Olá pessoal! Cá estou eu, Fernando “Ancião-Kid” Cordeiro lhes apresentando um jogo bizarríssimo, algo que nunca fiz antes 😛 E qual é o “sensacional” roteiro que nos aguarda em Samurai Zombie Nation? Leia a seguir:
ZOMBIE NATION
“1999. O que parecia ser um inofensivo meteorito caindo no deserto de Nevada revelou ser na verdade Darc Seed, uma maligna criatura alien com horríveis poderes. Disparando estranhos raios magnéticos, Darc Seed transformou a população indefesa em zumbis e deu vida à estátua da liberdade para fazer seu trabalho sujo. Esses raios também lhe deram controle sobre muitas armas mortais, mas nenhuma era mais poderosa do que a lendária espada samurai, Shura. Quando a grande cabeça do samurai (sic), Namakubi, soube que a espada havia caído em mãos malignas, ele viajou imediatamente para os Estados Unidos, pois apenas ele possuía o poder e conhecimento necessários para recapturar a espada mágica e libertar os E.U.A das garras de Darc Seed.”
Preciso falar mais alguma coisa? Juntem-se a mim, e vejam como a coisa vai piorando depois que você aperta Start.
É possível escolher a primeira fase, e também mudar a dificuldade. Mas o easy equivale a um very hard, então esqueça. Vamos para a primeira fase, Nova York.
Namakubi usa seus incríveis poderes samurais de disparar globos oculares da cabeça e cuspir algo vermelho nos seus inimigos ao mesmo tempo. Se fosse um ninja, ele atiraria cera do ouvido e ranho do nariz, mas estamos falando de um samurai, ok? É diferente. Para ganhar pontos e liberar o caminho, você deve destruir praticamente todos os prédios da cidade, deixando-os em chamas e arremessando alguns humanos que gritam por socorro de dentro deles. Para “salvá-los”, basta encostar neles e comê-los. Como isso pode salvar alguém? Boa pergunta.
E power ups, existem? Ao que parece são invisíveis, pois fora humanos, não há nada para ser pego no jogo. Seus tiros ficam mais fortes e você recupera energia do nada. Ah sim, aproveite e repare que Namakubi mais parece o Gargamel dos Smurfs do que um samurai ou mesmo um oriental.
É também digna de nota a facilidade com que Namakubi morre. Para perder metade ou mais da sua energia, basta um segundo apenas, sendo que dois segundos é a média de vida dele. Estão vendo aqueles raios caindo sobre prédios vários metros de distância ao fundo do cenário? Eles te acertam dali mesmo, não sei como. Além dos raios, temos que enfrentar civis, helicópteros, caças, dirigíveis e objetos que parecem bumerangues. Todos disparam contra você, enchendo a tela. Falando nos tiros, boa sorte em desviar deles, já que os programadores não viram nada de mais em deixar os tiros dos inimigos da mesma cor, tamanho e quase mesma forma que os seus.
Como se a pouca energia e a confusão com tiros não fosse suficiente, você possui continues, mas nenhuma vida. E ao enfrentar os chefes, você não vê seu medidor de energia. Mas tudo bem, geralmente eles te matam num só golpe mesmo… e falando em chefes, lembram do papo de controlar a estátua da liberdade? Ela é a “chefe” da primeira fase. Nem chega a ser um grande desafio, apenas desvie das chamas de sua tocha e atire sem parar. Logo ela explode, diminuindo consideravelmente o turismo. O próximo estágio se passa entre montanhas, talvez no Grand Canyon.
A primeira “patroa” e cenas do Grand Canyon
Aqui as montanhas também poder ser feitas em pedaços, revelando humanos que vivem dentro delas! Como inimigos temos, além do exército, águias, cowboys, mineradores e, na segunda parte da fase, borboletas, cobras, piranhas, humanos em jangadas, cópias de Namakubi, e meu preferido: humanos que simplesmente nadam sem lhe atacar, e ao serem mortos ficam boiando na água. Namakubi, que herói! O chefe do Grand Canyon é… bem, vejam vocês mesmos aí embaixo.
Precisei mostrar todas as poses dele, pois só falando vocês não iam me levar a sério. Ele te ataca dando encontrões e joelhadas, enquanto três machados voam pela tela aleatoriamente. Encoste nele e você morre, o que indica que ele é rápido em dar a Elza na sua energia. Fiquei esperando pelo ataque “fazendo a egípcia”, mas ele não o utiliza aparentemente… Quanta emoção este jogo nos traz, não? As fases seguintes já não são mais tão especiais, tanto que nem irei colocar screenshots, este post já está grande o suficiente pra um jogo desse nível.
A terceira fase acontece em uma base do exército, onde finalmente temos homens armados em vez de civis jogando pedras. Também temos jatos, mísseis, robôs, guindastes (wtf?) e, no lugar dos raios, temos fumaça tóxica mortal. O chefe é um enorme tanque cheio de armas, com um ponto fraco no seu interior. É o único chefe que faz sentido, apesar de exagerado.
A quarta fase rola no interior de um vulcão. Os inimigos são aves de fogo, crânios verdes voadores, aranhas, morcegos, pterodáctilos e monstros de lama/lava. O chefe é esquisito também, quatro serpentes que ficam se movendo dentro da rocha do vulcão, atirando.
Após tanta ação e emoção, o jogo se aproxima do fim. Encontramos o terrível Darc Seed! Mas Darc Seed é de Tangamandápio, e adora evitar a fadiga. Portanto ele fica deitado tranquilo, enquanto várias esferas azuis giram ao seu redor, disparando contra você. Após alguns poucos tiros na nuca do alien cabeçudo, ele finalmente morre. Ótimo trabalho, Namakubi! Imagine só se você não aparecesse, Darc Seed poderia ter levantado e vagado pelos E.U.A destruindo tudo em seu caminho, enquanto devorava os humanos, imagine que horror! Mas a sabedoria e força dos samurais decapitados gigantes mais uma vez venceu o mal…
E assim é o shooter feito pela japonesa Meldac of America. Quanta ironia esse nome, não? Não é preciso ser um gênio para saber que a Meldac deve ter falido, já que com exceção de Samurai Zombie Nation jamais ouvi falar de outro jogo deles. O mais ridículo disso tudo, é que há um boato sobre o jogo, que eu acredito ser verdade.
Dizem que houve um engano entre os estúdios americano e japonês quanto às informações, e os programadores japoneses entenderam “Head of the samurai” como cabeça do samurai, literalmente. Mas na verdade, é O cabeça DOS samurais, ou seja, o líder deles! O jogo que deveria ser um plataforma de samurais no futuro e com aliens, virou um dos mais bizarros shooters de que se ouviu falar. Pois é, quem não se comunica se trumbica, já dizia o saudoso velho guerreiro. Até mais pessoal!
Darc Seed?
Que falta de criatividade.
(ref. DarkSeed)
Mak[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Até que é “bonitinho”
Samurai Zombie Nation (NES) Boss Battles
http://www.youtube.com/watch?v=k5XXd5ieIoc
Mak[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
WHATAHELLISTHIS????
Só queria saber o que os criadores do jogo cheiraram/fumaram/injetaram para fazer esse jogo!
Oráculo[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Esse é bom, ainda quero terminar ele sem gastar continues.
maxi2099[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Achei o primeiro boss muito bem feito.
Ele pode ser (é…) um shooter bizarro, mas seria pior do que o único shooter 2D do Jaguar? Este que falo não é bizarro pelo bizarro não, é bizarro de ruim mesmo 🙂
É um sintoma de masoquismo ou a gente às vezes gosta de jogos “ruins”? (com e sem aspas). Porque eu às vezes sinto vontade de pegar o Jaguar e dar uma jogadinha em Trevor McFur in the Crescent Galaxy……… Uai!
Eric Fraga[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Pingback:Tweets that mention Gagá Games » Samurai Zombie Nation -- Topsy.com
@Eric Fraga
Realmente os gráficos são bem feitos, e até as músicas são bacaninhas. Mas a dificuldade e bizarrices sem fim desanimam. 🙂
Se é pior não posso afirmar, nunca joguei nada do Jaguar até hoje.
Não sei Eric, pode ser que jogos ruins nos façam rir, por isso os jogamos. Na verdade tenho uma teoria, estes jogos servem para nos dar mais valor a jogos bons. Se você se cansar de jogar Super Mario Bros, jogue um pouco de Férias frustradas do Pica-Pau e aí você amará Super Mario Bros novamente!
Fernando "Ancião Kid" Cordeiro[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Oráculo
Acho melhor não saber… mas eu ainda acredito nesse rumor. Mas custava os caras confirmarem com o outro estúdio se a história era essa mesmo?
Fernando "Ancião Kid" Cordeiro[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Cara… Este jogo é “DEMAIS” uhauhauhauhauh…
Mas, pela bizarrice, porque, jogá-lo, tem horas que dá nos nervos! Item pra colecionador… JGOAR FORA! uhahuahuahua
se bem que, eu o guardaria em minha coleção, pra dizer que tenho algo bizarro e sem sentido a mais no meio da coleção, uhauhauha
DJ Yatta[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Que jogo bizarro.
Luis Felipe[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
E é por isso que as drogas são proibidas 😀
A. Percy[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Com certeza esse jogo foi eleito Game of The Year quando foi lançado rsrs.
Mas realmente, mto bizarro esse game, e o pior é saber que além da temática de mau gosto o fator gameplay é meia-boca.
