Olá amigos leitores do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder para trazer até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Como o nosso “Big Boss” Orákio Rob liberou (no bom sentido da palavra, lógico) no blog os games da 5ª geração de consoles, hoje vou relembrar um dos meus games preferidos do primeiro PlayStation: trata-se do excelente Castlevania – Symphony of The Night! Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!

Introdução

A série Castlevania da Konami já possui mais de 23 anos de existência, e felizmente, parece que não deixará de existir tão cedo! Contando de forma épica as batalhas de membros do lendário clã Belmont contra o temível Conde Drácula, que aconteceram entre um período de mais de 900 anos, a série já passou em vários consoles e sistemas, sendo praticamente impossível que algum gamer não tenha se divertido com pelo menos um título da franquia mais incrível já produzida pela Konami (que os fãs doentios da série Metal Gear que me perdoem).

Dentre tantos games memoráveis, um em especial é considerado como o melhor jogo da franquia por grande parte dos fãs: trata-se de Castlevania – Symphony of The Night lançado para o PlayStation no ano de 1997. Com gráficos fantásticos, músicas orquestradas, jogabilidade muito bem feita, SOTN conquistou uma legião de fãs em todo o mundo. Mas o que há de tão especial neste jogo em relação aos outros? Vou tentar explicar isso nas próximas linhas deste post…

Como tudo começou…

Antes de Symphony of The Night ser lançado, a série Castlevania já gozava de uma boa popularidade, tendo games marcantes em diversos consoles. Títulos como Castlevania III – Dracula´s Curse (NES) e Super Castlevania IV (Super NES) ajudaram de maneira ímpar na construção da boa reputação da franquia, cujos games eram, em sua grandiosa maioria, mais focados na ação. Os dois games que antecederam Symphony of The Night, Castlevania – Bloodlines (Mega Drive) e Castlevania – Dracula X (Super NES), fizeram sucesso entre os fãs, mas a fórmula da série parecia começar a se desgastar. Na geração dos consoles de 32 Bits, os games teriam que ser muito mais que meros jogos de ação fase por fase. A série Castlevania precisava se renovar, mudar, mas sem perder a sua essência. E isto, felizmente aconteceu da melhor maneira possível com Symphony of The Night!

Comandados por Toru Hagihara, uma equipe cheia de grandes talentos dentro da Konami se reuniu para fazer aquele que seria o jogo mais marcante da série. Dentre a equipe conduzida por Hagihara, três seriam primordiais para o sucesso do game: Koji Igarashi (mais conhecido simplesmente por IGA), Michiru YamaneAyami Kojima.

A tríade do sucesso!

Da esquerda para direita: IGA, Michiru Yamane e Ayami Kojima
Da esquerda para direita: IGA, Michiru Yamane e Ayami Kojima

IGA, mesmo tendo desenvolvido poucos games antes de se envolver com o projeto, se mostraria como peça fundamental para que Symphony of The Night tivesse todas as suas qualidades. Ocupando os cargos de programador, roteirista de cenário e diretor assistente; ele foi o principal colaborador do projeto e grande responsável pela direção que o jogo teve. IGA ganhou tanta moral com a Konami, que alguns anos mais tarde passaria a ocupar o cargo de produtor oficial da franquia, fazendo grandes games como Castlevania: Aria of Sorrow (Game Boy Advance) e Castlevania: Order of Ecclesia (Nintendo DS). Seu último trabalho dentro da série foi com o game Castlevania: Harmony of Despair​ (Xbox Live Arcade), lançado em 4 de Agosto de 2010.

A compositora Michiru Yamane fez canções inspiradíssimas para Symphony of The Night, tornando a trilha sonora deste game como uma das mais aclamadas e elogiadas de todos os tempos. Antes de SOTN ela já havia trabalhado em Castlevania – Bloodlines (Mega Drive) e em outras séries da Konami como Contra e Rocket Knight. Seu trabalho dentro da franquia Castlevania se estendeu por vários jogos, onde em algumas ocasiões fez parceria com outros gênios da game music como o lendário Yuzo Koshiro. Em 15 de Maio de 2009 Yamane deixou a Konami, para trabalhar com sua música de uma maneira mais ampla – talvez não somente com videogames.

E a desenhista Ayami Kojima literalmente reformulou a forma como víamos os personagens da série Castlevania: saem os truculentos e musculosos heróis dos games anteriores, e entram personagens em um estilo mais romântico e belo, com um pé no gótico, o que acabou casando de forma perfeita com o clima soturno que Symphony of The Night passaria aos jogadores de uma maneira que nenhum outro game da série até então havia conseguido fazer com tamanha perfeição. Seu trabalho com a franquia se estendeu a outros games, sendo que sua última participação foi em Castlevania: The Dracula X Chronicles, lançado em 2007 para o PSP.

Era hora de renovar a série!

No ano de 1997, os criadores de games já começavam a descartar os gráficos em 2D, fazendo apenas jogos dentro do padrão 3D. Mas a equipe responsável por Symphony of The Night não via os games em 2D como algo ultrapassado, e investiram firme nesta direção que deu certo em tantos outros grandes jogos anteriores. IGA algum tempo depois, quando já ocupava o cargo de produtor da série, chegou a declarar que a equipe por trás de SOTN em momento algum chegou a cogitar a possibilidade do game ser feito em 3D, pois todos os envolvidos no projeto eram apaixonados por jogos em 2D. Quem é fã de longa data da série, sabe muito bem que até os dias de hoje a franquia Castlevania não deu totalmente certo no universo 3D, sendo que os primeiros games da série lançados dentro deste padrão, foram praticamente odiados por 90% dos fãs (me refiro aos “famigerados” games lançados para o Nintendo 64). Nem mesmo os regulares títulos da franquia em 3D que saíram para o PlayStation 2 ainda conseguiram convencer a maioria dos fãs, logo se Symphony of The Night viesse a ser feito totalmente em 3D na época em que ele foi concebido, era muito provável que ele não fosse tão aclamado quanto é hoje.

