    dica: pra quem acha que castlevania perdeu a dificuldade com o Simphony, jogue o Lords of Shadow.

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  • 07/10/2012 em 8:48 pm
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    Mais um artigo excelente, André. Eu estava justamente na duvida sobre baixar ou não esse game na PSN. Sei que baixarei SoTN, por ser muito bem falado, mas não conheço nenhum deles. Até hoje, só terminei o Castlevania I do NES e o IV do SNES. Sou um fã da franquia, mas tenho um grave problema: sou um gamer muito ruim! Tenho o Rondo of Blood (virtual console) e Lord of Shadows (ps3), mas ainda não consegui terminá-los. Se o Chronicles é tão difícil e, na prática, não é um fiel remake do 1, acho que vou deixar pra depois (afinal, já tem game na fila que um dia, se o tempo e a habilidade permitir, hei de zerar). Valeu.

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  • 07/10/2012 em 10:27 pm
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    Bom jogo… Eu tenho.

    A dificuldade é elevada, mas não é pareo nisso quando se compara com os Castlevanias I e III do NES.

    Para quem gosta dos Castlevanias antigos, é uma boa pedida…

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  • 11/10/2012 em 2:02 pm
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    Quem está acostumado em jogar jogos antigos…sabe que difilculdade nunca foi problemas dos castlevanias..mas sim seus pulos e tempo de reação…sendo metódico na jogatina..o jogo se torna fácil e previsível…Foi assim que eu e muita gente terminou os três Castlevanias do Nes.
    Já o jogo Battletoads a história é outra.

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