Apresento minha velha…

Olá leitores do Gagá Games! Primeiramente, gostaria de me apresentar: meu nome é Sandro Vasconcelos, sou o mais novo integrante do grupo. Meu pseudônimo aqui será Matusalém 🙂

Fui “contratado” para publicar artigos de NEOGEO e Zx-Spectrum, duas plataformas com as quais tenho carinho e afinidade.

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Bem, vou falar um pouco mais sobre mim: tenho 32 anos, casado há 8 anos, não tenho filhos mas sou “pai” da minha enteada. Sou físico, eletrotécnico e atualmente cursando mestrado. Cristão protestante. Moro em Curitiba-PR. Tenhos dois hobbies: futebol (coxa-branca), e video-game. Não sou xiita quanto a  jogar apenas títulos antigos, tenho também os consoles modernos (PS3, Wii e PC), além do Dingoo. Publico ainda nos blogs DingooBR e RetroNewsForever.

Escrevo com muito carinho. Espero que gostem dos meus textos!

Viewpoint

Ao lançar Zaxxon em 1982, a SEGA introduziu a perspectiva isométrica no estilo shoot ‘em up, inovando no mercado de arcades. Em Viewpoint (NEOGEO, 1992), a empresa Sammy repetiu com sucesso esse estilo visual, agradando aos fãs da plataforma da SNK.

Para quem não sabe, perspectiva isométrica nada mais é do que um falso 3D, o que faz com que o jogo não seja nem vertical, tampouco horizontal, mas apresente-se num ângulo de 30°. Assim, todos os elementos parecem tridimensionais, e o resultado é um efeito bem legal. A foto a seguir compara os títulos supracitados e dá uma noção de como é um trabalho nessa perspectiva:

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Zaxxon à esquerda e Viewpoint à direita, ambos em perspectiva isométrica

Viewpoint é um shooter básico, ou seja, mande bala em tudo o que aparecer na tela, pegue itens e aperfeiçoe seu arsenal. Siga com destreza e atenção até o final do estágio e mostre competência ao derrotar aquele monstro gigantesco que o aguarda. Apesar de simples a história não compromete, já que esse quesito não é primordial em games de nave.

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A jogabilidade funciona de forma eficiente, pois requer o uso de apenas dois botões; um para atirar (A) e outro para lançar bombas (B). O tiro pode ser simples (toques rápidos), ou carregado (segurando o botão por um tempo). Com o tiro simples, ganha-se em velocidade e perde-se em potência de disparo; com o carregado, o comportamento é exatamente o oposto. A nave responde bem ao direcional, parecendo um pouco pesada às vezes, principalmente em momentos de slowdowns, que não são tão frequentes mas acontecem.

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A dificuldade desanima um pouco, sendo exageradamente alta, uma verdadeira sina. Pode ser um fator positivo àqueles que gostam de desafios, mas a tentação de desistir pode persuadir facilmente aos menos pacientes.

Os gráficos são ótimos. Os inimigos, assim como a nave principal, são bem animados e os chefes enormes. O vôo se dá de maneira suave e as bombas geram efeitos visuais de cair o queixo. A saraivada de projéteis é destacada para não causar confusão com o background, que diga-se de passagem, é constituído por cenários lindos e diversificados.

Agora, o show mesmo quem oferece é a trilha sonora pop, um espetáculo a parte. O game já começa a todo vapor, com uma batida sensacional, e mantém a qualidade no decorrer da partida. Os efeitos sonoros não acompanham o padrão das faixas musicais, mas também não decepcionam.

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Viewpoint pode ser encarado como uma evolução do clássico Zaxxon. A empresa Sammy fez um ótimo trabalho para NEOGEO, produzindo um jogo único, tanto pelo seu ângulo de visão em perspectiva isométrica quanto pela sua boa jogabilidade. Os gráficos são belos, com um sortido range de inimigos e fases. O som é recheado de hits pop sensacionais que empolgam. O ponto negativo fica por conta da exagerada dificuldade: prepare-se para morrer e tentar de novo infinitas vezes.

Viewpoint (NEOGEO)
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