Antes de SOTN, dois games da série, Vampire Killer (MSX2) e Castlevania II – Simon´s Quest (NES), já haviam se aventurado em um modo de jogo onde havia a importância da exploração de cenários, fugindo do manjado esquema fase por fase. Mas, infelizmente, estes games acabaram não agradando os jogadores da época, que preferiam games de ação mais simples. Mesmo assim a equipe de SOTN desejava que este Castlevania tivesse mais longevidade do que seus predecessores, pois um game de ação puro e simples não demoraria muito tempo para ser terminado por um jogador. Claramente baseado no padrão de jogo estabelecido pela série Metroid da Nintendo, SOTN trouxe aos fãs de Castlevania a maior aventura até então, onde vários cenários do enorme Castelo de Drácula teriam que ser explorados de forma minuciosa e itens especiais tinham que ser encontrados, para que o jogador pudesse dar continuidade a trama do jogo.

Agora, a grande surpresa trazida por SOTN, foi em relação a escolha do protagonista do game, que seria o frio e misterioso Alucard, o filho rebelde de Drácula, que havia feito sua primeira aparição na série no game Castlevania III – Dracula´s Curse do NES. A escolha por este personagem se deu principalmente pelo fato da vontade da equipe responsável por SOTN de fazer um game da franquia com mais elementos de exploração, e para que isso fosse feito da maneira correta, o personagem principal do jogo teria que possuir algumas habilidades especiais que seriam impossíveis para um ser humano. IGA acabou então fazendo uma checagem em todos os personagens anteriores da série, onde Alucard acabou se encaixando de maneira perfeita nas necessidades que eles tinham acerca do protagonista do game. Para ser capaz de prosseguir em determinadas partes do game, Alucard teria que antes adquirir certos poderes. De posse destas novas habilidades, ele podia então se transformar em criaturas como lobo ou morcego, e até mesmo em um denso nevoeiro, podendo assim acessar novas áreas do Castelo de Drácula.

Antes da história de SOTN começar para valer, o jogador deve controlar Richter Belmont no ano de 1792, bem no momento em que o destemido guerreiro parte para a sala do trono de Drácula. Este prelúdio de SOTN na verdade mostra os momentos finais do game Dracula X – Rondo of Blood. Após o jogador derrotar Drácula sob o controle do Belmont é que a trama de SOTN começa, 4 anos após a última morte do Conde. Densas trevas cobrem novamente as terras da Transylvânia, e o grande herói Richter Belmont está desaparecido! Maria Renard, a cunhada de Richter, decide partir em uma busca nas terras da Transylvânia a fim de tentar descobrir o paradeiro do Belmont, mas logo no início de sua busca a jovem se depara com o maldito Castelo de Drácula, que 4 anos atrás havia se transformado em uma pilha de escombros, erguido novamente em solo firme. Sentindo então que Richter deveria estar dentro do Castelo, a moça adentra mais uma vez os portões da terrível morada de Drácula.

Paralelamente a estes fatos, uma misteriosa e poderosa força desperta Alucard daquilo que seria seu sono eterno. O filho de Drácula sentindo no fundo de sua alma que algo não estava certo, sai de seu refúgio para descobrir que o Castelo de seu pai novamente estava de pé. Dentro de um período de mais de 300 anos, onde Alucard esteve em sono profundo, jamais ele havia sido despertado pela presença do Castelo de Drácula, fazendo então com que ele tivesse a certeza que desta vez ele seria o único capaz de vencer o mal que assolava mais uma vez sua terra natal.

Inicialmente IGA temia que muitos pudessem não gostar de ver um Castlevania onde um não membro do clã Belmont fosse o personagem principal. Eu mesmo confesso que quando li em uma revista a notícia de que o próximo Castlevania teria Alucard como protagonista, torci o nariz e pensei que isto acabaria não dando certo. O Alucard de Castlevania III (NES) era um personagem muito limitado, e se a fórmula se repetisse neste novo game da série, eu tinha certeza que o game seria um fracasso. Mas felizmente Alucard voltaria totalmente reformulado em SOTN, o que fez com que todos os fãs, ou pelo menos a grandiosa maioria deles, aceitassem muito bem o fato do filho de Drácula ser o protagonista. A aceitação foi tão boa que Alucard acabou se tornando um dos personagens mais populares da franquia, sendo que muitos fãs o tem como seu personagem preferido.

Fortemente influenciados pelo gênero RPG, a equipe de SOTN fez com que Alucard possuísse um sistema de níveis, que aumenta de acordo com os pontos de experiência obtidos com a derrota de inimigos, deixando-o mais forte a cada novo nível atingido. Até mesmo o medidor de energia é numérico e traz o clássico símbolo HP (Hit Points), algo bem comum nos RPGs. Outro ponto vindo dos RPGs era a possibilidade de equipar armas, armaduras, escudos e outros itens em Alucard, deixando-o assim mais forte e protegido.

Ao todo são 7 tipos de equipamentos que Alucard pode equipar em seu corpo. Nas duas mãos o jogador tem a liberdade de escolher em qual delas Alucard pode segurar uma arma e deixar então a outra para portar um escudo, ou então usar duas armas, uma em cada mão, priorizando assim o ataque e deixando a defesa um pouco de lado. Na cabeça ou face de Alucard ele pode equipar elmos, máscaras, óculos e bandanas, que de acordo com o que é equipado, ajudam a melhorar os pontos de defesa, alteram alguns atributos do herói e também dá poderes especiais. No peito de Alucard ele poderá equipar diversos tipos de armaduras, e mantos e capas podem ser equipadas em torno do pescoço de Alucard. Até mesmo anéis podem ser equipados nos dedos do protagonista, influenciando de forma direta na melhoria de seus atributos, bem como amuletos, que tem o mesmo fim.

E por falar em atributos, Alucard possui 4, que são alterados de acordo com os equipamentos utilizados por ele: STR (Força), COM (Constituição), INT (Inteligência) e LUCK (Sorte). Ter um alto índice de força faz, logicamente, que os golpes desferidos por Alucard, seja qual for o tipo de arma que ele estiver portando, sejam mais contundentes do que normalmente seriam. Da mesma forma, por exemplo, ter um índice de sorte muito alto, permite que os inimigos possam deixar itens raros com maior facilidade quando são abatidos.

Muitos dos melhores itens do game estão bem escondidos nas diversas passagens do Castelo de Drácula, sendo que muitos estão até em passagens secretas (como paredes que podem ser destruídas, algo clássico na série). O mesmo vale para diversos itens que servem para restaurar a energia de Alucard (como poções e outros tipos curiosos de comida), que também podem ser encontrados ao explorar o lar do Conde.

Mas procurando facilitar a vida dos jogadores, foi colocado em SOTN a possibilidade de se comprar diversos tipos de itens, armas, armaduras e escudos, do bom “velhinho” da biblioteca do Castelo. Nesta verdadeira “loja” do game, é ainda possível vender ao velho os anéis que tenham pedras preciosas, comprar táticas (uma espécie de vídeo demonstrativo) para saber como vencer os chefes do jogo, ter acesso a uma lista que mostra detalhes de todos os monstros e inimigos já vencidos, e ainda a opção “Sound Test”, que só é habilitada após terminar o game uma vez, e que serve para acessar todas as músicas do jogo.

Para conseguir dinheiro para fazer compras, Alucard terá que destruir velas ou derrotar inimigos que carreguem consigo alguns sacos cheios de moedas. Mesmo que a possibilidade de comprar itens e armas já tenha aparecido na série, mais precisamente nos já mencionados Vampire Killer (MSX2) e Castlevania II – Simon´s Quest (NES), foi somente a partir de Symphony of The Night que esta implementação deu realmente certo, foi devidamente ampliada e passou a ser quase que obrigatória nos jogos posteriores da série.

Ainda no campo das armas, agora Alucard pode utilizar um maior número de armas secundárias (já que em Castlevania III ele só podia fazer o uso do Relógio), que são usadas por meio do uso dos corações, que limitam o número de vezes que tais armas podem ser utilizadas. As armas secundárias que podem ser utilizadas por Alucard são: Dagger (ótima para ataques a longa distância), Holy Water (causa danos contínuos aos inimigos), Cross (permite a execução de um ataque especial), Axe (ótima arma para atacar inimigos altos), Stopwatch (faz o tempo correr mais devagar), Holy Book (ataca e ao mesmo tempo protege Alucard), Rebound Stone (pedra que rebate nas paredes e pode atingir os inimigos várias vezes), Aguen (causa ataques elétricos) e Bibuti (causa danos em sequencia nos inimigos terrestres).

Voltando a falar um pouco sobre os poderes especiais de Alucard, vale citar a possibilidade do personagem de utilizar diversos tipos de magias, sendo que algumas são aprendidas ao comprar livros específicos do velho da biblioteca, e outras podem ser executadas por meio da combinação dos escudos encontrados durante o game e as armas “Shield Rod” ou a “Mablung Sword”.

As execuções das magias que são adquiridas por meio da leitura dos livros, seguem um padrão parecido com os games do gênero luta, como os da franquia Street Fighter da Capcom, onde o jogador deve fazer uma sequência de comandos da maneira correta para que aquele golpe especial seja desferido. Em SOTN é a mesma coisa: faça tudo direito e a magia será lançada. Alucard tem uma barra que limita a utilização das magias, portanto o jogador deve usá-las com cautela durante o game. Vale citar também que algumas armas guardam técnicas escondidas, sendo que para executar estes golpes especiais o esquema é o mesmo que é feito para ser utilizar as magias que Alucard consegue por meio dos livros.

Mesmo com vários tipos de magias a sua disposição, Alucard ainda poderia contar com alguns “ajudantes” que seriam chamados de “familiares”, sendo que ao todo são cinco familiares na versão americana (Morcego, Fantasma, Fada, Demônio e Espada), e sete na versão japonesa do game (que traria ainda uma segunda Fada e um segundo Demônio). Os familiares são em sua maioria mais do tipo ofensivo, como o Morcego e o Fantasma; mas temos também na lista alguns defensivos como as Fadas, que curam os ferimentos e enfermidades de Alucard e até aqueles que são essenciais para poder explorar o Castelo de Drácula por completo, como o Demônio, que é o único capaz de atingir os botões nas paredes das áreas Abandoned e Reverse Mines. E da mesma forma que Alucard sobe níveis ao destruir um inimigo, os familiares também acumulam pontos de experiência ao fazerem o mesmo e podem evoluir até o nível 99, onde se tornam ajudantes bem mais eficazes.

Dublagem ruim na versão americana?

Se na parte da trilha sonora a equipe podia contar com o talento de Michiru Yamane, em relação aos efeitos sonoros os fãs não teriam do que reclamar, e para grande parte dos seguidores de Castlevania, SOTN traria ainda uma novidade: o game teria diálogos entre os personagens que seriam dublados! Mesmo que o game Dracula X – Rondo of Blood (cujo título original é Akumajo Dracula X Chi no Rondo), lançado em 1993 para o PC Engine Super CD-ROM², já trouxesse cenas onde os personagens principais tinham vozes, foi somente em SOTN que o público ocidental pôde ter contato com um game da série Castlevania com uma dublagem em inglês, já que Dracula X havia ficado restrito ao público japonês.

Mas alguns fãs reclamariam da dublagem americana tempos depois, ao fazer uma comparação com a excelente dublagem japonesa. Realmente o dublador de Richter, por exemplo, era bastante fraco nas interpretações, e muitos reclamaram também da voz da personagem Maria, que mais parece com a voz de uma mulher de uns trinta anos de idade e não de uma garota de 17 anos. Mesmo com a clara superioridade dos dubladores japoneses em relação aos responsáveis pelas vozes na versão americana, nem tudo é de se jogar fora: Alucard está bem interpretado, e as vozes de Drácula, da Morte e de Shaft estão muito boas e dão o clima certo para estes personagens. Succubus possui uma voz sedutora e ao mesmo tempo maléfica, que também ficou perfeita para o personagem.

Mas este “deslize” quanto a dublagem em inglês seria corrigido alguns anos mais tarde, com o lançamento de uma nova versão de SOTN na compilação Castlevania: The Dracula X Chronicles, onde uma nova dublagem, desta vez bem mais cuidadosa, seria feita para o game.

Dois Castelos?

Algo que pegou muitos fãs de surpresa na época em que SOTN foi lançado, foi o fato do game trazer dois imensos Castelos para serem explorados: um normal e outro invertido, que era apenas o castelo normal de ponta a cabeça, só que com novos inimigos e itens. Segundo IGA esta foi a forma que a equipe do game encontrou para adicionar mais conteúdo sem ter a necessidade de criar novos cenários e elementos de ilustração.

Muitos gamers ficaram empolgados com o fato de ao terminar o primeiro Castelo, descobrirem que haveria mais um de igual tamanho para ser explorado, proporcionando ainda mais algumas horas de diversão. Para os jogadores realmente dedicados, e que alcançassem pelo menos 196% na porcentagem de exploração dos dois Castelos, o final perfeito do game poderia ser visto, onde a personagem Maria Renard decidia seguir Alucard. Mas os mais viciados não se contentariam com a porcentagem limite de exploração do game e fariam uso dos mais diversos truques, explorando alguns bugs do game para obter uma porcentagem bem mais elevada, mesmo que isso não alterasse em nada no jogo no final das contas.

Avaliando o jogo tecnicamente…

Symphony possui gráficos excepcionais! Os cenários de fundo estão mais detalhados do que nunca e são de uma beleza suprema. Os personagens e inimigos estão perfeitos e muito bem animados, com destaque para Alucard que deixa um rastro quando se movimenta, que apesar de simples é um efeito bem bonito. Os chefões estão verdadeiramente horripilantes! Os efeitos de luz, scrolling, tudo está perfeito!

Os efeitos sonoros do jogo estão ótimos! Os gritos de Alucard, os sons dos monstros, as explosões, os sons das magias, tudo muito bem feito! As músicas nos jogos da saga Castlevania sempre foram muito bem compostas, mas em Symphony elas estão fora do normal! Todas são verdadeiras obras primas, de excelente bom gosto e de uma qualidade suprema! A única música que ficou totalmente fora do clima sombrio de Castlevania foi a odiada ” I am the Wind” que aparece nos créditos finais do jogo. Esta música segue um estilo meio Celine Dion… o que para meus ouvidos é simplesmente horrível!

Os controles do jogo são práticos e eficientes, com todos os comandos respondendo muito bem durante a jogatina. Já em relação a dificuldade de Symphony, ela não está nos inimigos ou chefões, que são todos bem fáceis de serem vencidos, e sim nos dois enormes castelos que tem que ser explorados. Ter que encontrar itens para ter acesso a certas áreas do castelo pode deixar jogadores novatos perdidos. Um bom detonado ou mapas completos dos castelos podem impedir que muito jogadores morram de raiva procurando itens que estão muito bem escondidos. Mas basta terminar o jogo uma ou duas vezes para decorar todos os caminhos do jogo, e poder então terminá-lo sem enfrentar problemas.

E o mundo recebe a Sinfonia da noite!

Apesar de não fazer sucesso imediato na época de seu lançamento nos Estados Unidos, bastou pouco tempo para que o grande público descobrisse as qualidades de Symphony of The Night e se rendessem ao seu modo de jogo totalmente viciante! Em 1997, ainda no ano de seu lançamento, a publicação PlayStation: The Official Magazine daria a SOTN o título de “Game do ano”, e em 1998 a revista EGM iria condecorar o jogo com o merecido título de “Game PlayStation do ano”. Tanto a crítica especializada quanto o público gamer não iria cansar de fazer elogios ao game, fazendo com que SOTN viesse a se tornar o mais popular game da franquia Castlevania.

SOTN serviu para mostrar que mesmo um game que a primeira vista poderia ser considerado como ultrapassado, por ser em 2D numa época onde os games em 3D estavam totalmente dominando o mercado, ainda assim poderia agradar milhares de jogadores ao redor do mundo, graças a sua concepção caprichada. A série Castlevania continuou bem após SOTN, com alguns games que até mesmo seguiram seu padrão, mas é inegável que até o momento nenhum outro game da franquia conseguiu obter tamanho êxito quanto a aventura protagonizada por Alucard. Como fã da série, espero que um dia ainda possa surgir um Castlevania que reúna tantas qualidades como SOTN conseguiu, e que traga também vários elementos capazes de renovar a série de uma forma positiva. Mas mesmo que isso não venha a acontecer, sempre poderei ligar meu velho PlayStation e jogar a “Sinfonia da Noite” mais uma vez… mesmo que seja pela milésima vez!

Recordar é envelhecer: Castlevania – Symphony of The Night (PSX)

40 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Castlevania – Symphony of The Night (PSX)

  • 04/09/2010 em 12:50 am
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    Fala Breder. Como sempre, mandando bem. O que pouca gente sabe, é que saiu uma versão desse jogo para o Sega Saturn somente no japão como Akumajou Dracula: Nocturne in Moonlight. Apesar de se basicamente o mesmo game, ele tem umas peculiaridades a mais por ter sido lançado posteriormente, vou citá-las agora e vai servir também de “complemento” ao seu belíssimo post! 🙂

    Duas novas áreas: A 1° delas é a Undergroun Gardens. A entrada para o jardim é encontrada a direita do portão principal do castelo. Esta área consiste de uma imensa caverna habitado por peixes voadores brancos conhecido como Água Reapers, por uma lagoa, uma árvore sorrindo muito estranho e jardineiros-esqueletos que comandam um cão morto-vivo. Há também um transportador e um save point aqui. No canto superior direito, há um outro corredor que leva a uma estufa, onde você luta jardineiros-psicóticos e versão meio doida de Vênus(?). No final, você enfrentará um novo sub-chefe, um cavaleiro-esqueleto um pouco assustador.

