logo

Quinta-feira e o retrogamer aqui traz para vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer. O game que recordo desta feita é o Super Mario Bros. 2, que eu particularmente gosto muito, apesar dele fugir dos padrões de um jogo com os irmãos Mario na geração 8 bits. Bem, boa leitura e até a próxima!

Cadê o reino dos cogumelos?

Mario atacando ovos nos inimigos???

Mario atacando ovos nos inimigos???

Super Mario Bros. 2 (americano) foi lançado em 1988 para o NES, apresentando para os fãs de Mario e Cia, um universo e características totalmente diferentes do jogo anterior da série. O motivo disso tudo é simples: originalmente ele não era um jogo da série Mario. Ao achar que o Super Mario Bros 2 lançado do Japão tinha uma dificuldade elevada demais, e que assim desagradaria o público americano, a Nintendo americana resolveu então fazer sua própria versão do jogo.

Mas não começaram um projeto do zero, e sim fizeram algumas pequenas alterações em um jogo japonês chamado Doki Doki Panic, substituindo os sprites dos personagens e itens do jogo original para os da série Mario, mas mantendo os cenários e inimigos de Doki Doki Panic. A história escolhida pela produtora americana para explicar o universo diferente não foi das melhores: o jogo todo é um sonho de Mario. Isso é descoberto quando se chega ao final da aventura. Nesse novo jogo, temos Mario, Luigi, Princesa Peach e Toad como personagens jogáveis. Eles devem salvar a terra dos sonhos, conhecida como Subcon, do vilão Wart.

Cada personagem tem características distintas: Luigi pula mais alto, Peach consegue planar no ar após o salto, Toad é mais forte e rápido, e Mario possui um pouco de cada habilidade sendo o personagem mais balanceado. Agora os inimigos não são mortos ao pular sobre eles, e sim ao serem atingidos por vegetais que o jogador retira do solo.

Ao contrário do jogo anterior, os personagens já começam do tamanho grande, e possuem pontos de vida, que podem ser acumulados até quatro ao se pegar os cogumelos nas zonas especiais. Se o personagem ficar com apenas um ponto de vida, ele ficará então do tamanha pequeno.

Não há a “Flor de Fogo” no mundo de Subcon, então as únicas armas lá serão os legumes, bombas e cogumelos de pedra que são encontrados durante a aventura.

Gráficos

A princesa é capaz de voar de verdade!

A princesa é capaz de voar de verdade!

Os gráficos são simples, mas a construção dos cenários, personagens, inimigos, etc está muito boa! Agora Luigi mostra que não é um irmão gêmeo de Mário, sendo mais magro e mais alto que seu irmão.

Efeitos e Trilha Sonora

Os efeitos sonoros seguem o estilo do primeiro jogo da série, sendo realmente excelentes! Como no primeiro Super Mario Bros, praticamente toda ação tem um som característico. Nada mais gostoso do que o som de um legume acertando em cheio um inimigo…

As músicas estão ainda melhores do que no primeiro jogo e continuam tendo vários climas diferentes durante a aventura. Algumas são alegres e “pra cima”, outras são lentas e misteriosas, já outras passam uma tensão de dar angústia(como a música dos chefes de fase).

Jogabilidade

Luigi pode saltar beeeem alto!

Luigi pode saltar beeeem alto!

A jogabilidade é mais uma vez ótima! Os comandos funcionam muito bem, mas você tem que se acostumar com as características de cada personagem do jogo para usá-los de maneira adequada. Enquanto Toad colhe legumes do solo na “velocidade da luz”, a delicada Princesa Peach demora mais tempo para fazer isso, portanto tenha isso em mente para saber o momento preciso para acionar os botão de seu controle. Luigi salta realmente muito alto, mas as vezes fica bem difícil de controlar seu “pouso”.

Dificuldade

A dificuldade de SMB 2 não é tão pesada como a do primeiro jogo, mas mesmo assim os mundos finais poderão dar boas dores de cabeça aos jogadores, com cenários cheios de inimigos e fases um pouco complicadas. Os chefões do jogo começam bem fáceis, mas depois alguns serão ossos duros de roer!

Conclusão

SMB 2 (Americano) acabou se tornando um “Super Mário diferente”. Ao invés de seguir os mesmos padrões de SMB 1, ele era realmente, totalmente, diferente. Até mesmo o jogo posterior da série (o aclamado Super Mario Bros 3) voltou a ter sua jogabilidade baseada no primeiro jogo da série e uma história que se passasse novamente no Reino dos Cogumelos (e não em um sonho) e trouxesse de volta o grande vilão Bowser Koopa. Mas isso não quer dizer que SMB 2 seja um jogo ruim, longe disso, pois ele na verdade é garantia de boas horas de diversão.

Recordar é envelhecer: Super Mario Bros. 2 (NES)
Tags:                     

5 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Super Mario Bros. 2 (NES)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *