Nesta semana de Natal, muito se fala sobre “festa familiar” do tal “espírito do natal” e, claro, do “Papai Noel”. Este último em especial é o símbolo do nosso natal moderno, de sua secularização e importância como um tipo de “festa do consumo”. Algumas coisas são geralmente esquecidas nessa época como, por exemplo, a comemoração da Encarnação e do nascimento do Cristo. Outra, que é a que quero pensar junto com vocês aqui, é a viagem de três sábios do oriente seguindo um fenômeno astronômico estranho.
Academia Gamer: Jogos representativos
Antes de tudo, uma explicaçãozinha merece ser feita. Quando falo de “jogos representativos”, não tenho em mente aqueles jogos “mais representativos”, por exemplo, de determinadas épocas e estilos. Penso, simplesmente em jogos que têm como tarefa principal a representação. Mas isso vai ficar mais claro (espero) durante o restante do post.
Venho falando aqui repetidas vezes que o jogo é um “mundo fechado” dentro deste mundo em que vivemos (no qual nascemos e do qual haveremos de sair com nossa morte pessoal). Contudo, existem alguns jogos em que uma dessas paredes vedadas cai. Isso porque alguns jogos possuem como tarefa a própria representação e como representar é sempre representar para alguém, possui algumas peculiaridades em relação a outros. Ou seja, de modo geral os jogos não são representados para alguém. E isso mesmo em casos de esportes ou eventos do tipo em que há pessoas assistindo: se aqueles em campo se preocupassem demais com os espectadores, deixaria de ser jogo.