    No castelo invertido, você enfrentará o demônio do fogo Ifrit, saltando criaturas conhecidas como Kappa Knights, Chucacabras (conhecida como Caverna de Trolls na versão americana) e invisíveis crânios voadores chamado Chon-Chons que fazem esta área muito difícil. Na estufa, você vai enfrentar uma variedade de Flying Swords, Venus Weeds e cavaleiros. No final do corredor existe uma das armas exclusivas para a versão do Sega Saturn, a Alucard Spear. Ambas as áreas são extremamente irritantes, poia há muitos inimigos e bastante “slow-down”.

    Devio a um bug na versão do Playstaion, se consegue abrir a “tampa” que dá acesso a essa área e adentrar em um pequeno fosso.

    2° área: Cursed Prison: É uma área sem utilidade (a não ser pra ganhar porcentagens na exploração do mapa). Reúne os salões superiores do Waterwall Underground com as periferias inferiores da Marble Galery. É composta por duas salas (um corredor curto, habitada por fantasmas, gárgulas e “Wisps”) e uma grande masmorra cheia de cavaleiros com lanças. Logo no início do jogo, as gárgulas e os fantasmas lhe daram muita experiência, por isso é um bom lugar para avançar uns niveis rápidamente.

    No castelo invertido fica um pouco mais interessante. Você vai lutar contra zumbis que se separam em duas criaturas, a menos que você destrua seus torsos primeiro. Há também criaturas-fantasma chamado Wights, que possuem grandes espadas em chamas são osso pra matar (quando eles morrem, seus corpos tombam mas seus espiíritos levam um tempo e entram em “colapso”, vale pela animação). Há também um Wraith.

    Essa área só existe na versão de Sega Saturn.

    Outra diferença da versão de Sega Saturn para essa de Playstation é que logo de cara Ricther e Maria já estão disponíveis para jogar juntamente com Allucard, não sendo necessário terminar o jogo e utilizar-se de códigos. A opção “Sound Test” também já está disponível no menú.

    Bom, isso é o que eu lembro agora. Desculpem pela “bíblia”, mais como eu disse antes, é um complemento. Falow! 🙂

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  • 04/09/2010 em 1:30 am
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    Sempre achei esse jogo incrível,ouvi milhões de histórias sobre ele e tudo mais. Mas quando fui jogar não me surpreendi muito devida minha experiência com Castlevanias.

    Ainda pretendo experimentar a versão de Saturn pra jogar com a Maria. De qualquer forma acho que SON perdeu muito da dificuldade característica da série.

    Order of Eclesia para mim é o melhor de todos os tempos.
    Foi o único moderno que conseguiu me chocar.

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  • 04/09/2010 em 1:35 am
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    E no saturn tbm tem 2 familiares a mais, uma fada e outro diabinho. Tbm tem uma música “secreta” qdo vc coloca o cd no cd player, e versões remixadas da Vampire Killer e da Bloody Tears. E tbm tem a Maria como boss 😀

    Mas apesar dos extras da versão do saturn, a versão do Play ainda é superior. A versão do Saturn é consideravelmente mais lenta, e o lance de vc ter que entrar no menu pra ver o mapa deixa o jogo bem irritante (principalmente pelo fato de ter loading pra entrar no menu :/)
    Trabalho porco da KCEN, pq essa versão tinha de td pra ficar MT melhor que a versão do Play…

    Mas realmente, esse castlevania é um dos meus jogos preferidos de tds os tempos. Não me canso de zerar ele, e sempre acabo descobrindo um bug novo.
    Fora que as músicas são de tirar o fôlego. Nossa, quantas vezes eu sento pra estudar ao som da OST do Symphony of the Night. Dá uma relaxada bem legal msm.

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  • 04/09/2010 em 1:43 am
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    Não poderia começar melhor a nova seção da quinta geração. Sem dúvida um dos melhores jogos de PSX e, na minha opinião, merece todo o crédito de clássico. Joguei bastante esse jogo e ainda assim descobri algumas coisas que ainda não sabia. Parabéns pela ótima matéria!

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  • 04/09/2010 em 8:51 am
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    O melhor castlevania que ja joguei, tem até mesmo uma vesão traduzida dos dialogos para pt-br, mas acho que o Curse of Darkness do Ps2 tb foi um bom castlevania seguindo o esquema de rpg mas não passa o Symphony of The Night

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  • 04/09/2010 em 10:35 am
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    @Doidao66
    Realmente o Rondo of Blood também é muito bom, mas acho que por tudo o que o grande Breder citou e muito mais o SOTN realmente se sai melhor, apesar de Rondo of Blood ser realmente destruidor, ou seja, essa é uma comparação e “lenha na fogueira” muito justa e bemvinda. Um abraço ao companheiro Doidao66 e a todos os retrogamers!

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  • 04/09/2010 em 10:54 am
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    Eu achei curse of darkness manerim mas parece q sou a unica pessoa “q eu conheco” q gostou desse jogo… mas voltando ao SOTN ele eh na minha humilde opniao o melhor jogo do psx… sendo q eu joguei mais mesmo a versao do saturn q como ja foi citado, era “mais completa”… o pessoal falou dos loadings pra ver o mapa (q de fato eram um saco mesmo) mas jogar com o cartucho de expansao melhorava as coisas um pouco… sobre a trilha sonora, aquela “porradeira” da musica da primeira dupla de chefes ta “grudada” na minha cabeca at hj… e fui so eu q fikei emocionado qdo ouvi “i am the wind” pela primeira vez? Eu acho q encaixou bem com o clima de “fim de jogo”… uma ultima observacao eh q quem jogou no saturn e no psx vai perceber q muitos itens estao em lugares diferentes… (e a dublagem japonesa eh melhor hehe) e uma duvida: pra q sistema saiu esse “dracula x chronicles”? Fikei interessado…
    P.s.: a versao com legendas em portugues tem muitos erros grosseiros de gramatica num da pra engolir nao… hehehe

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  • 04/09/2010 em 11:33 am
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    Análise excelente de um jogo mais excelente ainda Breder, parabéns mesmo…ficou perfeita sua análise….XD

    Esse jogo em minha opinião é o melhor do PSX disparado….a Konami deveria tomar vergonha na cara e fazer um Castlevania de verdade pros atuais consoles de mesa em vez de ficar inventando fazer Castlevania em 3D,coisa que tá provada que não dá certo….e como hoje em dia a moda de remakes tá dando certo…deveriam tentar arriscar…garanto que vai vender mais do que os do PS2 e N64 que são verdadeiros LIXOS…

    Ah, sim.. vão fazer um “Lords of War” ou “God of Shadows” pro PS3 e XBOX….triste ver isso…vão copiar na cara dura o jogo da Sony….