E é por isso que as drogas são proibidas 😀 [2]
Adinan[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
“Mas a sabedoria e força dos samurais decapitados gigantes mais uma vez venceu o mal…”
huhauhuauauhauhuahuahuhauauhuah
Naton[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Tá de brincadeira… agora não vou sossegar até botar as mãos nessa pérola!
Juunin[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Jogo ruim não é jogo bizarro ou esquisito. Jogo ruim é jogo chato, no caso de “navinhas”, jogo onde você não precisa ter reflexo rápido (o que faz alguém se divertir com ele, pois histórias e personagens são bons pra cinema, livros, pra jogos nem tanto – de 8 bits então…) e são fáceis demais.
Leandro Moraes[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Eu acho que já joguei este, mas só a primeira fase.
Acho que vou colocar ele na capa da minha comunidade Games Alternativos, merece!
Daniel “Talude” Paes Cuter[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Joguinho de Meldac, esse, hein? (trocadalho do carilho)
Kyo[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Hahahaha! já joguei esse game, não consegui zerar ele devido a dificuldade, alias ele foi o 2º game que postei assim que inaugurei o N.O.P!
Mas é muito bom, e o que me chamou a atenção foi a bizarrice mesmo,e que também gosto de uns games brabo de vez em quando!
Recomendo! 😀
Cyber Woo[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Eu conheço um monte gente que se sentiria salva se alguém encostasse nelas e depois comesse. Juro.
O pior é que essa lenda de confusão de nomes deve ser verdadeira.
Arrasou no Bizarreamento!
GLStoque[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Também conheço esse jogo.
Para falar a verdade, não sei se sou masoquista ou se o meu gosto é exótico demais para jogos, mas até que eu gostei dele. Tudo bem, a dificuldade não-balanceada espanta em vários momentos, mas eu me diverti muito com a bizarrices dele, e os gráficos até que são bem-feitos.
Aliás, se formos contar o número de jogos bizarros do NES/Famicom (especialmente os japoneses), chegaremos a conclusão que as drogas pesadas eram não só liberadas mas também exigidas em algumas empresas!! =D
Adney Luis[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@Leandro Moraes
Eu concordo com você, afinal Super Mario Bros é também bizarro pra caramba! Mas mesmo bizarro, ele é ótimo. Em minha opinião, Samurai Zombie Nation, bizarro ou não, é ruim. Quando em um jogo de navinha (ou seria cabecinha?), a melhor forma de desviar de tiros é ficar se movendo de forma totalmente aleatória, há algo muito errado nele.
Fernando "Ancião Kid" Cordeiro[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
@GLStoque
Hahaha, pena que não pensei nessa na hora que escrevi o post! 🙂
Parece verdade mesmo, não é? Eu até torço que seja verdade…
Valeu!
Fernando "Ancião Kid" Cordeiro[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Bela análise.
Esse jogo é uma versão adaptada ao ocidente de Abarenbo Tengu. Os sprites da versão japonesa são mais legais (mais bizarros tb).
evilgambit[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Sabe o que é pior? Esse jogo parece seguir a estrutura do RType e do Gradius… Mas principalmente do RType: primeiro mestre massivo, terceiro mestre é a tela-chefe-mega-nave-com-ponto-fraco-no-meio, depois vem as cobras deixando trilhas de pontinhos… E de Gradius vem o último mestre bico de matar.
As músicas são legais, os gráficos muito bons até, o primeiro mestre é magnífico… Mas o jogo é bizarro, muito bizarro, hehehe.
E é esse o bom dele.
RobsonROX[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Nossa, quanto jogo bizarro existente no NES! Esse eu tenho que ver! O_o
Jair “Darsh” Costa[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
Este jogo é uma localização do Abarenbou Tengu da KAZe, que fez alguns outros jogos menores e nunca ficou famosa mas ainda existe. No jogo original você é uma cabeça de tengu, não de samurai. Presumivelmente transformaram num samurai porque ninguém sabia o que era um tengu; na época essas “traduções culturais” eram comuns.
Os elementos incongruentes/bizarros são comuns no humor japonês. Já os caras gays hipermasculinos/musculosos fazendo poses de exibir o corpo são o estereótipo japonês pra homossexual, quase tão forte quando o estereótipo brasileiro que pensa que todo homossexual é desmunhecado como os de novela das oito. Sobre isso, ver a série Chō Aniki – mil vezes mais bizarra e engraçada que este jogo =)
http://www.i-mockery.com/minimocks/sexual-games/10.php
Leonardo Boiko[Citar este comentário] [Responder a este comentário]
fico pensando sinceramente se naquele tempo, os programadores desses jogos jogavam os seus games antes de lançarem ao mercado e se perguntavam se ia agradar…eu se fosse na época do lançamento desse jogo, ia vomitar só de jogar o primeiro nivel…prefiro Gradius mermo
leandro(leon belmont) alves[Citar este comentário] [Responder a este comentário]