Confiram a centésima edição do Academia Gamer!
Academia Gamer: Herói
Academia Gamer: Fim da comunidade, fim do jogo?
Esse assunto é um tanto preocupante, mas extremamente relevante e atual. Presumo que já tenham ouvido falar em algum momento ou outro a respeito da tentativa que algumas empresas de games querem engendrar para que, claro, ganhem mais dinheiro. Não, não é o costumeiro combate à pirataria, mas impedir a utilização de jogos usados por outras pessoas.
Academia Gamer: Obrigação ou dever?
O tema de hoje é algo que já tratamos aqui esparsamente em alguns posts, mas que me ocorreu durante essa semana quando ponderava sobre uma questão básica a respeito dos jogos que chamamos de clássicos. Nós temos a obrigação de jogá-los? Ou quando nos dizem algo a respeito deles, temos apenas que encarar isso como uma espécie de conselho?
Academia Gamer: Comunidades
Certamente já falei a respeito daquele fenômeno comum a todo jogo que é a formação de “comunidades de jogadores” que se unem tendo como foco um elemento (ou gosto) em comum. Muitas vezes este elo que os une pode ser bem específico, mas também amplo dependendo do caso.
Isso é uma reverberação da repetição dos jogos (e de sua consolidação em tradição) e da união de pessoas em torno deste algo em comum. E isso acontece por aquilo que tratamos de “companheirismo” naquela série especial dos “Quatro amores” conforme entende C. S. Lewis. Apenas para retomar um pouco: para ele, o companheirismo descreve a reunião de pessoas em torno de um interesse comum formando algo semelhante a “clubes”. Vale lembrar que, para ele, a amizade é algo além: surge quando, dentre todos estes companheiros, alguns conseguem compartilhar outras coisas além do foco comum do clube.
Academia Gamer: Memórias
“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”
Olá crianças!
Já falamos aqui sobre o fato de ser essencial a repetição a todo e qualquer jogo. E também que é uma pena que a indústria de games de modo geral promova geralmente a “repetição pelo diferente”, ou seja, ao invés de retomarmos um mesmo jogo, “repetimos” a experiência com algum game parecido (do mesmo estilo, do mesmo criador etc.). Isso, evidentemente, não é de hoje, mas reflete boa parte da nossa mentalidade moderna a respeito da efemeridade das coisas e a falta de senso de duração e perpetuidade.
Algo curioso acontece quando jogamos novamente o mesmo jogo. Quando estamos jogando aquele game que conhecemos desde bem pequenos (e que quando tentamos imaginar quantas vezes já ligamos nosso console para jogá-lo não conseguimos enumerar de forma alguma), este mesmo game continua a nos surpreender. A surpresa é essencial ao jogo: se temos certeza de tudo que vai acontecer após termos entrado em jogo, saímos dele rapidinho porque não teria a menor graça.