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  • 04/09/2010 em 11:49 am
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    @piga

    Valeu pela “aula” da versão Saturn xará! Já a joguei também (tenho até um CD “pirata” aqui em casa deste jogo), mas quis focar somente na versão do PlayStation na minha análise. De qualquer forma valeu! 😉

    @GLStoque

    Talvez seu preconceito bobo acerca do PlayStation é que não tenha permitido você curtir esse clássico como ele merece, mas tudo pode ser apenas uma questão de gosto mesmo… 8)

    @Jorge Chernicharo

    Concordo com você. Joguei tanto o Symphony of The Night quanto o Nocturne in The Moonlight e também sou mais a versão do PlayStation, mesmo com os extras da versão Saturn. Realmente Nocturne in the Moonlight tinha tudo para ser melhor, mas acabaram fazendo mer#@ mesmo.

    @Kio

    Valeu pelas palavras! Fico feliz que tenha curtido o texto!

    @Doidao66

    Cara, tive que remover seu link, pois pirataria aqui no Gagá Games é algo proibido. Mas fica aí a dica para quem ainda não conhece o excelente Dracula X – Rondo of Blood: é só dar uma pesquisada no Google, que você encontrará vários sites com links para baixar este jogo.

    E em relação a qual Castlevania é melhor, tudo é uma questão de gosto, e vai variar muito de pessoa para pessoa. O Rondo of Blood mesmo depois de ter sido lançado no PSN não vendeu bem. Os gamers de hoje parecem não estarem preparados para um game difícil como ele… bando de fracos! 8)

    @Carrion

    Gostei do Curse of Darkness também, só que acho que ele ficou muito voltado para os combates. Poderia ter alguns puzzles bacanas como o Castlevania: Lament of Innocence (também do PS2) tinha.

    @Robson Vieira

    O Rondo of Blood é excelente mesmo, mas eu ainda sou mais o Symphony of The Night do que ele. Um “TOP 3 Castlevania” meu ficaria assim: 3º Lugar: Dracula X – Rondo of Blood (PC Engine CD-Rom), 2º Lugar: Castlevania – Symphony of The Night (PSX) e em 1º Lugar: Castlevania III – Dracula´s Curse (NES).

    @maximuscesar

    Sobre gostar do Curse of Darkness você não é o único… hehehehehe… se você olhar no Orkut, por exemplo, uma das comunidades brasileiras que possui o tema Castlevania com mais membros é justamente uma dedicada aos fãs do Curse of Darkness… acho que esta comunidade só perde em númerso para uma outra dedicada ao Symphony of The Night…

    E o Dracula X Chronicles saiu para o PSP (PlayStation Portable).

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  • 04/09/2010 em 12:02 pm
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    @Hely

    Valeu pelos elogios! Fico feliz que tenha curtido o texto!

    Sobre os Castlevanias em 3D, eu gostei dos dois que foram lançados para o PS2, então estou na expectativa que Lords of Shadow possa ser ainda melhor. E como também sou fã de God of War, não vejo como algo negativo o próximo Castlevania ter algumas características parecidas.

    Pelos vídeos que vi e pelo que andei lendo sobre o jogo pela internet por meio de sites estrangeiros (cujos editores já estão jogando este game… sortudos filhos da *$%@) tudo está me levando a acreditar que o Lords of Shadow está longe de ser apenas uma cópia barata do God of War. Bem, mas vamos esperar para ver as críticas quando o jogo sair mesmo.

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  • 04/09/2010 em 12:48 pm
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    @maximuscesar
    “…e uma duvida: pra q sistema saiu esse “dracula x chronicles”? Fikei interessado…”

    Dracula X Chronicles saiu para PSP em 2007. Antes preferia um DS, mas depois desse lançamento, tô querendo um PSP. Na verdade é um remake 3D do Rondo of Blood mas com o Rondo original e o SOTN incluídos no pacote (desbloqueáveis), ambos com pequenas melhorias e em inglês. Dá uma olhada no Google para babar com as imagens…

    Como eu não acompanhei a época do Playstation, só fui conheçer esse game na emulação em 2005. Já tinha visto em revistas na época, mas faltou oportunidade de conheçer mesmo e depois de tantos anos ouvindo falar tão bem do game, vim detonar ele de vez agora esse ano, na verdade tô jogando de novo, mas com o Richter e tô adorando cada vez mais !

    O game é incrível mesmo e como tô jogando a série em ordem cronológica de lançamentos, passei à jogar o de N64 e realmente, jogar SOTN e depois o de N64 é como dirigir um Lamborghini e depois um Corsa… Não dá… O de N64 acho interessante mas o SOTN é perfeito !

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  • 04/09/2010 em 2:19 pm
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    Maravilha essa materia. SON é um marco na historia dos games. Lembro quando joguei ele em 1997 ainda na versão japonesa, que tem 2 familiares a mais que a versão americana.O jogo que merece nota 10 por todo trabalho feito pela Konami.

    SON para mim e o segundo melhor jogo da franquia Castlevania, ficando atras apenas do excelente Super Castlevania IV.

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  • 04/09/2010 em 2:39 pm
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    @André Breder
    Concordo com você Breder. Minha lista seria a seguinte: 1º-Castlevania Symphony of the Night(Sony Playstation);2º-Castlevania 3 Dracula’s Curse;(NES/Wii-Virtual Console;3º-Castlevania Rondo of Blood(PC Engine CD/Wii-Virtual Console).
    No mais, continue a nos proporcionar excelentes textos como esse mais e mais vezes, com meus sinceros votos de muito sucesso! Um abraço a todos.

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  • 04/09/2010 em 3:38 pm
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    Rondo Of Blood é o meu favorito dos Castlevanias, mesmo eu ainda não tendo terminado (shame on me), mas tudo bem já estou trabalhando de novo em cima dele e tenho certeza que vou conseguir. Não é tão difícil quanto os Castlevanias clássicos, oferece sim algum desafio mas não é impossível não.
    Acho que falta um pouquinho de persistência para os gamers de hoje…

    Quanto ao Symphony é o meu segundo favorito, os gráficos são muito bons, e as músicas melhores ainda, jogabilidade perfeita…

    Mas me contradizendo um pouco: acho desnecessário escolher qual dos dois é melhor, pois os dois são jogos fenomenais.

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  • 04/09/2010 em 4:02 pm
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    @Flávio de Oliveira

    Boa sorte ao encarar o Castlevania 64… esse é um game que só joguei porque sou muito fã da série… porque ele está longe, bem longe de ser um dos meus games preferidos da série (para não falar outra coisa… 8) ).

    @Lisandro

    Opa, valeu pelo elogio, fico feliz que tenha gostado do texto! E Super Castlevania IV é outro jogo excelente mesmo, um dos meus preferidos também!

    @Robson Vieira

    Valeu mais uma vez pela força! Farei o possível para tentar trazer sempre boas recordações para os retrogamers que visitam o blog!

    @João do caminhão

    É isso aí João! Pega firme que você vai terminar o Rondo of Blood! E é mesmo como você disse, tanto o Rondo of Blood quanto o SOTN são dois jogos do mais alto nível!

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  • 04/09/2010 em 7:08 pm
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    Este jogo é maravilhoso. O enredo, gráficos, trilha sonora, jogabilidade, fator nostalgia… tudo foi muito bem formulado, tornando o título como um dos meus jogos favoritos. Pô, vocês não pensaram que eu usei um pseudônimo de um meio-vampiro afeminado por tanto tempo à toa, pensaram? 😀

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  • 04/09/2010 em 8:02 pm
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    Esse ai é um jogão viu do psx olha que quando saiu eu peguei a revista de um amigo meu só para ler a matéria como fã de castlevania tendo zerado o super castlevania 4 e o dracula x não poderia deixar passar isso depois de um tempo eu comecei a jogar a versão japonesa que era demais viu as vozes espetaculares dos personagens que pareciam que estavão vivos .

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  • 05/09/2010 em 10:38 am
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    Muito bom texto! Parabéns!
    E excelente também a complementação do @piga sobre a versão do Saturn!
    O engraçado é que joguei esse Symphony of the Night até o final somente no emulador de PS! Como não tinha o PlayStation ainda, eu comprei o jogo e joguei no emulador (e no emulador roda muito bem por ser um jogo mais 2D do q 3D).

    Esse aí fica pau-a-pau com o Castlevania III de NES no TOP da preferência entre os castlevanias. Bem próximo disso fica o Castlevania IV e Rondo of Blood. 😉

    E o sonho continua: que a Konami faça um remake decente de Castlevania III :~~~

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  • 05/09/2010 em 2:42 pm
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    @Jorge Lucas

    Uuahuahuaha… o Alucard é um personagem “meio meigo” mas até que gosto dele. Algo que acho bacana na sua personalidade é sua extrema frieza.

    @kleber

    Meu primeiro “contato” com o SOTN também foi por meio de uma revista, e na hora fiquei louco para poder jogá-lo. Pena que tive que esperar um tempo até poder fazer isso, já que não tinha um PlayStation na época.

    @Doidao66

    Putz… você tava trampando bem no Sábado, e até depois das nove horas da noite? Pelo menos fico feliz que tenha conseguido tornar sua noite de trampo mais divertida… 8)

    @Richter Belmont

    Valeu Richter pelo elogio quanto ao post!

    @Luizzz

    Valeu Luizzz pelo elogio também. E também estou aqui na torcida por um remake do Castlevania III… quem sabe um dia…

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  • 05/09/2010 em 8:21 pm
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    Ta aí um daqueles jogos que te marcam profundamente pela vida toda, esse foi o único Castlevania que eu realmente terminei (não me joguem pedras). Sobre a versão do Saturn, nela também nao é possivel nadar transformado em lobo e se nao me engano a trés slots para equipar as armas e itens. A música dos creditos realmente não combina com jogo mas sei de um amigo que tocou ela no dia do casamento!

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  • 05/09/2010 em 9:03 pm
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    Um pequeno parecer a respeito da versão de Symphony Of Night embutida no Castlevania do PSP, é praticamente igual a versão do Saturn, onde se enfrenta Maria para receber os óculos e salvar Richter, só que não tem as áreas extras do Saturn. Na verdade é uma mistura da versão PSX e Saturn.

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  • 05/09/2010 em 9:13 pm
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    Ótimo texto, bem informativo e ótimo pra relembrar! =)

    Tanto o jogo quanto a trilha sonora estão entre os meus preferidos até hoje, embora eu nunca tenha jogado a versão pra PSX. Tenho a do Saturn. Os loadings não me incomodam tanto, até mesmo por não ter parâmetro de comparação, hehe.

    Vi que saiu uma versão pra PSP. Não joguei e nem sei muito bem os detalhes, mas detestei o que fizeram com a Maria. Os ataques fofinhos de soltar bichinhos caem bem no Rondo of Blood; ela é quase uma adulta, merece uns ataques mais sérios. =| O Alucard deveria é rir dela soltando gatinhos em cima dele!

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  • 05/09/2010 em 10:34 pm
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    Esse aí é pra mim o MELHOR jogo de Playstation disparado! Quando eu o vi na casa de um primo (isso em 1999) me espantei ainda mais de quando tinha visto na extinta revista SGP 37. Tanto q foi um dos primeiros cds “piratas” q comprei quando peguei um PSX. Até hj a melhor música de fase em um jogo de plataforma é a Lost Painting, música fodástica ao extremo!!!
    Quanto a versão de PSP, é bem feita (um remake do Rondo pra ninguém reclamar de nda), tem uma das mais bacanudas aberturas, porém a versão do SOTN dele é “arrumada”, pois não é possível andar fora do castelo com o bug da espada, entre outras “bizarrices” q deixam o jogo mais “legal”…
    Tanto q tenho o de PSX no PSP só por causa dos bugs msm xD
    Desculpem o post grande, esse jogaço merece!

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  • 06/09/2010 em 12:16 am
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    @leo_jiraya

    Pelo menos você terminou um dos melhores games da franquia Castlevania. E achei interessante seu amigo ter usado a música “I am the Wind” no casamento dele, lembrou um pouco algo que fiz no meu. Bem, no meu casório não cheguei a usar músicas de games durante a cerimônia (pois apesar de ser um gamer assumido, não sou nerd 8) ), mas fiz algo fora dos padrões caretas que vejo por aí: o tema para a entrada da minha esposa foi a música “Bleeding Heart” da banda Angra, e a música que “rolou” após o final da cerimônia foi a clássica “Is This Love” do Whitesnake. Legal também foi a trilha sonora que rolou durante o jantar que ocorreu após o casamento: só rock n´roll de bandas como Scorpions, Dream Evil, HammerFall, Iron Maiden, etc. Tudo bem que eu tive que selecionar as músicas mais lentas, mas foi um casamento bem no clima rock n´roll, baby! 8)

    @Patty K

    Valeu pelo elogio! Fique feliz que tenha gostado do meu texto!

    Em relação a versão do SOTN que saiu no Dracula X Chronicles, eu infelizmente nunca pude jogá-la, mas vi por meio de vídeos pela internet que ocorreu exatamente isto que você relatou: a Maria está com seus ataques similares aos que já haviam sido vistos em Rondo of Blood, ou seja, nada a ver com sua jogabilidade que a moça mostrou possuir em Nocturne in The Moonlight.

    @Erik Serra

    Sinta-se livre para se expressar por aqui. Não temos limites de caracteres aqui no Gagá Games. Comentários como o seu são sempre bacanas de serem lidos.

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  • 06/09/2010 em 12:25 am
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    Bom, mas a verdade é que a Maria no Nocturne in the Moonlight é EXTREMAMENTE overpower. Jogar com ela era maneiro mais pela curiosidade msm, mas ela deixava o jogo ainda mais fácil do que já é.

    No Dracula X Chronicles acredito que os produtores tenham tentado deixar o jogo mais balanceado qdo vc joga com a Maria, por isso reduziram mt os poderes dela.
    Mas na minha opinião foi uma mudança desnecessária

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  • 06/09/2010 em 12:25 pm
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    @Jorge Chernicharo

    Também acho que tornaram a Maria menos poderosa no Dracula X Chronicles justamente para tornar o game mais equilibrado. Pesou o fato também de que o game do Saturn foi mesmo feito por outra divisão da Konami, conforme você já citou, e que o IGA, o produtor de Dracula X Chronicles, não fez parte desta equipe que produziu o Nocturne in The Moonlight, mas como ele teve participação na versão lançada para o PSX, quis fazer uma adpatação deste game. Por isso também a não presença das áreas extras que tinha na versão do Saturn.

    Agora muitos fãs da “Super Hyper Foda” Maria Renard do Nocturne in The Moonlight, com certeza ficaram decepcionados com a versão mais “fraca” do Dracula X Chronicles.

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  • 06/09/2010 em 1:15 pm
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    @Hideto

    Valeu pelo elogio!

    Eu também gostei de vários games da série que seguiram o esquema “MetroidVania” inaugurado em SOTN, mas confesso que depois do excelente Aria of Sorrow, eu me cansei desta forma de jogo. Os jogos do DS, eu até tentei jogá-los, mas confesso que não consegui ter a mesma empolgação que tive ao jogar os anteriores, e acabei não terminando nenhum dos três. Quem sabe uma hora eu dou uma nova chance para eles, pois são jogos muito bons, de fato.

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  • 08/09/2010 em 9:58 pm
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    Adoro o game, e curto os vários “Metroidvanias” derivados dele, principalmente o Aria of Sorrow do GBA, que joguei até o fim. Mas, pra ser sincero, meus Castlevanias favoritos ainda são os de estilo clássico, principalmente o I e III do NES e o Super Castlevania IV do Super Nes.

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  • 18/04/2011 em 9:22 pm
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    foi com esse castlevania q eu aprendi a jogar todos os castlevanias seguintes,no Dracula x do SNES eu apanhava feio. depois de zerar a “Sinfonia da noite”,fiquei craque e fiquei apaixonado pela série. tanto que zerei quase todos os castlevania q existem. NES,SNES,ARCADE,PS1,PS2,GBA,N64 NDS. so falta a Versão do PS3 e a versão pinball chamada pachislot(q acho eu q não tem aqui no Brasil) ele tão perfeito que nenhum até hoje conseguiu supera-lo. o unico defeito que esse jogo fantastico tem é que na versão do PS1 não dá para jogar com a Maria… e Jorge Lucas, Alucard não é nenhum vampiro afeminado. comparado ao Dracula, Alucard é badass! enquanto Dracula ainda possui sentimentos humanos por sua amada Lisa(mãe do Alucard), o próprio é frio e distante. acho q poucos sabem q existe uma novela de cd de SOTN,que é a continuação do game mostrando a vida de Maria e Alucard juntos. pelo que entendi na trama,Maria se casou com Alucard,mas ela não é feliz como achou que seria.porque Alucard não possui muita afeição humana como um ser humano normal e as vezes ele a maltratava verbalmente. no final da aventura,Alucard e Maria tem um bebê,que Maria o chama de Eric Lecarde(castlevania bloodlines do mega drive). ou seja,Alucard é malvado. tanto que depois de Maria ter o Eric, ele nunca mais foi visto, até a versão do GBA, aria of sorrow. voltando ao assunto do jogo,uma palavra o define: CLASSICO. é daqueles games q vc zera 10,20 vezes e não enjoa…e querem saber duma coisa? vou joga-lo agora,dá licença^^

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